DA TERRA: ENERGIAS RENOVÁVEIS



Documentos relacionados
Sistemas de Potência e Energia

Setor Elétrico Brasileiro Presente e Futuro

X EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA PCH Mercado & Meio Ambiente

IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS ELÉTRICOS SBSE 2012

Painel 6 Expansão das Energias Renováveis. Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor

Seminário Biomassa: Desafios e Oportunidades de Negócios

Energia Solar Integração e Desenvolvimento

Painel 3 MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA: DESAFIOS E ALTERNATIVAS. Nivalde de Castro Coordenador do GESEL Instituto de Economia da UFRJ

4º CURSO SOBRE O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO PARA A MAGISTRATURA

UM PANORAMA ATUAL DA MATRIZ ENERGÉTICA DO BRASIL

VIII FÓRUM CAPIXABA DE ENERGIA Planejamento Energético Brasileiro: Perspectivas e Oportunidades

ABINEE TEC Matriz Energética. Plano Decenal: Tendências, Dificuldades e Investimentos Políticas para Fontes de Energia

Planejamento nacional e Integração elétrica regional. Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica

A Energia na Cidade do Futuro

Planejamento Eletroenergético do Sistema Interligado Nacional e seus Desafios

Taller de trabajo: Energía Solar Integración y despacho: desafíos para la región

FÓRUM DA MATRIZ ENERGÉTICA Tendências Dificuldades Investimentos Política para Energias Alternativas: Biomassa, Solar, Eólica, Nuclear, Gás, PCH

Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil

II Seminário da Matriz Energética O Modelo Energético Brasileiro Plano de Expansão e a Diversificação da Matriz

POLÍTICA ENERGÉTICA. Mauricio T. Tolmasquim Presidente

V JORNADAS INTERNACIONALES DE ENERGÍA EÓLICA. Energia Eólica. Brasil x Uruguai

BASES DE DADOS EM ENERGIA

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

EXPANSÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026

ENERGIAS ALTERNATIVAS

O Setor Elétrico do Brasil

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE

Plano Nacional de Energia 2030

JOSÉ CARLOS DE MIRANDA FARIAS Empresa de Pesquisa Energética EXPANSÃO DA OFERTA DE ENERGIA PLANEJAMENTO E LEILÕES

ITAIPU: MODELO PARA APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS DE GRANDE PORTE

Mário Menel Presidente

Mudança de Paradigma do Sistema Elétrico Brasileiro e Papel das Energias Complementares

Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura

SEMINÁRIO DO JORNAL VALOR ECONÔMICO PARÁ OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS A HIDROELETRICIDADE

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas

SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (SENGE / RS) FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS - FNE

PLANEJAMENTO E PERSPECTIVAS DO MERCADO DE ENERGIA PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO: BIOELETRICIDADE

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas

As Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro

A ENERGIA EÓLICA NO BRASIL 1º. Congresso Brasileiro de Geração Distribuída e Energias Renováveis Agosto de 2009

OPORTUNIDADES E DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO

Oportunidades na perspectiva da Expansão de ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026

A GERAÇÃO EÓLICA E OS DESAFIOS PARA A OPERAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

FÓRUM DE DEBATES DO JORNAL GGN AS HIDROELÉTRICAS DA AMAZÔNIA E O MEIO AMBIENTA

Atualização tecnológica da Operação do Sistema Elétrico em face dos condicionantes regulatórios e de sustentabilidade do negócio

Planejamento Energético Matriz Futura

Amilcar Guerreiro. WORKSHOP A Revolução Energética do Sistema Elétrico Brasileiro. PALESTRA O Planejamento do Sistema Elétrico Brasileiro

Regulação e Desenvolvimento

BIOELETRICIDADE: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS. Zilmar José de Souza

COP-15 Matriz Energética Desafios do Crescimento Econômico. Porto Alegre, 13 de Outubro de 2010

Laboratório de Eficiência Energética Universidade Federal de Juiz de Fora

Brasil: Matriz Energética do Futuro

2 nd Coaltrans Brazil

SEMINÁRIO PORTUGAL BRASIL BRASIL PORTUGAL BRASIL PORTUGAL PORTUGAL BRASIL SEMINÁRIO

Expansão do Sistema Elétrico Brasileiro

Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa

I ECOSÃO PAULO. Fontes Renováveis de Energia. Prof. Suani Coelho. São Paulo, 8 de novembro de 2007

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque

MUDANÇA CLIMÁTICA E CRESCIMENTO VERDE

POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS DEZEMBRO DE 2015

A inserção das fontes de energia renovável no processo de desenvolvimento da matriz energética do país

POLÍTICA ENERGÉTICA PLANO NACIONAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA

Energia Eólica Agosto / 2016

WORKSHOP ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL

Ricardo Gorini. Diretor do Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

PAINEL 30 ANOS DE BIOELETRICIDADE: REALIZANDO O POTENCIAL

Perspectivas Mundiais dos Biocombustíveis

O futuro e os limites da Energia Elétrica no Brasil

Armazenamento e Qualidade de Energia

Elbia Gannoum. Presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica)

INOVAÇÕES AMBIENTAIS ENERGIA Fundação Dom Cabral 07/06/2011

Oportunidades e Desafios na perspectiva dos Planos Energéticos Brasileiros de Médio e Longo Prazo PDE2026 e PNE2050

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis

O Futuro da Geração Eólica A Visão do Planejamento da Expansão da Oferta de Energia Natal, 26 de julho de 2018

DINÂMICA E PERSPECTIVAS DO SETOR SUCROENERGÉTICO

Energia Limpa: Viabilidade e Desafios A Bioeletricidade

Energia Eólica. Elbia Melo. Presidente Executiva

A BIOELETRICIDADE E O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO

11º FIIEE Minas Gerais. Inventário do Potencial Hidrelétrico Do País

A POLITÍCA DE CONSERVAÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA:PRIORIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO?

O Setor Elétrico Brasileiro e a

Energia Eólica em um Contexto Mundial

Matriz Elétrica Brasileira e

Sessão 4 A Gestão Socioambiental de PCHs e CGHs

Perspectivas da Energia Eólica no Brasil

República Federativa do Brasil Ministério de Minas e Energia PANORAMA BRASILEIRO

A bioeletricidade e o setor sucroenergético brasileiro: oportunidades e desafios

Energias Renováveis no Brasil: pesquisa, desenvolvimento e investimentos

Ecologia, Ambiente e Engenharia Elétrica. Carlos Marcelo Pedroso

Setor Elétrico Brasileiro: Crescimento e Desafios

Características do potencial hidroenergético COPPE-UFRJ

II Conferência Setor Elétrico Brasil - Santander. Britaldo Soares

Prof. Delly Oliveira Filho Departamento de Engenharia Agrícola

ENASE 24 de maio de COGEN Associação da Indústria de Cogeração de Energia. Painel: Geração Renovável

Encontro Sobre Políticas Estratégicas para Sistemas Elétricos Isolados na Amazônia no Novo Ambiente Institucional

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA TEMA 4: FONTES DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE

Energia Eólica Setembro 2016

Transcrição:

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA IV FÓRUM F DA TERRA: ENERGIAS RENOVÁVEIS VEIS Luís s Fernando Badanhan - MME Outubro de 2011

2 Princípios e Objetivos Segurança no Abastecimento Modicidade Tarifária Universalização do Atendimento Respeito aos Contratos Existentes Fortalecimento do Planejamento Diversificação da Matriz: Uso de Energias Renováveis Integração Nacional Desenvolvimento Tecnológico Nacional Compromisso com as Questões Socioambientais

3 PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DO SETOR DE ENERGIA DO BRASIL EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Produtos Visão Estratégica Estudos de de Longo Prazo (até (até30 30 anos) Estudos de de Médio Prazo (15 (15 anos) Visão de de Programação Estudos de de Curto Prazo (até (até10 10 anos) Plano Nacional de Energia (PNE) Matriz Energética Nacional (MEN) referências referências diretrizes diretrizes PDE

Planejamento Energético Brasileiro 4 Horizonte Decenal Projeções Econômicas e Demográficas PIB PER CAPITA 2009 2019 9.120 13.357 US$ per capita 4.237 3,89 % ao ano POPULAÇÃO Milhões de habitantes 2009 2019 191 207 16 0,81 % ao ano PIB: 5,1% ao ano Taxa de câmbio: US$1,0 = R$1,8 Fontes: IBGE, 2008 e PDE 2019

VENEZUELA Boa Vista MANAUS Tocantins Macapá Belém Parnaíba S.Luís Teresina SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL Fortaleza Natal J. Pessoa RECIFE Acre Cuiabá S.Francisco Maceió Aracajú Salvador BRASILIA Goiânia Paranaíba C.Grande GRANDE Paraná/Tietê Paranapanema ITAIPU Iguaçu Curitiba Paraíba do Sul Belo Horizonte SÃO PAULO Vitória Rio de Janeiro Argentina Uruguai Jacui Porto Alegre Florianópolis

6 BRASIL EUROPA 3.900 km Brasil (2009) População: 191 milhões PIB: US$ 1,746 trilhões Und. de consumo EE: 65,5 mi Capacidade Instalada: 112,5 GW Transmissão: 97.349 km Consumo de EE: 426,0 TWh Fontes:IBGE, ANP, MME, IPEAData, Resenha Energética 2010

7 PROJEÇÕES DE CONSUMO 2008-2030 Consumo (TWh) 2007 Sistema 376,6 Autoprodução 34,8 Total 411,4 Consumo (TWh) 2017 Sistema 604,1 Autoprodução 102,3 Total 706,4 Consumo (TWh) 2030 Sistema 928,0 Autoprodução 116,3 Total 1044,3

Planejamento Energético Brasileiro 8 Fontes Renováveis veis na Matriz Energética Fontes: Resenha Energética. MME, 2010 Key World Energy Statistics. IEA, 2008

Planejamento Energético Brasileiro 9 Fontes Renováveis veis na Matriz de Energia Elétrica Fontes: Resenha Energética. MME, 2010 Key World Energy Statistics. IEA, 2008

EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA 2010 2020 ENERGIA ELÉTRICA Fonte Potência Instalada (MW) Participação (%) Potência Instalada (MW) Participação (%) Hidrelétrica 86.745 79,2 121.570 71,0 Gás 9.180 8,4 11.659 6,8 Biomassa 4.496 4,1 9.163 5,4 Petróleo 4.554 4,2 10.597 6,2 Nuclear 2.007 1,8 3.412 2,0 Carvão Mineral 1.765 1,6 3.205 1,9 Eólica 831 0,8 11.532 6,7 Total 109.578 100,0 171.138 100,0 Fonte: MME / PDE 2010-2020

EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA (CO 2 ) Valores em toneladas co 2 -eq 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 EUA 6.052 China 5.279 Rússia 1.738 Índia 1.252 Japão Alemanha Canadá 840 618 1.235 ENERGIA Reino Unido México Irã Coréia do Sul Itália 565 492 485 477 472 Participação do Setor Energético nas Emissões Totais Ano 2005 Austrália 426 Ucrânia 424 França 400 Indonésia Brasil Espanha 398 362 346 17º Fonte: WRI/CAIT - World Resources Institute /Climate Analysis Indicators Tool

Não Renováveis: 16.337,32 MW LEILÕES 2005-2010 PARA COMPRA DE ENERGIA EM CONTRATOS DE LONGO PRAZO Renováveis: 41.9164,40 MW

EÓLICA ATINGE COMPETITIVIDADE ENTRE AS FONTES PRIMÁRIAS RIAS PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (2009 E 2010)

14 Energia: Promovendo a Sustentabilidade Hidroeletricidade Energia Eólica Bioenergia Energia Solar Eficiência Energética

15 Energia: Promovendo a Sustentabilidade Hidroeletricidade

Energias Renováveis: veis: Perspectivas 16 Potencial Hidráulico Aproveitado [%] Brazil Potential: 258.4 GW Operating: 30% Fonte: WEC 2005

Energias Renováveis: veis: Perspectivas 17 Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs) 1 a 30MW O Brasil tem um potencial estimado de cerca de 15.000 MW em PCHs As PCHs no Brasil tem tecnologia plenamente desenvolvida e preço competitivo Marmelos Zero MG 1889 4 MW Restrições ambientais são o grande desafio para a implementação de projetos. Santa Rosa RJ 30 MW

18 Energia: Promovendo a Sustentabilidade Energia Eólica

Aplicações Pequeno Porte Pequeno Porte ( 10 kw) Residências Fazendas Aplicações Remotas

Aplicações Médio Porte Sistemas de Médio Porte (10-500 kw) Sistemas Híbridos

Aplicações Grande Porte Grande Porte (500 kw - 2+MW) Fazendas Eólicas Geração Distribuída

Energia EólicaE Nos últimos anos a energia eólica tem alcançado altas taxas de crescimento no Brasil, graças a uma combinação de políticas de incentivos e forte interesse dos empreendedores. No leilão realizado no final de 2009, foram adquiridos 1.805 MW (148,00 R$/MWh). Nos leilões realizados em agosto de 2010, foram contratados 2.047,8 MW em energia eólica (130,86 R$/MWh), e em agosto de 2011 1.928,8 MW (99,5 R$/MWh), comprovando a competitividade da energia eólica. Fazenda Eólica de Sangradouro, RS A utilização combinada de Hidro e Eólica aumenta o potencial energético de ambas as fontes, devido à sua sazonalidade complementar. Fonte: CRESESB/CEPEL, 2001.

PROINFA - Sazonalidade das Usinas Eólicas Eólica x Hidráulica Região Nordeste Eólica x Hidráulica Região Sul Fonte: Associação Brasileira de Energia Eólica.

PROINFA -Centrais Geradoras Eólicas em operação no Nordeste PEDRA DO SAL 55,00 MW LAGOA DO MATO 3,23 MW FOZ DO RIO CHORÓ 25,20 MW CANOA QUEBRADA R.V 10,50 MW TAÍBA-ALBATROZ 16,50 MW PARACURU 23,40 MW BEBERIBE 25,20 MW COELHO I 4,50 MW ATLÂNTICA 4,50 MW COELHO IV 4,50 MW PRESIDENTE 4,50 MW MATARACA 4,50 MW COELHO II 4,50 MW COELHO III 4,50 MW ALBATROZ 4,50 MW CARAVELA 4,50 MW CAMURIM 4,50 MW Fonte: ELETROBRÁS, Ref.: 05/2009.

PROINFA -Centrais Geradoras Eólicas em operação no Sul Fonte: ELETROBRÁS, Ref.: 05/2009.

Parque Eólico de Osório, Sangradouro e Índios - RS 75 Fundações de 16m de diâmetro: 450m 2 de Concreto de cada base; 60.000kg de Aço de cada base; 32 Estacas Hélice contínua de 20 a 36m de profundidade. Fonte: Marco Antonio Morales Garrido ENERFIN Bras Wind 2007

Potencial Eólico A 50m de altitude turbinas de 0.5 MW A 100m altitude turbinas de 2 MW 143 GW ~ 300 GW ATLAS 2001 ATLAS em Elaboração (estimativa)

Desenvolvimento da Tecnologia 7.000 kw Diâmetro do rotor (m) 140 120 100 80 60 40 20 Aerogeradores de Série Protótipos 50 kw 300 kw 500 kw 600 kw 1,500 kw 2,500 kw 5,000 kw 0 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010

Indústria Nacional Wobben Enercon Capacidade Total de Produção: 350 a 400 MW/ano A indústria brasileira está pronta para suprir as montadoras a serem instaladas no Brasil Fonte: ABEE, 2009

Indústria Nacional IMPSA Capacidade Total de Produçã Estado de Pernambuco 300 MW/ano

Indústria Nacional Tecsis 08 Fábricas F no Brasil (Sorocaba) 1.500 empregados 2º maior produtor mundial de pás p s eólicas e

Energias Renováveis: veis: Perspectivas 32 Brasil Fator de capacidade típico: 20~45%; Custo competitivo Instalação: ~R$ 4.000,00 / kw Energia: R$ 100,00 / MW.h Potencial eólico: >300 GW (estimativa preliminar 100m) Energia Eólica E Mundo Potência Instalada até 2010: 197 GW; Em 2010, o mercado cresceu 24%, principalmente na Ásia, Europa Oriental e América do Norte

33 Energia: Promovendo a Sustentabilidade Energia Solar

Radiação Solar Global 40 N O Cinturão Solar 35 S Fonte: Wikipedia

Levantamento do potencial solar

Potencial Solar por Região Região Norte 43,3 % Região Nordeste 20,5 % Região Centro-Oeste 19,3 % Região Sudeste 10,5 % Região Sul 6,4 %

38 Fotovoltaico O mercado fotovoltaico está demonstrando sinais positivos de mudanças no Brasil Implementação de projetos de grande escala (Usina de Tauá no Ceará: 1.000 kw) Revisão do marco regulatório Projeto 120 telhados: envolvendo o governo, distribuidoras, universidades e centros de pesquisas para conexão do PV ao grid nacional. Este é um projeto de P&D que estabelece condições para incersão de PV na geração distribuída para os consumidores de baixa tensão. Sucesso precedente da energia eólica pode influenciar o mercado Contribui para o controle das emissões de gases de efeito estufa no mundo.

PV Conectado àrede PV Neurather See (Alemanha) 360kWp

40 O PV parece ser uma solução natural para eletrificação de pequenas comunidades isoladas. Aplicação da conexão ao grid, ajuda a alimentar as cidades, tornando-o economicamente competitivo com a queda dos preços. O Brasil não produz módulos fotovoltaicos em escala industrial, no entanto a produção de equipamentos no Brasil pode ser vantajosa. Produção de equipamentos PV no Brasil geraria menos emissões de CO2, devido nossa matriz elétrica ser limpa. Em uma política industrial mundial, este mercado tem sido considerado.

Telhado Solar Fotovoltaico CEPEL Avaliação do desempenho de sistemas fotovoltaicos conectados à rede Painel fotovoltaico de 16 kwp em operação desde 2002

Crianças assistindo à TV pela primeira vez na comunidade de Boa Sorte Município de Dianópolis Sistema de bombeamento da comunidade de Boa Sorte Município de Dianópolis

Transporte dos equipamentos fotovoltaicos Sistema solar fotovoltaico instalado em N.S.P. Socorro Manacapurú

Estação Científica Arquipélago São Pedro e São Paulo painel fotovoltaico de 3.6kWp dessalinizacão de água em operacão desde jun/98 projeto do CEPEL para a CIRM Vista aérea da Estação Científica

Aquecimento Solar

Geração Heliotérmica Conceituação Geração Heliotérmica Produção de energia elétrica a partir da conversão da energia solar em calor com alta temperatura empregando sistemas de concentração de energia. Sistemas de Concentração de Energia Solar (Concentrated( Solar Power CSP) Arranjos de espelhos e de concentradores da radiação solar direta. Tecnologias b Tecnologias básicas sicas Cilindros parabólicos, Torre central e Discos parabólicos.

Discos Cilindros

CEMIG: sistema de 10 kw Híbrido Solar-Diesel

Tecnologias Disco Parabólico Duas concepção de discos parabólicos com potência nominal de 10 kw

Tecnologias Torre Central Concepção básica da tecnologia de torre central (5 a 7 km 2 /100MW) Planta PS10 (11 MW, com armazenagem de energia), Espanha, Sevilla.

51 Produção Brasileira do silício metalúrgico Em 2008, o Brasil produziu 219.000 tons de silício metalúrgico. (20% da produção mundial). O Brasil éo segundo maior produtor. Em 2008, o Brasil exportou 185.000 tons Destinos principais: USA (35%), Alemanha (20%) and Holanda (12%).

Padre Manuel A. Gomes junto ao seu Pirelióforo apresentado na Exposição Universal de Saint Louis, em 1904, onde foi galardoado com o Grande Prémio. (50 m2; ~3800ºC).

53 Energia: Promovendo a Sustentabilidade Bioenergia

Biomassa: Geração de Energia Até2030, estima-se a instalação de 6,6 GW em capacidade de geração com bagaço de cana. Este valor pode ser significativamente maior dependendo de evolução tecnológica e de mercado. Outras fontes de biomassa podem ser consideradas à medida que seu potencial tecnológico e econômico forem comprovados. Algumas destas fontes podem ser viáveis em regiões específicas.

Geração de Energia Elétrica No caso dos segmentos madeireiro e arrozeiro, embora o potencial identificado seja de pequena importância do ponto de vista nacional, é preciso ter clareza que o mesmo é de grande relevância nos contextos regional e local. Estima-se um potencial de 1.300 MW nesses 2 segmentos. O aproveitamento do bagaço como combustível é competitivo com as demais opções térmicas do sistema. Atualmente, 271 usinas termoelétricas utilizam biomassa da cana de açúcar (bagaço) como fonte de energia primária no Brasil, totalizando uma potência instalada de 4.079MW, cerca de 3,8% da capacidade de geração nacional e 55,8 % das unidades que fazem cogeração. FONTE: MME

Biomassa: Etanol A produtividade do etanol de cana no Brasil é a mais alta do mundo (6.800 l/ha) Temos 430 milhões de ha (1 ha = 10,000 m 2 ) de terras agricultáveis e apenas 63 milhões jáestão em uso. O Brasil tem mais de 30 anos de experiência com o etanol como combustível o que lhe dá uma liderança natural nesta área.

PROJEÇÃO DA DEMANDA TOTAL DE ETANOL 70 64,0 60 9,9 1,7 Bilhões de Litros 50 40 30 1,4 3,3 52,4 36,5 27,5 20 22,8 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Demanda Interna Carburante Álcool Exportação Outros Usos Fonte: EPE (PDE 2019) 57

Estratégia: Petróleo, Gás G s Natural e Biocombustíveis Etanol Combustível no Brasil Em 2009: Produção = 26,1 milhões de m 3 (2ºmaior produtor) Consumo doméstico = 24,0 milhões de m 3 (2ºmaior consumidor) Considerado um biocombustível avançado segundo a Agência Ambiental Americana Perspectivas até 2019: Crescimento da participação da frota flex-fuel: de 37% p/ 78% Aumento de 120% da demanda doméstica Triplicação das exportações: 10 milhões de m 3 /ano

Estratégia: Petróleo, Gás G s Natural e Biocombustíveis Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel Sucessivos avanços desde seu lançamento em dez/2004 Antecipação das metas da lei em 3 anos: B5 em todo o país desde jan/2010 O Brasil jáéhoje o 3ºmaior consumidor mundial (atrás de Alemanha e França) Forte crescimento da produção e da capacidade instalada 82% da capacidade detém o Selo Combustível Social 52 mil famílias de pequenos agricultores diretamente beneficiadas em 2009 Passarápara 100 mil famílias em 2010 R$617 milhões em aquisições de oleaginosas da agricultura familiar em 2009

Biomassa Biomassa: Energia e Materiais

Considerações Finais Novas fontes renováveis estão se aproximando dos preços das fontes convencionais. Isto, combinado como a preocupação ambiental, gera tendência de aumento da participação destas fontes na matriz energética. No caso de Eólica isto jáéuma realidade. Este quadro leva a oportunidades em geração de energia, tecnologia, eficiência, produção de equipamentos e materiais, geração de empregos, com competitividade em nível internacional. PARCERIA: Cooperação entre vários agentes tem sido a tônica nos desenvolvimentos recentes na área de energia, nas renováveis em particular.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA OBRIGADO! http://www.mme.gov.br Luís s Fernando Badanhan Outubro de 2011