Geometria Descritiva A



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❷ Uma recta e um ponto exterior à recta definem um e um só plano.

Transcrição:

Escola Básica e Secundária de Velas Planificação Geometria Descritiva A 10º Ano Ano Letivo 2013/2014

Escola Básica e Secundária de Velas DISCIPLINA: GEOMETRIA DESCRITIVA A 10º Ano Objetivos Gerais. Conhecer a fundamentação teórica dos sistemas de representação diédrica e axonométrica; Identificar os diferentes tipos de projecção e os princípios base dos sistemas de representação diédrica e axonométrica; Reconhecer a função e vocação particular de cada um desses sistemas de representação; Representar com exactidão sobre desenhos que só têm duas dimensões os objectos que na realidade têm três e que são susceptíveis de uma definição rigorosa (Gaspard Monge); Deduzir da descrição exacta dos corpos as propriedades das formas e as suas posições respectivas (Gaspard Monge); Conhecer vocabulário específico da Geometria Descritiva; Usar o conhecimento dos sistemas estudados no desenvolvimento de ideias e na sua Comunicação;. Conhecer aspectos da normalização relativos ao material e equipamento de desenho e às convenções gráficas; Utilizar correctamente os materiais e instrumentos cometidos ao desenho rigoroso; Relacionar-se responsavelmente dentro de grupos de trabalho, adoptando atitudes comportamentais construtivas, solidárias tolerantes e de respeito; Nº DE AULAS Apresentação 1 Teste Diagnóstico 1

OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS / ACTIVIDADES Conhecer vocabulário específico de Geometria Descritiva. Desenvolver a capacidade de percepção dos espaços, das formas visuais e das suas posições relativas. Desenvolver a capacidade de visualização mental e representação gráfica, de formas reais ou imaginárias. MÓDULO INICIAL Ponto Recta Posição relativa de duas rectas: - Complanares; - Paralelas; - Concorrentes; - Enviesadas. Plano Posição relativa de rectas e de planos: - Recta pertencentes a um plano; - Recta paralela a um plano; - Recta concorrentes com um plano; - Planos paralelos; - Planos concorrentes. Perpendicularidade de rectas e de planos: - Rectas perpendiculares e ortogonais; - Recta perpendicular a um plano; - Planos perpendiculares. Superfícies Generalidades, geractriz e directriz. Algumas superfícies: - Plana; - Piramidal; - Cónica; - Prismática; - Cilíndrica; - Esférica. Sólidos: - Pirâmide; - Prismas; - Cones; - Cilindros; - Esfera. Abordagem intuitiva do espaço com recurso a modelos tridimensionais (sala de aula, objectos que nela se encontrem e modelos de sólidos e superfícies a estudar). Identificação e definição dos elementos geométricos e verificação das suas posições relativas (relações de pertença, paralelismo, concorrência e perpendicularidade) Abordagem intuitiva das condições de paralelismo, recorrendo a exemplos e contraexemplos. Exemplos de situações para visualizar o espaço (envolvendo as condições de paralelismo e perpendicularidade e outros conhecimentos) poderão ser problemas de determinação do lugar geométrico de pontos equidistantes: - de um ponto - de uma recta - de um plano - dos extremos de um segmento de recta - dos vértices de um quadrado - dos pontos de uma circunferência - das faces de um diedro - etc. Recurso a modelos ilustrativos de vários tipos de superfícies, de forma a facilitar a sua classificação e entender o modo como são geradas. Nº DE AULAS 2

Definir o objecto e finalidade da Geometria Descritiva Adquirir a noção de projecção Secções planas de sólidos e trucagem. INTRODUÇÃO À GEOMETRIA DESCRITIVA 2. GEOMETRIA DESCRITIVA Resenha histórica Objectivo e finalidade Noção de projecção: - Projectante; - Superfície de projecção; - Projecção. Visualização de desenhos, através de diapositivos, que permitem ilustrar os diversos estádios de desenvolvimento da representação rigorosa, evidenciando a sua adequação às diferentes necessidades da actividade humana. Exemplos que permitem clarificar o papel desempenhado pela Geometria Descritiva no estudo exacto das formas dos objectos, recorrendo-se à sua representação gráfica. A noção de projecção será veiculada em articulação com o conceito de transformação geométrica, evidenciando que é o acto de projectar que permite fazer a passagem do espaço tridimensional para o plano de representação. 1 Identificar os diferentes tipos de projecção e os métodos de representação a estudar 3. TIPOS DE PROJECÇÃO Projecção central ou cónica; Projecção paralela ou cilíndrica; - Projecção oblíqua ou clinogonal; - Projecção ortogonal. A noção de ponto próprio e de ponto impróprio pode ser melhor entendida pelos alunos através de exemplos que permitem acompanhar a transformação de uma situação na outra, como sejam, entre outros: - transformar duas rectas concorrentes em duas rectas paralelas, fazendo deslizar o ponto de concorrência ao longo de uma delas de modo a torná-lo num ponto impróprio; 1 - partir de um triângulo equilátero (60º+60º+60º) e chegar a um triângulo isósceles (90º+90º+0º) transformando um vértice num ponto impróprio; - aumentar progressivamente o raio de uma circunferência até à situação da sua transformação numa recta, ou seja, numa circunferência cujo centro é um ponto impróprio. Seguindo esta lógica, pode se começar por abordar a projecção central e, em seguida, passar à projecção paralela, entendendo esta como um caso particular da primeira. Exemplos concretos, facilmente disponíveis, de

cada um dos tipos de projecção são, obviamente, as sombras de um objecto projectadas por um ponto de luz e pela luz do Sol. Conhecer a fundamentação teórica dos sistemas de representação diédrica e axonométrica. 4. SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO SUA CARACTERIZAÇÃO Pelo tipo de projecção; Ilustração dos sistemas de representação, com recurso à apresentação de imagens, sendo sempre vantajoso verificar como um mesmo objecto é descrito por cada um deles. 1 Identificar os diferentes tipos de projecção e os princípios base dos sistemas de representação diédrica e axonométrica. Caracterizar os métodos de representação triédrica e diédrica Pelo número de projecções utilizadas; Pelas operações efectuadas na passagem do tri para o bidimensional: - Projecção única; - n projecções e rebatimentos de n-1 planos de projecção. 5. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO TRIÉDRICA E DIÉDRICA Representação triédrica: - Triedros trirrectângulos de projecção; - Planos de projecção: plano horizontal XY (plano 1), plano frontal ZX (plano 2), plano de perfil YZ (plano 3); - Eixos de coordenadas ortogonais: X, Y, Z. - Coordenadas ortogonais: x, y, z (abcissa ou largura; ordenada/afastamento ou profundidade; cota ou altura); - Representação triédrica de um ponto. Representação diédrica: - Diedros de representação; - Planos de projecção: plano horizontal (plano 1), plano frontal (plano 2); - Eixo X ou aresta dos diedros (Linha de Identificação e verificação dos elementos estruturantes do método de representação triédrica proceder-se-á a uma simulação da realidade espacial através da utilização de um modelo constituído pelo sistema de planos, que nos servirá para identificar os triedros de projecção, o referencial analítico do espaço constituído pelos eixos de coordenadas, a localização inequívoca de um ponto no espaço através das suas coordenadas ortogonais, as suas projecções ortogonais nos planos de projecção, bem como o conjunto de operações efectuadas na passagem do tri- para o bidimensional. Supressão do plano de perfil (plano 3) como terceiro plano de projecção, permitirá fazer a passagem para a representação diédrica, cabendo agora iniciar o processo de demonstração da suficiência da dupla projecção ortogonal na resolução da maior parte dos problemas que envolvam os elementos geométricos (ponto, recta e plano) considerados individualmente ou em correlação. 2

Terra); - Planos bissectores dos diedros; - Representação diédrica de um ponto. Vantagens e inconvenientes de ambos os sistemas de representação; sua intermutabilidade. De regresso à representação triédrica pode sublinhar-se, por contraponto, a sua mais-valia no reconhecimento imediato e intuitivo de objectos tridimensionais, de tal modo que se torna possível, frequentemente, omitir a identificação dos vértices que os definem. Resolução de exercícios diversos. Representar diedricamente o elemento geométrico ponto. Resolver problemas gerais de incidência relativos a estes elementos REPRESENTAÇÃO DIÉDRICA 1. PONTO Localização de um ponto; Projecções de um ponto. Elaboração do modelo constituído pelo sistema dos planos, para facilitar a visualização espacial, onde facilmente se poderão simular as situações de projecção. Os alunos devem utilizar o modelo sempre com uma observação frontal. Será vantajoso que: - o estudo do ponto seja efectuado com recurso à tripla projecção; - o aluno distinga, no modelo, linha projectante de coordenada e de projecção; - o aluno determine as coordenadas/ projecções dos simétricos de um ponto relativamente a cada um dos planos de projecção ou ao eixo X; - represente as projecções de pontos situados nos semi-planos de projecção, como pré-requisito da aprendizagem da determinação de traços de rectas nesses planos. 3 Representar diedricamente os elementos geométricos: segmento de recta e recta. Resolver problemas gerais de incidência relativos a estes elementos 2. SEGMENTO DE RECTA Projecções de um segmento de recta. Posição do segmento de recta em relação aos planos de projecção: - Perpendicular a um plano de projecção: de topo, vertical; - Paralelo aos dois planos de projecção: frontohorizontal (perpendicular ao plano de referência das abcissas); - Paralelo a um plano de projecção: horizontal, frontal; Resolução de exercícios diversos. Será vantajoso que: - o estudo do segmento de recta seja efectuado com recurso à tripla projecção; - no modelo, o aluno relacione a dimensão do segmento no espaço com a da sua projecção em cada plano de projecção; devem, por isso, ser exploradas as possíveis situações de posicionamento do segmento, desde a sua posição paralela a um dos planos de projecção (e consequente verdadeira grandeza nesse plano) até à situação de perpendicularidade (quando a 1

- Paralelo ao plano de referência das abcissas: de perfil; - Não paralelo a qualquer dos planos de projecção: oblíquo. projecção do segmento se reduz a um ponto). Resolução de exercícios diversos. 3. RECTA Recta definida por dois pontos. Projecções da recta. Ponto pertencente a uma recta. Traços da recta nos planos de projecção e nos planos bissectores. Posição da recta em relação aos planos de projecção. Posição relativa de duas rectas: - Complanares; - Paralelas; - Concorrentes; - Enviesadas. Será vantajoso: - partir das projecções de um segmento de recta definido pelos seus pontos extremos A e B para as projecções de uma recta definida por esses dois pontos; será conveniente encarar, também, as projecções de uma recta como resultantes da intersecção dos seus planos projectantes com os planos de projecção; - levar o aluno a intuir o conceito de traço de recta a partir da consideração de pontos da recta progressivamente mais próximos do plano de projecção; - que, de uma recta, o aluno simule, no modelo: - as projecções; 12 - os traços; - que o aluno conclua quais os diedros onde uma recta está localizada; - representar as projecções de rectas situadas nos planos de projecção, como pré-requisito da aprendizagem da determinação de traços de planos. Resolução de exercícios diversos. Recurso à representação triédrica das figuras, o que se revela indispensável na situação de perfil. Representar figuras planas (polígonos e círculo) situadas em planos paralelos aos planos de projecção Representar sólidos geométricos (pirâmides, cones, prismas e cilindros) com base(s) horizontal(ais), frontal(ais) ou de perfil 4. FIGURAS PLANAS I Polígonos e círculo horizontais, frontais ou de perfil. O uso de software de geometria dinâmica constitui um meio poderoso de visualização espacial das figuras em causa permitindo apreciar, em tempo real, mudanças sucessivas do seu posicionamento. Resolução de exercícios diversos. 5

Representar pontos pertencentes às arestas, faces ou superfícies dos sólidos Identificar os diferentes tipos de superfície. Representar diedricamente o elemento geométrico: plano. Resolver problemas gerais de incidência relativos a estes elementos 5. PLANO Definição do plano por: - 3 pontos não colineares; - Uma recta e um ponto exterior; - Duas rectas paralelas; - Duas rectas concorrentes (incluindo a sua definição pelos traços nos planos de projecção). Rectas contidas num plano. Ponto pertencente a um plano. Rectas notáveis de um plano: - Horizontais; - Frontais; - De maior declive; - De maior inclinação. Posição de um plano em relação aos planos de projecção Planos projectantes: - Paralelo a um dos planos de projecção: horizontal (de nível), frontal (de frente); - Perpendicular a um só plano de projecção: de topo, vertical; - Perpendicular aos dois planos de projecção: de perfil (paralelo ao plano de referência das abcissas). Planos não projectantes: - De rampa (paralelo ao eixo X e oblíquo aos planos de projecção perpendicular ao plano de referência das abcissas), passante (contém o eixo X); - Oblíquo (oblíquo em relação ao eixo X e aos planos de projecção). Será de tratar, como mais habitual por ser geral, a representação diédrica dos planos pelas projecções de três pontos não colineares ou de duas rectas paralelas ou de duas rectas concorrentes (que podem ser os traços do plano nos planos de projecção). Com o intuito de facilitar a visualização do plano, a sua representação por 3 pontos não colineares poderá ser transformada na representação do triângulo por eles definido. O estudo das posições do plano em relação aos planos de projecção poderá ser feito através do modelo, permitindo visualizar os traços do plano, respectivas projecções, e os tipos de rectas do plano. Do mesmo modo poderá ser deduzida a condição para que: - uma recta esteja contida num plano; - um ponto pertença a um plano. Estudo do plano definido por uma recta de maior ângulo sugere-se, igualmente, a observação da situação espacial no modelo, encaminhando os alunos a estabelecer a relação entre as projecções da referida recta e as rectas horizontais ou frontais do mesmo plano. Será de chamar a atenção para o facto de os traços do plano serem casos particulares de rectas horizontais e rectas frontais do plano. Poderá ser útil fazer a distinção entre plano apoiado (onde é visível a mesma "face" em ambas as projecções), plano projectante e plano em tensão (no qual uma "face" visível numa projecção é invisível na outra). Esta distinção pode ser evidenciada com o auxílio da cor. Para clarificar a classificação de um plano como superfície bifacial ou bilateral poderá 15

mencionar-se, por contraponto, a banda de Möbius, exemplo de uma superfície unifacial ou unilateral. Resolver problemas gerais de intersecção relativos a rectas e/ou planos Representar sólidos geométricos (pirâmides e prismas regulares) de base(s) situada(s) em planos projectantes 6. INTERSECÇÕES (Recta/Plano e Plano/Plano) Intersecção de uma recta projectante com um plano projectante. Intersecção de uma recta não projectante com um plano projectante. Intersecção de dois planos projectantes. Intersecção de um plano projectante com um plano não projectante. Intersecção de uma recta com um plano (método geral). Intersecção de um plano (definido ou não pelos seus traços) com o 24 ou 13. Intersecção de planos (método geral). Intersecção de um plano (definido ou não pelos seus traços) com um: - Plano projectante; - Plano oblíquo; - Plano de rampa. Intersecção de três planos. 7. SÓLIDOS I Pirâmides (regulares e oblíquas de base regular) e cones (de revolução e oblíquos de base circular) de base horizontal, frontal ou de perfil. Prismas (regulares e oblíquas de base regular) e cilindros (de revolução e oblíquos de base circular) de bases horizontais, frontais ou de perfil. Esferas; círculos máximos (horizontal, frontal e de perfil). Resolução de exercícios diversos. Para a introdução ao estudo das superfícies será útil utilizar os modelos B, C, D, E e F, ilustrativos dos vários tipos de superfície, quer para a sua classificação quer para o entendimento do modo como são geradas. Resolução de exercícios diversos. Como introdução ao estudo dos sólidos poder-seá recorrer a modelos tridimensionais, vídeos ou ao CAD. O manuseamento e a visualização de modelos, de acordo com os enunciados dos problemas, poderá facilitar a leitura e compreensão das projecções, incluindo o reconhecimento das invisibilidades. Os alunos devem desenhar as projecções de várias figuras planas coloridas com diferentes cotas ou afastamentos para melhor percepção das visibilidades. Utilizar a cor na representação de arestas (eventualmente geratrizes) ou, em alternativa, 15 13

Pontos e linhas situados nas arestas, nas faces ou nas superfícies dos sólidos. colorir as faces (eventualmente superfície lateral) com cores diferentes. Esta diferenciação permitirá que os alunos tenham uma percepção facilitada das visibilidades ou invisibilidades de arestas (geratrizes) ou faces (superfície lateral) nas diferentes projecções. Quando os sólidos apresentem base(s) ou face(s) de perfil poderá ser necessário recorrer à terceira projecção. Convém que seja dada especial atenção a dois dos sólidos platónicos - tetraedro e hexaedro regulares - ao fazer o estudo representativo de pirâmides e prismas, respectivamente. Resolução de exercícios diversos. Nesta fase de estudo é de propor aos alunos a resolução dos seguintes problemas-tipo: transformar - recta horizontal em recta de topo Aplicar o método da mudança de diedros de projecção (a situações que impliquem só uma mudança) para a obtenção de verdadeiras grandezas 8. MÉTODOS GEOMÉTRICOS AUXILIARES I Estrutura comparada dos métodos auxiliares características e aptidões. Mudança de diedros de projecção (casos que impliquem apenas uma mudança): - Transformação das projecções de um ponto; - Transformação das projecções de uma recta; - Transformação das projecções de elementos definidores de um plano. Rotações (casos que impliquem apenas uma rotação): - Rotação do ponto; - Rotação da recta; - Rotação de um plano projectante; - Rebatimento de planos projectantes. - recta frontal em recta vertical - recta oblíqua em recta horizontal ou frontal - plano de topo em plano horizontal - plano vertical em plano frontal No estudo da rotação da recta propõe-se os seguintes problemas tipo: Transformar: - uma recta horizontal numa recta frontohorizontal ou numa recta de topo; - uma recta frontal numa recta fronto-horizontal ou numa recta vertical; - uma recta oblíqua numa recta horizontal ou de frontal. Se possível, no estudo das rotações, recorrer a software de geometria dinâmica, não só porque essa transformação é uma operação base desse tipo de programas, mas também porque se torna possível acompanhar o movimento espacial da figura. 5 10

Sendo o rebatimento um caso particular de rotação deve o aluno ser alertado para o facto de que na rotação de um plano, o eixo mais conveniente a utilizar deverá estar contido no próprio plano; nestas circunstâncias, a rotação passará a chamar-se rebatimento. Resolução de problemas de rebatimento, tanto para os planos de projecção como para planos paralelos a estes, com orientação de escolha do professor segundo o princípio de economia de meios. Resolução de exercícios diversos. Para a resolução deste tipo de problemas poderá salientar-se que o método dos rebatimentos é, em geral, o mais adequado, sobretudo por permitir a aplicação do Teorema de Désargues utilizando a charneira do rebatimento como eixo de afinidade. Além disso, simplificará muito os problemas, a realização do rebatimento para um plano que contenha, pelo menos, um vértice da figura. Resolução de exercícios diversos. Representar figuras planas (polígonos e círculo) situadas em planos projectantes 9. FIGURAS PLANAS II Figuras planas situadas em planos verticais ou de topo. 10 Representar sólidos geométricos situados em planos projectantes 10. SÓLIDOS II Pirâmides e prismas regulares com base(s) situada(a) em planos verticais ou de topo. Uso de modelos tridimensionais dos sólidos em estudo bem como do software de geometria dinâmica. 10 Resolução de exercícios diversos. Nota: As aulas são apresentadas por blocos de 90 minutos. A professora,