PROGRAMA DO CONCURSO PARA A CONCESSÃO DO DIREITO DE EXPLORAÇÃO DO RESTAURANTE/CAFETARIA DO MUSEU DE CHAPELARIA



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Transcrição:

PROGRAMA DO CONCURSO PARA A CONCESSÃO DO DIREITO DE EXPLORAÇÃO DO RESTAURANTE/CAFETARIA DO MUSEU DE CHAPELARIA 1. OBJECTO DO CONCURSO 1.1. O presente concurso tem por objecto a concessão de exploração do RESTAURANTE/CAFETARIA do Museu da Chapelaria, situado na Rua Oliveira Júnior, em S. João da Madeira. 2. ENTIDADE ADJUDICANTE 2.1. A entidade pública adjudicante é a Câmara Municipal de S. João da Madeira (CMSJM). 3. BASE DE LICITAÇÃO 3.1. A base de licitação para o valor pecuniário a pagar pela concessão do direito de exploração do espaço em causa é de setecentos e cinquenta Euros/mês (750 Euros/mês), sem prejuízo do disposto no n.º 3 e n.º 4 do art. 3º do caderno de encargos. 4. CONCORRENTES 4.1. Podem apresentar propostas as entidades que não se encontrem em nenhuma das situações referidas no n.º 1 do artigo 33º do Decreto-Lei n.º 197/99 de 8 de Junho. 5. CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃO 5.1. A adjudicação da concessão do direito de exploração dos espaços será efectuada à entidade que apresentar a proposta economicamente mais vantajosa, implicando a ponderação de factores variáveis, designadamente e por ordem decrescente de importância: a) Experiência profissional e reconhecido mérito do concorrente ou da equipa técnica apresentada (40%); b) Qualidade da proposta, tendo em consideração a memória descritiva de funcionamento dos espaços e o projecto de adaptação/decoração (30%); c) Preço proposto para a concessão (30%). 1

5.2. Em caso de empate privilegiar-se-á o resultado de entrevista realizada com o intuito de complementar a avaliação do concorrente para o exercício da actividade posta a concurso. 5.3. A CMSJM reserva-se o direito de não adjudicação caso todas as propostas apresentadas não correspondam convenientemente à finalidade do concurso, ou caso, após ponderação dos factores de adjudicação, conclua que as propostas apresentadas não são vantajosas. 6. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS 6.1. A entrega das propostas deverá ser efectuada até ao dia 12 de Outubro de 2007. 6.2. As propostas devem ser entregues, no Gabinete de Atendimento da CMSJM, sito à Avenida da Liberdade, durante o horário de expediente (9.00-12.30; 14.00-16.00 horas), ou enviadas por correio para a mesma morada, desde que a recepção ocorra dentro do prazo fixado no número anterior. 6.3. As propostas, e os documentos que as acompanhem, deverão ser apresentadas em envelope fechado e lacrado, contendo a seguinte menção: PROPOSTA PARA A CONCESSÃO DO DIREITO DE EXPLORAÇÃO DO RESTAURANTE/CAFETARIA DO MUSEU DE CHAPELARIA. 7. CADERNO DE ENCARGOS E PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS 7.1. Os interessados podem solicitar o caderno de encargos e outros esclarecimentos relativos à boa compreensão e interpretação do concurso até ao último dia de entrega das propostas. 7.2. Os interessados podem ainda solicitar uma visita aos espaços a concessionar, quer para um conhecimento directo, quer para a eventual elaboração do projecto de adaptação. 8. APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS 8.1. Na proposta o concorrente manifesta a sua vontade de contratar a concessão e indica as condições em que se propõe fazê-lo, nomeadamente a adequação da proposta às condições definidas no caderno de encargos. 8.2. Na proposta o concorrente deve indicar também o valor do investimento que se propõe efectuar e a quantia pecuniária que se propõe a pagar mensalmente pelo direito de concessão. 2

8.3. O valor e a quantia referidos no ponto anterior devem ser indicados em algarismos e por extenso. 8.4. Deve ainda ser anexado projecto de arquitectura/decoração do espaço a concessionar e indicação do modo de funcionamento do restaurante/cafetaria, sem prejuízo da especificação de aspectos que o concorrente considere relevantes para a apreciação da proposta. 8.5. A proposta deve ser assinada pelo concorrente ou seus representantes. 8.6. O concorrente fica obrigado a manter a sua proposta durante um período de 60 (sessenta) dias, contados da data limite para a sua entrega, considerando-se o seu prazo prorrogado por iguais períodos de tempo se o concorrente nada requerer em contrário. 9. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A PROPOSTA 9.1. A proposta deve ser acompanhada: a) De declaração na qual os concorrentes indiquem o seu nome, número fiscal de contribuinte, número de bilhete de identidade ou de pessoa colectiva, a denominação social, número de pessoa colectiva, sede, filiais que interessem à execução do contrato, objecto social, nome dos titulares, dos corpos sociais e de outras pessoas com poderes para a obrigarem, conservatória do registo comercial onde se encontra matriculada e o seu número da matrícula nessa conservatória; b) De declaração emitida conforme modelo constante do anexo 1 ao presente programa de concurso. 9.2. Os documentos que acompanhem as propostas devem ser assinados pelas entidades que os emitem. 10. ABERTURA DAS PROPOSTAS 10.1. O acto público de abertura das propostas será efectuado na Sala de Reuniões da CMSJM, às 17.00 horas do dia útil seguinte ao do limite para a entrega das mesmas. 10.2. Por motivo justificado, pode o acto público realizar-se dentro de 10 dias subsequentes ao indicado no número anterior, em data a determinar pela CMSJM. 10.3. A eventual alteração da data do acto público é comunicada aos interessados que procederam ou venham a proceder ao levantamento dos documentos do concurso e publicitada pelos meios que a CMSJM entenda mais convenientes. 3

11. CONSTITUIÇÃO DO JÚRI 11.1. O júri que avaliará as propostas apresentadas, será constituído por: - Dr. Rui Manuel Oliveira Costa, que presidirá; - Dr.ª Susana Menezes; - Arq. Susana Fernandes; - Dolores Costa suplente. 12. ADMISSÃO DE CONCORRENTES 12.1. São excluídos os concorrentes: a) Cujas propostas não sejam recebidas no prazo fixado. 12.2. São admitidos condicionalmente os concorrentes que: a) Na documentação apresentada omitam qualquer do exigido. 12.3. No caso de existirem concorrentes admitidos condicionalmente, o júri concedelhes um prazo, até cinco dias, para entregarem os documentos em falta ou para completarem os dados omissos, contra a emissão de recibo, no caso da entrega não ser feita de imediato no acto público, não sendo exigida qualquer formalidade para a respectiva apresentação. 12.4. São excluídos os concorrentes admitidos condicionalmente quando: a) Não entreguem os documentos em falta no prazo fixado; b) Na nova documentação apresentada seja omitido qualquer dado exigido, ou não sejam entregues, no prazo fixado, os dados entretanto exigidos e desde que, em qualquer caso, a falta seja essencial. 13. ADMISSÃO DAS PROPOSTAS 13.1. São excluídas as propostas que: a) Não contenham os elementos exigidos nos termos dos números 8 e 9. 14. ESCOLHA DO ADJUDICÁRIO 14.1. Depois de cumpridas as formalidades previstas na lei, a CMSJM, com base num relatório fundamentado elaborado pelo júri, escolhe o adjudicário. 15. ESCOLHA DO ADJUDICÁRIO Nos cinco dias posteriores à respectiva decisão, todos os concorrentes são notificados do acto de adjudicação. 4

16. ANULAÇÃO DA ADJUDICAÇÃO 16.1. A adjudicação considera-se sem efeito quando, por facto que lhe seja imputável, o adjudicário: a) Não entregue a documentação que lhe seja exigida nos termos do artigo 21º; b) Não preste a caução que lhe seja exigida nos termos do artigo 23º; c) Não compareça no dia, hora e local fixados para a outorga do contrato. 16.2. Nos casos previstos no número anterior a CMSJM pode decidir pela adjudicação ao concorrente classificado em segundo lugar. 17. CAUSAS DA NÃO ADJUDICAÇÃO 17.1. Há lugar à não adjudicação nos seguintes casos: a) Quando todas as propostas apresentadas sejam consideradas inaceitáveis pela CMSJM; b) Quando houver forte presunção de concluio entre os concorrentes, nos termos do disposto no artigo 53º do Decreto-Lei n.º 197/99 de 8 de Junho. 17.2. Caso se verifique a não adjudicação, os concorrentes são notificados da correspondente decisão, das medidas a adoptar de seguida e dos respectivos fundamentos. 18. ACEITAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO 18.1. A minuta do contrato é enviada, para aceitação, ao adjudicário, sendo este simultaneamente notificado para, no prazo de seis dias, comprovar a prestação devida, nos termos do artigo 23º. 18.2. A minuta considera-se aceite pelo adjudicário quando haja aceitação expressa ou quando não haja reclamação nos cinco dias subsequentes à respectiva notificação. 19. RECLAMAÇÕES CONTRA A MINUTA 19.1. São admissíveis reclamações contra a minuta quando dela constem obrigações não contidas na proposta ou nos documentos que servem de base ao concurso. 19.2. Em caso de reclamação, a entidade que aprova a minuta comunica ao adjudicário, no prazo de 10 dias, o que houver decidido sobre a mesma, entendendo-se que a defere se nada disser no referido prazo. 5

19.3. Nos casos em que haja reclamação contra a minuta, o prazo para comprovar a prestação da caução interrompe-se a partir da data de apresentação da reclamação e até ao conhecimento da decisão de reclamação ou ao termo do prazo fixado no número anterior para o respectivo deferimento tácito. 20. CELEBRAÇÃO DE CONTRATO ESCRITO 20.1. O contrato será celebrado no prazo de 30 dias a contar da prova da prestação da caução. 20.2. A CMSJM comunica ao adjudicário, com a antecedência mínima de cinco dias, a data, hora e local em que se celebra o contrato. 20.3. Se a entidade pública contratante não celebrar o contrato no prazo fixado, pode o adjudicário desvincular-se da proposta, liberando-se a caução que haja sido prestada, sendo reembolsado de todas as despesas e demais encargos decorrentes da prestação da caução, sem prejuízo de direito a justiça de indemnização. 21. PROVA DE DECLARAÇÕES 21.1. A entidade adjudicante, pode, a qualquer momento, exigir a apresentação de documentos comprovativos das declarações prestadas pelos concorrentes. 21.2. No prazo fixado na notificação do acto de adjudicação, pode a entidade adjudicante exigir a entrega de documentos comprovativos de que não se encontra em nenhuma das situações referidas nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 33º do Decreto-Lei n.º 197/99 de 8 de Junho, apresentando o adjudicário, nesse caso, certidões emitidas pelas autoridades competentes. 21.3. O prazo fixado nos termos do artigo anterior pode, por motivos devidamente justificados, ser prorrogado. 21.4. Quando solicitado, para comprovação negativa das restantes situações referidas no n.º 1 do artigo 33º do Decreto-Lei n.º 197/99 de 8 de Junho, é suficiente a apresentação de certificados equivalentes emitidos pelas autoridades judiciais ou administrativas competentes. 21.5. A não apresentação pelo concorrente ou adjudicário dos documentos solicitados ao abrigo do disposto no presente artigo, por motivo que lhe seja imputável, determina, para além da exclusão do procedimento ou da anulação da adjudicação, consoante o caso, a impossibilidade de, durante dois anos, concorrer a procedimentos abertos pela entidade adjudicante. 6

22. FALSIDADE DE DOCUMENTOS E DECLARAÇÕES Sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento penal, a falsidade de documentos ou a prestação culposa de falsas declarações determina, consoante o caso, a respectiva exclusão ou a invalidade da adjudicação e dos actos subsequentes. 23. CAUÇÃO PARA GARANTIR O CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES 23.1. Para garantir o exacto e pontual cumprimento das obrigações o adjudicário deve prestar uma caução equivalente a duas vezes a renda mensal por ele proposta. 23.2. O adjudicário deve no prazo fixado na notificação a que se refere o ponto 18.1., comprovar que prestou a caução. 23.3. A entidade adjudicante pode considerar perdida a seu favor a caução prestada, independentemente da decisão judicial, nos casos de não cumprimento das obrigações legais, contratuais ou pré-contratuais pelo adjudicatário. 24. MODOS DE PRESTAÇÃO DA CAUÇÃO 24.1. A caução deve ser prestada por depósito em dinheiro mediante garantia bancária, conforme escolha do adjudicatário. 24.2. O depósito de dinheiro efectua-se numa instituição de crédito à ordem da CMSJM. 24.3. Se o adjudicatário prestar a caução mediante garantia bancária, deve apresentar um documento pelo qual um estabelecimento bancário legalmente autorizado assegure, até ao limite do valor da caução, o imediato pagamento de quaisquer importâncias exigidas pela entidade adjudicante em virtude do incumprimento das obrigações por parte do adjudicatário. 24.4. Das condições da garantia bancária não pode, em caso algum, resultar uma diminuição das garantias da entidade adjudicante, nos moldes em que são asseguradas pelas outras formas admitidas de prestação da caução, ainda que não tenha sido pago o respectivo prémio. 24.5. Todas as despesas derivadas da prestação das cauções são da responsabilidade do adjudicatário. 25. ANULAÇÃO DO PROCEDIMENTO 7

25.1 A CMSJM pode em qualquer momento, anular o presente concurso quando: a) Por circunstância imprevisível seja necessário alterar os elementos fundamentais dos documentos que servem de base ao concurso; b) Outras razões supervenientes e de manifesto interesse público o justifiquem. 25.2 A decisão de anulação do concurso é fundamentada e publicitada nos mesmos termos em que foi publicitada a sua abertura. 25.3 Os concorrentes que, entretanto, tenham apresentado propostas são notificados dos fundamentos da decisão de anulação do concurso e, ulteriormente, da abertura de novo concurso. 26. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A tudo o que não esteja especialmente definido no presente programa aplica-se o regime previsto no Decreto-Lei n.º 197/99 de 8 de Junho. 8