Normas Eleitorais Eleições 2010



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Transcrição:

TRE - PA Tribunal Regional Eleitoral do Pará Normas Eleitorais Eleições 2010 Normas Eleitorais Eleições 2010 Eleições 2010 Seminário Eleitoral 2010 Realização: Tribunal Regional Eleitoral do Pará Belém - Pará 2010

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 1 de 316 - Páginas (1) 4/5/2010 13:12 1

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Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 3 de 316 - Páginas (630, 3) 4/5/2010 13:12 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARÁ NORMAS ELEITORAIS ELEIÇÕES GERAIS 2010 Seminário Eleitoral 2010 Pólo Marabá 20 e 21/5/2010 Pólo Santarém 27 e 28/5/2010 Pólo Belém 10 e 11/6/2010 Belém (PA) 630 3

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 4 de 316 - Páginas (4, 629) 4/5/2010 13:12 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARÁ ELABORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Secretaria Judiciária Coordenadoria de Acórdãos, Resoluções e Jurisprudência Seção de Jurisprudência ENDEREÇO: Rua João Diogo, 288 66015-902 - Belém-Pa PABX: (091) 3213-4500 Fac-Símile: (091) 3213-4660 Home Page: www.tre-pa.jus.br Brasil. Tribunal Regional Eleitoral (PA) Normas Eleitorais: Eleições Gerais 2010 - Belém: Tribunal Regional Eleitoral do Pará, 2010. 628 p. Seminário Eleitoral 2010 - Pólos: Marabá 20 e 21 de maio de 2010; Santarém 27 e 28 de maio de 2010; Belém 10 e 11 de junho de 2010. 1. Eleições Legislação Eleitoral - Resoluções do TSE - Resoluções do TRE/PA I. Título CDDir. 341.280981 4 629

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 5 de 316 - Páginas (628, 5) 4/5/2010 13:12 SÚMULAS DO TSE Súmula nº 17 - Não é admissível a presunção de que o candidato, por ser beneficiário de propaganda eleitoral irregular, tenha prévio conhecimento de sua veiculação (arts. 36 e 37 da Lei nº 9.504, de 30.9.1997). Obs.: Cancelada em 16.4.2002 por decisão em Questão de Ordem formulada no julgamento do REspe nº 19.600-CE. Publicada no DJ de 21, 22 e 23.8.2000. Súmula nº 18 - Conquanto investido de poder de polícia, não tem legitimidade o juiz eleitoral para, de ofício, instaurar procedimento com a finalidade de impor multa pela veiculação de propaganda eleitoral em desacordo com a Lei nº 9.504/97. Publicada no DJ de 21, 22 e 23.8.2000. Súmula Nº 19 - O prazo de inelegibilidade de três anos, por abuso de poder econômico ou político, é contado a partir da data da eleição em que se verificou (art. 22, XIV, da LC nº 64, de 18.5.1990). Publicada no DJ de 21, 22 e 23.8.2000. Súmula nº 20 - A falta do nome do filiado ao partido na lista por este encaminhada à Justiça Eleitoral, nos termos do art. 19 da Lei nº 9.096, de 19.9.1995, pode ser suprida por outros elementos de prova de oportuna filiação. Publicada no DJ de 21, 22 e 23.8.2000. TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARÁ MEMBROS EFETIVOS Desembargador JOÃO JOSÉ DA SILVA MAROJA Presidente Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral Dr. DANIEL SANTOS ROCHA SOBRAL Juiz Federal Dr. JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO Juiz de Direito Dr. PAULO GOMES JUSSARA JÚNIOR Juiz de Direito Dr. ANDRÉ RAMY PEREIRA BASSALO Jurista Dr. JOSÉ RUBENS BARREIROS DE LEÃO Jurista Dr. DANIEL CÉSAR AZEREDO AVELINO Procurador Regional Eleitoral = = = = = = = = = = = = FRANCISCO VALENTIM MAIA Diretor-Geral 628 5

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 6 de 316 - Páginas (6, 627) 4/5/2010 13:12 Súmulas do TSE TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARÁ MEMBROS SUBSTITUTOS Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES Desembargador RAIMUNDO HOLANDA REIS Dr. EDISON MOREIRA GRILLO JÚNIOR Juiz Federal Dra. VERA ARAÚJO DE SOUZA Juíza de Direito Dra. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO Juíza de Direito Dr. IGOR NERY FIGUEIREDO Procurador Regional Eleitoral salvo se se cuidar de matéria constitucional. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1992. Súmula nº 12 - São inelegíveis, no município desmembrado, e ainda não instalado, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do prefeito do município-mãe, ou de quem o tenha substituído, dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo. Publicada no DJ de 1.12.1992. Súmula nº 13 - Não é auto-aplicável o 9º, art. 14, da Constituição, com a redação da Emenda Constitucional de Revisão no 4/94. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1996. Súmula nº 14 - A duplicidade de que cuida o parágrafo único do art. 22 da Lei nº 9.096/95 somente fica caracterizada caso a nova filiação houver ocorrido após a remessa das listas previstas no parágrafo único do art. 58 da referida lei. Obs.: Cancelada pela Resolução nº 21.885, de 17.8.2004. Publicada no DJ de 25, 26 e 27.9.1996. Súmula nº 15 - O exercício de cargo eletivo não é circunstância suficiente para, em recurso especial, determinar-se a reforma de decisão mediante a qual o candidato foi considerado analfabeto. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1996. Súmula nº 16 - A falta de abertura de conta bancária específica não é fundamento suficiente para a rejeição de contas de campanha eleitoral, desde que, por outros meios, se possa demonstrar sua regularidade (art. 34 da Lei nº 9.096, de 19.9.95). Obs.: Revogada em 5.11.2002 por decisão em questão de ordem. Publicada no DJ de 21, 22 e 23.8.2000. SÚMULAS DO TSE 6 627

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 7 de 316 - Páginas (626, 7) 4/5/2010 13:12 SÚMULAS DO TSE Súmula nº 6 - É inelegível, para o cargo de prefeito, o cônjuge e os parentes indicados no 7º do art. 14 da Constituição, do titular do mandato, ainda que este haja renunciado ao cargo há mais de seis meses do pleito. Obs.: O Tribunal assentou que o cônjuge e os parentes do chefe do Executivo são elegíveis para o mesmo cargo do titular, quando este for reelegível e tiver se afastado definitivamente até seis meses antes do pleito (Acórdão nº 19.442, de 21.8.2001, Resolução nº 20.931, de 20.11.2001 e Acórdão nº 3043. de 27.11.2001). Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1992. Súmula nº 7 - É inelegível para o cargo de prefeito a irmã da concubina do atual titular do mandato. Obs.: Cancelada pela Resolução nº 20.920, de 16.10.2001. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.92. Súmula nº 8 - O vice-prefeito é inelegível para o mesmo cargo. Obs.: Cancelada pela Resolução nº 20.920, de 16.10.2001. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1992. Súmula nº 9 - A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1992. Súmula nº 10 - No processo de registro de candidatos, quando a sentença for entregue em Cartório antes de três dias contados da conclusão ao Juiz, o prazo para o recurso ordinário, salvo intimação pessoal anterior, só se conta do termo final daquele tríduo. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1992. Súmula nº 11 - No processo de registro de candidatos, o partido que não o impugnou não tem legitimidade para recorrer da sentença que o deferiu, SUMÁRIO 1 - CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (Disposições eleitorais e partidárias)...11 2 - CÓDIGO ELEITORAL (Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965)... 42 3 - LEI DAS ELEIÇÕES (Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997).137 4 - LEI DE INELEGIBILIDADES (Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990)... 190 5 - LEI DOS PARTIDOS POLÍTICOS (Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995... 201 6 - LEI Nº 6.091, DE 15 DE AGOSTO DE 1974 (Dispõe sobre o fornecimento gratuito de transporte, em dia de eleição, a eleitores residentes nas zonas rurais, e dá outras providências)... 220 7 - LEI Nº 12.034, DE 29 DE SETEMBRO DE 2009 (Altera as Leis n os 9.096, de 19 de setembro de 1995 - Lei dos Partidos Políticos, 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições, e 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral)... 225 8 - ELEIÇÕES 2010 8.1 - Resolução nº 22.995, de 19 de dezembro de 2008 (Dispõe sobre os modelos das telas de votação da urna eletrônica nas Eleições 2010)... 245 8.2 - Resolução nº 23.089, de 1º de julho de 2009 (Calendário Eleitoral).253 8.3 - Resolução nº 23.190, de 16 de dezembro de 2009 (Dispõe sobre pesquisas eleitorais)... 278 8.4 - Resolução nº 23.191, de 16 de dezembro de 2009 (Dispõe sobre a propaganda eleitoral e as condutas vedadas em campanha eleitoral)... 284 8.5 - Resolução nº 23.193, de 18 de dezembro de 2009 (Dispõe sobre representações, reclamações e pedidos de resposta previstos na Lei nº 9.504/97)...316 8.6 - Resolução nº 23.202, de 4 de fevereiro de 2010 (Dispõe sobre as cédulas oficiais de uso contingente nas eleições 2010)... 330 8.7 - Resolução nº 23.203, de 4 de fevereiro de 2010 (Dispõe sobre os formulários a serem utilizados nas eleições 2010)... 332 8.8 - Resolução nº 23.205, de 9 de fevereiro de 2010 (Dispõe sobre a cerimônia 626 7

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 8 de 316 - Páginas (8, 625) 4/5/2010 13:12 de assinatura digital e fiscalização do sistema eletrônico de votação, do registro digital do voto, da votação paralela e dos procedimentos de segurança dos dados dos sistemas eleitorais)... 333 8.9 - Resolução nº 23.207, de 11 de fevereiro de 2010 (Dispõe sobre o voto do eleitor residente no exterior, na eleição presidencial de 2010).351 8.10 - Resolução nº 23.208, de 11 de fevereiro de 2010 (Dispõe sobre os procedimentos especiais de votação nas seções eleitorais dos Municípios que utilizarão a biometria como forma de identificação do eleitor)... 357 8.11 - Resolução nº 23.215, de 2 de março de 2010 (Dispõe sobre o voto em trânsito na eleição presidencial de 2010)... 362 8.12 - Resolução nº 23.216, de 2 de março de 2010 (Dispõe sobre a arrecadação de recursos financeiros de campanha eleitoral por cartões de crédito).365 8.13 - Resolução nº 23.217, de 2 de março de 2010 (Dispõe sobre a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos, candidatos e comitês financeiros e, ainda, sobre a prestação de contas nas eleições de 2010).370 8.14 - Resolução nº 23.218, de 2 de março de 2010 (Dispõe sobre os atos preparatórios das eleições de 2010, a recepção de votos, as garantias eleitorais, a justificativa eleitoral, a totalização e a proclamação dos resultados, e a diplomação)... 395 8.15 Resolução nº 23.219, de 2 de março de 2010 (Dispõe sobre a instalação de seções eleitorais especiais em estabelecimentos penais e em unidades de internação de adolescentes e dá outras providências)... 448 8.16 - Resolução nº 23.220, de 2 de março de 2010 (Dispõe sobre o número de membros da Câmara dos Deputados e das Assembleias e Câmara Legislativa para as eleições de 2010)... 454 8.17 - Resolução nº 23.221, de 2 de março de 2010 (Dispõe sobre a escolha e o registro de candidatos nas eleições de 2010)... 457 8.18 - Resolução do TSE nº 23.222, de 2 de março de 2010 (Dispõe sobre a apuração de crimes eleitorais)... 480 9 - RESOLUÇÕES DO TRE/PA 9.1 - Resolução nº 4.762, de 17 de novembro de 2009 (Dispõe sobre o alistamento eleitoral e o voto dos eleitores com deficiência física ou mobilidade reduzida e idosos e dá outras providências)... 483 9.2 - Resolução nº 4.777, de 17 de dezembro de 2009 (Dispõe sobre a designa- SÚMULAS DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Súmula nº 1 - Proposta a ação para desconstituir a decisão que rejeitou as contas, anteriormente à impugnação, fica suspensa a inelegibilidade (Lei Complementar no 64/90, art. 1, I, g) Obs.: O Tribunal assentou que a mera propositura da ação anulatória, sem a obtenção de provimento liminar ou tutela antecipada, não suspende a inelegibilidade (Ac.-TSE, de 24.8.2006, no RO nº 912; de 13.9.2006, no RO nº 963; de 29.9.2006, no RO nº 965 e no REspe nº 26.942; e de 16.11.2006, no AgRgRO nº 1.067, dentre outros). Publicada no DJ de 23, 24 e 25.9.1992. Súmula nº 2 - Assinada e recebida a ficha de filiação partidária até o termo final do prazo fixado em lei, considera-se satisfeita a correspondente condição de elegibilidade, ainda que não tenha fluído, até a mesma data, o tríduo legal de impugnação. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1992. Súmula nº 3 - No processo de registro de candidatos, não tendo o juiz aberto prazo para o suprimento de defeito da instrução do pedido, pode o documento, cuja falta houver motivado o indeferimento, ser juntado com o recurso ordinário. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1992. Súmula nº 4 - Não havendo preferência entre candidatos que pretendam o registro da mesma variação nominal, defere-se o do que primeiro o tenha requerido. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1992. Súmula nº 5 - Serventuário de cartório, celetista, não se inclui na exigência do art. 1, II, l, da LC no 64/90. Publicada no DJ de 28, 29 e 30.10.1992. 8 625

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 9 de 316 - Páginas (624, 9) 4/5/2010 13:12 Regimento Interno das Zonas Eleitorais do Pará REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS Parágrafo único. O Servidor que vier a exercer as atribuições de Chefe de Cartório Eleitoral de Zona Eleitoral criada após a vigência da Lei nº 10.842, de 20 de fevereiro de 2004 perceberá gratificação equivalente à remuneração da função comissionada correspondente, até a criação e o provimento desta. Art. 98. Esta resolução entrará em vigor a partir de sua publicação. Sala de Sessões do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, em 30 de agosto de 2005. Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES - Presidente e Relator, Desembargadora ALBANIRA LOBATO BEMERGUY, Juiz CARLOS ROBERTO ALVES DOS SANTOS, Juiz CLÁUDIO AUGUSTO MON- TALVÃO DAS NEVES, Juíza ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA FILOMENO, Juiz RAPHAEL CELDA LUCAS FILHO, Juíza ANGELA SERRA SALES, DR. FELÍCIO PONTES JR - Procurador Regional Eleitoral. Resolução nº 3.771/2005, Publicada no DOE de 2.9.2005. Resoluções Alteradoras: Resolução n.º 3.811/2006, Publicada no DOE de 15.3. 2006. Resolução nº 3.831/2006, Publicada no DOE de 12.5.2006. Resolução nº 4.866/2010, Publicada no DJE de 20.4.2010. ção dos Juízes Auxiliares)... 486 9.3 - Resolução nº 4.867, de 13 de abril de 2010 (Eleições Gerais 2010. Propaganda Eleitoral. Poder de Polícia. Juízo Eleitoral. Designação. Competência)... 487 10 - NORMAS COMPLEMENTARES 10.1 - Provimento nº 4, de 16.12.2009 - Corregedoria Regional Eleitoral (Dispõe sobre as rotinas para exercício do poder de polícia pela Justiça Eleitoral de 1º grau nas Eleições de 2010)... 489 10.2 - Portaria nº 94, de 21.1.2010 - Secretaria da Receita Federal do Brasil (Determina que no exercício de 2010 não sejam destinadas a órgãos da Administração Pública mercadorias apreendidas ou abandonadas que, por suas características ou quantidades, possam vir a ser distribuídas gratuitamente à população pelo órgão beneficiário, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e em execução orçamentária no exercício anterior, e dá outras providências)... 494 10.3 - Instrução Normativa nº 3, de 4.3.2010 - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Dispõe sobre a suspensão da publicidade dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, no período eleitoral, e dá outras providências)... 495 10.4 - Instrução Normativa Conjunta nº 1.019, de 10.3.2010 - Secretaria da Receita Federal do Brasil/Tribunal Superior Eleitoral (Dispõe sobre atos, perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), dos comitês financeiros de partidos políticos e de candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes)... 500 10.5 - Carta-Circular nº 3.341, de 30.9.2008 Banco Central do Brasil (Esclarece acerca da remessa de extratos eletrônicos referentes às contas de depósitos à vista específicas para a campanha eleitoral de 2008 e de 2010).503 10.6 - Carta-Circular nº 3.436, de 18.3.2010 Banco Central do Brasil (Esclarece acerca da abertura, da movimentação e do encerramento de contas de depósitos à vista específicas para a campanha eleitoral de 2010)... 505 11 - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITO- RAL (Resolução TSE nº 4.510, de 29 de setembro 1952)... 508 624 9

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 10 de 316 - Páginas (10, 623) 4/5/2010 13:12 Regimento Interno das Zonas Eleitorais do Pará 12 - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITO- RAL DO PARÁ... 542 13 - REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS DO ESTA- DO DO PARÁ (Resolução TRE/PA nº 3.771, de 30 de agosto 2005)... 594 14 - SÚMULAS DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL... 625 nhar, anualmente, ao Juízo Eleitoral, a prestação de contas do exercício findo, até o dia 30 de abril do ano seguinte, observadas a legislação que rege a matéria, bem como resoluções emanadas do Tribunal Superior Eleitoral. TÍTULO X DAS ELEIÇÕES Art. 94. As eleições e sua apuração serão realizadas com observância do disposto na legislação eleitoral e instruções baixadas pelo Tribunal Superior e pelo Tribunal Regional Eleitoral para cada eleição. TÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 95. Os Juízes e chefes de cartório das zonas eleitorais ficam obrigados a acessar diariamente a intranet deste Tribunal, a fim de verificar a existência de documentos ou quaisquer outros informes e comunicações de seu interesse e/ou atinentes à sua competência; bem como o seu endereço eletrônico (e-mail) de forma a tomar conhecimento de assuntos e/ ou matérias informadas ou requeridas pelos diversos setores deste Tribunal, devendo responder com brevidade às solicitações formuladas. TÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 96. Os atuais Chefes de Cartório de Zona Eleitoral, bem como seus eventuais substitutos e os que, não abrangidos pelo art. 97, forem nomeados para exercer a Chefia de Cartório Eleitoral, serão regidos pela Resolução TRE/PA nº 2.614, de 11 de abril de 2000, e permanecerão no exercício de suas atribuições até a data em que for designado servidor do quadro permanente do Tribunal para ocupar a função comissionada correspondente. Art. 97. O servidor que vier a exercer as atribuições de Chefe de Cartório de Zona Eleitoral criada após a vigência da Lei nº 10.842, de 20 de fevereiro de 2004, deverá ser ocupante de cargo efetivo do Quadro de Pessoal do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, com formação ou experiência compatíveis com as atividades cartorárias, percebendo a gratificação, com natureza pro labore, equivalente ao valor da remuneração da função comissionada correspondente, constante dos Anexos VI e VII da Resolução TSE nº 21.832, de 22 de junho de 2004, até a criação e o provimento da respectiva função. REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS 10 623

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 11 de 316 - Páginas (622, 11) 4/5/2010 13:12 REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS 6º O processamento das anotações de filiação partidária, comunicadas pelos partidos políticos aos cartórios eleitorais, serão estabelecidas pela legislação que rege a matéria, observadas as resoluções emanadas do Tribunal Superior Eleitoral. Art. 90. Para desligar-se do partido, o filiado fará comunicação escrita ao órgão de direção municipal, enviando cópia ao Juiz Eleitoral da zona em que for inscrito, para que seu nome seja excluído da última relação de filiados arquivada no cartório. 1º Se a comunicação entregue no cartório eleitoral estiver desacompanhada da cópia enviada ao partido, o Juiz Eleitoral determinará a notificação do filiado para que regularize seu requerimento e, só então, determinará as anotações devidas. 2º Decorridos dois dias da data da entrega da comunicação ao partido, o vínculo torna-se extinto para todos os efeitos. Art. 91. O cancelamento imediato da filiação partidária verificar-se-á nos casos de: I - morte; II - perda dos direitos políticos; III - expulsão; IV - outras formas previstas no estatuto partidário, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de 48 horas da decisão. 1º O eleitor que se filiar a outro partido deverá comunicar ao órgão de direção municipal do partido anterior e ao Juiz de sua respectiva zona eleitoral, solicitando o cancelamento da sua filiação; se não o fizer no dia imediato ao da nova filiação, ficará configurada dupla filiação, sendo ambas consideradas nulas para todos os efeitos. 2º A comunicação dirigida ao Juiz Eleitoral deve mencionar, além do nome e número de inscrição do filiado, também o seu endereço atualizado e telefone para contato. Art. 92. Na hipótese de transferência de domicílio eleitoral, o filiado deverá fazer comunicação ao órgão de direção municipal do partido, a fim de que seja excluído da sua relação de filiados, cabendo a este fazer idêntica comunicação ao órgão partidário do novo município, objetivando a sua inclusão. CAPÍTULO II DA PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL Art. 93. O órgão de direção municipal do partido está obrigado a encami- CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; (...) VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; (...) XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; (...) XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: (...) 622 11

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 12 de 316 - Páginas (12, 621) 4/5/2010 13:12 Regimento Interno das Zonas Eleitorais do Pará CONSTITUIÇÃO FEDERAL b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; (...) LXVIII - conceder-se-á habeas-corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; (...) LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; (...) LXXVII - são gratuitas as ações de habeas-corpus e habeas-data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (...) CAPÍTULO III DA NACIONALIDADE Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde Eleitoral com a sua resposta e os documentos novos em que se fundar, salvo se entender reformar sua decisão. 8º Se o Juiz reformar sua decisão, poderá o recorrido, dentro de 3 (três) dias, requerer suba o recurso como se por ele interposto. TÍTULO IX DOS PARTIDOS POLÍTICOS Art. 88. Haverá, no cartório eleitoral, uma pasta para cada partido político registrado, na qual serão arquivados: I - a composição de órgão de direção municipal e eventual alteração, com sua respectiva validade, comunicadas pelo Tribunal; II - o credenciamento de delegados de partido e as demais comunicações a respeito da matéria. CAPÍTULO I DA FILIAÇÃO PARTIDÁRIA Art. 89. Na segunda semana dos meses de abril e outubro de cada ano, o órgão de direção municipal do partido político enviará ao Juiz Eleitoral, com vistas ao arquivamento, publicação e cumprimento dos prazos de filiação partidária para efeito de candidatura a cargos eletivos, relação atualizada, em duas vias, com os nomes de todos os seus filiados inscritos na zona eleitoral, os números do seu título e da respectiva seção, bem assim a data do deferimento da sua filiação. 1º Entende-se por segunda semana o período que medeia entre os dias oito e quatorze de cada mês. 2º Quando o termo final coincidir com dia em que não haja expediente no cartório, o prazo para a entrega das relações de filiados será prorrogado para o primeiro dia útil subsequente. 3º Constatada a ocorrência de dupla filiação, o chefe de cartório dará ciência ao juiz, que, de imediato, declarará a nulidade de ambas, determinando comunicação aos partidos interessados e ao eleitor. 4º Se a relação de filiados não for remetida nos prazos mencionados neste artigo, permanecerá inalterada a filiação de todos os eleitores, constante da relação remetida anteriormente. 5º Os prejudicados por desídia ou má-fé dos dirigentes partidários poderão requerer, diretamente ao juiz eleitoral da zona, que intime o partido para que cumpra, sob pena de desobediência, no prazo que fixar, não superior a dez dias, o que prescreve o caput deste artigo. REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS 12 621

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 13 de 316 - Páginas (620, 13) 4/5/2010 13:12 Constituição Federal REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS 1º Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo, salvo as exceções previstas em lei. 2º Os recursos das decisões das juntas serão processados na forma estabelecida pelos artigos 169 e seguintes do Código Eleitoral. Art. 85. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso deverá ser interposto em 3 (três) dias da publicação do ato, decisão ou despacho. Art. 86. O recurso independerá de termo e será interposto por petição devidamente fundamentada dirigida ao Juiz Eleitoral e acompanhada, se o entender o recorrente, de novos documentos. Parágrafo único. Se o recorrente se reportar a coação, fraude, interferência do poder econômico, desvio ou abuso de poder de autoridade em desfavor da liberdade do voto ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vetado por lei, dependentes de provas a serem determinadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, bastar-lhe-á indicar os meios a elas conducentes. Art. 87. Recebida a petição, mandará o Juiz intimar o recorrido para ciência do recurso, abrindo-se-lhe vista dos autos a fim de, em prazo igual ao estabelecido para sua interposição, oferecer razões, acompanhadas ou não de novos documentos. 1º A intimação se fará pela publicação da notícia da vista no jornal que publicar o expediente da Justiça Eleitoral, onde houver, e nos demais lugares, pessoalmente pelo chefe de cartório, independente de iniciativa do recorrente. 2º Onde houver jornal oficial, se a publicação não ocorrer no prazo de 03 (três) dias, a intimação se fará pessoalmente ou na forma prevista no parágrafo seguinte. 3º Nas zonas em que se fizer a intimação pessoal, se não for encontrado o recorrido dentro de 48 horas, a intimação será feita por edital afixado no foro, no local de costume. 4º Todas as citações e intimações serão feitas na forma estabelecida neste artigo. 5º Se o recorrido juntar novos documentos, terá o recorrente vista dos autos por 48 horas para falar sobre os mesmos, contado o prazo na forma deste artigo. 6º Conclusos os autos, o Juiz Eleitoral, no mesmo prazo, instará o Ministério Público a se manifestar quando não for parte no feito. 7º Findos os prazos a que se referem os parágrafos anteriores, o Juiz Eleitoral, dentro de 48 horas, fará subir os autos ao Tribunal Regional que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007) II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) CONSTITUIÇÃO FEDERAL 620 13

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 14 de 316 - Páginas (14, 619) 4/5/2010 13:12 Regimento Interno das Zonas Eleitorais do Pará CONSTITUIÇÃO FEDERAL (...) CAPÍTULO IV DOS DIREITOS POLÍTICOS Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. 1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de Paz; d) dezoito anos para Vereador. 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar Parágrafo único. A data que constar nos termos de conclusão e vista deverá indicar a data de entrega dos autos. Art. 80. Qualquer documento ou requerimento trazido ao cartório para integrar o processo deverá ser levado a despacho do Juiz Eleitoral para que determine a juntada aos autos respectivos. Parágrafo único. Todo documento ou requerimento a ser juntado aos autos deverá ser precedido do respectivo termo, lavrado em folha diversa daquela que estiver sendo juntada, numeradas as folhas na sequência, ou eventualmente mediante aposição de carimbo próprio devidamente preenchido. Art. 81. Qualquer documento ou expediente que integre o processo poderá ser dele retirado, se for determinado pelo Juiz Eleitoral o seu desentranhamento. 1º Quando o Juiz Eleitoral determinar o desentranhamento de documento, deverá ser expedida certidão nos autos, com o nome de quem o recebeu em devolução, mediante recibo. 2º Na certidão de desentranhamento deverá constar a identificação das peças desentranhadas e a numeração das folhas retiradas dos autos. 3º As peças desentranhadas, serão substituídas pela respectiva certidão, não havendo necessidade de renumeração de folhas do processo. Art. 82. Qualquer processo poderá ser reunido a outro se for determinado pelo Juiz Eleitoral o seu apensamento. Parágrafo único. Os processos apensos terão numeração própria e seu apensamento far-se-á por meio de competentes termos, que serão encartados ao processo principal e ao apenso. Art. 83. Os autos processuais serão formados por volumes de até 300 (trezentas) folhas. 1º Na hipótese do número de folhas exceder à quantidade estabelecida neste artigo e/ou havendo dificuldade no manuseio dos autos, far-se-á o encerramento do volume e abertura de um novo, mediante lavratura dos respectivos termos, em folhas regularmente numeradas. 2º Dar-se-á continuidade à numeração de folhas no novo volume e serão apostos na capa os mesmos dados de identificação do inicial, além do número de cada novo volume. TÍTULO VIII DOS RECURSOS Art. 84. Dos atos, decisões ou despachos dos Juízes ou Juntas Eleitorais caberá recurso para o Tribunal Regional Eleitoral. REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS 14 619

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 15 de 316 - Páginas (618, 15) 4/5/2010 13:12 Constituição Federal REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS TÍTULO VII DOS PROCESSOS Art. 74. Todo expediente que der entrada no cartório eleitoral deverá ser protocolizado mediante registro em livro próprio, ou no sistema informatizado de dados, em caso de disponibilidade. Art. 75. Todo feito autuado deverá ser registrado no livro de registro geral de feitos, ou no sistema informatizado de dados, em caso de disponibilidade, com criteriosa observação cronológica e anotação ou registro do número correspondente na capa do processo, seguindo-se a data do registro. 1º Todos os atos processuais praticados pelo cartório deverão ser certificados nos autos. 2º Nenhum processo deverá permanecer sem andamento por mais de 30 (trinta) dias, no aguardo do cumprimento de diligências. 3º No trigésimo primeiro dia seguinte ao da última movimentação, os autos devem ser conclusos ao juiz eleitoral para despacho. Art. 76. As peças que formarão os autos serão inseridas em capa, que conterá os dados de identificação do feito referentes ao nome e número da zona eleitoral, número e tipo do feito, nome e qualificação das partes ou interessados, nome dos advogados, o assunto ou objeto, data e número do protocolo. 1º Todas as peças do processo serão numeradas a partir da peça inaugural dos autos, cuja primeira folha receberá o número dois, considerando-se a capa como primeira folha dos autos, sem numeração. 2º Em caso de erro na numeração das folhas do processo, certificar-se-á a ocorrência nos autos, procedendo-se a renumeração. 3º Havendo nos autos peças tais como fitas de áudio e vídeo; disquetes ou CD-ROM e outros, estas deverão ser devidamente acondicionadas dentro dos próprios autos, em envelopes, nos quais serão registrados além do número de folhas, o número dos autos, com breve descrição de seu conteúdo. Art. 77. Cabe ao chefe de cartório a assinatura da capa, folhas e termos dos autos processuais. Parágrafo único. Cabe ao chefe de cartório, a assinatura de cópias autenticadas de autos processuais. Art. 78. O termo de conclusão indicará a entrega dos autos ao Juiz Eleitoral. Art. 79. O termo de vista indicará a entrega dos autos ao Ministério Público por determinação do Juiz Eleitoral. aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4, de 1994) 10 O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. 11 A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º. Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993) CONSTITUIÇÃO FEDERAL 618 15

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 16 de 316 - Páginas (16, 617) 4/5/2010 13:12 Regimento Interno das Zonas Eleitorais do Pará CONSTITUIÇÃO FEDERAL CAPÍTULO V DOS PARTIDOS POLÍTICOS Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006) 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei. 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA Art. 18. (...) (...) 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Reda- TÍTULO VI DO MINISTÉRIO PÚBLICO NOS JUÍZOS ELEITORAIS CAPÍTULO ÚNICO DAS ATRIBUIÇÕES DO PROMOTOR ELEITORAL Art. 73. Compete aos Promotores Eleitorais, o exercício de quaisquer das atribuições próprias do Ministério Público Eleitoral no primeiro grau de jurisdição que lhes forem conferidas por lei e, em especial: I - velar pela correta observância e aplicação da lei eleitoral, tomando as providências necessárias nos casos de transgressão; II - acompanhar os pedidos de alistamento de eleitores e de transferência de títulos, bem como os cancelamentos de inscrição; III - exercer todas as atribuições previstas para a instauração e andamento das ações penais eleitorais, inclusive da legislação criminal eleitoral extravagante; IV - acompanhar a fiscalização da Justiça Eleitoral de primeira instância na prestação de contas dos partidos políticos e das campanhas eleitorais, requerendo o que entender de direito; V - opinar em processos de pedidos de registro de candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, atuando como fiscal da lei eleitoral, e, ainda, impugnar tais pedidos, hipótese em que atuará como parte; VI - fiscalizar amplamente o exercício do direito de propaganda dos partidos políticos; VII - zelar pela boa execução dos atos preparatórios dos pleitos, mormente os relativos às seções eleitorais e sua localização e à nomeação de mesários, escrutinadores, auxiliares e membros das juntas eleitorais, exercendo direito de impugnação dos nomeados; VIII - acompanhar, pessoalmente, o escrutínio, requerendo as providências necessárias para coibir ilegalidades; IX - apresentar impugnações, interpor recursos, arrazoar e contra-arrazoar, na conformidade da lei eleitoral; X - conferir e assinar boletins e atas eleitorais emitidas pelas juntas eleitorais; XI - acompanhar os resultados da totalização do pleito e fiscalizar a expedição de diplomas eleitorais; XII ajuizar ação de impugnação de mandato eletivo ou interpor recurso contra diplomação, quando for o caso. REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS 16 617

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 17 de 316 - Páginas (616, 17) 4/5/2010 13:12 Constituição Federal REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS eleitores cadastrados no(s) município(s) ou zona(s), convocando-os a se apresentarem, pessoalmente, no cartório ou nos postos criados, em datas previamente especificadas, a fim de procederem às revisões de suas inscrições. 1º O Juiz Eleitoral dará conhecimento aos partidos políticos da realização da revisão, facultando-lhes o acompanhamento e a fiscalização dos trabalhos. 2º Poderá o Juiz, observados os impedimentos legais, requisitar diretamente às repartições públicas locais tantos auxiliares quantos bastem para o desempenho dos trabalhos, bem como a utilização de instalações de prédios públicos. Art. 69. O Tribunal Regional Eleitoral, por intermédio da Corregedoria Regional Eleitoral, inspecionará os serviços de revisão. Art. 70. Concluídos os trabalhos de revisão, o Juiz Eleitoral, ouvido o Ministério Público, deverá determinar o cancelamento das inscrições irregulares e daquelas cujos eleitores não tenham comparecido, adotando as medidas legais cabíveis, em especial quanto às inscrições consideradas irregulares, situações de duplicidades ou pluralidades e indícios de ilícito penal a exigir apuração. Art. 71. A sentença de cancelamento deverá ser específica para cada município abrangido pela revisão e prolatada no prazo máximo de 10 (dez) dias contados da data do retorno dos autos do Ministério Público, podendo o Tribunal Regional Eleitoral fixar prazo inferior. 1º Contra a sentença a que se refere este artigo, caberá, no prazo de 3 (três) dias contados da publicação, recurso, a ser processado na forma prevista no Código Eleitoral. 2º O cancelamento das inscrições de que trata o caput deste artigo somente deverá ser efetuado no sistema após a homologação da revisão pelo Tribunal Regional Eleitoral. Art. 72. Transcorrido o prazo recursal, o Juiz Eleitoral fará minucioso relatório dos trabalhos desenvolvidos, que encaminhará, com os autos do processo de revisão, à Corregedoria Regional Eleitoral. Parágrafo único. Os recursos interpostos deverão ser remetidos, em autos apartados, à Presidência do Tribunal Regional Eleitoral, observadas as instruções baixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral e pelo Tribunal Regional Eleitoral. ção dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996) (...) CAPÍTULO II DA UNIÃO (...) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; (...) Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. (...) CAPÍTULO III DOS ESTADOS FEDERADOS (...) Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicandosê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. (...) 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997) 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V. (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (...) CONSTITUIÇÃO FEDERAL 616 17

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 18 de 316 - Páginas (18, 615) 4/5/2010 13:12 Regimento Interno das Zonas Eleitorais do Pará CONSTITUIÇÃO FEDERAL CAPÍTULO IV DOS MUNICÍPIOS Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País; II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997) III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição; IV para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes; b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta mil) habitantes; c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes; d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes; e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes; f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes; g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de até 3000.000 (trezentos mil) habitantes; h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes; CAPÍTULO II DA CORREIÇÃO Art. 64. Aos Juízes Eleitorais incumbe exercer função correicional permanente nos cartórios eleitorais, fiscalizando a regularidade do funcionamento do cartório eleitoral e de seus serviços, providenciando para que se mantenham atualizados e em ordem os livros, autos, documentos e demais papéis eleitorais. Art. 65. O Corregedor Regional realizará correição ordinária anual na circunscrição e extraordinária, sempre que entender necessário ou quando da existência de indícios de irregularidades que a justifique, observadas as instruções específicas do Tribunal Superior Eleitoral e as que subsidiariamente baixar a Corregedoria Regional Eleitoral. CAPÍTULO III DA REVISÃO ELEITORAL Art. 66. Em cumprimento a determinação do Tribunal Regional Eleitoral ou do Tribunal Superior Eleitoral, o Juiz Eleitoral, com a fiscalização direta do Ministério Público, presidirá a revisão do eleitorado da zona, obedecendo às instruções pertinentes e recomendações especialmente baixadas a respeito. Parágrafo Único. Não será realizada revisão de eleitorado em ano eleitoral, salvo em situações excepcionais, quando autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Art. 67. O Juiz Eleitoral dará início aos procedimentos revisionais no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da aprovação da revisão pelo Tribunal Regional Eleitoral. 1º A revisão deverá ser precedida de ampla divulgação, destinada a orientar o eleitor quanto aos locais e horários em que deverá se apresentar, e processada em período estipulado pelo Tribunal Regional Eleitoral, não inferior a 30 (trinta) dias. 2º A prorrogação do prazo estabelecido no edital para a realização da revisão, se necessária, deverá ser requerida pelo Juiz Eleitoral, em ofício fundamentado, dirigido à Presidência do Tribunal Regional Eleitoral, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis da data do encerramento do período estipulado no edital. Art. 68. De posse da listagem e do caderno de revisão, o Juiz Eleitoral deverá fazer publicar, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis do início do processo revisional, edital para dar conhecimento da revisão aos REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS 18 615

Codigo eleitoralfina_ok.indd, Páginas espelhadas 19 de 316 - Páginas (614, 19) 4/5/2010 13:12 Constituição Federal REGIMENTO INTERNO DAS ZONAS ELEITORAIS Seção V Da Quitação Eleitoral Art. 60. O cartório eleitoral fornecerá certidão de quitação ao eleitor, inscrito na respectiva zona, que tenha justificado a ausência a pleito eleitoral ou que tenha recolhido a multa arbitrada, assim como ao eleitor de zona diversa que esteja quite com a Justiça Eleitoral. Art. 61. O eleitor que não votar e não pagar a multa, caso se encontre fora de sua zona e necessite de prova de quitação com a Justiça Eleitoral, poderá efetuar o pagamento perante o Juízo da zona em que estiver. 1º A multa será cobrada no valor máximo previsto, salvo se o eleitor optar por aguardar que o Juiz da zona em que se encontra solicite informações sobre o arbitramento ao Juízo da inscrição. 2º Efetuado o pagamento, o Juiz que aplicou a multa fornecerá certidão de quitação e comunicará o fato ao Juiz da zona de inscrição do eleitor, para registro no cadastro. Seção VI Do Cancelamento e do Restabelecimento da Inscrição Eleitoral Art. 62. São causas de cancelamento de inscrição para efeito de processamento de dados: I - falecimento do eleitor; II - duplicidade ou pluralidade de inscrição; III - deixar o cidadão de votar em três pleitos consecutivos; IV - infração aos artigos 5º, II e III, e 42 do Código Eleitoral; V - decisão de autoridade judiciária competente; VI - revisão do eleitorado. 1º O cancelamento decorrente de quaisquer das causas enumeradas neste artigo poderá ser promovido de ofício pelo Juiz. 2º Nas causas enumeradas nos incisos I a IV, o cancelamento da inscrição eleitoral poderá também ser promovido a requerimento de delegado de partido político ou de qualquer eleitor. 3º A inscrição cancelada por falha atribuída à Justiça Eleitoral poderá ser restabelecida por determinação da autoridade judiciária competente. Art. 63. O restabelecimento de inscrição cancelada deverá ser feito de acordo com as instruções baixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes; k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes; l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes; m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes; n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes e de até 1.350 (um milhão e trezentos e cinquenta mil; o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes; p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes; q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes; r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes; s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três milhões) de habitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes; t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes; u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes; v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitan- CONSTITUIÇÃO FEDERAL 614 19