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Transcrição:

ETERNIT ACUMULA LUCRO LÍQUIDO R$ 14 MM NO 1S06 E REGISTRA MARGEM EBITDA DE 21% São Paulo, 14 de agosto de 2006 A Eternit S.A., (BOVESPA: ETER3) com mais de 66 anos de atividade e líder de mercado na fabricação de telhas e caixas d`água de fibrocimento, anunciou hoje os resultados do 2º trimestre de 2006. As informações operacionais e financeiras da empresa, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas com base em números consolidados e em reais, conforme a Legislação Societária. Todas as comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o 2T05, exceto quando especificado em contrário. 2T06 Cotação (08/08/2006) ETER3 = R$ 9,65 Quantidade de Ações (08/08/2006) Total Ordinárias: 34.550.445 Free-float: 95,4% Valor de Mercado (08/08/2006) R$ 333 milhões Remuneração ao Acionista R$ 0,65 por ação (acumulado em 2006) Relações com Investidores Élio A. Martins elio.martins@eternit.com.br Gilberto Cominato gilberto.cominato@eternit.com.br Camila Ferreira Mation camila.mation@eternit.com.br Tel: (11) 3038-3838 Fax: (11) 3819-1647 FIRB Financial Investor Relations Mário Mariante mario.mariante@firb.com Tel: (11) 3897-6401 O setor da construção civil mantém expectativa de crescimento superior à projeção de 3,8% estimada para o PIB brasileiro em 2006. Esse cenário leva em consideração os reflexos das medidas de incentivo ao setor, anunciadas ao longo de 2005 e 2006. Tais medidas contemplam aumento nos financiamentos imobiliários e redução de impostos para alguns produtos básicos da construção civil. Soma-se a esse quadro, o momento favorável dos indicadores macroeconômicos, aumentando a confiança no país. Neste contexto, a Eternit, na condição de líder de mercado (28%) na linha de produtos de fibrocimento, com força de venda presente nas principais cidades do país, poderá manter sua trajetória de crescimento histórico, acima da economia. A Companhia vem buscando não só manter-se à frente de um mercado altamente competitivo, mas também incrementar suas vendas com produtos de maior valor agregado. No 1º semestre de 2006, a receita líquida consolidada totalizou R$ 163 milhões, com redução de 10% em relação ao mesmo período de 2005. Essa queda reflete os efeitos da redução de volume de vendas na SAMA e da desvalorização de 15% do dólar médio em relação ao real, penalizando as vendas nos mercados interno e externo. A geração operacional de caixa (EBITDA) consolidado de R$ 34 milhões no 1S06 ficou 28% abaixo do acumulado no mesmo período de 2005, apresentando uma estabilidade da margem EBITDA em torno de 21% desde o 3T05. O resultado líquido consolidado totalizou R$ 14 milhões no 1S06, com a margem líquida permanecendo praticamente estável no período. A Eternit continua se destacando pela política de remuneração ao acionista. Até o mês de julho, foram pagos R$ 22 milhões sob a forma de dividendos e juros sobre o capital próprio, com dividend yield de 6,2%. Em 2004 e 2005, o retorno para o acionista foi de 16,2% e 17,1%, respectivamente. Principais Indicadores Consolidado / R$ mil 2 o Trimestre 1 o Semestre 2006 2005 Var. % 2006 2005 Var. % Receita Líquida 81.939 92.887 (12) 162.898 181.662 (10) Lucro Bruto 34.477 41.913 (18) 67.233 82.550 (19) Margem Bruta 42% 45% - 41% 45% - Lucro Operacional (EBIT) * 12.950 19.177 (32) 25.801 39.436 (35) Lucro Líquido 6.820 7.398 (8) 13.896 17.371 (20) Margem Líquida 8% 8% - 9% 10% - LPA (R$/ação) 0,20 0,21 (7) 0,40 0,50 (19) Investimentos 3.042 6.484 (53) 5.845 9.074 (36) EBITDA ** 17.215 23.317 (26) 34.338 47.670 (28) Margem EBITDA 21% 25% - 21% 26% - * Antes do resultado financeiro. ** Resultado operacional antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações.

Conjuntura e Mercado O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,4% no primeiro trimestre de 2006 com relação ao mesmo período de 2005. O resultado mostrou um cenário bastante positivo da atividade econômica, sustentado pelo crescimento da indústria de 5%, com contribuição positiva de todos os segmentos, com destaque para a construção civil com expansão de 7%, abaixo apenas da indústria extrativa mineral com 12,6%. O desempenho do PIB no 1T06 refletiu a continuidade do movimento de queda dos juros, a continuidade da expansão do crédito, o aumento do gasto público a partir do final do ano e o crescimento do salário real. A forte recuperação da construção civil refletiu as medidas de incentivo ao setor, anunciadas ao longo de 2005, com aumento nos financiamentos imobiliários e redução de impostos para alguns produtos básicos da construção civil. Conforme dados da ABECIP (Associação Brasileira das Instituições de Crédito Imobiliário e Poupança), o volume de operações contratadas pelos agentes que integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 868 milhões em maio de 2006 e elevou para R$ 3,26 bilhões o total de contratações dos primeiros cinco meses do ano. Também foi verificado aumento de 92% em relação ao número de unidades financiadas entre janeiro e maio de 2006, comparativamente aos primeiros cinco meses de 2005. Outro indicador positivo do setor é o consumo de cimento no Brasil, com crescimento de 10% no período de janeiro a maio de 2006 em relação ao mesmo período de 2005. No estado de São Paulo, que representa 27% do consumo total do País, o aumento no consumo de cimento foi de 13% no mesmo período comparativo. O cenário macroeconômico positivo sustenta a projeção de crescimento de 3,8% do PIB para 2006, mesmo percentual esperado para 2007. Essa expectativa tem como principais elementos a redução da taxa de juros, o aumento do salário mínimo e a maior disposição de investimento nos setores público e privado, embora perdurem alguns fatores limitantes à economia em geral como: elevada carga tributária e falta de medidas estruturais visando melhoria do seu nível de eficiência. Essa expectativa, embora ainda modesta, se confirmada, mostrará um avanço em relação à taxa média anual de 2,2% registrada entre 2001 e 2005. Evolução do PIB Brasileiro x PIB da Construção Civil (%) 2001 2002 2003 2004 2005 2006 (E) PIB Brasileiro (%) 1,3 1,9 0,6 5,2 2,3 3,8 PIB da Construção (%) (2,7) (1,9) (5,2) 5,7 1,3 6,2 (E) - Estimado - Fonte: IPEA Para a construção civil o PIB projetado para 2006 é de 6,2%, comparado a 1,3% do ano anterior. A sustentação de percentual de crescimento satisfatório dependerá da implantação e continuidade de medidas visando principalmente redução do déficit habitacional no Brasil, estimado em 7,9 milhões de moradias e que exigirá investimentos da ordem de R$ 160 bilhões. (Fonte: estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas). 2

Vendas No 2T06, as vendas de produtos acabados da Eternit totalizaram 122 mil toneladas, permanecendo estáveis em relação ao mesmo período de 2005. No acumulado de seis meses, a Companhia registrou um crescimento de 8% no volume total comercializado, atingindo 263 mil toneladas. A ampla atuação da Eternit, alcançada pela sua rede distribuição (cerca de 8.000 pontos no Brasil), coloca a Companhia em vantagem competitiva na distribuição e colocação de produtos de maior valor agregado, que vêm sustentando ao longo dos anos a liderança de mercado com participação estimada de 28% no segmento de produtos de fibrocimento. Vendas de Produtos Acabados (mil t) Vendas de Amianto Crisotila (mil t) 122 122 132 147 141 122 62 40 72 47 48 50 47 30 27 28 56 35 22 25 18 22 19 22 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 Mercado Externo Mercado Interno Total As vendas de amianto crisotila somaram 56 mil toneladas no 2T06, representando uma queda de 21% em relação ao 2T05, período em que foi registrado recorde de vendas do produto, impulsionado pelo crescimento natural do mercado e pela demanda extraordinária de países atingidos pelo tsunami (Indonésia, Tailândia e Índia). No acumulado do semestre, as vendas do produto totalizaram 104 mil toneladas, ficando 22% abaixo do volume de igual período de 2005. A redução de volume está relacionada à adoção pela SAMA de política comercial que busca a concentração das exportações em produtos de maior valor agregado e em mercados mais rentáveis. Receita Líquida Consolidada No 2T06, a receita líquida consolidada somou R$ 82 milhões, totalizando R$ 163 milhões no 1S06, com redução de 12% e 10%, respectivamente, no comparativo com os mesmos períodos do ano anterior. Esse desempenho está relacionado, principalmente, com a desvalorização de 15% do dólar médio em relação ao real no primeiro semestre de 2006, em comparação com o mesmo período de 2005, afetando a competitividade da SAMA nos mercados interno e externo. No mercado interno, a SAMA criou uma política de fidelização de seus clientes para fazer frente à importação de amianto crisotila e, no mercado externo, concentrou suas vendas em países com melhor rentabilidade e produtos de maior valor agregado a fim de minimizar o impacto da desvalorização cambial. Receita Líquida Consolidada (R$ milhões) 93 89 86 82 81 82 Composição da Receita Líquida Cons. (1S06) Telhas 53% Outros (*) 12% 58 71 63 70 65 60 31 22 18 16 16 22 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 Mercado Interno Mercado Externo Total (*) Caixas d`água, moldados e painéis wall. Amianto Crisotila 35% 3

3 0 2 5 2 0 1 5 1 0 5 0 3 0 % 2 5 % 2 0 % 1 5 % 1 0 % 5 % 0% Custos e Despesas No 1º semestre de 2006, os custos consolidados dos produtos vendidos atingiram R$ 96 milhões com redução de 3% em relação ao mesmo período de 2005. No segundo trimestre de 2006, na linha produtos de fibrocimento, 72% do custo de fabricação está concentrado em matérias-primas e mão-de-obra, sendo que na composição das matérias-primas, o amianto crisotila representa 50%, o cimento 43% e outros 7%. Na linha de amianto crisotila, a concentração é de 64% nos itens mão-de-obra e materiais, que é composto, principalmente, por combustíveis, explosivos e embalagens. Composição dos Custos dos Produtos Vendidos (2T06) Fibrocimento Amianto Crisotila Mão-de-Obra 10% Depreciação 10% Outros Custos 18% Matérias- Primas 62% Energia 8% Outros Custos 25% Mão-de-Obra 34% Depreciação 3% Materiais 30% As despesas operacionais somaram R$ 41 milhões no primeiro semestre de 2006, com participação de 25% sobre a receita líquida consolidada, praticamente estável em relação à participação de 24% registrada no primeiro semestre de 2005. O resultado financeiro líquido, desconsiderando o Juros sobre Capital Próprio, que tem efeito nulo no lucro líquido, apresenta uma melhora de aproximadamente R$ 4 milhões no primeiro semestre de 2006, em relação ao mesmo período de 2005. Este resultado positivo é reflexo do rendimento de aplicações financeiras e da redução das despesas referentes à variação cambial, em relação ao mesmo período do exercício anterior. Resultado Operacional e EBITDA O resultado operacional (EBIT) consolidado reduziu 35%, passando de R$ 39 milhões no 1º semestre de 2005 para R$ 26 milhões no 1S06, que representa uma margem EBIT de 16%. O EBITDA apresentou uma redução de 28% nos primeiros seis meses de 2006, totalizando R$ 34 milhões. No gráfico abaixo, observa-se que nos quatro últimos trimestres a margem EBITDA consolidada tem se mantido praticamente estável. EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%) 27% 24 25% 23 21% 22% 21% 21% 17 19 17 17 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 EBITDA Margem EBITDA 4

1 4 1 2 1 0 8 6 4 2 0 1 4 % 1 2 % 1 0 % 8 % 6 % 4 % 2 % 0% A tabela a seguir demonstra o cálculo do EBITDA consolidado (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) nos períodos comparativos. Conciliação do EBITDA Consolidado (R$ mil) 2 o Trimestre 1 o Semestre 2006 2005 Var. % 2006 2005 Var. % Lucro operacional 5.372 11.087 (52) 9.294 27.303 (66) Resultado financeiro líquido 3.968 4.462 (11) 9.055 3.755 141 Despesas financeiras 10.279 8.775 17 17.380 12.345 41 Receitas financeiras (10.803) (4.313) 150 (17.654) (8.590) 106 Juros sobre o capital próprio 4.492 - - 9.329 - - Amortização de ágio sobre investimentos 2.071 2.069-4.140 4.139 - Outras despesas operacionais líquidas 1.539 1.559 (1) 3.312 4.239 (22) Depreciação, amortização e exaustão 4.265 4.140 3 8.537 8.234 4 EBITDA 17.215 23.317 (26) 34.338 47.670 (28) Lucro Líquido Consolidado A Eternit encerrou o primeiro semestre de 2006 com um lucro líquido consolidado de R$ 14 milhões, com redução de 20% em relação ao mesmo período de 2005. 11% Lucro Líquido (R$ milhões) e Margem Líquida (%) 13% 10 8% 7% 11 9% 8% 7 6 7 7 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 Lucro Líquido Consolidado Margem Líquida Investimentos Os investimentos consolidados do 2T06 somaram R$ 3 milhões, totalizando aproximadamente R$ 6 milhões no semestre. No primeiro semestre de 2006, há concentração na área de manutenção de equipamentos com 55% do total dos investimentos. Investimentos Consolidados - R$ mil Distribuição dos Investimentos (1S06) 9.074 5.845 Segurança 6% Qualidade e Desenvolvimento 13% Produtividade 15% Manutenção 55% Administrativo 6% 1S05 1S06 Informática 5% 5

Mercado de Capitais Desempenho das Ações As ações ordinárias da Eternit (ETER3) registraram valorização significativa de 57% no 1º semestre de 2006, acima da valorização do índice Bovespa de 9%, que atingiu desempenho histórico de 42.061 pontos em 11 de maio. No período de 12 meses a Eternit valorizou 57% comparado a 46% do índice Bovespa. Mercado de Capitais ETERNIT (ETER3) 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 Cotação de Fechamento (R$/ação) 6,36 6,32 6,35 10,27 9,99 Volume médio diário (ações) 91.303 96.340 132.872 146.439 112.308 Volume médio diário (R$) 672.456 652.305 828.978 1.284.585 1.142.828 ETER3 - Valorização Trimestral da Ação (%) - (0,7) 0,5 61,7 (2,7) ETER3 - Valorização Acumulada (%) - (0,7) (0,2) 61,4 57,0 IBOVESPA - Rentabilidade no trimestre (%) - 26,1 5,9 13,4 (3,5) IBOVESPA - Rentabilidade acumulada (%) - 26,1 33,5 51,5 46,2 Valor de Mercado (R$ milhões) 221,6 220,3 220,7 358,2 345,2 Desempenho da ação ETER3 x Ibovespa (Base 100) - Cot. R$/ação 220 200 180 160 140 120 100 80 60 ETER3 IBOVESPA 40 dez-04 jan-05 fev-05 mar-05 abr-05 mai-05 jun-05 jul-05 ago-05 set-05 out-05 nov-05 dez-05 jan-06 fev-06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 Fonte: Economática Novo Mercado Desde março de 2005 as ações da Eternit são negociadas no Nível II de Governança Corporativa da BOVESPA, e agora se prepara para aderir ao mais alto nível de listagem no Novo Mercado, no dia 17 de agosto. 6

220 170 120 70 20-30 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 Dividendos Na tabela abaixo estão destacados os dividendos e juros sobre o capital distribuídos a partir de 2004 e o cálculo do retorno do dividendo para os acionistas. A Eternit se destaca como empresa de dividend yield elevado, ocupando a primeira posição nos últimos cinco anos, conforme dados da Economática divulgados no jornal O Globo em 21 de março de 2006. Liquidez As ações da Eternit aumentaram significativamente a liquidez a partir da contratação de formador de mercado em julho de 2005, reflexo também da boa performance operacional e manutenção de política agressiva de remuneração aos acionistas. Evolução do Volume e Montante Negociados - ETER3 1.285 1.143 714 672 652 92 91 96 829 133 146 112 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 0 Vol. Médio (mil ações) Montante (R$ mil) 7

Responsabilidade Corporativa Programa Portas Abertas A Companhia mantém desde novembro de 2004, o programa Portas Abertas, que tem como objetivo prestar à sociedade, todas as informações necessárias relativas à utilização do amianto crisotila de forma controlada e responsável, visando derrubar o mito em relação à matéria-prima. O programa, que consiste na realização de visitas às cinco unidades produtivas do Grupo Anápolis (GO), Colombo (PR), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ) e Simões Filho (BA) e à mina da SAMA, localizada em Minaçu, norte do Estado de Goiás, recebeu desde a sua implantação (Nov04-Jun06), mais de 8.500 visitantes, de diversas classes e entidades sociais. Somente neste primeiro semestre foram recebidos mais de 2.400 visitantes nas unidades da Eternit. Responsabilidade Social SAMA adere ao Pacto Global da ONU Controlada da Eternit se compromete com princípios relacionadas aos Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Meio Ambiente e Combate à Corrupção. A SAMA S.A. Minerações Associadas torna-se no Brasil uma das 165 signatárias do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), iniciativa mundial que tem como objetivo de promover avanços na prática da responsabilidade social corporativa, em busca de uma economia global mais sustentável e inclusiva. Em todo o mundo, são mais de 3 mil empresas signatárias, que se comprometem com dez princípios sociais, relacionados aos direitos humanos, direitos do trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. A adesão ao Pacto Global é sinal de que a empresa e cada um de seus colaboradores apóiam os dez princípios e se comprometem a divulgá-los. Perspectivas A economia brasileira encerrou o primeiro semestre com um cenário bastante favorável, sustentando a expectativa de crescimento de 3,8% no PIB de 2006, ligeiramente acima da previsão anterior de 3,4%. Para o setor da construção civil, o cenário é ainda mais favorável. Conforme as projeções do IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em seu relatório de junho, o PIB da construção poderá registrar expansão de 6,2% neste ano, fundamentado nas seguintes premissas: Continuidade da redução nas taxas de juros reais Aumento no ritmo de investimentos nos setores público e privado Situação confortável dos indicadores macroeconômicos Liberação de recursos para o segmento da habitação A essas premissas soma-se a necessidade de programas visando a redução do déficit habitacional de 7,9 milhões de moradias, concentrado nas classes de baixa renda, um dos segmentos consumidores de produtos Eternit. 8

Comunicado A diretoria da Eternit convida a todos para a apresentação APIMEC-SP dos resultados do 2T06 a ser realizada no salão de eventos da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA no dia 17 de agosto de 2006, às 08h30 horas. Na oportunidade, a Companhia celebrará a adesão ao Novo Mercado. Endereço: Rua XV de Novembro, 275 Centro - São Paulo SP Contato: Fone: (11) 3233-2000 Fax: (11) 3242-3550 E-mail: rsvp@bovespa.com.br Apresentação: Élio A. Martins Presidente e Diretor de Relações com Investidores Contato: As inscrições poderão ser realizadas através do telefone (55 11) 3107-1571 ou apimecsp@apimecsp.com.br 9

ATIVO ETERNIT S.A. Balanço Patrimonial Legislação Societária - (R$ mil) Controladora Consolidado 30/06/06 31/03/06 30/06/06 31/03/06 Circulante 99.369 103.571 187.265 179.929 Disponibilidades 270 767 596 1.799 Aplicações financeiras 36.008 43.856 62.480 67.749 Contas a receber 26.275 29.180 74.126 68.742 Adiantamento de contrato de exportação - - (16.283) (19.889) Dividendos a receber 2.906 871 - - Estoques 28.575 23.802 55.708 51.497 Impostos a compensar 2.970 2.666 4.560 4.309 Imposto de renda e contribuição social diferidos - - 1.968 1.569 Outras contas a receber 2.365 2.429 4.110 4.153 Realizável a Longo Prazo 23.573 21.985 33.971 32.528 Depósitos judiciais e incentivos fiscais 2.341 1.967 5.798 5.406 Impostos a recuperar 16.151 14.907 16.893 15.728 Imposto de renda e contribuição social diferidos - - 6.067 6.152 Precatórios a receber 2.434 2.391 2.434 2.391 Valores a receber sobre alienação de imóveis 2.233 2.309 2.233 2.309 Outros 414 411 546 542 Permanente 159.256 158.135 94.975 98.270 Investimentos 110.217 109.019 12.957 15.028 Imobilizado 47.953 47.954 79.949 81.077 Diferido 1.086 1.162 2.069 2.165 Total do Ativo 282.198 283.691 316.211 310.727 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Controladora Consolidado 30/06/06 31/03/06 30/06/06 31/03/06 Circulante 29.372 33.942 49.713 46.539 Fornecedores 11.419 12.954 14.425 12.361 Adiantamento de contrato de câmbio - - 3.216 - Recebimentos antecipados de clientes 241 276 331 359 Financiamentos - - 2.666 3.009 Salários e encargos sociais 767 832 1.423 1.573 Provisão para pessoal 5.151 3.770 8.844 6.349 Impostos e contribuições a recolher 3.246 4.892 6.841 7.523 Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar 6.129 7.283 6.129 7.283 Provisão para beneficios futuros a empregados 1.602 1.602 2.599 2.599 Demais contas a pagar 817 2.333 3.239 5.483 Exigível a Longo Prazo 23.612 21.135 37.280 35.570 Provisão para benefícios futuros a empregados 17.936 18.337 26.180 26.829 Financiamentos - - 4.006 4.513 Impostos a recolher - - 143 154 Provisão para processos cíveis 870-870 - Provisão para processos trabalhistas 3.429 2.798 4.704 4.074 Provisão previdência privada 1.377-1.377 - Participação de Acionistas Minoritários - - 4 4 Patrimônio Líquido 229.214 228.614 229.214 228.614 Capital social 201.025 201.025 201.025 201.025 Reserva de capital 1.955 1.955 1.955 1.955 Ações em tesouraria - (1.688) - (1.688) Reservas de lucros 24.777 26.465 24.777 26.465 Lucros acumulados 1.457 857 1.457 857 Passivo e Patrimônio Líquido 282.198 283.691 316.211 310.727 10

ETERNIT S.A. (CONTROLADORA) Demonstração de Resultados Legislação Societária R$ mil 2 o Trimestre 1 o Semestre 2006 2005 Var. % 2006 2005 Var. % Receita Líquida de Vendas 45.053 46.083 (2) 97.342 92.817 5 Custo dos produtos vendidos (33.398) (33.524) - (70.526) (67.564) 4 Lucro Bruto 11.655 12.559 (7) 26.816 25.253 6 Margem Bruta 26% 27% - 28% 27% - Receitas (Despesas) Operacionais (11.082) (9.430) 18 (20.494) (18.631) 10 Com vendas (5.416) (4.868) 11 (10.295) (9.330) 10 Gerais e administrativas (5.666) (4.562) 24 (10.199) (9.301) 10 Lucro Operac. Antes do Result. Financeiro (EBIT) 573 3.129 (82) 6.322 6.622 (5) Margem EBIT 1% 7% - 6% 7% - Outras (despesas) receitas (3.519) (4.131) (15) (7.254) (8.236) (12) Resultado Financeiro Líquido 2.008 2.440 (18) 1.472 3.869 (62) Despesas financeiras (686) (426) 61 (1.186) (819) 45 Receitas financeiras 4.398 2.866 53 8.174 4.688 74 Juros sobre o capital próprio (1.704) - - (5.516) - - Resultado da Equivalência Patrimonial 6.592 6.825 (3) 9.143 16.752 (45) Lucro Operacional 5.654 8.263 (32) 9.683 19.007 (49) Resultado não operacional - 7 (100) (8) 12 - Lucro Antes dos Impostos e Contribuições 5.654 8.270 (32) 9.675 19.019 (49) Provisão p/ imposto de renda e contribuição social (538) (872) (38) (1.295) (1.648) (21) Reversão de Juros sobre o Capital Próprio 1.704 - - 5.516 - - Lucro Líquido 6.820 7.398 (8) 13.896 17.371 (20) Margem Líquida 15% 16% - 14% 19% - Lucro Líquido por Ação 0,20 0,21 (7) 0,40 0,50 (19) EBITDA 2.251 4.776 (53) 9.695 9.969 (3) Margem EBITDA 5% 10% - 10% 11% - ETERNIT S.A. (CONSOLIDADO) Demonstração de Resultados Legislação Societária R$ mil 2 o Trimestre 1 o Semestre 2006 2005 Var. % 2006 2005 Var. % Receita Líquida de Vendas 81.939 92.887 (12) 162.898 181.662 (10) Custo dos produtos vendidos (47.462) (50.974) (7) (95.665) (99.112) (3) Lucro Bruto 34.477 41.913 (18) 67.233 82.550 (19) Margem Bruta 42% 45% - 41% 45% - Receitas (Despesas) Operacionais (21.527) (22.736) (5) (41.432) (43.114) (4) Com vendas (11.468) (13.330) (14) (21.982) (24.173) (9) Gerais e administrativas (10.059) (9.406) 7 (19.450) (18.941) 3 Lucro Operac. Antes do Result. Financeiro (EBIT) 12.950 19.177 (32) 25.801 39.436 (35) Margem EBIT 16% 21% - 16% 22% - Outras (despesas) receitas (3.610) (3.628) - (7.452) (8.378) (11) Resultado Financeiro Líquido (3.968) (4.462) (11) (9.055) (3.755) 141 Despesas financeiras (10.279) (8.775) 17 (17.380) (12.345) 41 Receitas financeiras 10.803 4.313 150 17.654 8.590 106 Juros sobre o capital próprio (4.492) - - (9.329) - - Lucro Operacional 5.372 11.087 (52) 9.294 27.303 (66) Resultado não operacional - 673 - (12) 694 - Lucro antes dos impostos e contribuições 5.372 11.760 (54) 9.282 27.997 (67) Provisão p/ imposto de renda e contribuição social (3.044) (4.362) (30) (4.715) (10.626) (56) Reversão de Juros sobre o Capital Próprio 4.492 - - 9.329 - - Lucro Líquido 6.820 7.398 (8) 13.896 17.371 (20) Margem Líquida 8% 8% - 9% 10% - Lucro Líquido por Ação 0,20 0,21 (7) 0,40 0,50 (19) EBITDA 17.215 23.317 (26) 34.338 47.670 (28) Margem EBITDA 21% 25% - 21% 26% - 11

R$ Mil ETERNIT S.A. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Legislação Societária Controladora Consolidado 30/06/06 30/06/05 30/06/06 30/06/05 Atividades operacionais: Resultado líquido do exercício 13.896 17.371 13.896 17.371 Despesas (receitas) que não afetam o caixa Resultado da equivalência patrimonial (9.143) (16.752) - - Recebimento de dividendos e juros sobre o capital próprio 9.537 4.280 - - Depreciação, amortização e exaustão 3.373 3.346 8.537 8.234 Amortização de ágio sobre investimentos 4.140 4.139 4.140 4.139 Impostos diferidos - - 219 (383) Provisão (reversão) para perdas nos estoques - (309) - (309) Provisão (reversão) para perdas no recebimento de créditos 312 195 375 230 Provisão (reversão) para processos cíveis e trabalhistas 3.000 2.374 3.000 3.005 Outras provisões para perdas - - - 489 Resultado na baixa de ativos permanentes - - - 8 Vendas ao exterior não embarcadas - - 178 1.318 Ajuste aos estoque pelas vendas ao exterior não embarcadas - - (142) (910) Juros sobre financiamentos - - 478 274 Variações monetárias e cambiais líquidas (1.415) (1.012) (786) 602 23.700 13.632 29.895 34.068 Variações nos ativos e passivos operacionais: Contas a receber de clientes 582 (2.682) (4.500) (2.180) Adiantamento de contrato de exportação - - 641 (4.981) Impostos a recuperar 413 8.794 853 8.839 Estoques (4.588) (5.628) (4.938) (5.595) Outros ativos (505) (847) 6.482 67 Fornecedores (1.575) 6.245 187 6.028 Adiantamento de contrato de câmbio - - 3.439 - Adiantamento de clientes (432) (520) (407) (593) Impostos a recolher (1.392) (2.039) (2.568) (5.223) Pessoal e encargos a pagar (11) (13) (242) (136) Benefícios futuros a empregados (801) (456) (1.299) (875) Outros passivos 77 1.257 248 1.787 Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 15.468 17.743 27.791 31.206 Atividades de investimentos: Adições ao imobilizado (2.325) (2.415) (5.845) (7.512) Adições ao diferido - (97) - (1.562) Alienação de bens do imobilizado 10 22 14 257 Caixa líquido gerado nas atividades de investimentos (2.315) (2.490) (5.831) (8.817) Atividades de financiamento: Financiamentos recebidos - - 257 1.046 Financiamentos pagos - - (2.287) (1.236) Redução de capital - (17.375) - (17.375) Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (15.868) (14.487) (15.868) (14.487) Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos (15.868) (31.862) (17.898) (32.052) Aumento (redução) nas disponibilidades (2.715) (16.609) 4.062 (9.663) Disponibilidades: No início do exercício 38.993 30.106 59.014 43.517 No final do exercício 36.278 13.497 63.076 33.854 (2.715) (16.609) 4.062 (9.663) 12