Primeiro reinado 1822-1831 Professor: Tácius Fernandes Blog: www.proftaciusfernandes.wordpress.com
Coroação de D. Pedro I (1 Dez 1822)
Ordem social e econômica do período colonial: Latifúndio, monocultura, agroexportação e escravismo. RESULTADO DO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA CONTINUIDADE MONÁRQUICA CENTRALISMO POLÍTICO PRESERVAÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL INTEGRIDADE POLÍTICO-TERRITORIAL DA NAÇÃO
1822 1831 Reconhecimento da nação; Eleição da Assembléia Nacional Constituinte; Constituição de 1824 (Voto censitário, sistema de padroado, 4 poderes, Monarquia unitária). Confederação do Equador (1824); Guerra da Cisplatina; Falência do Banco do Brasil; Abdicação de Dom Pedro I.
LUTAS PELA INDEPENDÊNCIA Mercenários repressão. Aumento de impostos.
NOME: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. Dom Pedro I
Reconhecimento externo da independência: 1º - EUA (1824): Doutrina Monroe + mercados. Resistências dos países latinos. POR (1825): indenização de 2 milhões de libras (mediação Inglesa). ING (1825): empréstimo de 2 milhões de libras + renovação de tratados de 1810 (privilégios alfandegários) + fim do tráfico negreiro (não cumprido).
Constituição imperial: A) Constituição da Mandioca (1823) projeto frustrado: Anti-absolutismo: submissão do poder Executivo ao poder Legislativo. Classismo: proprietários rurais (voto censitário - 150 alqueires de mandioca). Anticolonialismo. B) 1ª Constituição Brasileira (1824): Outorgada. Monarquia Constitucional Hereditária. Catolicismo oficial. Igreja atrelada ao Estado (Padroado e Beneplácito).
Eis-me aqui, D. Pedro de Alcântara, Um Rei absolutista!
4 poderes: Executivo, Legislativo (senado vitalício), Judiciário e Moderador (exclusivo do monarca). 4 poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
Voto censitário e indireto. 100 mil réis mínimo. Voto censitário e indireto. 100 mil réis mínimo.
CONFLITOS NO 1o. REINADO Revolta separatista, urbana, republicana e popular. Causas: - Reação ao autoritarismo de D. Pedro I. - Pobreza generalizada. - Alta de impostos. - Líderes: Proprietários rurais, militares, juristas, cléricos. -Frei Caneca (Typhis Pernanmbucano) - Repressão: Fco de Lima e Silva e Lord Cochrane.
Causas: CONFLITOS NO 1o. REINADO GUERRA DA CISPLATINA (1825-1828) - Independência do Brasil (costumes e idioma diferentes) - Risco das Províncias Unidas do Prata incorporar o território (hegemonia no estuário do Prata) Principal batalha: Passo do Rosário (Fev 1827) Consequências: Criação do Uruguai (mediação inglesa); desprestígio do Imperador e agravamento da crise econômica
A crise do I Reinado: Dificuldades financeiras (queda nas exportações, empréstimos, falta de um produto significativo e despesas militares). Quebra do banco do Brasil Autoritarismo de D. Pedro I. Críticas da imprensa. Questão Sucessória (POR 1826). Medo da recolonização. Guerra da Cisplatina (URU 1828). Separação do Uruguai, 8 mil mortos e gastos inúteis). Assassinato do jornalista Libero Badaró. Impopularidade.
ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I Desregramento moral de D. Pedro I. Noite das Garrafadas (RJ 1831). Ministério dos Brasileiros/ Ministério dos Marqueses. Abdicação (7/4/1831). D. Pedro de Alcântara era menor de idade. Regentes.
ABDICAÇÃO DE D.PEDRO I José Bonifácio, nomeado tutor do príncipe D. Pedro de Alcântara
Período Regencial D. Pedro I abdicou. O sucessor do trono tinha apenas cinco anos. O que fazer? Quem vai comandar o Estado? Segundo a Constituição de 1824 estava previsto que nestes casos um governo seria eleito e comandaria o Estado até a maioridade do futuro imperador. Eleito? Que tipo de eleição seria esta?
BRASIL IMPÉRIO 1822-1889 PRIMEIRO REINADO 1822-1831 PERIODO REGENCIAL 1831-1840 SEGUNDO REINADO 1840-1889
Transição até a maioridade de D. Pedro II. Instabilidade política (agitações internas). Fases: Regência Trina Provisória (abr/jul 1831); Regência Trina Permanente (1831 1834); Regência Una do Padre Feijó (1835 1837); Regência Una de Araújo Lima (1837 1840). REGRESSO CONSERVADOR AVAN ÇO LIBE RAL
Brasil governado pelos regentes (experiência republicana), que eram escolhidos pelo voto censitário. REVOLTAS no país inteiro: insatisfeitos com a independência, queriam o federalismo, o direito de voto, terra, comida...
Principais rebeliões do Período Regencial - Causas: péssimas condições de vida da população mais pobre; a falta de autonomia das províncias, devido à centralização do governo imperial; o excesso de impostos, cobrados pelo governo central; a luta pelo poder entre partidos e grupos políticos.
Os grupos políticos Grupo partidário Objetivos Setores sociais Restauradores. (retrogrados) Apelido: caramurus Lutavam pela volta de D. Pedro I. Defendiam um regime absolutista e centralizador Comerciante, militares e altos funcionários (portugueses) Liberais exaltados. (latifundiários) Apelidos: farroupilhas; jurujubas Liberais moderados (latifundiários) Lutavam pela descentralização do poder, fim da monarquia e a favor da república Lutavam pela preservação da unidade territorial, defendiam a monarquia, mas sem absolutismo, manter a escravidão e ampliar o poder das províncias Profissionais liberais, pequenos comerciantes, funcionários públicos, militares de baixa patente, padres Grandes proprietários rurais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e região nordeste
PERÍODO REGENCIAL REGÊNCIA TRINA PROVISORIA REGÊNCIA TRINA PERMANENTE REGÊNCIA UNA DE PADRE FEIJÓ REGÊNCIA UNA DE ARAUJO SILMA CABANAGEM GUERRA DOS FARRAPOS BALAIADA CABANADA REVOLTA DOS MALÊS SABINADA
Regência Trina Provisória Abril a Junho de 1831. Campos Vergueiro, Carneiro de Campos (senador moderado com idéias liberais), Lima e Silva (representava o Exército).
O início do avanço liberal Readmissão do Ministério dos brasileiros; Anistia aos presos políticos; Suspensão provisória do poder moderador; Proibição dos ajuntamentos noturnos em praça pública; Eleição, em Assembléia Geral, a Regência Trina Permanente.
Típico Coronel Regência Trina Permanente (1831 1834): Brigadeiro Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz (Norte) e José da Costa Carvalho (sul). Criação da Guarda Nacional (ago/1831 Padre Diogo Feijó). Redução do exército e da Marinha. Criação do Código de Processo Criminal (nov/1832): autoridade judiciária e policial (nos municípios) aos juízes de paz, eleita entre os grandes proprietários.
Regência Trina Permanente 1831/34 O ministro da Justiça era Padre Diogo Feijó; Feijó criou a Guarda Nacional Deu à elite agrária mais poder; Deu maior autonomia às províncias;
Fez-se o Ato Adicional de 1834. Deu poder aos latifundiários de criarem suas próprias milícias. Foi feito para descentralizar o poder, é mais forte que a centralização; Criou as Assembléias Provinciaisdecisões regionais;
Ato Adicional de 1834: Reforma constitucional. Objetivo: conciliação entre moderados e exaltados. Assembléias Legislativas Provinciais (Deputados Estaduais). Capital nomeava os Presidentes de Província. RJ = Município Neutro. Substituição da Regência Trina por Regência Una. Suspensão do Poder Moderador e do Conselho de Estado até o fim do Período Regencial.
Regência UNA 1835/40 > Padre Feijó - 1835-1837 Descentralizador; Liberal; Dá maior autonomia as províncias; A aristocracia culpa ele pelo surgimento das revoltas regenciais.
> Araújo Lima - 1837-1840 Centralizador; Conservador; Acaba com as revoltas regenciais.