ALIMENTOS COM ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADES FUNCIONAIS E/OU DE SAÚDE: LEGISLAÇÃO E NÚMERO DE REGISTRO NO BRASIL.



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Transcrição:

ALIMENTOS COM ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADES FUNCIONAIS E/OU DE SAÚDE: LEGISLAÇÃO E NÚMERO DE REGISTRO NO BRASIL. Karla Adriane da Costa Mattos, Nutricionista, Especialista em Vigilância Sanitária pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, GO. E-mail: karlacmattos@gmail.com Péricles Macedo Fernandes, Docente do Programa de Pós Graduação em Farmácia Industrial, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro RJ E-mail: pericles.fernandes@agricultura.gov.br RESUMO Os alimentos funcionais são a promessa do futuro, estes alimentos hoje são uma das prioridades nas pesquisas científicas, para que se possam esclarecer realmente seus benefícios ao ser humano. Existe uma preocupação crescente entre a população com relação à sua saúde e bem estar, e este são um dos vários motivos que explicam o sucesso destes alimentos. Objetivou-se então neste trabalho oferecer subsídios para o entendimento da legislação brasileira em relação aos alimentos funcionais e informar a quantidade de alimentos que foram registrados junto a ANVISA nesta categoria de alimentos. A legislação e os estudos científicos sobre estes produtos ainda são recentes, por isso é importante que sejam recomendados e indicados por profissionais de saúde que tenham o conhecimento sobre os reais benefícios destes alimentos. PALAVRAS CHAVES:alimentos funcionais, legislação, registro de alimento. ABSTRACT The Functional foods are the promise of the future, these foods are now a priority in scientific research, so they can really explain their benefits to humans. There is growing concern among the population regarding their health and well being, and this is one of several reasons that explain the success of these foods. This work have the objective to offer contributions to the understanding of the Brazilian legislation in relation to functional foods and report the amount of food that has been registered with ANVISA this food category. Legislation and scientific studies on these products are still recent, so it is important that are recommended and appointed by the health professionals who have knowledge about the real benefits of these foods. KEYWORDS: functional foods, legislation, registration of food. INTRODUÇÃO

Os alimentos funcionais fazem parte de uma nova concepção de alimentos lançada pelo Japão na década de 80 através de um programa de governo que tinha como objetivo desenvolver alimentos saudáveis para uma população que envelhecia e apresentava uma grande expectativa de vida (COLLI, 998). No Japão, a definição legal de alimento funcional foi estipulada de acordo com o Sistema Alimento Destinado a Uso Específico de saúde (Food for Specific Health Use FOSHU) da legislação de alimentos japonesa, estes alimentos trazem um selo de aprovação do Ministério da Saúde e Bem estar japonês (HASLER, 998). Os alimentos funcionais são todos os alimentos ou bebidas que, consumidos na alimentação cotidiana, podem trazer benefícios fisiológicos específicos, graças à presença de ingredientes fisiologicamente saudáveis (CÂNDIDO e CAMPOS, 2005). Os efeitos benéficos de alguns alimentos sobre a saúde dos indivíduos é conhecida há bastante tempo, apesar disso, os estudos científicos sobre os alimentos funcionais tornou-se intenso apenas nos últimos anos. Os alimentos funcionais prometem contribuir na busca por uma vida mais saudável, é a nova tendência do mercado alimentício neste início do século XXi (HEASMAN e MALLENTIN,200). O êxito dos alimentos funcionais, de acordo com Hasler (2000) se dá por conta da preocupação crescente pela saúde e pelo bem estar, mudanças na regulamentação dos alimentos e a crescente comprovação científica das relações existentes entre dieta e saúde. Já para Sanders (998) existem seis causas para este êxito, são elas, os consumidores optam por prevenir ao invés de curar doenças; aumento dos custos médicos; os consumidores estão mais cientes sobre a relação entre a saúde e a nutrição; envelhecimento da população; desejo de combater os males causados pela poluição, por microrganismos e agentes químicos no ar, água e nos alimentos e aumento das evidências científicas sobre a sua eficácia. Diante do exposto, objetiva-se analisar a legislação brasileira e fornecer dados sobre o registro de Alimentos com alegação de propriedade funcional e /ou de saúde no Brasil. METODOLOGIA

A busca dos artigos científicos incluiu bases eletrônicas e busca manual de citações em publicações, utilizando-se os descritores: alimentos funcionais, alimentos com alegação, legislação de alimentos funcionais. As legislações foram encontradas em buscas no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e no Diário Oficial da União. Para se obter a quantidade de Alimentos funcionais registrados, foi utilizado um programa disponibilizado no site da ANVISA, no endereço: www.anvisa.gov.br > serviços > consulta a banco de dados > alimentos > consulta com dados atualizados após 25/3/2002. LEGISLAÇÃO No Brasil, as informações referentes aos alimentos com alegação de propriedade funcional e ou de saúde são regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é uma autarquia especial vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil. Desde o início da década de 90 já existiam na Secretaria de Vigilância Sanitária pedidos de análise para fins de registro de diversos produtos até então não reconhecidos como alimentos, dentro do conceito tradicional de alimento (ANVISA, 2005a). A ANVISA então regulamentou os alimentos funcionais através das seguintes resoluções: Resolução nº 7, de 30 de abril de 999 - Estabelece as Diretrizes Básicas para a Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos (BRASIL, 999a). Resolução nº 8, de 30 de abril de 999 - Estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos( BRASIL, 999b). Resolução nº 9, de 30 de abril de 999 - Estabelece os Procedimentos de Registro de Alimentos com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua Rotulagem (BRASIL, 999c). Assim, os regulamentos técnicos aprovaram diretrizes básicas para avaliação de risco de novos alimentos e as diretrizes básicas para comprovação de alegação de propriedade funcional e ou de saúde em rotulagem de alimentos. Com a mudança no

enfoque de análise dos alimentos, que passou a considerar o critério de risco, a Vigilância Sanitária decidiu constituir uma Comissão Técnico-científica com a função de subsidiar a Diretoria de Alimentos e Toxicologia nas decisões relacionadas a esse tema. O desenvolvimento do trabalho desta Comissão gerou ao longo de cinco anos a realização de eventos e elaboração de informes técnicos, visando sempre à atualização de conceitos à luz das evidências científicas reconhecidas pela comunidade internacional (ANVISA, 2005a). A constituição da CTCAF (Portaria nº 5, de 30 de abril de 999) foi à primeira medida adotada após a publicação dos Regulamentos Técnicos para avaliação de segurança de uso e de eficácia de alegação proposta a constar da rotulagem, permitindo que as análises de pedidos de registros de novos alimentos fossem realizadas com respaldo científico. A Comissão tem as atribuições de assessorar a Agência em assuntos científicos relacionados à área de alimentos funcionais e novos alimentos, avaliar as comprovações científicas de composição e não toxicidade de novos alimentos, avaliar pedidos de registro de novos alimentos, sob o enfoque do risco à saúde do consumidor, analisar as propostas de alegação de função em rotulagem de alimentos, à luz da documentação científica apresentada, subsidiar a ANVISA na realização de eventos tecnocientíficos, no interesse dos trabalhos da Comissão, que concorram para a ampla divulgação de conhecimentos e informações pertinentes ao controle sanitário de alimentos (BRASIL, 999d). De acordo com as Resoluções n 8 e 9 de 999, alegações de propriedade funcional é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano e alegação de propriedade de saúde é aquela que afirma, sugere ou implica a existência de relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde. são: As diretrizes para utilização da alegação de propriedades funcionais e ou de saúde A alegação de propriedades funcionais e ou de saúde é permitida em caráter opcional;

O alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais ou de saúde pode, além de funções nutricionais básicas, quando se tratar de nutriente, produzir efeitos metabólicos e ou fisiológicos e ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica; São permitidas alegações de função e ou conteúdo para nutrientes e não nutrientes, podendo ser aceitas aquelas que descrevem o papel fisiológico do nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento e funções normais do organismo, mediante demonstração da eficácia. Para os nutrientes com funções plenamente reconhecidas pela comunidade científica não será necessária a demonstração de eficácia ou análise da mesma para alegação funcional na rotulagem. No caso de uma nova propriedade funcional, há necessidade de comprovação científica da alegação de propriedades funcionais e ou de saúde e da segurança de uso, segundo as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. As alegações podem fazer referências à manutenção geral da saúde, ao papel fisiológico dos nutrientes e não nutrientes e à redução de risco a doenças. Não são permitidas alegações de saúde que façam referência à cura ou prevenção de doenças (BRASIL,999b). A comprovação da alegação de propriedades funcionais e ou de saúde de alimentos e ou de ingredientes, deve ser conduzida com base no consumo previsto ou recomendado pelo fabricante, na finalidade, condições de uso e valor nutricional, quando for o caso em evidência(s) científica(s), composição química com caracterização molecular, quando for o caso, e ou formulação do produto, ensaios bioquímicos, ensaios nutricionais e ou fisiológicos e ou toxicológicos em animais de experimentação, estudos epidemiológicos, ensaios clínicos, evidências abrangentes da literatura científica, organismos internacionais de saúde e legislação internacionalmente reconhecida sobre as propriedades e características do produto, comprovação de uso tradicional, observado na população, sem associação de danos à saúde. Informações documentadas sobre aprovação de uso do

alimento ou ingrediente em outros países, blocos econômicos, Codex Alimentarius e outros organismos internacionalmente reconhecidos (BRASIL, 999b). O informe técnico n 9 de maio de 2004 tem como objetivo estabelecer critérios para análise e uso de alegações para os nutrientes com funções plenamente reconhecidas pela comunidade científica, visando dar maior clareza ao item 3.3 da Resolução n 8 de 999, maior subsídio para avaliação da área técnica e transparência dessa análise aos interessados. Conforme descrito no referido informe técnico, as alegações para nutrientes com função plenamente reconhecidas pela comunidade científica devem cumprir os seguintes critérios: Estarem relacionadas a nutrientes intrínsecos ao produto, os quais devem estar presentes pelo menos na quantidade estabelecida para o atributo fonte, conforme a Regulamentação sobre Informação Nutricional Complementar; e Serem específicas quanto à função do nutriente objeto da alegação; e Estarem vinculadas ao alimento de consumo habitual da população, o qual não deve ser de consumo ocasional e nem estar apresentado em cápsulas, comprimidos, tabletes ou outras formas farmacêuticas (BRASIL, 2004a). No caso de alimentos regulamentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as empresas devem inicialmente protocolar na Anvisa uma petição referente à solicitação de Avaliação de Alimentos com Alegações de Propriedades Funcional e ou de Saúde. A Anvisa enviará resposta da avaliação para a empresa, com cópia para a área competente do MAPA (ANVISA, 2008a). No site da ANVISA (www.anvisa.gov.br) consta uma lista com as alegações de propriedades funcionais já aprovadas, esta lista teve como objetivo a padronização das alegações, a fim de melhorar o entendimento dos consumidores quanto às informações e propriedades veiculadas nos rótulos destes alimentos. Em 2005 as alegações, anteriormente aprovadas, foram reavaliadas com o objetivo de padronizá-las, a fim de melhorar o entendimento dos consumidores quanto às informações e propriedades veiculadas nos rótulos dos alimentos. Com esta reavaliação as alegações relacionadas à cafeína, ao sorbitol, ao xilitol, ao manitol, ao estearato de sódio, ao bicarbonato de sódio, ao ômega 6, aos ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados

(em óleos vegetais), e ao composto líquido pronto para consumo, não foram mais permitidas (ANVISA,2008a). As alegações aprovadas relacionam a propriedade funcional e ou de saúde de um nutriente ou não nutriente do alimento, conforme o item 3.3 da Resolução nº. 8/99. No entanto, a comprovação da eficácia da alegação deve ser realizada caso a caso, considerando a formulação e as características do alimento. Portanto, o uso das alegações listadas no site da Anvisa, em qualquer alimento só será permitido após aprovação da Anvisa (ANVISA, 2008a). Abaixo se encontram algumas dessas aprovações: Ácidos Graxos: - Ômega 3 Alegação: O consumo de ácidos graxos ômega 3 auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Requisitos Específicos: Esta alegação somente deve ser utilizada para os ácidos graxos Omega 3 de cadeia longa provenientes de óleos de peixe (EPA - ácido eicosapentaenóico e DHA ácido docosahexaenóico). O produto deve apresentar no mínimo 0,g de EPA e ou DHA na porção ou em 00g ou 00ml do produto pronto para o consumo, caso a porção seja superior a 00g ou 00ml. Os processos devem apresentar laudo de análise, utilizando metodologia reconhecida, com o teor dos contaminantes inorgânicos em ppm: Mercúrio, Chumbo, Cádmio e Arsênio. Utilizar como referência o Decreto nº 5587/65, categoria de outros alimentos. No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. A tabela de informação nutricional deve conter os três tipos de gorduras: saturadas, monoinsaturadas e poliinsaturadas, discriminando abaixo das poliinsaturadas o conteúdo de ômega 3 (EPA e DHA).

No rótulo do produto deve ser incluída a advertência em destaque e em negrito: Pessoas que apresentem doenças ou alterações fisiológicas, mulheres grávidas ou amamentando (nutrizes) deverão consultar o médico antes de usar o produto. Fibras alimentares: - Fibras alimentares Alegação: As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Requisitos Específicos: Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de fibras se o alimento for sólido ou,5g de fibras se o alimento for líquido. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de fibras alimentares. No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Quando apresentada isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares, a seguinte informação, em destaque e em negrito, deve constar no rótulo do produto: O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. - Frutooligossacarídeos FOS Alegação: Os frutooligossacarídeos FOS contribuem para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Requisitos Específicos: Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de FOS se o alimento for sólido ou,5 g se o alimento for líquido.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de frutooligossacarídeo, abaixo de fibras alimentares. O uso do ingrediente não deve ultrapassar 30g na recomendação diária do produto pronto para consumo, conforme indicação do fabricante. Quando apresentada isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares, a seguinte informação, em destaque e em negrito, deve constar no rótulo do produto: O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. - Psillium ou Psyllium Alegação: O psillium (fibra alimentar) auxilia na redução da absorção de gordura. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Requisitos Específicos: Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção diária do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de psillium se o alimento for sólido ou,5g se o alimento for líquido. No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. A única espécie já avaliada é a Plantago ovata. Qualquer outra espécie deve ser avaliada quanto à segurança de uso. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de Psillium abaixo de fibras alimentares. Quando apresentada isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares, a seguinte informação, em destaque e em negrito, deve constar no rótulo do produto:

O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. - Quitosana Alegação: A quitosana auxilia na redução da absorção de gordura e colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Requisitos Específicos: Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de quitosana se o alimento for sólido ou,5g se o alimento for líquido. No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Os processos devem apresentar laudo de análise, utilizando metodologia reconhecida, com o teor dos contaminantes inorgânicos em ppm: Mercúrio, Chumbo, Cádmio e Arsênio. Utilizar como referência o Decreto nº 5587/65, categoria de outros alimentos. Deve ser apresentado laudo de análise com a composição físico química, incluindo o teor de fibras e de cinzas. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de quitosana abaixo de fibras alimentares. No rótulo deve constar a frase de advertência em destaque e negrito: "Pessoas alérgicas a peixes e crustáceos devem evitar o consumo deste produto". Quando apresentada isolada em cápsulas, tabletes, comprimidos, pós e similares, a seguinte informação, em destaque e em negrito, deve constar no rótulo do produto: O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos. Probióticos:

-Lactobacillus acidophilus Lactobacillus casei shirota Lactobacillus casei variedade rhamnosus Lactobacillus casei variedade defensis Lactobacillus paracasei Lactococcus lactis Bifidobacterium bifidum Bifidobacterium animallis (incluindo a subespécie B. lactis) Bifidobacterium longum Enterococcus faecium Alegação: O (indicar a espécie do microrganismo) (probiótico) contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Requisitos Específicos: A quantidade mínima viável para os probióticos deve estar situada na faixa de 08 a 09 Unidades Formadoras de Colônias (UFC) na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Valores menores podem ser aceitos, desde que a empresa comprove sua eficácia. A documentação referente à comprovação de eficácia, deve incluir: - Laudo de análise do produto que comprove a quantidade mínima viável do microrganismo até o final do prazo de validade. - Teste de resistência da cultura utilizada no produto à acidez gástrica e aos sais biliares. A quantidade do probiótico em UFC, contida na recomendação diária do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação. Os microorganismos Lactobacillus delbrueckii (subespécie bulgaricus) estreptococcus salivarius (subespécie thermophillus) foram retirados da lista tendo em vista que além de serem espécies necessárias para produção de iogurte, não possuem efeito probiótico cientificamente comprovado.

Proteína de Soja: - Proteína de soja Alegação: O consumo diário de no mínimo 25 g de proteína de soja pode ajudar a reduzir o colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis". Requisitos Específicos: A quantidade de proteína de soja, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, deve-se declarar a quantidade de proteína de soja na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.. Os dizeres de rotulagem e o material publicitário dos produtos à base de soja não podem veicular qualquer alegação em função das isoflavonas, seja de conteúdo ( contém ), funcional, de saúde e terapêutica (prevenção, tratamento e cura de doenças) (ANVISA,2008a). ALIMENTOS REGISTRADOS No site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é possível consultar os alimentos com alegação de propriedade funcional e/ou de saúde registrados, através do caminho: www.anvisa.gov.br > serviços > consulta a banco de dados > alimentos > consulta com dados atualizados após 25/3/2002 > preenchendo somente o campo categoria Alimentos com alegação de propriedade funcional e ou de saúde, e logo em seguida clicando em consultar. Após esta pesquisa foram encontrados, 584 produtos registrados desde a atualização ocorrida no sistema em 25/03/2002. A maior quantidade de produtos registrados são os à base de óleo de peixe em cápsulas com 67 registros, quitosana em cápsulas com 53, psyllium em cápsulas com 4,

quitosana em comprimidos com4, quitosana com vitamina c em cápsulas com 3, aveia em flocos finos com e frutooligosacarídeos em pó com 8 produtos registrados na ANVISA. Deste total de 584 produtos, 62 produtos já estavam com seu registro vencido, e, portanto sem poder serem comercializados, e 423 produtos com seu registro ainda válido. Na tabela abaixo é possível consultar todos os tipos de alimentos registrados e a quantidade desses registros que foram gerados nesta consulta ao sistema da ANVISA. Alimentos com Alegação de Propriedade funcional - Quantidade por tipo de alimento ALIMENTO C/ SOJA SBR IOGURTE C/ PEDAÇOS DE PESSEGO ACHOCOLATADO EM PO PARA DIETAS DE INGESTAO CONTROLADA DE AÇUCARES ALIMENTO COM SOJA 2 ALIMENTO A BASE DE COLAGENO E INULINA COM FITOESTEROIS, VITAMINAS E MINERAIS SBR ALOE VERA E LARANJA ALIMENTO COM SOJA ENRIQUECIDO COM VITAMINAS SABOR CHOCOLATE ALIMENTO A BASE DE FIBRA DE TRIGO 0 ALIMENTO COM SOJA SABOR BAUNILHA ALIMENTO A BASE DE LACTULOSE SABOR AMEIXA SEM ADIÇÃO DE AÇUCAR ALIMENTO A BASE DE LACTULOSE SABOR LARANJA SEM ADIÇÃO DE AÇUCAR ALIMENTO A BASE DE LACTULOSE SABOR AMEIXA COM AÇUCAR 2 ALIMENTO COM SOJA SABOR IOGURTE E FRUTAS VERMELHAS COM FRUTOOLIGOSSACARIDEO ALIMENTO COM SOJA SABOR IOGURTE E MEL COM FRUTOOLIGOSSACARIDEO ALIMENTO COM SOJA SABOR IOGURTE E MORANGO COM FRUTOOLIGOSSACARIDEO ALIMENTO A BASE DE LACTULOSE SABOR LARANJA 2 ALIMENTO COM SOJA SABOR IOGURTE E MORANGO COM REDUZIDO VALOR ENERGETICO COM FRUTOOLIGOSSACARIDEO ALIMENTO A BASE DE PROTEINA DE SOJA ALIMENTO COM SOJA SABOR IOGURTE E PESSEGO COM FRUTOOLIGOSSACARIDEO ALIMENTO À BASE DE PROTEÍNA DO SORO DO LEITE, FRUTOOLIGOSACARÍDEOS E LARANJA SABOR ALIMENTO À BASE DE PROTEÍNA DO SORO DO LEITE, PSYLLIUM E LARANJA SABOR ALIMENTO COM SOJA SABOR IOGURTE E PESSEGO COM REDUZIDO VALOR ENERGETICO COM FRUTOOLIGOSSACARIDEO ALIMENTO COM SOJA SABOR LARANJA ALIMENTO A BASE DE SOJA ALIMENTO COM SOJA SABOR PESSEGO ALIMENTO A BASE DE SOJA COM REDUZIDO VALOR ALIMENTO COM SOJA SABOR UVA CALORICO ALIMENTO A BASE DE SOJA COM REDUZIDO VALOR AMIDO DE MILHO MODIFICADO CALORICO ALIMENTO A BASE DE SOJA SABOR PESSEGO AVEIA EM FLOCOS 4 ALIMENTO C/ SOJA SBR IOGURTE C/ COCO AROMATIZADO AVEIA EM FLOCOS /FINOS ARTIFICIALMENTE AVEIA EM FLOCOS FINOS SABOR ARTIFICIAL MAÇA COM 2 FIBRA DE PSYLLIUM (PLANTAGO OVATA) EM CAPSULAS 2 CANELA AZEITE DE OLIVA FIBRAS 2 AZEITE DE OLIVA EXTRA VIRGEM FIBRAS ALIMENTARES EM PÓ BARRA DE BISCOITO C/ RECHEIO SBR AMEIXA FIBRAS ALIMENTARES EM PÓ C/ VITAMINA C SABOR BARRA DE BISCOITO C/ RECHEIO SBR MAMAO C/ LARANJA FIBRAS ALIMENTARES EM PO SABOR BARRA DE CEREAIS COM FITOESTEROIS FIBRAS DE CEREAIS EM CAPSULAS BARRA DE CEREAIS COM FROTOOLIGOSSACARIDEOS FIBRAS DE QUITOSANA E MAÇA EM CAPSULAS BEBIDA PRONTA PARA O CONSUMO ADICIONADA DE FIBRAS BISCOITO DE FIBRAS COM UVAS PASSAS ADICIONADO DE VITAMINAS E MINERAIS BISCOITO DE FIBRAS SABOR CHOCOLATE ADICIONADO DE VITAMINAS E MINERAIS FIBRAS DE QUITOSANA, LARANJA E PSYLLIUM 3 FIBRAS DE QUITOSANA, PECTINA E PSYLLIUM 2 FIBRAS SOLUVEIS EM PO

CAPSULAS GELATINOSAS DE OLEO DE PEIXE COM OMEGA 3 FIBRAS SOLUVEIS EM PO COM VITAMINA C E CROMO SABOR CEREAL A BASE DE TRIGO FORT. VITAMINAS E MINERAIS FITOSTEROIS DE OLEO DE SOJA EM CAPSULAS CEREAL MATINAL À BASE DE TRIGO E MILHO 2 FLOCOS DE TRIGO INTEGRAL, ARROZ E MILHO CHOCOLATE BRANCO FLOCOS DE TRIGO INTEGRAL COM UVAS PASSAS FORTIFICADOS COM VITAMINAS E MINERAIS COMPOSTO LIQUIDO PRONTO PARA CONSUMO A BASE DE FRUTOOLIGOSACARIDEO EM PO 8 TAURINA COOKIE COM AVEIA, UVAS PASSAS E MEL FRUTOOLIGOSSACARIDEO EM SACHE CREME VEGETAL SEM SAL FRUTOOLIGOSSACARIDEOS E LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS EM PO EM SACHES CREME VEGETAL COM FITOSTEROIS FRUTOOLIGOSSACARIDEOS E LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS EM SACHE CREME VEGETAL COM SAL FRUTOOLIGOSSACARIDEOS EM CAPSULA 5 EXTRATO DE ACIDOS GRAXOS POLINSATURADOS MARINHOS-OMEGA 3 EM CAPSULA GERMEN DE SOJA E LICOPENO ADICIONADO DE VITAMINA E, VITAMINA C E ZINCO EM CAPSULAS FARELO DE ARROZ ESTABILIZADO EM PÓ SOLÚVEL GERMEN DE SOJA E LICOPENO DE TOMATE COM VITAMINA 'C' E 'E' EM CAPSULAS FARELO DE ARROZ ESTABILIZADO GRANULADO GOMA DE MASCAR SBR ARTIFICIAL DE CEREJA/MARACUJA E MAÇA-VERDE FARELO DE AVEIA GOMA DE MASCAR SABOR 2 FARINHA DE AVEIA INTEGRAL PARA USO CULINÁRIO GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL 5 FIBRA ALIMENTAR 3 GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE ABACAXI E 2 COCO COLORIDA ARTIFICIALMENTE FIBRA ALIMENTAR COM PROBIÓTICO 2 GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE CANELA 2 COLORIDO ARTIFICIAL FIBRA ALIMENTAR EM PO GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE CEREJA COLORIDA ARTIFICIALMENTE FIBRA ALIMENTAR EM PO SOLUVEL SABOR LARANJA GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE FRUTAS CITRICAS COL ARTIF FIBRA ALIMENTAR SOLÚVEL 4 GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE FRUTAS TROPICAIS AROM. ARTIFICIALMENTE FIBRA ALIMENTAR SOLUVEL EM PO 3 GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE HORTELA 3 FIBRA DE BETERRABA EM PO EM SACHES GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE HORTELA E BAUNILHA COM RECHEIO LIQUIDO COLORIDO E AROMATIZADO ARTIFICIALMENTE FIBRA DE CEREAIS EM CAPSULA GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE HORTELA REFRESCANTE FIBRA DE LARANJA EM CÁPSULAS GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE LARANJA COLORIDA ARTIFICIALMENTE FIBRA DE LARANJA, PSILIUM, QUITOSANA ENRIQUECIDO GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE MELANCIA 3 COM VITAMINAS E MINERAIS EM CAPSULAS FIBRA DE MAÇÃ E PSYLLIUM EM CAPSULAS GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE MENTA FIBRA DE MAÇA E QUITOSANA EM CAPSULAS GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE MENTA COL. 4 AROM. ARTIFICIALMENTE FIBRA DE PSYLLIU GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE MENTA FORTE 3 M, MACA E AVEIA EM PO FIBRA DE PSYLLIUM (PLANTAGO OVATA) GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE MENTA FRESCA GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE MENTA VERDE COL. AROM. ARTIFICIALMENTE LACTOBACILUS ACIDOPHILUS E FRUTOOLIGOSSACARIDEOS EM SACHE GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE MORANGO 3 LACTULOSE EM CAPSULAS GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE MORANGO LACTULOSE LIQUIDA SABOR COLORIDA E AROMATIZADA ARTIFICIALMENTE GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL DE TUTTI FRUTTI 2 LICOPENO DE TOMATE COM VITAMINA C EM CAPSULAS COL ARTIFICIALMENTE GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL MORANGO E LICOPENO DE TOMATE COM VITAMINA E E A EM CAPSULAS DAMASCO GOMA DE MASCAR SABOR ARTIFICIAL TUTTI-FRUTTI LICOPENO DE TOMATE COM ZINCO E VITAMINA E EM CAPSULAS GOMA DE MASCAR SABOR ATIFICIAL DE HORTELA COLORIDA ARTIFICIALMENTE 2 LICOPENO DE TOMATE E EXTRATO DE SOJA ENRIQUECIDO COM VITAMINA C GOMA DE MASCAR SABOR DE FRUTAS TROPICAIS LICOPENO DE TOMATE E LACTOBACILLUS JOHNSONII ENRIQUECIDO COM VITAMINA A EM CAPSULAS GOMA DE MASCAR SABOR DE FRUTAS VERMELHAS E LIMAO LICOPENO DE TOMATE E PROCIANIDINAS DE UVA ENRIQUECIDO COM VITAMINA 'C' DE ACEROLA EM COMPRIMIDOS

GOMA DE MASCAR SABOR DE MELANCIA LICOPENO DE TOMATE EM CAPSULAS GOMA DE MASCAR SABOR DE MENTA 2 LICOPENO DE TOMATE ENRIQUECIDO COM VITAMINA E EM CAPSULAS GOMA DE MASCAR SABOR DE UVA LICOPENO E LUTEINA COM VITAMINAS E MINERAIS EM TABLETES GOMA DE MASCAR SABOR HORTELA LICOPENO EM CAPSULAS GOMA DE MASCAR SABOR MENTA COM CLOROFILA LICOPENO+VITAMINA E+COLAGENO GOMA DE MASCAR SBR ARTIF DE ERVAS CAMPESTRES E LUTEINA EM CAPSULAS MENTOL GOMA DE MASCAR SBR ARTIF DE HORTELA / MENTA FRIA MICRO GOMA DE MASCAR SABOR DE GOMA DE MASCAR SBR ARTIF DE MELANCIA E MELAO MISTURA DE CEREAIS COM ALTO TEOR DE FIBRAS GOMA DE MASCAR SBR ARTIF DE MENTA E MELANCIA C/ RECHEIO LIQ COL ARTIF GOMA DE MASCAR SBR ARTIF DE MORANGO E LIMAO C/ RECHEIO LIQ COL ARTIF MISTURA DE FIBRA DE TRIGO, GERMEN DE TRIGO, AVEIA E PROTEINA TEXTURIZADA DE SOJA MISTURA PARA CREME DE VEGETAIS COM CARNE GOMA DE MASCAR SBR ARTIFICIAL DE FRUTAS CITRICAS MISTURA PARA O PREPARO DE SOPA COM TORRADINHAS GOMA DE MASCAR SBR ARTIFICIAL DE HORTELÃ / MENTA MISTURA SEMI-PRONTA PARA PÃO COM FIBRAS DE TRIGO GOMA GUAR PARCIALMENTE HIDROLISADA COM OLEO DE CANOLA REFINADO FRUTOOLOGOSSACARIDEOS E INULINA EM CAPSULA GOMA GUAR PARCIALMENTE HIDROLISADA EM CAPSULA OLEO DE CANOLA REFINADO 3 GOMA MASCAR SBR ARTIF UVA VERDE COLORIDO OLEO DE FIGADO DE BACALHAU EM CAPSULA ARTIFICIALMENTE GRANULADO DE FIBRA COM POLPA DE TAMARINDO OLEO DE GERGELIM BRUTO GUARANA EM CAPSULAS 4 OLEO DE GIRASSOL VIRGEM GUARANA EM PO 5 OLEO DE LINHACA ADICIONADO DE LICOPENO DE TOMATE, 2 LUTEINA DA FLOR DE TAGETES ERECTA, VITAMINAS E MINERAIS EM CAPSULAS INULINA E FRUTOOLIGOSSACARIDEO EM CAPSULAS OLEO DE LINHO COM OMEGA 3 INULINA E POLIDEXTROSE OLEO DE PEIXE EM CAPSULA INULINA EM CAPSULAS OLEO DE PEIXE, BORRAGEM E LINHAÇA COM VITAMINA E 4 EM CAPSULAS INULINA EM PO 2 OLEO DE PEIXE COM ACIDOS GRAXOS OMEGA 3 INULINA, FIBRA DE TRIGO, FIBRA DE AVEIA E PSILIUM EM CAPSULAS INULINA, POLIDEXTROSE, PSYLLIUM, VITAMINAS E SAIS MINERAIS L. ACIDOPHILUS, L. RHAMNOSUS, L. PARACASEI, B. LACTIS C/ FRUTOOLIGOSSACARIDEOS EM SACHES LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS, LACTOBACILLUS RHAMNOSUS, BIFIDOBACTERIUM LACTIS E BIFIDOBACTERIUM BIFIDUM COM INULINA EM CAPSULAS LACTOBACILLUS RHAMNOSUS, BIFIDOBACTERIUM LONGUM, LACTOBACILLUS CASEI SHIROTA E LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS COM INULINA EM CÁPSULAS OLEO DE PEIXE COM OMEGA 3 EM CAPSULAS 7 OLEO DE PEIXE COM VITAMINA E EM CAPSULAS 4 OLEO DE PEIXE COM VITAMINAS E MINERAIS EM CAPSULAS SBR BAUNILHA OLEO DE PEIXE CONCENTRADO EM CAPSULAS OLEO DE PEIXE EM CAPSULA 67 OLEO DE PEIXE EM CAPSULAS SABOR ALECRIM PO PARA PREPARO DE BEBIDA A BASE DE POLIDEXTROSE, FRUTOOLIGOSSACARIDEOS, LARANJA, COLAGENO ADICIONADO DE VITAMINAS E MINERAIS SABOR OLEO DE SEMENTE DE GROSELHA NEGRA, OMEGA 3 DE OLEO DE PEIXE E LICOPENO DE TOMATE ENRIQUECIDO COM VITAMINAS C E E EM CÁPSULAS PÓ PARA PREPARO DE BEBIDA COM SOJA SABOR FRUTAS TROPICAIS OLEO DE SOJA REFINADO 2 PO PARA PREPARO DE BEBIDA LACTEA COM FRUTOLIGOSSACARIDEOS OLEO DE SOJA RICO EM VITAMINAS 'A','D' e ''K'' PO P/PREPARO DE BEBIDA PROBIOTICA SABOR BAUNILHA OLEO REFINADO DE GIRASSOL 2 POLIDEXTROSE COM LARANJA COLAGENO VITAMINA C BIOTINA EM COMPRIMIDOS OLEO REFINADO DE MILHO 2 POLIDEXTROSE EM PO 2 OLEOS DE PEIXE BORRAGEM LINHACA COM VITAMINA D POLIDEXTROSE EM PÓ PARA PREPARO DE BEBIDA MAGNESIO E CALCIO EM CAPSULAS OLEOS DE PEIXE E LINHAÇA EM CAPSULAS POLIDEXTROSE EM PO PARA PREPARO DE BEBIDA SABOR TANGERINA

ÔMEGA 3 EM CÁPSULAS 2 POLIDEXTROSE EM SACHE OMEGA 3, 6 E 9 EM CAPSULAS 2 POLPA DE ABACAXI C/ MEL DE ABELHA PAO DE AVEIA COM LINHAÇA PROTEÍNA DE SOJA EM PÓ PAO DE FORMA PROTEINA DE SOJA, OLEO SEMENTE DE UVA, LICOPENO SINTÉTICO C/ VITAM. E MINER. EM DRÁGEAS PASTILHAS SABOR DE LARANJA E MENTA PSILIUM EM PO SABOR PASTILHAS SABOR DE MENTA FORTE PSILLIUM ( PLANTAGO OVATAE ) EM CAPSULAS 3 PICOLE PSYLLIUM EM CÁPSULA 4 PO P/ O PREP DE ALIM P/ DIETAS COM RESTRIÇÃO DE SACA, FRUT, E GLIC SABOR DE BAUNILHA ENRIQECIDO COM VIT E MINERAIS PO P/ O PREP DE BEBIDA COM LACTOBACILLUS REUTERI SBR LEITE FERMENTADO COLORIDO ARTIFICAILMENTE PO P/ O PREPARO DE ALIM PARA DIET COM REST DE SAC, FRUT E GIC. SBR BANANA ENRIQUECIDO C/ VITAMINAS E MINERAIS PO P/ O PREPARO DE BEBIDA SBR CHOCOLATE ENRIQUECIDO C/ VITAMINAS E MINERAIS PO P/ PREPARO BEBIDA A BASE DE INULINA PSYLLIUM PROTEINA SORO LEITE ADICIONADO VITAMINAS MINERAIS SBR PO P/ PREPARO DE ALIM P/ DIETAS COM RESTR DE SACA, FRUT E GLIC. SBR MORANGO ENRIQUECIDO C/ VIT. E MINERAIS PÓ P/ PREPARO DE BEBIDA À BASE DE SOJA C/ FRUTOOLIGOSSACARÍDEO,VITAMINAS E MINERAIS SABOR PO P/ PREPARO DE BEBIDA A BASE DE SORO DE LEITE E PSYLLIUM PO P/ PREPARO DE BEBIDA COM CEREAIS ADICIONADO DE VITAMINAS COLORIDO ARTIFICIALMENTE SABOR PO P/ PREPARO DE BEBIDA SBR FRUTAS VERMELHAS ENRIQUECIDO COM VIT. E MINERAIS PO PARA O PREPARO DE BEBIDA A BASE DE AVEIA, PSYLLIUM E FIBRA DE TRIGO SABOR MORANGO PÓ PARA O PREPARO DE BEBIDA A BASE DE INULINA E PSYLLIUM SBR PSYLLIUM COM COLAGENO E VITAMINA C EM CAPSULAS PSYLLIUM COM VITAMINA C EM CAPSULAS PSYLLIUM EM PÓ PARA PREPARO DE BEBIDA COM SABOR PSYLLIUM EM PO SABOR DE LARANJA PSYLLIUM EM SACHES PSYLLIUM, GUARANA E CROMO EM CAPSULAS PSYLLIUM, LARANJA, AMEIXA E TAMARINDU EM CAPSULAS PSYLLIUM, LARANJA COM VITAMINA C EM CAPSULA PSYLLIUM LARANJA E ACEROLA EM CAPSULAS PSYLLIUM (PLANTAGO OVATA) E AMEIXA PRETA (PRUNUS DOMESTICA) EM CAPSULAS PSYLLIUM (PLANTAGO OVATA) EM PO PSYLLIUM (PLANTAGO OVATA) EM PO E AMEIXA PRETA EM FLOCOS PO PARA O PREPARO DE BEBIDA A BASE DE PSYLLIUM 3 QUITOSANA 5 PO PARA O PREPARO DE BEBIDA COM SOJA QUITOSANA, ABACAXI DESIDRATADO E CROMO 2 PO PARA O PREPARO DE BEBIDA COM SOJA SABOR QUITOSANA ADICIONADA DE VITAMINAS B6 E C MORANGO PO PARA O PREPARO DE BEBIDA SABOR AMEIXA QUITOSANA C/ PSYLLIUM EM COMPRIMIDOS PO PARA O PREPARO DE BEBIDA SABOR CHOCOLATE QUITOSANA COM CROMO E VITAMINA C EM CAPSULA PO PARA O PREPARO DE BEBIDA SABOR CHOCOLATE QUITOSANA COM FIBRA DE LARANJA EM CÁPSULAS 2 ENRIQUECIDO COM VITAMINAS E MINERAIS PO PARA O PREPARO DE BEBIDA SABOR MALTE QUITOSANA COM FIBRA DE LARANJA EM COMPRIMIDOS ENRIQUECIDO COM VITAMINAS E MINERAIS PO PARA O PREPARO DE BEBIDA SABOR MALTE QUITOSANA COM FIBRA DE MAÇA ENRIQUECIDO COM VITAMINAS E MINERAIS PO PARA PREPARO DE ALIMENTOS A BASE DE FIBRAS QUITOSANA COM FIBRA DE MAÇA EM CAPSULAS 2 QUITOSANA COM PSYLLIUM E VITAMINA C EM CAPSULAS QUITOSANA, PSYLLIUM E PECTINA EM COMPRIMIDOS 2 QUITOSANA COM VITAMINA 'C' EM CAPSULAS 3 QUITOSANA, PSYLLIUM E POLPA DE ABACAXI DESIDRATADA EM CAPSULAS QUITOSANA COM VITAMINAS A, C, E, CROMO E SELENIO EM QUITOSANA, PSYLLIUM E VITAMINA C EM COMPRIMIDOS 2 CAPSULAS QUITOSANA COM VITAMINAS C e E EM COMPRIMIDOS QUITOSANA, PSYLLIUM, ESPIRULINA E VITAMINA C EM COMPRIMIDOS QUITOSANA COM VITAMINAS E MINERAIS EM COMPRIMIDOS QUITOSANA, COMPOSTO DE LARANJA EM PO, GUARANA E PSYLLIUM COM VITAMINA C E CROMO EM CAPSULAS QUITOSANA, PSYLLIUM, POLPA DE GOIABA, MIX DE VITAMINAS E MINERAIS QUITOSANA, PSYLLIUM, POLPA DE LARANJA DESIDRATADA COM VITAMINAS E SAIS MINERAIS QUITOSANA E BIOTINA EM COMPRIMIDOS QUITOSANA, PSYLLIUM, POLPA DE LIMAO COM VITAMINAS E SAIS MINERAIS QUITOSANA E ESPIRULINA EM CAPSULAS 2 QUITOSANA, PSYLLIUM, POLPA DE MARACUJA COM VITAMINAS E MINERAIS

QUITOSANA E MACA EM CAPSULAS QUITOSANA, PSYLLIUM, POLPA DE MORANGO DESIDRATADA COM VITAMINAS E SAIS MINERAIS SABOR MORANGO QUITOSANA E PSYLLIUM COM VITAMINA C EM CAPSULAS QUITOSANA, PSYLLIUM, VITAMINA C, MIX DE VITAMINAS E SAIS MINERAIS E POLPA DE MORANGO DESIDRATADA EM SACHE QUITOSANA E PSYLLIUM EM CAPSULAS QUITOSANA, PSYLLIUM, VITAMINA C, POLPA DE GOIABA DESIDRATADA, MIX DE VITAMINAS E SAIS MINERAIS QUITOSANA E PSYLLIUM EM COMPRIMIDOS QUITOSANA, PSYLLIUM, VITAMINA C, POLPA DE LARANJA DESIDRATADA, VITAMINAS E SAIS MINERAIS QUITOSANA E SPIRULINA COM ACEROLA E BIOTINA EM CAPSULAS QUITOSANA, PSYLLIUM, VITAMINAS, MINERAIS E POLPA DE BANANA DESIDRATADA EM SACHES QUITOSANA E SPIRULINA COM MARACUJA EM CAPSULAS QUITOSANA, SPIRULINA E COLAGENO EM COMPRIMIDOS QUITOSANA E VITAMINA C EM COMPRIMIDOS 5 QUITOSANA SPIRULINA MANA CUBIU E PSYLLIUM EM CAPSULAS QUITOSANA E VITAMINA C EM COMPRIMIDOS QUITOSANA, VITAMINA C E BERINJELA EM CAPSULAS 2 EFERVECENTES QUITOSANA E VITAMINA E EM CAPSULAS SOPA DESIDRATADA MANDIOQUINHA COM CENOURA QUITOSANA E VITAMINA E EM CAPSULAS 53 SOPA DESIDRATADA TOMATE QUITOSANA EM COMPRIMIDO 4 SOPA GALINHA COM MACARRAO QUITOSANA EM COMPRIMIDOS SABOR 2 SORVETE QUITOSANA EM COMPRIMIDOS SABOR CHA VERDE SUPLEMENTO DE VITAMINA 'C' A BASE DE ACEROLA QUITOSANA EM PO COM AROMA NATURAL DE LARANJA 2 SUPLEMENTO DE VITAMINA E A BASE DE OLEO DE GERME DE TRIGO EM CAPSULAS QUITOSANA, ESPIRULINA, ACEROLA E BIOTINA EM COMPRIMIDOS TABLETE DE CHÁ VERDE (CAMELIA SINENSIS), CACAU E ERVA MATE (ILEX PARAGUARIENSES) QUITOSANA, FIBRA DE LARANJA E PSYLLIUM EM CÁPSULAS TABLETE DE GOMA DE MASCAR SABOR MENTOL COLORIDO ARTIFICIALMENTE QUITOSANA, FIBRA DE LARANJA, PSYLLIUM, SPIRULINA E CHLORELLA COM VITAMINAS E MINERAIS EM COMPRIMIDOS QUITOSANA, LARANJA, PSYLLIUM, SPIRULINA E CLORELA COM VITAMINAS EM COMPRIMIDOS QUITOSANA, MAÇA DESIDRATADA E PSYLLIUM EM CAPSULA QUITOSANA, MAÇA E PSYLLIUM EM CAPSULA TABLETES DE GOMA DE MASCAR SBR MENTOL E EUCALIPTOL COLORIDO ARTIFICIALMENTE XAROPE DE FRUTOOLIGOSSACARIDEOS 2 2 QUITOSANA PECTINA COM VITAMINA C E CROMO EM CÁPSULAS QUITOSANA, PECTINA, PSYLLIUM E VITAMINA C EM CÁPSULAS QUITOSANA, POLIDEXTROSE, VITAMINAS A C E SELENIO EM CAPSULAS 2 QUITOSANA, PSILLIUM E VITAMINA C EM CÁPSULAS QUITOSANA, PSYLLIUM, ACEROLA, FIBRA DE LARANJA, AGAR-AGAR, SPIRULINA E COLAGENO EM CAPSULAS QUITOSANA, PSYLLIUM E FIBRA DE MAÇA EM CÁPSULAS CONCLUSÃO As pessoas preocupadas com a sua alimentação e consequentemente com sua saúde buscam cada vez mais os alimentos funcionais, mas apesar de tanta procura os estudos e a regulamentação sobre estes alimentos ainda são recentes.

É importante lembrar a estes consumidores que uma alimentação saudável não está ligada somente a um tipo de alimento ou nutriente isolado, para que a alimentação traga benefícios à saúde é necessário levar em consideração todos os aspectos que envolvem esta relação. Os alimentos funcionais não devem ser comparados ou confundidos com medicamentos ou serem considerados como alimentos milagrosos, o seu uso deve ser controlado e prescrito por profissionais competentes, devem possuir registro na ANVISA e possuir uma sólida comprovação científica que demonstre seus benefícios e os possíveis problemas de seu mau uso, ou uso prolongado, a fim de oferecer benefícios aos consumidores sem oferecer riscos. Como demonstrado neste trabalho, existem inúmeros alimentos funcionais registrados na ANVISA, cabe aos profissionais de saúde conhecer as legislações que ditam as regras sobre estes alimentos, para que dotados destes conhecimentos, possam orientam os pacientes e consumidores sobre tais alimentos e os comprovados benefícios que eles nos trazem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANVISA. Comissões e Grupos de Trabalho. Comissão Tecnocientífica de Assessoramento em Alimentos Funcionais e Novos Alimentos. Alimentos com Alegação de Propriedades Funcionais e, ou, de Saúde, Novos Alimentos/Ingredientes, Substâncias Bioativas e Probióticos. Atualizado em de Janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/alimentos/comissoes/tecno_historico.htm>. Acesso em 6 de Fevereiro de 20. (Histórico, ), 2005a. ANVISA. Comissões e Grupos de Trabalho. Comissão Tecnocientífica de Assessoramento em Alimentos Funcionais e Novos Alimentos. Alimentos com Alegação de Propriedades Funcionais e, ou, de Saúde, Novos Alimentos/Ingredientes, Substâncias Bioativas e Probióticos. Atualizado em Julho de 2008. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/alimentos/comissoes/tecno_lista_alega.htm>. Acesso em: 5 de fevereiro de 20. (Lista de alegações de propriedade funcional aprovadas, 9). 2008a.

BRASIL, Portaria n 5, de 30 de Abril de 999, Institui junto à Câmara Técnica de Alimentos a Comissão de Assessoramento Tecnocientífico em Alimentos Funcionais e Novos Alimentos, com a incumbência de prestar consultoria e assessoramento em matéria relacionada a alimentos funcionais e novos alimentos, segurança de consumo e alegação de função em rótulos, submetidos por lei ao regime de vigilância sanitária. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 03 de maio de 999, Disponível em: <http://elegis.bvs.br/leisref/public/showact.php?id=5&mode=print_ VERSION>. 999d. BRASIL. Informe técnico n 09, de 2 de Maio de 2004, Orientação para utilização, em rótulos de alimentos, de alegação de propriedades funcionais de nutrientes com funções plenamente reconhecidas pela comunidade científica (item 3.3 da RESOLUÇÃO ANVS/MS n 8/99). 2004a. BRASIL. Resolução n 7, de 30 de Abril de 999. Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos., Seção, p.. 999a. BRASIL. Resolução n 8, de 30 de Abril de 999. Regulamento técnico que estabelece as diretrizes básicas para análise e comprovação de propriedades funcionais e ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos. Diário Oficial da União; Poder executivo, 3 de Maio de 999, Seção, p.. 999b. BRASIL. Resolução n 9, de 30 de Abril de 999. Regulamento técnico de procedimentos para registro de alimento com alegação de propriedades funcionaus e ou de saúde em sua rotulagem., Seção, p.. 999c. CÂNDICO, L. M. B.; CAMPOS, A. M. Alimentos funcionais. Uma revisão. Boletim da SBCTA, v. 29, n.2, p. 93-203, 2005. COLLI, C. Nutracêuticos é uma nova concepção de alimentos. Notícias SBAN 998, :- 2. HASLER, C. M. The Changing Face of Functional Foods. Journal of the American College of Nutrition, v. 9, n. 5, p. 499s 506s, 2000. HASLER, C.M. Functional Foods: their role in disease prevention and health promotion. Food Technol., v.52, n, p. 63-70, 998.

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