UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE CURSO DE ENGENHARIA CIVIL FERNANDO MAURICIO SCHMIDT EXECUÇÃO DE CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO PADRÃO

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Transcrição:

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE CURSO DE ENGENHARIA CIVIL FERNANDO MAURICIO SCHMIDT EXECUÇÃO DE CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO PADRÃO LAGES (SC) 2013

FERNANDO MAURICIO SCHMIDT EXECUÇÃO DE CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO PADRÃO Relatório de estagio, apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade do Planalto Catarinense como requisito para obtenção do título de bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Eng. Carlos Tasior Leão LAGES SANTA CATARINA 2013

2 LISTA DE IMAGENS Figura 1: Execução de parede de alvenaria.... 19 Figura 2: Execução de chapisco.... 20 Figura 3: Execução de talisca.... 21 Figura 4: Chapisco, Emboço e Reboco.... 21 Figura 5: Alvenaria em execução... 23 Figura 6: Alvenaria executada.... 24 Figura 7: Execução de chapisco... 24 Figura 8: Execução de chapisco... 25 Figura 9: Chapisco executado... 25 Figura 10: Reboco executado... 26 Figura 11: Reboco executado.... 26 Figura 12: Reboco executado.... 27 Quadro 1: Quantitativo...15

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 4 1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO... 4 1.2 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA... 4 1.2.1 Descrição do Problema... 4 1.3 OBJETIVOS... 5 1.3.1 Objetivo Geral... 5 1.3.2 Objetivos Específicos... 5 1.4 JUSTIFICATIVA... 5 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA... 6 2.1.1 Alvenaria... 6 2.1.2 Revestimentos... 9 2.1.3 Chapisco... 9 2.1.4 Revestimento de argamassa... 10 3 METODOLOGIA... 14 4 ESTUDO DE CASO... 15 4.1 ESTADO DA OBRA.... 15 4.2 EXECUÇÃO DE QUANTITATIVO.... 15 4.3 ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS.... 18 4.3.1 Execução de alvenaria... 18 4.3.2 Execução de chapisco... 19 4.3.3 Execução de emboço e reboco... 20 5 CONCLUSÃO.... 22 6 RELATORIO FOTOGRAFICO.... 23 7 REFERÊNCIAS... 28 8 ANEXOS... 29

4 1 INTRODUÇÃO 1.1 Caracterização da Organização A Empresa Estaca Engenharia e Construção Ltda., atua na área de construção civil, está estabelecida em Lages/SC à Rua Correia Pinto 314, no bairro Centro. Criada em 1992, tendo como foco o desenvolvimento de projetos civis e ambientais, construções industriais, comerciais e residenciais, sondagem geológica, estaqueamento e fundações especiais, recuperação e reforço de estruturas, demolição, corte e perfuração de estruturas de concreto armado, pisos industriais. 1.2 Situação Problemática 1.2.1 Descrição do Problema Para a execução do estágio curricular, será desenvolvido o acompanhamento da execução de um Centro Cultural e Esportivo padrão localizado na Escola de Educação Básica Visconde de Cairú, situada na Rua Belizário da Silva Ramos nº 115, bairro Vila Nova, Lages/SC. A obra em questão tem uma área total de 1248.08 m², sendo essa área dividida do seguinte moto, térreo 1077,24 m², área superior 92,72 m² e caixa d água 77,12 m². A estrutura possui componentes pré-moldados, suas paredes executadas em tijolos cerâmicos e a quadra em concreto.

5 1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivo Geral O presente trabalho tem por objetivo aplicar na prática os conhecimentos teóricos obtidos em sala de aula durante o curso de Engenharia Civil. 1.3.2 Objetivos Específicos 1- Executar quantitativo de materiais para as etapas em execução; 2- Controle de material no canteiro de obras. 3- Supervisionar e orientar para a execução dos serviços. 1.4 Justificativa Muitos problemas encontrados nas edificações de pequeno ou grande porte ocorrem devido à falta de supervisão e acompanhamento do Engenheiro Civil durante a sua execução. A presença do Engenheiro no canteiro de obras para supervisionar e orientar a execução dos serviços é de grande importância para a qualidade final do produto. Com isso se considera de grande importância para a realização do estágio a vivencia no canteiro de obras, resolvendo desde os problemas corriqueiros, mas comuns até alguns de maior importância.

6 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1.1 Alvenaria Segundo YAZIGI (2009), as paredes devem ser moduladas, de modo a facilitar o uso do maior número possível de componentes inteiros. O assentamento dos componentes tem de ser executado com juntas de amarração. Na execução de alvenarias com juntas a prumo, é obrigatória a utilização de armaduras longitudinais, situadas na argamassa de assentamento, distanciadas cerca de 60 cm, na altura. A ligação com pilares de concreto armado pode ser efetuada com o emprego de barras de aço de ø 5 mm a ø 10 mm, distanciadas, na altura, cerca de 60 cm e com comprimento na ordem de 60 cm, engastadas no pilar e na alvenaria. Aconselha-se a não deixar panos soltos de alvenaria por longos períodos e nem executá-los com muita altura de uma só vez. A alvenaria apoiada em alicerces será executada no mínimo 24 h após a impermeabilização deles. Nesses serviços de impermeabilização, precisar ser tomados todos os cuidados para garantir a estanquiedade da alvenaria. Recomenda-se molhar os seus componentes antes do assentamento. No caso de blocos cerâmicos vazados de vedação, eles não podem ser usados os furos na direção transversal ao plano da parede ou com os furos na vertical, tendo exceção em disposições construtivas particulares. O inicio da execução de alvenaria deve ser pelos cantos principais ou pelas ligações com outros quaisquer componentes estruturais da edificação. A utilização do escantilhão como gruía das juntas horizontais é necessária. A marcação dos traços no escantilhão tem de ser executada por meio de pequenos sulcos feitos com serrote. È necessário galgar as fiadas da elevação na face dos pilares e marcar as posições indicadas no projeto pra a fixação dos ferros-cabelo que, em geral, são posicionados de duas em duas fiadas, a partira da segunda fiada. Os ferros-cabelo podem ser montados com barras de aço CA 50, com ø 5 mm, dobradas em forma de U, ou com telas de aço galvanizado de malha quadra 15 mm x 15 mm e diâmetro dos fios de 1,5 mm. Chumbar os ferros-cabelo nas

7 posições marcadas. No caso de ferros dobrados em U, deve-se perfurar previamente o pilar com furadeira elétrica e broca de ø 6 mm, e executar o chumbamento com adesivo à base de resina epóxi. Na utilização de telas metálicas galvanizadas, o chumbamento deve ser feito com pinos de aço por meio do sistema de fixação à pólvora. É preciso utilizar o prumo de pedreiro para o alinhamento vertical da alvenaria. Após a elevação dos cantos, deve-se utilizar como guia uma linha esticada entre eles, em cada fiada, para que o prumo e o nivelamento das fiadas, desse modo, fiquem garantidos. Para obras que exijam estruturas de concreto armado, a alvenaria não pode servir de apoio direto para as lajes, é necessário prever uma cinta de amarração em concreto armado sob a laje e sobre todas as paredes que dela recebam cargas. Para obras com estrutura de concreto armado, a alvenaria deve de ser interrompida abaixo das vigas ou lajes, esse espaço será preenchido após 7 dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura (encunhamento). Para obras com mais de um pavimento, o travamento da alvenaria, respeitando o prazo de 7 dias, só pode ser executado depois que a alvenaria do pavimento imediatamente superior ter sido levantada até igual altura, sendo certo que, no caso de alvenaria do último pavimento, o encunhamento só deve ser executado após ter sido executado a isolação térmica da laje de cobertura impermeabilizada ou o telhado. Os vãos de portas e janelas devem atender às medidas e localização previstas no projeto arquitetônico; é necessário ser somada à medida do projeto para os vãos das esquadrias, as folgas necessárias para o encaixe do marco ou contramarco. As folgas existentes entre a alvenaria e a esquadria devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia. Recomenda-se a fixação das esquadrias de medidas comuns, conforme a seguir: Marco ou contra marco: um ponto de cada montante, a cerca de 40 cm do piso, e outro ponto, a cerca de 40 cm da travessa superior. Opcionalmente, pode-se fixar em mais de um ponto de cada perna, à meia altura dos dois pontos obrigatórios acima mencionados; Marco de janela: um ponto em cada montante, a cerca de 30 com do peitoril, e outro ponto, a cerca de 30 cm da verga, nas travessas horizontais inferior e superior, um ponto na metade do vão. Sobre o vão de portas e janelas, deve-se moldar vergas o fazer o uso de vergas prémoldadas. Igualmente, sob o vão de janelas e necessário a utilização de contravergas. As vergas e contravergas precisam exceder a largura do vão em pelo menos 20 cm de cada lado e ter uma altura mínima de 10 cm. Quando os vãos forem relativamente próximos e na mesma

8 altura, aconselha-se uma verga contínua sobre todos eles. Para evitar que vigas com grandes cargas concentradas nos apoios incidam diretamente sobre a parede, torna-se necessário usar coxins de concreto para que haja distribuição da carga. A dimensão do coxim tem de estar de acordo com a dimensão da viga. A argamassa de assentamento deve ser plástica e ter consistência para suportar o peso dos tijolos e mantê-los no alinhamento por ocasião do assentamento. Para evitar a perda da plasticidade e consistência da argamassa, ela será preparada em quantidade adequada à sua utilização. Em caso de distâncias longas de transporte,, pode-se misturar a seco os materiais da argamassa, adicionando água somente no local do seu emprego. O traço precisa ser escolhido em função das características dos materiais disponíveis na região. Os materiais constituintes da argamassa e seus respectivos armazenamentos, bem como a dosagem, preparação e sua aplicação, devem estar de acordo com as normas específicas. Para paredes externas não revestidas e ou paredes em contado com a umidade, a argamassa tem também de ser impermeável e insolúvel em água. As juntas de assentamento de argamassa precisar ser no máximo de 1 cm e nunca podem conter vazios. No caso de alvenaria aparente, as juntas necessitam ser frisadas. Quando o vão for maior que 2,4 m, a verga ou contraverga será calculada como viga. Como peças para fixação de marcos e rodapés de madeira recomenda-se o uso de tacos com madeira de lei, grapas metálicas, pregos ou parafusos e buchas plásticas expansíveis. Os parapeitos (guarda-corpos) e paredes baixas devem ser respaldados com cinta de concreto armado, com altura mínima de 10 cm. Aconselha-se a execução de platibanda também respaldada com cinta de concreto armado, com altura mínima de 10 cm, e coroa com pingadeira ou rufo. Caso seja necessária a abertura de rasgos na alvenaria para o embutimento das instalações eles só podem ser iniciados após a execução do travamento das paredes. Os sulcos necessários podem ser feitos com disco de corte ou com ponteiro e talhadeira bem afiados. A demarcação tem de ser verificada antes do inicio do levantamento da alvenaria, e comprovada após as paredes erguidas, necessitando estar de acordo com as dimensões do projeto. Nessa verificação, podem ser empregados instrumentos com a precisão de trenas e esquadros de obra. Será verificada periodicamente a planeza da parede durante a elevação da alvenaria, e comprovada após a sua conclusão, não podendo apresentar distorção maior que 0,5 cm. Sugere-se executar a verificação com régua de metal, apoiando-se em diversas posições sobre a parede, deve ser verificado periodicamente o prumo da parede durante o levantamento delas e comprovado após a alvenaria erguida. Também precisa ser verificado periodicamente o nível das fiadas durante a elevação da alvenaria e comprovado após sua conclusão. Essa verificação deve ser feito com mangueira plástica transparente que tenha diâmetro maior ou igual a 13 mm.

9 A demarcação das paredes de vedação é feita sobre a laje, a primeira fiada de tijolos ou blocos, cuidadosamente nivelada, e obedecendo rigorosamente às espessuras, medidas e alinhamentos indicados no projeto, deixando livres os vão de porta, de janelas que se apoiam no piso, de prumadas de tubulação e etc. (YAZIGI 2009) 2.1.2 Revestimentos Segundo YAZIGI (2009), recomenda-se iniciar o preparo da base removendo sujeira ou incrustações, como óleos, desmoldantes e eflorescências, com vassoura de piaçaba, escova de aço ou equipamento de água pressurizada como também retirando pregos, arames, pedaços de madeiras e outros materiais estranhos. É preciso preencher os vazios provenientes de rasgos, quebra parcial de blocos, depressões localizadas e outros defeitos com argamassa de mesmo traço da que será utilizada no revestimento. Em caso de rasgos para embutimento de instalações, é necessário colocar tela de aço zincado fio 1,65 mm malha 15 mm x 15 mm ou similar. (YAZIGI 2009) 2.1.3 Chapisco De acordo com YAZIGI (2009), inicialmente, é necessário chapiscar a superfície a ser revestida e aguardar o tempo de cura do chapisco (geralmente três dias) antes de inicias a segunda demão do revestimento. O chapisco e composto de argamassa fluida de cimento e areia, no traço 1:3 (em volume), com aditivo adesivo (que é adicionado à água de amassamento, na proporção indicada pelo fabricante). A argamassa tem de ser projetada energicamente, de baixo para cima, contra o substrato. O revestimento em chapisco se faz tanto nas superfícies verticais da estrutura de concreto como também nas de alvenaria, A espessura máxima do chapisco é de 0,5 cm. A aplicação deve ser feita sobre o substrato previamente molhada com broxa, o suficiente para que não ocorra a absorção da água necessária à cura da argamassa. Nas superfícies de concreto, pode ser aplicado chapisco rolado (com argamassa especifica) ou com desempenadeira dentada (com chapisco industrializado). (YAZIGI 2009)

10 2.1.4 Revestimento de argamassa Conforme YAZIGI 2009 é aconselhável montar os andaimes sem apoiá-los nas paredes (afastados cerca de 20 cm delas) ou usar balancins (andaimes suspensos). Recomenda-se utilizar argamassa industrializada (pronta para uso), que é fabricada com cimento portland, calcário e aditivos (não contem cal), preparada em estado seco e homogêneo, necessitando para o uso adicionar apenas a água em quantidade necessária. A espessura do revestimento deve ter dimensões compreendidas entre 2 a 3 cm. Acima de 2,5 cm, a aplicação tem que ser executada em duas camadas. A argamassa de boa trabalhabilidade é aquela que: mantém-se coesa ao ser transportada, mas não adere à colher de pedreiro ao ser projetada; deixa penetrar a colher de pedreiro, porém sem ser fluida; distribui facilmente e preenche todas as reentrâncias do substrato; não endurece rapidamente quando aplicada. Inicialmente, é preciso locar e fixar na platibanda arames aprumados e apropriadamente afastados da fachada. Em seguida, analisar o alinhamento dos arames e depois os pontos de maior ou menor espessura, medindo a distância entre os arames e a fachada. Não deixar de posicionar arames junto das quinas e das janelas (afastados entre 10 a 15 cm). Em seguida assentar, com a mesma argamassa a ser utilizada no revestimento, as taliscas de cerâmica, de preferência nos pontos de menor espessura,, em função de uma distancia fixa em relação aos arames de fachada, para posição do revestimento aprumado. Executar as mestras entre taliscas na vertical e aplicar a argamassa de revestimento em chapadas ou com desempenadeira de madeira, espalhando-a até a espessura necessária e comprimindo-a fortemente com a colher de pedreiro. Aguardar o puxamento (momento em que, pressionando os dedos, estes não conseguem penetrar a argamassa, permanecendo limpos) para então sarrafear a argamassa comm régua de alumínio apropriada sobre as mestras, de baixo pra cima, recobrindo todas as falhas. Como acabamento é preciso utilizar desempenadeira de madeira e ou de feltro (espuma densa). Em se tratando de argamassa única, a textura acabada é a do reboco. Para melhorar o acabamento dos cantos, utilizar desempenadeiras de canto interno e de quina. É importante elaborar o mapeamento da fachada por meio da medição do afastamento dos arames do plano dela em ponto específicos (nas vigas e na alvenaria a meia distância entre elas). O revestimento de argamassa pode ser de camada única (argamassa única) ou de duas camadas (emboço e reboco). A argamassa pode ser preparada no canteiro de obras ou industrializada. No primeiro caso, é necessário determinar racionalmente o traço da argamassa (e testá-lo no canteiro antes de seu emprego) para não ser adotado o traço definido

11 empiricamente. Para o preparo manual da argamassa, recomenda-se: Molhar o masseiro onde será virada a argamassa; Adicionar cerca que 8 litros de água impa para cada saco de 40 kg de massa industrializada (ou outra proporção, atendendo às recomendações do fabricante); é importante obedecer a dosagem de água pois seu excesso ou sua insuficiência altera a resistência da argamassa; Misturar bem até conseguir uma argamassa homogênea e pastosa; Deixar a argamassa em repouso por 10 minutos; Remisturar sem adicionar água. As juntas de trabalho (juntas de dilatação) tem de ser executadas logo após o desempeno da superfície. Deve-se fazer a marcação das juntas com auxilio de nível de mangueira e, em seguida, realizar o risco do revestimento com o frisador. É recomendável elaborar um projeto de revestimento que defina: tipo de revestimento (argamassa única, ou emboço e reboco), tipo de argamassa (preparada na obra ou industrializada), espessura da camada, detalhes construtivos (reforços com telas metálicas, juntas de dilatação, peitoris, pingadeiras e cantos externos e internos) técnica de execução e etc. É indispensável dar atenção aos seguintes detalhes construtivos: Reforços com tela de aço zincado: a ser obrigatoriamente feitos nos encontros da alvenaria com a estrutura (excluindo-se os casos de alvenaria estrutural). Deve ser realizados no pavimento sobre pilotis e nos dois ou três últimos andares do prédio. A tela tem de ser chumbada no substrato (alvenaria e estrutura com pinos, grampos, pregos e etc. É recomendável o uso sob a tela, de fita de polietileno com largura de 7,5 cm recobrindo o encontro da alvenaria com a estrutura). Utilizar tela metálica onde o revestimento tiver uma espessura maior a 3 cm; Juntas de trabalho: as juntas horizontais devem estar na divisa de cada andar e as verticais a cada 6m para panos maiores que 24 m². Recomenda-se o posicionamento das juntas: nos encontros de alvenaria com concreto; no encontro do revestimento de argamassa com o de outro tipo; no nível de peitoris e das vergas das janelas. A profundidade da junta em argamassa, a receber acabamento pintado, tem que ser a metade da espessura do revestimento, sendo de pelo menos 1,5 cm, porém garantindo o mínimo de

12 1 cm de revestimento no fundo da junta. A sua largura pode ter espessuras compreendidas entre 1,5 a 2 cm. É necessário realizar a junta imediatamente após o término da execução do painel do revestimento (argamassa única ou emboço); Peitoris não metálicos: devem ser assentados com caimento para fora, de cerca de 7%, salientes no mínimo 2,5 cm da fachada e embutidos na alvenaria cerca de 2,5 cm de cada lado. Podem ser confeccionados com pedra natural (preferencialmente granito) ou pré-moldados de concreto (nesse caso, deve ter um canal na face inferior formando uma pingadeira); Pingadeiras: São saliências de no mínimo 2m cm do plano da fachada, com caimento para fora cerca de 45, para interromper o corrimento da água pluvial sobre a fachada. Podem ser confeccionadas com a própria argamassa, com peças de cerâmica ou com pedra natural, e só devem ser executadas depois de concluído o revestimento. Precisam ter a face de baixo nivelada com uma junta de trabalho horizontal; Cantos externos e internos: O revestimento de uma fachada tem de ser interrompido a cerca de 5cm das quinas existentes. Ao revestir a fachada adjacente, é preciso completar simultaneamente o revestimento remanescente da faixa de 5 cm da fachada do outro lado do canto externo. O acabamento da quina do canto interno será feito com desempenadeiras metálicas com lâminas dobradas a 90º (ou co outro ângulo, se diferente desse na fachada). As quinas de janelas devem receber o mesmo tratamento. Podem ser dados os seguintes tipos de acabamentos: Grosso: para revestimentos em que a espessura global seja maior que 5 cm (cerâmica por exemplo); superfície de acabamento regular e compacta; desempeno leve com madeira; Fino: acabamento de base para pintura aplicada diretamente sobre a argamassa; textura final homogênea, lisa e sem imperfeições visíveis; desempeno com madeira, seguido de desempeno com aço ou acamurçado, dependendo da textura desejada; Feltrado: Acabamento de base para massa corrido acrílica e posterior pintura; textura final homogênea, lisa e compacta; superfície sem fissuras;

13 desempeno com madeira, seguido de desempeno com feltro ou espuma (densidade de 26 a 28); Recomenda-se que sejam feitos, no início da aplicação, os seguintes testes no revestimento: De resistência de aderência à tração por meio de ensaio de arrancamento, no qual o limite de resistência de aderência à tração deve ser de no mínimo 3 MPa; De Permeabilidade, utilizando-se como equipamento uma câmara aspersora de água sob pressão (ensaio de cachimbo) na face revestida da fachada, que até 8h não pode produzir umidade no lado interno da alvenaria.

14 3 METODOLOGIA O presente trabalho será organizado em etapas: 1) Na primeira etapa será feito revisão bibliográfica; 2) A coleta de dados será realizada através da analise dos documentos fornecidos pela empresa como projetos e memorial descritivo, será realizado o quantitativo de materiais para a etapa em execução durante o período de estagio. 3) Fazer o acompanhamento dos serviços executados e descrever os métodos utilizados.

15 4 ESTUDO DE CASO 4.1 Estado da obra. Na data de inicio do período de estagio a obra encontrava-se em execução, com sua parte estrutural executada, e com seus serviços de alvenaria iniciados, portanto o estagiário não pode acompanhar os serviços desde o começo de sua execução. 4.2 Execução de quantitativo. Tendo como base os projetos fornecidos pela empresa foi elaborado o quantitativo dos materiais, com exceção dos materiais hidráulicos e elétricos para a execução da obra do ginásio de Esportes da Escola de Educação Básica Visconde de Cairú. Quadro 1: Quantitativo. Quantitativo Item Descrição dos serviços Unidade Quantidade 1 ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO 1.1 Forma de madeira comum m² 1.826,75 1.2 Concreto 25MPa com lançamento m³ 220,78 1.3 Armadura Aço CA 60 4,2mm Kg 752,20 1.4 Armadura Aço CA 60 5,0mm Kg 3.696,00 1.5 Armadura Aço CA 50 6,3mm Kg 1.026,50 1.6 Armadura Aço CA 50 8,0mm Kg 1.204,50 1.7 Armadura Aço CA 50 10,0mm Kg 2.934,70 1.8 Armadura Aço CA 50 12,5mm Kg 1.769,50 1.9 Armadura Aço CA 50 16,0mm Kg 67,90 1.10 Brita nº 1 m³ 45,54 1.11 Contra-piso de concreto e=5cm, nivelado m³ 223,75 1.12 Laje pré-fabricada, lajota cerâmica 35x35x8 cobertura de 5cm m² 368,50 1.13 Bloco de concreto para fechamento 14x19x39 un 290,00

16 1.14 Bloco de concreto para fechamento 14x19x39 un 90,00 1.15 Lastro de concreto magro para fundações, 5cm m³ 19,56 1.16 Piso armado e=10cm m² 687,00 1.17 Estacas de Concreto 16x16 cm m 936,00 1.18 Escavação e reaterro manual de solo com profundidade média de 1,00m para execução de sapatas m³ 21,00 2 ESTRUTURA EM AÇO 2.1 Perfil U 100x50x2 Kg 2.726,50 2.2 Perfil U 100x50x2 enrigecido Kg 3.343,08 2.3 Barra redonda de aço 10mm (Atirantamento) (barra de 12m) br 25,00 2.4 Parafuso de fixação parabolt de 3/8" un 80,00 3 ALVENARIA E DIVISÓRIAS 3.1 Alvenaria de tijolos cerâmicos e= 12cm j=1,5cm m² 1.322,66 3.2 Alvenaria de elementos vazados de concreto de 39x39cm m² 216,00 3.3 Divisórias em Eucatex, h=1,60m m² 38,72 4 ESQUADRIAS E FERRAGENS 4.1 J1 (2,60X1,20)m Janela de correr em alumínio, 4 folhas, (2 fixas e 2 móveis) un 1,00 4.2 J2 (2,00X1,20)m Janela de correr em alumínio, 4 folhas, (2 fixas e 2 móveis) un 4,00 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8 4.9 4.10 4.11 4.12 4.13 4.14 J3 (1,00X0,70)m Janela basculante em alumínio, 4 folhas móveis de 50cmx35cm un 2,00 J4 (0,50X0,70)m Janela basculante em alumínio, 4 folhas móveis de 50x35cm un 3,00 J5 (2,90X0,70)m Janela basculante de alumínio, 10 folhas móveis de 58x35cm un 2,00 J6 (0,80X0,70)m Janela basculante em alumínio, 2 folhas móveis de 80x35cm un 3,00 J7 (1,80X0,70)m Janela basculante em alumínio, 6 folhas móveis de 60x35cm un 2,00 J8 (1,60X0,70)m Janela basculante em alumínio, 6 folhas móveis de 53x35cm un 1,00 J9 (2,00X0,70)m Janela basculante em alumínio, 8 folhas de 50x35cm un 2,00 J10 (2,60X1,20)m Janela camarão em madeira, 4 folhas móveis de 65x120cm un 1,00 J11 (2,10X0,70)m Janela basculante em alumínio, 6 folhas móveis de 70x35cm un 2,00 J12 (3,40X1,00)m - Janela basculante em alumínio, 12 folhas móveis de 105 x 33cm un 2,00 J13 (3,36X1,00)m - Janela basculante em alumínio, 12 folhas móveis de 84 x 33cm un 1,00 J14 (3,14X1,00)m - Janela basculante em alumínio, 12 folhas móveis de 78,5 x 33m un 1,00 4.15 P1 (0,90X2,10)m Porta de abrir semi-oca de madeira un 3,00 4.16 P2 (0,80x2,10)m Porta de abrir semi-oca de madeira un 8,00

17 4.17 P3 (1,80X2,40)m Porta de abrir 2 folhas maciça de madeira un 4,00 4.18 P4 (1,00x2,10)m Porta especial PNE, madeira, semi-oca, com barra horizontal de 40 cm de material resistente a impactos na parte inferior, puxador vertical de 30cm un 5,00 4.19 P6 (0,65x1,60)m Porta para divisória de Eucatex, p=20cm un 22,00 5 COBERTURA, FORROS E PROTEÇÕES 5.1 Cumeeira pra telha de fibrocimento m 44,10 5.2 Telha fibrocimento 8mm m² 1.064,13 5.3 Rufo metálico chapa # 26 de 40cm m 48,26 6 REVESTIMENTOS INTERNOS E EXTERNOS 6.1 Chapisco m² 2.895,46 6.2 Reboco com massa única, espessura=1,5cm m² 2.895,46 6.3 Azulejo 30x30cm PEI=3 até o teto colocado com argamassa colante m² 409,54 6.4 Colocação de Cerâmica 10x10 cor vermelha m² 13,39 6.5 Colocação de Cerâmica 10x10 cor verde m² 13,39 6.6 Colocação de Cerâmica 10x10 cor palha m² 107,13 7 PINTURAS INTERNAS E EXTERNAS 7.1 Pintura esmalte sintético, 2 demãos + fundo (sobre esquadrias de madeira) m² 150,03 7.2 7.3 Pintura acrílica semi-brilho na cor branco gelo sobre reboco em paredes e tetos internos m² 1.319,90 Pintura acrílica fosca na cor branco neve sobre reboco em paredes externas m² 613,76 7.4 Pintura protetora interna da platibanda - Acrílico fosco branco neve m² 395,52 7.5 Pintura de demarcação de local específico para cadeirante, 80x120cm, com identificação de cadeirante. un 5,00 7.6 Pintura Acrílica externa sobre reboco liso, cor palha m² 206,00 8 PAVIMENTAÇÕES INTERNAS 8.1 Piso em cerâmica esmaltada linha popular 40X40cm PEI-4, assentada com argamassa colante, incl rejuntamento (nao inclui regularização de base e rodapé) m² 264,20 8.2 Rodapé cerâmico 7,0cm com argamassa colante m 203,50 8.3 Piso polivinílico para quadra esportiva, com demarcações m² 496,74 8.4 Tábua corrida m² 68,42 8.5 Piso cimentado m² 331,70 9 IMPERMEABILIZAÇÕES 9.1 Impermeabilização com manta asfáltico 3mm aluminizada m² 133,88 10 EQUIPAMENTOS, TELA, CERCA, CORRIMÃO E GUARDA CORPO

18 10.1 Tela de proteção de poliéster m² 596,59 Cerca de ferro com alambrado com pintura em tinta esmalte ao redor da quadra, com portão de acesso h=110cm Portão de abrir com tubos de 2 pintados com tinta esmalte, tela losangular com malha 80x80 fio 12 galvanizada dimensões de 90x110cm, pintado 10.2 com esmalte sintético m² 100,21 10.3 10.4 Conjunto completo de equipamentos poliesportivos, para futebol de salão, vôlei e basquete, com ferragens e redes un 1,00 Guarda corpo metálico h=110 cm, pintado em branco gelo, com corrimão em tubo metálico de 2" com corrimão em tubo metálico de 2" pintado em branco gelo m 32,65 Fonte: Autor. 4.3 Acompanhamento dos serviços executados. 4.3.1 Execução de alvenaria Para a execução da alvenaria foram utilizados tijolos de oitos furos, com suas dimensões compreendidas em 11,5 x 19,0 x 24,0 cm. O primeiro passo para execução de uma parede em alvenaria é a demarcação da mesma. No caso em estudo as paredes foram elevadas diretamente sobre as vigas-baldrame, no inicio dos serviços é necessário remover os materiais soltos e verificar o nivelamento da viga com um nível de mangueira, não podendo esquecer que estas vigas devem estar previamente impermeabilizadas. Na elevação das paredes temos que manter alguns padrões, segundo YAZIGI 2009, a argamassa de assentamento deve ser aplicada na parede do bloco por meio de uma colher de pedreiro, de modo a formar cordões nos dois lados do tijolo, Quando acontece o encontro entre alvenaria e o pilar o assentamento deve ser feito com argamassa na junta vertical já colocada, precisando o tijolo ser comprimido sobre a estrutura previamente chapiscada para melhor ligação entre eles. As juntas horizontais devem possuir espessuras compreendidas entre 1 a 2 cm. Porem as juntas verticais devem sem preenchidas com argamassa só nos casos de: fiada de respaldo da alvenaria; entre blocos em contato com os pilares e os blocos adjacentes; na interseções de paredes e as blocos adjacentes (no caso de amarração da interseção das paredes com os próprios blocos, o preenchimento das juntas verticais é dispensável); nas paredes apoiadas em lajes em balanço; nas paredes muito esbeltas; nas paredes com respaldo livre (platibandas, guarda-corpos, muretas entre área de serviço e

19 cozinhas); nas paredes muito recortadas para o embutimento de tubulações; nas paredes muito curtas. É preciso ser feito o assentamento das fiadas com juntas verticais desencontradas (amarradas), sendo utilizados os meios blocos em fiadas alternadas, nas extremidades das paredes. Emprega-se o uso de escantilhão para a marcação da cota de nível de cada fiada. As paredes devem ser levantadas até atingir a cota de nível das contra vergas de vão das janelas, após a execução da contra verga é usual a utilização de gabaritos das janelas (formas de madeira). A execução das vergas e contra vergas pode ser feita in loco, com a utilização de formas, blocos do tipo canaleta ou pré-moldadas. O apoio mínimo das contra vergas é de 30 cm de cada lado do vão, e para as vergas utiliza-se 20 cm. Recomenda-se reforçar a ligação entre a parede e o pilar por meio de tiras com cerca de 40 cm de comprimento de tela de aço zincada (fio 1,6 mm e malha de 15 x 15 mm) ou similar, posicionadas na cota de nível de juntas de assentamento alternadas. A tela tem de ser fixada na estrutura com dois pinos de aço. Por fim devemos realizar o encunhamento, que se resume em preencher o espaço entre a ultima fiada da elevação da parede e a estrutura (laje ou viga), esse encunhamento pode ser executado com tijolos maciços cerâmicos inclinados, com cunhas pré-moldadas de concreto, ou então mediante o preenchimento do vão, com 2 a 3.5 cm, com argamassa expansiva, recomenda-se antes do encunhamento da alvenaria de um andar, que estejam concretadas no mínimo quatro lajes acima e com os dois pavimentos superiores desformados. 4.3.2 Execução de chapisco Figura 1: Execução de parede de alvenaria. Fonte: http://dc347.4shared.com/doc/wi0v8z-4/preview.html Após a realização da alvenaria o próximo item a ser executado é o chapisco. Para execução do mesmo, o substrato precisa ser molhado antes de receber o mesmo, para que a água necessária para a cura do chapisco não seja absorvida pelos tijolos. O traço utilizado de

20 cimento e areia foi 1:3 em volume, no qual o ideal é adicionar um aditivo adesivo. A argamassa fluida deve ser projetada energeticamente, de baixo para cima, em todos os painéis a serem posteriormente revestidos com reboco, a sua espessura máxima fica em torno de 5 mm. Figura 2: Execução de chapisco. Fonte: http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/imagens/desenho2.jpg 4.3.3 Execução de emboço e reboco O emboço também conhecido como argamassa de regularização tem como finalidade uniformizar a superfície, regularizando o prumo e o alinhamento. Também tem como objetivo evitar a penetração de água. Após os painéis de alvenaria estarem chapiscados, é executado e emboço, que e composto de argamassa nos seguintes traços: Emboço interno 1:1:6 cimento, cal e areia grossa, em volume; Emboço externo 1:1:4 cimento, cal e areia grossa, em volume; O emboço foi concebido com dimensões compreendidas em cerca de 2 mm, para sua execução inicialmente foram utilizadas guias compostas por argamassa, e encabeçadas por um caco cerâmico ou em alguns casos por uma talisca de madeira, nestas guias são fixados o prumo e o alinhamento do revestimento. Em seguida chapa-se o emboço, espalhando o mesmo com a ajuda de uma régua de alumínio orientada pelas guias deixadas anteriormente. Feito isso deve-se com o auxilio de desempenadeira executar o desempeno com o objetivo de aflorar o material aglomerante e fazer mergulhar os grãos maiores de modo a uniformizar a superfície.

21 O reboco tem por finalidade servir de acabamento ou de suporte para a pintura, devendo ser perfeitamente regular e com pouca porosidade, sua espessura não deve ser superior a 5mm. Define-se em uma massa fina que dará acabamento liso e uniforme, seu traço é de 1:2 cal hidratada, e areia fina em volume. O material é espalhado com uma desempenadeira de madeira, recebendo acabamento com uma desempenadeira de feltro ou esponja de borracha. Figura 3: Execução de talisca. Fonte: http://equipedeobra.pini.com.br/ Figura 4: Chapisco, Emboço e Reboco. Fonte: http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/imagens/desenho1.jpg

22 5 CONCLUSÃO. Após o período de estagio supervisionado, notamos que mesmo em serviços comuns e rotineiros, é de suma importância o acompanhamento de um profissional capacitado. No período do estágio foi possível apenas o acompanhamento dos serviços de alvenaria, chapisco, emboço e reboco da obra em estudo, porém mesmo sendo estes serviços simples, foi grande o aprendizado sobre métodos construtivos estudados anteriormente na teoria e agora aplicados na prática. Notamos que serviços simples como à impermeabilização das vigas-baldrame, se não executados corretamente, futuramente irão causar danos nos painéis de alvenaria, frisamos a importância do acompanhamento da locação das paredes, como também a conferencia do prumo e o esquadro, a execução corretamente de vergas e contra vergas, os devidos cuidados para o enchunhamentos dos painéis.

23 6 RELATORIO FOTOGRAFICO. Figura 5: Alvenaria em execução. Fonte: Estaca Engenharia

24 Figura 6: Alvenaria executada. Fonte: Estaca Engenharia. Figura 7: Execução de chapisco. Fonte: Estaca Engenharia.

25 Figura 8: Execução de chapisco. Fonte: Estaca Engenharia Figura 9: Chapisco executado. Fonte: Estaca Engenharia

26 Figura 10: Reboco executado. Fonte: Estaca Engenharia Figura 11: Reboco executado. Fonte: Estaca Engenharia

27 Figura 12: Reboco executado. Fonte: Estaca Engenharia

28 7 REFERÊNCIAS AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício Até Sua Cobertura 2ª edição. - São Paulo: Blucher, 1977; CHING, Francis D. K. Técnicas de Construção Ilustradas. - Porta Alegre: Bokkman, 2010; Comunidadedaconstrucao.com.br/upload/imagens/desenho1.jpg Dc347.4shared.com/doc/wi0V8Z-4/preview.html Equipedeobra.pini.com.br SOUZA, Josiani. Construção Passo a Passo volume 3. - São Paulo: Pini, 2012; YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar 10ª edição. - São Paulo: Pini, 2009;

29 8 ANEXOS Anexo 1: Projeto arquitetônico.... 30 Anexo 2: Projeto arquitetônico.... 31 Anexo 3: Projeto arquitetônico.... 32 Anexo 4: Projeto arquitetônico.... 33 Anexo 5: Projeto arquitetônico.... 34

Anexo 1: Projeto arquitetônico. 30

Anexo 2: Projeto arquitetônico. 31

Anexo 3: Projeto arquitetônico. 32

Anexo 4: Projeto arquitetônico. 33

Anexo 5: Projeto arquitetônico. 34