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Transcrição:

36 A turma do Neco resolveu organizar algumas expedições exploratórias pela cidade. No dia dos pais, depois do almoço, ~ contrar os lugares das histórias contadas por Annetle, uma bela mulher que visitara a escola no mês de maio.

Eldorado. Diadorim ficou com o coração acelerado! Nunca vira tanta,. agua junta. - Uma represa é igual a um açude? Perguntou. Os alunos não sabiam o significado dessa palavra. Rosinha explicou que um açude é um grande tanque onde se coloca água, existe em lugares onde a seca é muito forte. No Nordeste, que 37 casas nem tratamento com cloro falou Zelão que gostava de acompanhar as aulas de Rosinha. Pedra, Neco e Diadorim fizeram um mapa com o caminho eram apenas simbólicas. Cada melro valia um ou menos que um centímetro. Se fossem a pé deveriam sair pela manhã. Paula não podia, pois o pai, que trabalhava longe de casa, viria para o almoço.

~, ~, tarde dormir, a~mãe deixaria as crianças HáíÍequena casa onde moravam. 38 'L ~: rto - casa e às do IlllillgcrmIIãÍíh~ce '" lhava, Os l-se às duas horas. Subiram no priveícul( 'até a Igreja de Nossa Senho-, o P~~.~.QQ~ria ajudar com o dinheiro li vigário que construíra uma capela '-feiras à noite ajudava na missa. ~ pouco frio mas com o sol bria saírem e se ~reguiçarem no seu calor. observatem o caminh\ o motorista corria muito e a garo- I tada ria às ghrgalhadas forçando ainda mais o corpo uns sobre os outros. A algazarra crescia sempre. Diadorim observava com atenção, pois tinha um pouco de medo de se perder. Não contara para a mãe onde seria o passeio, especialmente porque ela não permitiria tal aventura. Pedira o dinheiro dizendo que era para um sorvete. A mãe sabia que ele sentia a falta do pai estava em Santos. Ele foi em busca de trabalho no Porto, pois desempregou-se com a mudança da fábrica General Motors para a Bahia. Não queria contrariá-io. No caminho Diadorim percebeu a diferença en- tre as casas bonitas e aquelas que estavam penduradas no morro. Observou muitas casas sendo construídas e falou com Paula sobre a quantidade de pessoas que deveriam estar chegando em Diadema \~..-""" ~ ) /

outros corriam sem entender o que estava acontecendo. pareceu, secou. Diadorim quase chorou. Nem um açude? Pauta e N eco começaram a rir. - Vocês não escutaram o que disse a Rosinha? Ela falou que esta parte da represa foi aterrada. Foram feitas muitas obras para levar água para São Paulo e a prefeitura jogou muita terra nesta parte. A água fica mais longe um pouco. Vamos ver a Igrej a? N eco estava tão excitado que falava sem parar. Seguiram pela estrada da represa e chegaram às praias onde estavam as empresas de estaleiros. Havia restos de barcos, um pequeno ancoradouro e muitos instrumentos de trabalho. Annette 39 mulher loira, calma e com um sorriso doce, sentada num banco de madeira. Trazia um chapéu de abas largas, de palha, enfeitado com uma fita verde que combinava com os ramos de saia. A seu lado, uma cesta de palha, coberta com uma toalha xadrez indi-.. plquernque Annette contou que a represa

ras e organizaram sítios para lazer. - O que é isto? perguntou Dorinha. Annette respondeu que servia para passar férias, descansar, para divertimento. Ao lado dos sítios foram se formando muitas 40 les, organizavam as competições e mesmo as aulas de vela. Todos ouviam com atenção, procurando imaginar como seria aquele lugar na época em que Annette era moça. Paula pensou que deveria ser como no filme do Peter Pan que ela assistira na televisão. Seria um barco como o do Capitão Gancho, pensou aflita! Enquanto conversavam, o lanche foi servido. Era uma delícia! Bolo de chocolate, doce de coco, suco de maracujá e no final, balas e chicletes. Um dia completo. Estudo, divertimento e boa comida. Annette conseguiu que os meninos fossem fazer um passeio de barco. O piloto foi seguindo próximo às margens, pois não havia coletes salva-vidas para todos. Falou das árvores, das flores, das plantas nativas da terra, e daquelas que foram sendo