COlégio Equipe de Juiz de Fora



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Transcrição:

COlégio Equipe de Juiz de Fora TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 2014 DISCIPLINA: Português PROFESSOR(A) : Gisela SÉRIE: 7º ANO. TURMA: VALOR: 30,0 PONTOS ALUNO(a): NOTA: ORIENTAÇÕES: _ O TRABALHO DEVE SER ENTREGUE NO DIA DA PROVA DE RECUPERAÇÃO DA DISCIPLINA CORRESPONDENTE _ MANUSCRITO COM CANETA AZUL Aluno(a): nº: Turma: Nota Ano: 7º Ano E.F. Série Data: /12/2014 Trabalho Recuperação

Professor(a): Gisela Matéria: Português Valor: 30,0 Respostas somente com caneta azul Não rasure e não use corretivo Entregue o trabalho no dia da prova. O homem trocado O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem. Tudo perfeito diz a enfermeira, sorrindo. Eu estava com medo desta operação Por quê? Não havia risco nenhum. Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com a sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês. E o meu nome? Outro engano. Seu nome não é Lírio? Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista. Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer: O senhor está desenganado. Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite. E se você diz que a operação foi bem A enfermeira parou de sorrir. Apendicite? perguntou, hesitante. É. A operação para tirar o apêndice. Não era para trocar de sexo? VERISSIMO, Luis Fernando. Festa de criança. São Paulo: Ática, 2002. p. 122. Depois da leitura atenta do texto apresentado, faça o que se pede: 1. Explique o significado do título do texto O homem trocado. 2. Enumere cronologicamente a sucessão de enganos que acompanham a vida de Lírio. 3. Que papel exerce a personagem, nesses episódios? 4. Comente a última frase do texto. 5. Considerando a seguinte passagem do texto Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer: O senhor está desenganado., responda às questões seguintes: a) O que significa a expressão está desenganado?

b) Por que a personagem ficou feliz ao ouvir as palavras do médico? Coisas que eu sei Eu quero ficar perto De tudo que acho certo Até o dia em que eu Mudar de opinião A minha experiência Meu pacto com a ciência Meu conhecimento É minha distração Eu corto os meus dobrados Acerto os meus pecados Ninguém pergunta mais Depois que eu já paguei Eu vejo o filme em pausas Eu imagino casas Depois eu já nem lembro Do que eu desenhei Danni Carlos, compositor Dudu Falcão. 6. Quantas estrofes e quantos versos tem o fragmento dessa letra de música? 7. Explique as afirmativas que constam em: Eu corto os meus dobrados /Acerto os meus pecados. 8. Transforme os verbos das orações a seguir, respeitando o tempo e o modo indicado entre parênteses e fazendo pequenas modificações nas orações, se necessário: a) É minha distração (presente do subjuntivo) b) Eu imagino casas (pretérito imperfeito do subjuntivo) c) Eu desenhei (futuro do subjuntivo) d) Eu vejo os filmes em pausa (presente do subjuntivo) 9. Sublinhe o sujeito das orações a seguir, classifique-o e reescreva o(s) seu(s) núcleo(s): a) Nada me impedirá. b) As pessoas sempre buscam respostas para seus problemas. c) Os biólogos, os químicos, os físicos, todos trabalharam juntos. d) A secretária da escola entregava sempre os documentos no prazo. 10. Sublinhe o núcleo do predicado das orações a seguir. a) Ele pergunta se foi tudo bem.

b) Eu estava com medo desta operação c) Minha vida tem sido uma série de enganos d) Seu nome não é Lírio? Sotaque mineiro: é ilegal, imoral ou engorda? Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos oh sina para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil. Cadê os linguistas deste país? Sinto falta de um tratado geral dos sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto e determinam a cadência e a sonoridade das palavras? É um absurdo. Existem livros sobre tudo; não tem (ou não conheço) um sobre o falar ingênuo deste povo doce. Escritores, ô de casa, cadê vocês? Escrevam sobre isto, se já escreveram, me mandem, que espero ansioso. Um simples mas é uma coisa no Rio Grande do Sul. É tudo menos um mas nordestino, por exemplo. O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar. Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo (das mineiras) ficou de fora? Por que, Deus, que sotaque! Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor. Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma. Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque. [...] A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas... Ontem, uma senhora docemente me consolou: preocupa não, bobo! E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: não se preocupe, ou algo assim. A fórmula mineira é sintética, e diz tudo. Até o tchau, em Minas, é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz: tchau procê, tchau pro cês. É útil deixar claro o destinatário do tchau. O tchau, minha filha, é prôcê, não é pra outra entendeu? Deve haver, por certo, outras expressões... A minha memória (que não ajuda muito) trouxe essas por enquanto. Estou, claro, aberto a sugestões. Como é uma pesquisa empírica, umas voluntárias ajudariam... Exigência: ser mineira. Conversando com linguistas, fui informado: é prudente que tenham cabelos pretos, espessos e lisos, aquela pele bem branquinha... Tudo, naturalmente, em nome da ciência. Bem, eu me explico: é que, características à parte, as conformações físicas influem no timbre e som da voz, e eu não posso, em honrados assuntos mineiros, correr o risco de ser inexato, entendem? 11. Após fazer a leitura atenta do texto, responda: a) Qual o assunto abordado pelo texto? Felipe Peixoto Braga Netto. www.releituras.com/ne_fpbnetto_sotaque. asp b) Qual o tipo de narrador? Comprove com duas passagens do texto. 12. Explique o título da crônica Sotaque mineiro: é ilegal, imoral ou engorda?, considerando as afirmativas do narrador. 13. Assinale a alternativa que não corresponde às ideias presentes no texto: a) O narrador gostaria de que alguém escrevesse um livro sobre a forma de falar dos mineiros. b) O narrador não aprova a forma de falar dos mineiros, pois há problemas verbais. c) Os mineiros abreviam as palavras, mas transmitem toda a mensagem. d) Até o tchau dos mineiros é diferente, tem destinatário. e) Pela leitura do último parágrafo, nota-se que o narrador interessa-se principalmente pela mulher mineira. 14. Nas orações a seguir, identifique e classifique o sujeito. a) Um simples mas é uma coisa no Rio Grande do Sul. b) Existem livros sobre tudo. c) Eu sou suspeitíssimo.

d) Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. e) Aqui ninguém consegue nada. f) Há, por certo, outras expressões... 15. Releia as orações anteriores, copie o seu predicado e classifique-o em predicado verbal ou predicado nominal. 16. Indique a predicação dos verbos destacados nas orações a seguir: a) Gente, simplificar é um pecado. b) Escrevam sobre isso... c) Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. d) Você não dá conta. e) Não ouvirá nunca. 17. Indique o tempo e o modo dos verbos nas orações a seguir: a) Se a vida não fosse tão corrida... b) Sinto falta de um tratado geral sobre os sotaques brasileiros. c)... o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras. d) O supermercado não estará lotado... e) Ontem, uma senhora docemente me consolou... 18. Complete as frases a seguir, utilizando o verbo entre parênteses no tempo adequado ao contexto. a) Se você a mesma língua, ficaria fácil. (falar) b) Quando nós ele dará a notícia. (autorizar) c) Espero que eles se hoje à noite. (entender) d) É possível que diferenças entre as falas. (haver) e) Quando eu o livro, mostrarei o texto sobre o sotaque mineiro. (trazer) Texto Olhei para o céu. Nunca vi tantas estrelas na minha vida. No céu, todo escuro, havia milhões de pontos brancos. Meu pai tentava empurrar o carro. Virei a cabeça. Lá em cima, estava a Via Láctea. Eu nunca tinha visto a Via Láctea. Você já viu? Nos lugares sem poluição, dá para ver. Ela parece com um rastro branco, ou com o lençol que um fantasma, fugindo, deixa enganchado no céu. Tia Odete estava quase gritando: Marcelo, olhe a Via Láctea! Eu estava olhando. Tia Odete parecia contente de me mostrar. Foi quando meu pai avisou: Vamos! Desatolei o carro! Era só acelerar e ir em frente. Depois disso, vi muito poucas vezes a Via Láctea. Fantasmas, nem pensar.

Acho que é besteira acreditar em fantasmas. Acho que comecei a ser adulto quando percebi que aquele céu era maravilhoso, sem nenhum fantasma, e que tia Odete procurava alguma coisa que nem eu nem ela iríamos encontrar. COELHO, Marcelo. Minhas férias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999. p. 71. 19. O texto é narrado em que pessoa? Comprove a sua resposta com uma passagem textual. 20. O narrador fica impressionado ao ver a Via Láctea; para tentar descrevê-la ele faz algumas comparações. Com o que ele a compara? 21. Ele afirma que era a primeira vez que via a Via Láctea; como é explicado esse fato? 22. O que o narrador afirma ter sido o início de sua fase adulta? 23. Observe a oração Meu pai tentava empurrar o carro e faça o que se pede. Identifique e classifique o sujeito da oração. 24. Identifique o núcleo do sujeito. 25. Identifique a palavra que acompanha o núcleo e classifique-a sintaticamente. 26. Identifique a predicação do verbo da oração em análise. 27. Identifique e classifique o complemento verbal. Deixa rolar eu fui dizer pra ela que eu sou sujeito homem ela me disse que não, que eu era um homem sujeito e que o sujeito tá perdendo o seu posto com muito jeito ainda consigo ser sujeito composto e ela tem predicado pra me fazer de objeto verbal, nominal, indireto e direto, essa menina quer me enlouquecer http://vagalume.uol.com.br/ (acesso em 23 jul. 2008) 28. Explique as seguintes passagens: a) Eu fui dizer pra ela que eu sou sujeito homem.

b) e ela tem predicado pra me fazer de objeto. 29. Dê a predicação dos verbos das orações a seguir. a) ela me disse b) ela tem predicado 30. Considere a afirmativa e ela tem predicado pra me fazer de objeto / verbal, nominal, indireto e direto e baseando-se na teoria, explique a diferença, entre objeto direto e indireto.