Manual. Empresa de controle integrado de vetores e pragas. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XV



Documentos relacionados
Manual. Hipermercados e rede de Supermercados. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo III

Manual. Silvicultura - Exploração florestal. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXIV

Manual. Indústria de artefatos plásticos. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXV

Manual. Empresas produtoras de cerâmica vermelha. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo V

Manual. Indústria Sucroalcooleira. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo II

Manual. Indústria de Laticínios. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo IX

Manual. Indústrias de bebidas. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXI

Manual. Extração e beneficiamento de recursos minerais e/ ou fósseis. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo VII

Manual. Jardins, parques urbanos e zoológicos. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XIX

Manual. Alambique. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo VIII

Manual. Loteamentos. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XVIII

Manual. Empresas de perfuração de poços tubulares para captação de água subterrânea. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo IV

Manual. Indústria de artefatos de concreto. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XX

Manual. Cartório de registro. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo X

Manual. Postos de combustíveis e prestadores de serviços de lavagem e lubrificação de veículos automotores. A Engenharia nos Empreendimentos.

Manual. Usinas de aproveitamento hidrelétrico. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XVII

Manual. Obras de infraestrutura viária - rodovias e vias urbanas. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXIII

Manual. Estruturas de diversão e parques temáticos. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XVI

Manual. Empresas relacionadas a fabricaçao, comercializaçao e aplicação de agrotóxicos. A Engenharia nos Empreendimentos.

Manual. Indústria Siderúrgica. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXII

Manual. Construção de edificações residenciais multifamiliares. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XII

Manual. Construção de edificações residenciais unifamiliares. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XIII

SERVIÇOS EM EDIFICAÇÕES CONDOMINIAIS, EXERCÍCIO PROFISSIONAL E ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)

Receituário Agronômico. Aspectos legais e a fiscalização

CREA-SC. Fundado em 17 de março de 1958, após ser desmembrado do CREA 10ª REGIÃO (RS E SC);

PROJETO DE LEI N.º DE DE DE 2016

Boa tarde! - Engenhei r a Quí mi c a Mar i a Hel ena Caño de Andr ade

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia

CREA-SP CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DE SÃO PAULO

PRINCIPAIS NORMATIVOS PERTINENTES AO SISTEMA CONFEA/CREA S. Leis, decretos, resoluções, atos do CREA/PB.

QUAL O OBJETIVO DESTA APRESENTAÇÃO?

Manual de Fiscalização Geógrafo Otaviano Eugênio Batista Brasília, 09 de Junho de 2015

Sistema Confea/Crea, Atuação Profissional e ART. Engº Agrônomo Gustavo de Faria Freitas

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 7.806, DE

2º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída. Auditório da FIEC. 25 a 26 de outubro de 2017

CREA-ES CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESPÍRITO SANTO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº 1025/09 CONFEA. Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional.

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 204, de 26 de outubro de 2009)

1º TREINAMENTO DE FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA CONFEA/CREA DE 2016

CARTA DE SERVIÇOS - COMPROMISSO COM A SOCIEDADE - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo

Seminário de Treinamento para Melhoria da Fiscalização

PROPOSTAS EXCLUÍDAS COM JUSTIFICATIVA Proposta 1:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREA-SP LEI Nº 5.194/1966

Eng. Jovanilson Freitas

Atribuição e Titulação

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART

Ética, Profissão e Cidadania Professor Paulo Sérgio Walenia. 9/20/2010 UTFPR Campus Curitiba DAELT Ética, Profissão e Cidadania 1

Introdução à Engenharia

SISTEMA DE CONTRATACIONES PÚBLICAS DE SERVICIOS DE INGENIERÍA

Sistema CONFEA/CREA Fiscalização das Profissões de Base Tecnológica e Ética Profissional

ATO Nº 33. CONSIDERANDO a exigência do registro das empresas de Engenharia Eletricista, estabelecida na Lei 5.194/66 e na Resolução 247 do CONFEA;

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP

ATO Nº 04. Considerando o disposto na Lei nº 6.496, de 07 de dezembro de e Resoluções pertinentes baixadas pelo CONFEA;

C O N F E A / C R E A

CONTROLE DE EXPEDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS DO CREA-PE

Ética, Profissão e Cidadania Professor Paulo Sérgio Walenia. 10/17/2017 UTFPR Campus Curitiba DAELT Ética, Profissão e Cidadania 1

Portaria n.º 43/2008

2º treinamento de fiscalização do sistema CONFEA/CREAs 2015 Engenharia Industrial e as possibilidades de Fiscalização

1º SEMINÁRIO DE REPRESENTANTES DO SISTEMA CONFEA/CREA ANÁLISE DE PROJETOS DE LEI BRASÍLIA-DF 14 DE MARÇO DE 2012

Programa de Capacitação de Agentes Fiscais SANTA MARIA: 14/08/2013

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP

PROJETO BÁSICO GRAMADOTUR

Prefeitura Municipal de Porto Seguro publica:

PORTARIA Nº 033, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2013

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Prevenção Contra Incêndio e Pânico. Palestra em Paraty. A Contribuição Possível dos Profissionais do Sistema Confea/Crea

PROJETO BÁSICO GRAMADOTUR

RESOLUÇÃO CRMV-RJ Nº 039/2013. relacionadas às áreas da Medicina Veterinária e da Zootecnia, e aprovar o Manual de

Atuação profissional. Introdução à Engenharia de Produção

O Sistema Confea/ Crea

RESOLUÇÃO Nº 1025/09 CONFEA. Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional.

FISCALIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS EM FUNCIONAMENTO. GT Segurança em Edificações - DECONCIC

ANEXO I T E R M O DE R E F E R Ê N C I A EDITAL DE PREGÃO Nº 04/2016 CREMEB

Eng. Eletricista Eng. Segurança do Trabalho Crea SC /D visto PR 8159

REGISTRO PROFISSIONAL Atribuições, Atividades e Campos de Atuação. Celso Roberto Ritter Superintendente CREA-PR

A constituição do Brasil prevê em seu artigo 5º:

Resolução nº 612 de 27 de agosto de 2015

RESOLUÇÃO Nº 1073/2016. Comissão de Educação e Atribuição Profissional CEAP

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL. Julgamento de Processos

PROJETO BÁSICO GRAMADOTUR

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREA-SP

FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL CREA-ES

FISCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA PRESTADORAS DE SERVIÇO NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS

DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA, PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO - DSPCI

Art. 2º Esta Resolução incorpora ao ordenamento jurídico nacional a Resolução GMC MERCOSUL n. 46/15.

ATO NORMATIVO Nº 1, DE 16 DE JUNHO DE 2000

PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015.

Consa. Eliane Noya Conselheira do CREMEB Vice Diretora do Depto de fiscalização

CEEC. Câmara Especializada de Engenharia Civil

Fiscalização de Empreendimentos em Funcionamento

PAUTA DA SESSÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA Nº 636, DE 08/06/2010, 18 HORAS

TOMADA DE PREÇOS:11/ PROCESSO INTERNO: 184/2017 ECM: TIPO DE LICITAÇÃO: TÉCNICA E PREÇO

Para saber tudo sobre a Nova Resolução acesse: CONFEA: CREA-PA:

O QUE É O CREA O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia Crea, é a entidade que em cada estado do país fiscaliza, controla, orienta e aprimora na

ÉTICA PROFISSIONAL UNIP

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AUTARQUIA FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 9ª REGIÃO ESTADO DO PARANÁ CREF9/PR

CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA DELIBERAÇÃO NORMATIVA Nº 01/03-CEA EMISSÃO: 01/12/2003

RESOLUÇÃO Nº 35, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018.

Transcrição:

Manual A Engenharia nos Empreendimentos Empresa de controle integrado de vetores e pragas Anexo XV

EMPRESAS DE CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS 1- Empreendimento Descrição: Entende-se como controle integrado de vetores e pragas a atividade técnica da engenharia e agronomia caracterizada por um sistema que incorpora ações preventivas e/ou corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e/ou a proliferação de vetores e pragas que comprometam a segurança alimentar, a saúde da população, bem como a proteção dos ambientes. As empresas especializadas na prestação de serviço de controle de vetores e pragas atuam nos diversos ambientes, tais como indústrias em geral, instalações de produção, importação, exportação, manipulação, armazenagem, transporte, fracionamento, embalagem, distribuição, comercialização de alimentos, produtos farmacêuticos, produtos para saúde, perfumes, produtos para higiene e cosméticos para a saúde humana e animal, fornecedores de matéria-prima, áreas hospitalares, clínicas, clubes, shopping centers, residências e condomínios residenciais e comerciais, veículos de transporte, aeroportos, portos, instalações aduaneiras, locais de entretenimento e órgãos públicos e privados, entre outros. 2 Funções do Crea-Minas: O dever legal do Crea-Minas é zelar pelo interesse público, efetuando, para tanto, a fiscalização do exercício das profissões da área tecnológica, na conformidade com a lei. A missão precípua do Crea visa conferir à sociedade confiança e tranquilidade em sua relação com profissionais. O Conselho deve defender a sociedade contra a falta de ética profissional e contra pessoas inabilitadas para o exercício de determinada profissão. É de competência do Crea, conforme a Lei 5.194/1966, art. 33. fiscalizar o exercício de profissões de engenharia e agronomia, em suas regiões. De acordo com o art. 6º. Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro agrônomo: a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais. A fiscalização do Crea-Minas, além de cumprir sua missão, auxilia o empreendedor no cumprimento da legislação, na melhoria dos seus produtos, na segurança da sociedade, de seus colaboradores e na promoção da sustentabilidade ambiental.

A Engenharia nos Empreendimentos Necessidade da A.R.T.: A Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.) é um documento criado pela Lei 6.496/1977, cuja finalidade é definir, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de quaisquer serviços de engenharia, de agronomia e das demais profissões regulamentadas e fiscalizadas pelo Crea. A A.R.T. funciona, também, como instrumento de garantia para o contratante, além de ser um documento que integra processos éticos e judiciais quando da não satisfação do consumidor pelos serviços prestados, podendo ser utilizada em situações que ameacem o cumprimento das regras estipuladas nos contratos. Ao fiscalizar o empreendimento é verificado o cumprimento da lei 6.496/1977 que estabelece em seu art. 1º. Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à engenharia, à arquitetura e à agronomia fica sujeito à Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.). Destaca-se que a A.R.T. deve ser anotada antes ou por ocasião do início da obra e/ou serviço e a responsabilidade pelo preenchimento e quitação da A.R.T. cabe ao profissional contratado e sua falta implica em infração ao art. 3º da Lei 6.496/1977, incorrendo o profissional ou a empresa nas sanções cominadas no art. 6º da Lei 5.194/1966. Responsabilidades do empreendedor: Estar em dia com suas obrigações perante o Crea-Minas. Quando o responsável por um empreendimento deixa de contratar profissional habilitado e/ou empresa registrada, assume todos os riscos decorrentes da execução da atividade, como danos contra terceiros, acidentes, má execução, refazimento, custos elevados e não atendimento das expectativas. Além de infringir a legislação, estar sujeito a processos judiciais e ainda ser autuado pelo Crea. 3

O empreendedor deve sempre exigir da empresa ou do profissional contratado um contrato especificando todas as obrigações e responsabilidades das partes, e uma via da A.R.T. Esta A.R.T. deve retratar o contrato firmado, a duração do mesmo com datas de início e término e uma via deve ser mantida junto à obra e/ou serviço que será executado, para comprovação da regularidade do exercício profissional pela fiscalização competente. Em caso de dúvida o empreendedor deve consultar o site do Crea-Minas para verificar a regularidade dos profissionais e empresas. Responsabilidades dos profissionais habilitados no Crea: O profissional está sujeito às responsabilidades ligadas ao exercício de sua profissão. São elas a técnica ou ético-profissional, a civil, a penal ou criminal e a administrativa. É importante saber que o profissional assume toda a responsabilidade pela perfeita execução da obra e/ou serviço, incluindo eventuais responsabilizações que decorram de falhas técnicas ou acidentes, desde que comprovada sua imperícia, imprudência ou negligência. Benefícios de se contratar profissional habilitado e empresa registrada: O benefício de se contratar profissional habilitado ou empresa registrada é uma garantia de cumprimento da legislação, atendimento por especialista na área e da realização dos objetivos almejados. A participação de profissional habilitado garante a manutenção do desempenho dos equipamentos, o uso racional de insumos, além da possibilidade de adotar tecnologias mais limpas, aplicação de inovações no desenvolvimento e melhoria dos serviços, garantindo a confiabilidade e a segurança, proporcionando melhor qualidade dos produtos e minimizando impactos ambientais. Obrigatoriedade de registro do empreendimento no Crea-Minas: Estes empreendimentos são obrigados a ter registro no Crea conforme a Lei 5.194/1966, art. 59: As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico. Conforme ainda o art. 1º da Lei 6.830/1980, o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros. 4 De acordo com a Decisão Normativa 67/2000 do Confea:

A Engenharia nos Empreendimentos Art. 1º Toda pessoa jurídica que executa serviços de desinsetização, desratização e similares, só poderá iniciar suas atividades depois de promover o competente registro no Crea, bem como o dos profissionais de seu quadro técnico. Art. 2º Todo serviço de desinsetização, desratização ou similar somente será executado sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado e registrado no Crea, de acordo com as atividades discriminadas na Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea (...). Conforme as Resoluções da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, RDC 275/2002 e 216/2004, passa a ser obrigatória a contratação de uma empresa profissional no controle de pragas urbanas para o desenvolvimento destas atividades. De acordo com o art. 8º RDC 52 de 2009: A empresa especializada deve ter um responsável técnico devidamente habilitado para o exercício das funções relativas às atividades pertinentes ao controle de vetores e pragas urbanas, devendo apresentar o registro deste profissional junto ao respectivo conselho. No seu parágrafo 1 : Considera-se habilitado para a atividade de responsabilidade técnica, o profissional que possua comprovação oficial da competência para exercer tal função, emitida pelo seu conselho profissional. E ainda no parágrafo 2 : A empresa especializada deve possuir registro junto ao conselho profissional do seu responsável técnico. Portanto, o empreendimento deve ter seu registro no Crea-Minas, bem como do seu quadro técnico, por desenvolver atividades de engenharia e agronomia envolvendo a prestação de serviço de controle de vetores e pragas e por ter profissional habilitado como responsável técnico no seu quadro de funcionários ou contratados, para sua legalidade. E deve ser anotada a devida A.R.T. 5

2 Atividades de engenharia 2.1 Atividade básica: As empresas especializadas na prestação de serviço de controle de vetores e pragas desenvolvem atividade técnica da engenharia e agronomia, caracterizada por ações preventivas e ou corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas que comprometam a segurança alimentar, a saúde da população, bem como garantir a proteção dos ambientes Responsável Técnico (RT) conforme descrito no item 3. 2.2 - Demais atividades de engenharia e agronomia relacionadas ao empreendimento: Serviços de consultoria na área de engenharia e controle tecnológico, apresentar notas fiscais e/ou contratos de fornecimento; Manutenção da estrutura da edificação, instalações elétricas e hidrossanitárias RT modalidade civil, elétrica e mecânica e metalúrgica. Manutenção dos equipamentos (SPDA, cabeamento estruturado e telefonia, sistema de alarme/segurança) - RT modalidade elétrica. Manutenção de extintores - RT modalidade mecânica e metalúrgica; Manutenção de sistemas de prevenção e combate a incêndio - RT modalidade 6 civil, elétrica, mecânica e metalúrgica e engenheiros de segurança do trabalho; Na área ambiental este tipo de empreendimento poderá ser enquadrado nas classes 1 ou 2 da DN 74/2004 do Copam, estando sujeitos a Autorização Ambiental de Funcionamento AAF. Neste caso todos os profissionais abrangidos pelo Sistema Confea/Crea dispõem de habilitação para exercer atividades de gerenciamento, mas os técnicos de nível médio só poderão desenvolver o gerenciamento de empreendimentos ou de atividades que tenha relação direta com a sua modalidade de formação, limitados às classes 1 e 2, desde que haja os estudos prévios elaborados por profissionais de nível superior de formação plena. Para mais informações sobre os profissionais que podem compor a equipe, consultar o Manual de Orientação para Atuação do Profissional na Área Ambiental Crea-Minas 2010. Segurança do Trabalho: apresentar contrato(s) de prestação de serviços e/ou relatórios realizados (PPRA entre outros). 3 Responsáveis técnicos habilitados pelo empreendimento Para a formulação de produtos domissanitários: engenheiro agrônomo, engenheiro florestal, enge-

A Engenharia nos Empreendimentos nheiro químico e engenheiro sanitarista; Para a supervisão ao manuseio e à aplicação de produtos domissanitários: engenheiro agrônomo, engenheiro florestal, engenheiro químico, engenheiro sanitarista, tecnólogos e os técnicos destas áreas de habilitação. Nota: Para conhecimento de siglas e termos técnicos acessar o glossário deste Manual. 7