Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração



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Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração Migrando para Red Hat Enterprise Linux 7 Laura Bailey

Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração Migrando para Red Hat Enterprise Linux 7 Laura Bailey

Nota Legal Copyright 2014 Red Hat, Inc. This document is licensed by Red Hat under the Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 Unported License. If you distribute this document, or a modified version of it, you must provide attribution to Red Hat, Inc. and provide a link to the original. If the document is modified, all Red Hat trademarks must be removed. Red Hat, as the licensor of this document, waives the right to enforce, and agrees not to assert, Section 4d of CC-BY-SA to the fullest extent permitted by applicable law. Red Hat, Red Hat Enterprise Linux, the Shadowman logo, JBoss, MetaMatrix, Fedora, the Infinity Logo, and RHCE are trademarks of Red Hat, Inc., registered in the United States and other countries. Linux is the registered trademark of Linus Torvalds in the United States and other countries. Java is a registered trademark of Oracle and/or its affiliates. XFS is a trademark of Silicon Graphics International Corp. or its subsidiaries in the United States and/or other countries. MySQL is a registered trademark of MySQL AB in the United States, the European Union and other countries. Node.js is an official trademark of Joyent. Red Hat Software Collections is not formally related to or endorsed by the official Joyent Node.js open source or commercial project. The OpenStack Word Mark and OpenStack Logo are either registered trademarks/service marks or trademarks/service marks of the OpenStack Foundation, in the United States and other countries and are used with the OpenStack Foundation's permission. We are not affiliated with, endorsed or sponsored by the OpenStack Foundation, or the OpenStack community. All other trademarks are the property of their respective owners. Resumo Este guia documenta a migração de sistemas executando Red Hat Enterprise Linux 6 para Red Hat Enterprise Linux 7.

Índice Índice. Prefácio................................................................................ 4........ 1. Convenções de Documentos 4 1.1. Convenções Tipográficas 4 1.2. Convenções de Pull-Quote 5 1.3. Notas e Avisos 6 2. Nós queremos seu feedback 7. Capítulo....... 1... Visão...... Geral................................................................. 8......... Capítulo....... 2... Caminhos......... de... Atualização........................................................... 9......... Capítulo....... 3... Ferramentas........... de... atualização........................................................ 10......... 3.1. Assistente de Pre-atualização 10 3.2. Ferramenta de Atualização da Red Hat 10. Capítulo....... 4... Mudanças.......... Principais......... e. Considerações.............. de.. Migração.................................. 11......... 4.1. Limitações do Sistema 11 4.2. Instalação 11 4.2.1. Novo Carregador de Inicialização 11 4.2.2. Novo Sistema Init 12 4.2.2.1. Compatibilidade com Versões Anteriores 12 4.2.3. Novo Instalador 13 4.2.3.1. Mudanças de Parâmetro de Inicialização. 14 4.2.3.1.1. Especificando os parâmetros de inicialização 14 4.2.3.1.2. Mudanças para os Parâmetros de inicialização 14 4.2.3.1.2.1. Novos Parâmetros 14 4.2.3.1.2.2. parâmetros modificados 15 4.2.3.1.2.3. Parâmetros obsoletos 16 4.2.3.1.2.4. Parâmetros removidos 17 4.2.4. Changes to firstboot Implementation 18 4.3. Layout de Sistema de Arquivo 18 4.3.1. O novo layout para o sistema de arquivo root. 19 4.3.1.1. Preparando seu sistema de arquivo para atualização. 19 4.3.1.2. Verificando uma atualização bem sucedida 19 4.3.1.3. Recuperação de uma atualização falha. 20 4.3.2. Espaço de armazenamento temporário 20 4.4. Gerenciamento de Sistema 21 4.4.1. Sintaxe no Arquivo de Configuração 21 4.4.2. Nova Estrutura de Autenticação 21 4.4.3. Configurações de Localização 22 4.4.4. Definição do hostname 22 4.4.5. Atualizações no Yum 22 4.4.6. Atualizações do Gerenciador de Pacote de RPM (RPM) 23 4.4.7. Novo formato em /etc/ifconfig 24 4.4.8. Mudanças nos Grupos de Controle 24 4.4.9. Mudanças na Coleção de Acidentes do Kernel (Kdump) 24 4.5. Formatos de Sistema de Arquivo 25 4.5.1. Novo Sistema de Arquivo Padrão: XFS 25 4.5.1.1. Mudanças para montar opções 26 4.5.2. Amostra de Tecnologia do Btrfs 26 4.5.3. Suporte de sistema de arquivo estendido. 26 4.6. Armazenamento Físico 26 4.6.1. Utilizando snapshots do LVM como um mecanismo de retorno. 26 1

Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração 4.6.2. Gerenciamento de Alvo com o targetcli 4.6.3. Nomes de Dispositivos Persistentes 4.7. Networking 4.7.1. Recommended naming practices 4.7.2. Atualizações do NetworkManager 4.7.3. Novo Esquema de Nomeação de Rede (Network Naming Schema) 4.7.4. Novo recurso de configuração de rede (ncat) 4.7.5. Protocolos de Rede 4.7.5.1. Sistema de Arquivo de Rede (NFS) 4.7.5.1.1. NFS Paralelo (pnfs) 4.7.5.2. Servidor do Apache Web (httpd) 4.7.5.3. Samba 4.8. Clustering e Alta Disponibilidade 4.8.1. Limitações de substituições do Luci (pcs) 4.8.2. Keepalived substitui o Piranha 4.8.3. Limitações da migração online 4.8.4. Novo gerenciador de recurso (Pacemaker) 4.8.5. Novo recurso: agentes de recurso 4.8.6. Foi modificada a implementação do quorum. 4.9. Desktop 4.9.1. Novo Ambiente de Desktop Padrão (GNOME Clássico) 4.9.2. Novo Ambiente de Desktop (GNOME 3) 4.9.3. KDE Plasma Workspaces (KDE) 4.10. Ferramentas do Desenvolvedor 4.10.1. Red Hat Developer Toolset 4.10.2. Bibliotecas de Compatibilidade 4.11. Segurança e Controle de Acesso 4.11.1. Novo Firewall (firewalld) 4.11.1.1. Migrando regras para firewalld 4.11.2. Mudanças para o PolicyKit 4.11.3. Mudanças para os identificadores de usuário 4.11.4. Mudanças no libuser 28 28 28 28 29 29 30 31 31 32 32 34 34 34 35 35 35 35 36 36 36 37 37 38 38 38 39 39 39 40 40 40. Capítulo....... 5... Mudanças.......... nos... Pacotes,........ funcionalidade.............. e. suporte................................... 41......... 5.1. Novos Pacotes 41 5.1.1. Chrony 41 5.1.2. HAProxy 41 5.1.3. Ferramentas do Kernel 41 5.2. Substituições de Pacote 41 5.3. Pacotes Obsoletos 43 5.4. Pacotes Removidos 44 5.4.1. Removed Drivers 62. Histórico........ de.. Revisões..................................................................... 65......... 2

Índice 3

Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração Prefácio 1. Convenções de Documentos Este manual usa diversas convenções para destacar certas palavras e frases e chamar a atenção para informações específicas. Em PDF e edições de texto, este manual usa tipos de letras retiradas do conjunto Liberation Fonts. O conjunto de Fontes Liberation Fonts, também é usado em formato HTML, caso o conjunto esteja instalado em seu sistema. Caso ainda não esteja, como forma alternativa, estão disponíveis tipos de letras equivalentes. Nota: O Red Hat Enterprise Linux 5 e versões mais recentes do mesmo, incluem o conjunto Liberation Fonts por padrão. 1.1. Convenções Tipográficas São usadas quatro convenções tipográficas para realçar palavras e frases específicas. Estas convenções, e circunstâncias a que se aplicam, são as seguintes: Negrito Espaço Único (Mono-spaced Bold) Usada para realçar entradas do sistema, incluindo comandos de shell, nomes de arquivos e caminhos. São também usadas para realçar teclas Maiúsculas/Minúsculas e as combinações de teclas. Por exemplo: Para ver o conteúdo do arquivo m y_next_bestselling_novel em sua pasta de trabalho atual, insira o comando cat m y_next_bestselling_novel na janela de solicitação e pressione Enter para executar o comando. O comando acima inclui um nome de arquivo, um comando de shell e uma tecla, todos apresentados em Negrito Espaço Único (Mono-spaced Bold) e todos distintos, graças ao conteúdo. As combinações de tecla podem ser diferenciadas de uma tecla individual pelo sinal positivo que conecta cada parte da combinação da tecla. Por exemplo: Pressione Enter para executar o comando. Pressione Ctrl+Alt+F2 para trocar ao terminal virtual. A primeira sentença, destaca uma tecla específica a ser pressionada. A segunda destaca duas combinações de teclas: um conjunto de três teclas pressionadas simultaneamente. Caso o código fonte seja discutido, serão apresentados como acima, os nomes de classe, métodos, funções, nomes de variantes e valores retornados mencionados em um parágrafo, em Negrito de Espaço Único (Mono-spaced Bold). Por exemplo: Classes baseadas em arquivo, incluem filesystem para sistemas de arquivo, file para arquivos, e dir para diretórios. Cada classe possui seu conjunto próprio de permissões associadas. Negrito Proporcional Esta representa as palavras e frases encontradas no sistema, incluindo os nomes de aplicativos, texto de caixa de diálogo, botões rotulados, caixa de seleção e rótulos de botão de opção, títulos de menus e submenus. Por exemplo: 4

Prefácio Escolha Sistema Preferências Mouse da barra do menu principal para lançar Mouse Preferences. Na aba Botões selecione o Botão da esquerda do m ouse selecione a caixa e cliquem emfecharpara mudar o botão inicial do mouse da esquerda para a direita (tornando o mouse adequado para o uso na mão esquerda). Selecione Applications Accessories Character Map a partir da barra de menu principal, com o objetivo de inserir um caractere especial ao arquivo gedit. Em seguida, selecione Search Find a partir da barra do menu Character Map, digite o nome do caractere no campo Search e clique em Next. O caractere pesquisado aparecerá destacado no Character T able. Clique duas vezes no caractere destacado para posicioná-lo no campo T ext to copy e clique no botão Copy. Retorne ao seu documento e selecione Edit Paste a partir da barra do menu gedit. O texto acima inclui nomes de aplicativos, nomes de menu e itens de todo o sistema, nomes de menu específicos do aplicativo, e botões e textos encontrados na Interface Gráfica GUI, todos apresentados em Negrito Proporcional (Proportional Bold) e todos diferenciados de acordo com o contexto. Itálico em Negrito de Espaço Único (Mono-spaced Bold Italic) ou Itálico em Negrito Proporcional (Proportional Bold Italic) Sendo o Negrito Espaço Único (Mono-spaced Bold) ou Negrito Proporcional (Proportional Bold), os itálicos extras indicam textos substituíveis ou variáveis. O Itálico denota o texto que você não inseriu literalmente ou textos exibidos que mudam dependendo das circunstâncias. Por exemplo: Para conectar-se à uma máquina remota usando o ssh, digite ssh nome do usuário@ domain.name na janela de comandos. Por exemplo, considere que a máquina remota seja example.com e seu nome de usuário nesta máquina seja john, digite ssh john@ exam ple.com. O comando m ount -o rem ount file-system remonta o sistema de arquivo nomeado. Por exemplo, para remontar o sistema de arquivo /home, o comando é mount -o rem ount /hom e. Para ver a versão de um pacote instalado, use o comando rpm -q package. Ele retornará um resultado como este: package-version-release. Perceba as palavras em negrito e itálico acima - username, domain.name, file-system, package, version e release. Cada palavra é um espaço reservado, tanto para o texto que você insere quando emitindo um comando ou para textos exibidos pelo sistema. Além de uso padrão para apresentar o título de um trabalho, os itálicos denotam a primeira vez que um termo novo e importante é usado. Por exemplo: O Publican é um sistema de publicação do DocBook. 1.2. Convenções de Pull-Quote Resultado de terminal e listagem de código fonte são definidos visualmente com base no contexto. O resultado enviado à um terminal é configurado em Romano de Espaço Único (Mono-spaced Rom an) e apresentado assim: books Desktop documentation drafts mss photos stuff svn books_tests Desktop1 downloads images notes scripts svgs 5

Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração As listas de código fonte também são configuradas em Romano de Espaço Único (Mono-spaced Rom an), porém são apresentadas e realçadas como a seguir: static int kvm_vm_ioctl_deassign_device(struct kvm * kvm, struct kvm_assigned_pci_dev * assigned_dev) { int r = 0; struct kvm_assigned_dev_kernel * match; mutex_lock(&kvm->lock); match = kvm_find_assigned_dev(&kvm->arch.assigned_dev_head, assigned_dev->assigned_dev_id); if (!match) { printk(kern_info "%s: device hasn't been assigned before, " "so cannot be deassigned\n", func ); r = -EINVAL; goto out; } kvm_deassign_device(kvm, match); kvm_free_assigned_device(kvm, match); out: } mutex_unlock(&kvm->lock); return r; 1.3. Notas e Avisos E por fim, usamos três estilos visuais para chamar a atenção para informações que possam passar despercebidas. Nota Uma nota é uma dica ou símbolo, ou ainda uma opção alternativa para a tarefa em questão. Se você ignorar uma nota, provavelmente não resultará em más consequências, porém poderá deixar passar uma dica importante que tornará sua vida mais fácil. Importante Caixas importantes detalham coisas que são geralmente fáceis de passarem despercebidas: mudanças de configuração que somente se aplicam à sessão atual, ou serviços que precisam ser reiniciados antes que uma atualização seja efetuada. Se você ignorar estas caixas importantes, não perderá dados, porém isto poderá causar irritação e frustração. Atenção Um Aviso não deve ser ignorado. Se você ignorar avisos, muito provavelmente perderá dados. 6

Prefácio 2. Nós queremos seu feedback Caso você encontre um erro tipográfico neste manual ou se você sabe uma maneira diferente de melhorar este manual, nós gostaríamos muito de receber sua opinião! Por favor submeta um relatório no Bugzilla: http://bugzilla.redhat.com/ em referência ao produto Red Hat Enterprise Linux 7 e o componente doc-migration_planning_guide. Se você tiver uma sugestão para melhorar esta documentação, tente ser o mais específico possível. Se você encontrar um erro, inclua o número da seção e cabeçalho, e parte do texto ao redor do mesmo para que possamos encontrá-lo com facilidade. 7

Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração Capítulo 1. Visão Geral O Red Hat Enterprise Linux 7 Migration Planning Guide detalha mudanças principais no comportamento e compatibilidade entre Red Hat Enterprise Linux 6 e Red Hat Enterprise Linux 7. O Guia de Planejamento de Migração também introduz as ferramentas fornecidos pela Red Hat para assistir com atualizações do Red Hat Enterprise Linux 7. O Guia de Planejamento de Migração é escrito originalmente para administradores de sistema. Ele explica o Red Hat Enterprise Linux 7 apresenta um nível alto, com um foco nos problemas principais que um administrador pode encontrar durante a implementação, tal como mudanças no comportamento das versões anteriores do Red Hat Enterprise Linux e compatibilidade com a infraestrutura existente. Onde possível, o Guia de Planejamento de Migração fornece links para uma documentação mais detalhada em cada recurso para permitir que administradores desenvolvam um entendimento mais profundo de recursos relevantes para suas necessidades de implementação específicas. Procedimentos no Guia de Planejamento de Migração são adequados para os administradores de sistema do nível de qualificações do Red Hat Certified Engineer (RHCE), ou experiência equivalente (3 5 anos de experiência na implementação e gerenciamento de Linux). 8

Capítulo 2. Caminhos de Atualização Capítulo 2. Caminhos de Atualização Desde o Red Hat Enterprise Linux 7.0 GA, existe um caminho de atualização suportado: a partir do Red Hat Enterprise Linux 6.6 para Red Hat Enterprise Linux 7.0. Lançamentos futuros esperam suportar atualizações do Red Hat Enterprise Linux 6.6e posteriores. Métodos de atualização suportados são documentados no Red Hat Enterprise Linux 7 Installation Guide, disponível a partir do http://access.redhat.com/site/documentation/red_hat_enterprise_linux/. 9

Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração Capítulo 3. Ferramentas de atualização 3.1. Assistente de Pre-atualização O Preupgrade Assistant (preupg) procura problemas sérios que você possa encontrar com uma atualização do Red Hat Enterprise Linux 6 para Red Hat Enterprise Linux 7 antes que você faça qualquer mudança em seu sistema. Isto lhe ajudará a garantir uma atualização bem sucedida para o Red Hat Enterprise Linux 7 antes que o processo de atualização se inicie. O Preupgrade Assistant procura por possíveis limitações de atualização existentes em seu sistema, tais como remoções de pacote, obsoletos incompatíveis, mudança de nomes, deficiências em compatibilidades com alguns arquivos de configuração e assim por diante. Ele então fornece o seguinte: Relatório de análise de sistema com soluções propostas para qualquer problema de migração detectado. Dados que poderiam ser utilizados para "clonar" o sistema, caso a atualização interna não seja adequada. Scripts de pós atualização para terminar os problemas mais complexos após a atualização interna. Seu sistema permanece o mesmo, exceto por informações e logs armazenados pelo Preupgrade Assistant. Para instruções mais detalhadas sobre como obter e usar o Preupgrade Assistant, veja Red Hat Enterprise Linux 7 Installation Guide, disponível em http://access.redhat.com/site/documentation/red_hat_enterprise_linux/. 3.2. Ferramenta de Atualização da Red Hat A Nova Ferramenta de Atualização da Red Hat é usada após o Preupgrade Assistant, e lida com as três fases do processo de atualização: Red Hat Upgrade Tool procura por pacotes e imagens de atualização de um disco ou servidor, prepara o sistema para a atualização e reinicializa o sistema. O sistema reinicializado detecta que os pacotes de atualização estão disponíveis e usa o systemd e yum para atualizar os pacotes no sistema. Red Hat Upgrade Tool limpa após a atualização e reinicializa o sistema no sistema operacional atualizado. Ambas redes e discos baseados em atualizações são suportados. Para instruções mais detalhadas sobre como atualizar seu sistema, veja Red Hat Enterprise Linux 7 Installation Guide, disponível em http://access.redhat.com/site/documentation/red_hat_enterprise_linux/. 10

Capítulo 4. Mudanças Principais e Considerações de Migração Capítulo 4. Mudanças Principais e Considerações de Migração Este capítulo discute as principais mudanças e recursos que podem afetar a migração a partir do Red Hat Enterprise Linux 6 para Red Hat Enterprise Linux 7. Leia cada seção cuidadosamente para entender com clareza como a atualização para o Red Hat Enterprise Linux 7 irá impactar seu sistema. 4.1. Limitações do Sistema Limitações do sistema Red Hat Enterprise Linux suportado, foram modificadas entre a versão 6 e versão 7. Red Hat Enterprise Linux 7 agora requerem ao menos 1 GB de espaço de disco para instalação. No entanto, a Red Hat recomenda um mínimo de 5 GB de espaço de disco para todas as arquiteturas suportadas. Sistemas AMD64 e Intel 64 agora requerem ao menos 1 GB de memória para serem executados. A Red Hat recomenda ao menos 1 GB de memória para cada CPU lógica. Os sistemas AMD64 e Intel 64 são suportados com limites até estes a seguir: até 3 TB de memória (limite teórico: 64 TB) até 160 CPUs lógicas (limite teórico: 5120 CPUs lógicas) Sistemas de 64-bit Power requerem agora ao menos 2 GB de memória para serem executados. Eles são suportados em até os seguintes limites: até 2 TB de memória (limite teórico: 64 TB) até 128 CPUs lógicas (limite teórico: 2048 CPUs lógicas) Os Sistemas da IBM System z agora requerem ao menos 1 GB de memória para executarem, e são teoricamente capazes de suportar até os seguintes limites: até 3 TB de memória até 101 CPUs lógicas As informações mais atualizadas sobre os requerimentos e limitações do Red Hat Enterprise Linux 7 estão disponíveis online em https://access.redhat.com/site/articles/rhel-limits. Para informações sobre partes específicas do hardware, veja http://hardware.redhat.com. 4.2. Instalação Leia esta seção para obter um sumário das mudanças realizadas nas ferramentas de instalação e processos entre o Red Hat Enterprise Linux 6 e Red Hat Enterprise Linux 7. 4.2.1. Novo Carregador de Inicialização Red Hat Enterprise Linux 7 apresenta o carregador de inicialização do GRUB2 boot loader, que substitui o GRUB de legacia no Red Hat Enterprise Linux 7.0 e posteriores a este. O GRUB2 suporta mais sistemas de arquivo e dispositivos de bloco virtuais do que seus precedentes. Ele escaneia automaticamente e configura sistemas operacionais disponíveis. A interface de usuário também foi aprimorada. No entanto, o GRUB2 é maior do que seu precedente. O instalador não instala o GRUB2 em partições, pois a maioria dos sistemas de arquivo não fornecem espaço suficiente. 11

Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração O instalador também permite que os usuários pulem a instalação do carregador de inicialização. Os usuários podem instalar o GRUB2 manualmente em uma partição com a opção force com o risco de causar danos no sistema de arquivo, ou usar um carregador de inicialização alternativo. Para obter uma lista de carregadores de inicialização alternativos, consulte o Red Hat Enterprise Linux 7 Installation Guide, disponível em http://access.redhat.com/site/documentation/red_hat_enterprise_linux/. Se você possui um sistema de inicialização duplo use a detecção do sistema operacional do GRUB2 para gravar automaticamente um arquivo de configuração que possa inicializar qualquer sistema operacional: # grub2-mkconfig -o /boot/grub2/grub.cfg 4.2.2. Novo Sistema Init systemd é o sistema e gerenciador de serviço que substitui o sistema SysV init utilizado em lançamentos anteriores do Red Hat Enterprise Linux. O systemd é o primeiro processo a ser iniciado durante a inicialização, e o último processo para terminar durante o fechamento. Ele coordena o restante do processo de inicialização e configura o sistem apara usuário. Sob o systemd, os programas interdependentes podem carregar em paralelo, tornando o processo de inicialização consideravelmente mais rápido. systemd é altamente compatível com o SysV quanto à experiência de usuário e os scripts de APIs. No entanto, algumas exceções existem. Veja Seção 4.2.2.1, Compatibilidade com Versões Anteriores para obter mais detalhes. A mudança para o systemd involve também uma mudança em ferramentas de administração para a Red Hat Enterprise Linux. Veja a página do man systemctl ou o Red Hat Enterprise Linux 7 System Administrator's Guide para obter mais detalhes. Para obter mais informações sobre o processo de inicialização, veja o Red Hat Enterprise Linux 7 Installation Guide. Para mais informações sobre o systemd, veja o Red Hat Enterprise Linux 7 System Administrator's Guide. Ambos guias estão disponíveis a partir de http://access.redhat.com/site/documentation/red_hat_enterprise_linux/. 4.2.2.1. Compatibilidade com Versões Anteriores O systemd foi criado para ser compatível com o SysV quanto à experiência do usuário e script de APIs. No entanto, existem alguns casos onde a compatibilidade é limitada. Comandos padrão /etc/init.d/servicename (start, stop, status) ainda funcionam. No entanto, a Red Hat recomenda os comandos /usr/sbin/service servicename pois eles direcionam para o systemd ao invés de usar os scripts do init de legacia. Suporte de nível de execução é limitado. Todos os níveis de execução do SysV mapeiam para os alvos systemd, no entanto nem todos os alvos systemd mapeiam para os níveis de execução do SysV. Algumas verificações para o nível de execução atual retornarão um N (Nível de execução desconhecido). A Red Hat recomenda evitar as verificações de nível de execução e mudar para alvos systemd úteis. Os níveis de execução da legacia 2, 3, e 4 todos mapeiam para o alvo multi-user.target systemd por padrão. Os usuários podem modificar este comportamento configurando alvos do systemd diferentes. Os serviços executam de forma limpa e não herdam qualquer contexto do usuário invocado. Os scripts do init, dependendo do contexto herdado, podem não funcionar. systemd não suporta verbos adicionais nos scripts do init. Se você precisar de verbos que não 12

Capítulo 4. Mudanças Principais e Considerações de Migração sejam start, stop, ou status, mova-os para um script auxiliar. A informação de cabeçalho da Base Padrão do Linux é agora interpretada totalmente e utilizada pelo systemd durante a o tempo de execução. Todas as operações de script do init são agora sujeitas à expiração de tempo de 5 minutos para previnir que o sistema trave por causa de um script init pendente. systemd interrompe somente serviços em execução; os serviços que não iniciados não serão interrompidos durante o fechamento. A ferramenta chkconfig exibe somente os serviços do SysV e executa informações de nível de execução e pode resultar em informações enganosas. A Red Hat recomenda o uso do comando sysctl. Os serviços SysV, até mesmo aqueles com privilégios root, não podem mais adquirir agendamento em tempo real. Os Serviços não podem mais ler utilizando o stdin. Se você precisar de scripts interativos, considere a estrutura de análise de senha mínima, suportada pelo systemd. Informações futuras sobre esta função está disponível na página do man: $ man systemd-ask-password Versões anteriores do Red Hat Enterprise Linux incluíam um script de pré-instalação específico do System z (linuxrc.s390), que iniciava os sistemas System Z durante a inicialização. O novo sistema init tornou este script de pré-instalação obsoleto, e os sistemas System Z da mesma forma que o AMD64, Intel 64 sistemas Power. 4.2.3. Novo Instalador O instalador do Red Hat Enterprise Linux,Anaconda, foi renovado e aprimorado para melhorar o processo de instalação para o Red Hat Enterprise Linux 7. Os recursos do instalador atualizado: Uma interface de usuário gráfica recriada que é mais rápida, mais flexível e requer menos entrada do usuário. Suporte para o provisionamento fino do LVM. Suporte de instalação para btrfs. (Note, no entanto, que o btrfs é uma Amostra de Tecnologia no Red Hat Enterprise Linux 7.) Suporte de localização aprimorado. Suporte para dispositivos não particionados e formatados diretamente. Suporte para tecnologias de rede de agrupamento e vinculação. Suporte para seleção automática de um layout de teclado apropriado, idioma e fuso horário. (Isto requer conexão de internet). Valores definidos baseados na detecção são substituídos por qualquer valores definidos manualmente. Servidores NTP publicados pelo DHCP são agora utilizados automaticamente. Integração do kickstart para o serviço do DBus realm d Diretório ativo e FreeIPA. Um novo modo texto que funciona nos sistemas IBM System z e PowerPC e consoles em série. O modo texto fornece um subconjunto de recursos fornecidos pelo instalador gráfico. Este novo instalador também vem com algumas mudanças importantes. Anteriormente, a configuração de armazenamento requeria que o usuário possuísse conhecimento técnico detalhado de seus sistemas de armazenamento. No Red Hat Enterprise Linux 7, a configuração de armazenamento foi recriada para que usuários precisem inserir o mínimo de 13

Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração detalhes possível para configurar o armazenamento. O Anaconda usa agorao parâmetro do inst.repo para definir rede e outros locais de instalação ao invés de usar o parâmetro do root. Seleção de pacote detalhado na interface do instalador gráfico, foi substituída pela tela do Software Selection.O Software é dividido em Environm ents e Addons. Usuários escolhem um ambiente e qualquer quantidade de complementos. As instalações do kickstart continuam a ter total controle sobre os pacotes selecionados durante o tempo de instalação. Para mais informações sobre qualquer um destes recursos, veja Red Hat Enterprise Linux 7 Installation Guide, disponível em http://access.redhat.com/site/documentation/red_hat_enterprise_linux/. 4.2.3.1. Mudanças de Parâmetro de Inicialização. 4.2.3.1.1. Especificando os parâmetros de inicialização Opções de inicialização específicas para o instalador são prefixados com inst. neste guia. Atualmente, esse prefixo é opcional no Red Hat Enterprise Linux 7: resolution=1024 x768 funciona exatamente da mesma forma que inst.resolution=1024 x768. No entanto, este prefixo deve se tornar obrigatório em versões futuras, e os parâmetros não-prefixadas são considerados obsoletos. 4.2.3.1.2. Mudanças para os Parâmetros de inicialização O novo instalador utiliza o dracut para configurar discos e redes. Como resultado, alguns parâmetros de inicialização das linhas de comando do kernel mudaram entre o Red Hat Enterprise Linux 6 e Red Hat Enterprise Linux 7. 4.2.3.1.2.1. Novos Parâmetros inst.stage2 Especifica a localização da imagem de instalação do tempo de execução do programa a ser carregado. A sintaxe é a mesma que a sintaxe da inst.repo. Esta opção ignora tudo, menos a imagem; ela não pode ser usada para especificar a localização de pacotes. inst.dd Atualiza um pacote de driver com um pacote no local especificado. Esta opção pode ser usada várias vezes. A sintaxe de localização é a mesma que a sintaxe localização do inst.repo. inst.geoloc Configura uso de geolocalização no instalador para pré-definir o idioma e fuso horário. O valor padrão é provider_fedora_geoip. Os valores válidos para este parâmetro incluem o seguinte. Tabela 4.1. Valores de Geolocalização Valor Efeito 0 Desabilita a Geolocalização provider_fedora_geoip provider_hostip Usa o Fedora GeoIP API. Usa o Hostip.info GeoIP API. inst.usefbx Especifica que o driver X do frame buffer deve ser usado em vez de um driver específico de 14

Capítulo 4. Mudanças Principais e Considerações de Migração hardware. Esta opção é equivalente à inst.xdriver=fbdev. bootdev Especifica a interface de inicialização. Esta opção é obrigatório se o ip for especificado mais do que uma vez. inst.multilib Configura o sistema para os pacotes multilib, por exemplo, para permitir que os pacotes de 32 bits sejam instalados em um sistema de 64 bits. gpt Instala informações de partição em uma GUID Partition Table (GPT) ao invés do Master Boot Record (MBR). inst.virtiolog Especifica uma porta virtio a ser usado para transmitir registros. O valor padrão é org.fedoraproject.anaconda.log.0. Se esta porta existir, ela será usada. rd.dasd Toma um identificador de um bus de dispositivo do adaptador do Dispositivo de Armazenamento de Acesso Direto (DASD) e, opcionalmente, o parâmetro e pares de valor separados por vírgula sysfs. Ativa o dispositivo de Armazenamento de Acesso Direto com o dispositivo de ID bus especificado e define os parâmetros mencioandos do sysfs para os valores especificados. Por exemplo, rd.dasd=adaptor_id,readonly=0. Este parâmetro pode ser especificado várias vezes para ativar vários DASDs. rd.zfcp Takes a SCSI over FCP (zfcp) adaptor device bus identifier, a world wide port name (WWPN), and a FCP LUN. Activates the zfcp device with the specified device bus identifier, port name, and LUN. This parameter can be specified multiple times to activate multiple zfcp devices. rd.zfcp=0.0.4000,0x5005076300c213e9,0x5022000000000000 rd.znet Toma um tipo de protocolo de rede, uma lista delimitada por vírgulas de sub-canais, e, opcionalmente, parâmetros de pares de valores delimitados por vírgula sysfs. Ativa o driver de dispositivo de rede do System z para o protocolo especificado, configura os subcanais especificados e define os parâmetros especificados. Este parâmetro pode ser especificado várias vezes para ativar vários dispositivos de rede. rd.znet=qeth,0.0.0600,0.0.0601,0.0.0602,layer2=1,portname=foo rd.znet=ctc,0.0.0600,0.0.0601,protocol=bar 4.2.3.1.2.2. parâmetros modificados inst.ks.sendmac 15

Red Hat Enterprise Linux 7 Guia de Planejamento de Migração Anteriormente kssendm ac. Adiciona cabeçalhos para solicitações HTTP de saída, incluindo os endereços MAC de todas as interfaces de rede. Isto é útil quando se usa inst.ks=http para sistemas de provisão. nameserver Antes dns. Especifica o endereço e o nameserver. Esta opção pode ser utilizada diversas vezes. 4.2.3.1.2.3. Parâmetros obsoletos Options in this list are deprecated. They will still work, but there are other options which offer the same functionality. Using deprecated options is not recommended and they are expected to be removed in future releases. updates Especificada a localização de atualizações para o programa de instalação. Use a opção inst.updates. método O método de instalação foi configurado. Use a opção inst.repo=. repo Em instalações NFS, era especificado que o alvo era uma imagem ISO localizada em um servidor NFS em vez de uma árvore instalável. A diferença agora é detectada automaticamente, fazendo com que esta opção seja igual à inst.repo=nfs:server:/path. dns Foi configurado o Domain Name Server (DNS). Use a opção nameserver=. netmask, gateway, hostname, ip, ipv6 Estas opções foram consolidadas sob a opção ip. ip=bootif Especificado a opção bootif usada na instalação de um servidor PXE. Isto agora é detectado automaticamente. ksdevice Foi configurado o dispositivo de rede a ser usado durante a instalação do Kickstart. Valores diferentes para este parâmetro foram substituídos por parâmetros diferentes, como indicado na tabela seguinte. 16

Capítulo 4. Mudanças Principais e Considerações de Migração Tabela 4.2. kickstart parameter values Valor Não está presente ksdevice=link ksdevice=bootif ksdevice=ibft ksdevice=mac ksdevice=device Comportamento atual Tente ativar todos os dispositivos com DHCP, a menos que um dispositivo e configuração forem especificados com a opção ip ou bootif. Ignorado (este é o mesmo que o comportamento padrão). Ignorado (BOOT IF é usado como padrão se especificado). Foi substituído pela opção dracut,ip=ibft. Substituído pelo BOOT IF=MAC. Substituído pela especificação do dispositivo na opção dracut ip. blacklist Usado para desativar os drivers específicos. Este agora é tratado pela opção rd.driver.blacklist dracut com a seguinte sintaxe: rd.driver.blacklist=mod1,mod2,... nofirewire Suporte desabilitado para a interface do FireWire. Você pode desativar o driver FireWire ( firewire_ohci ) usando a opção rd.driver.blacklist em vez disso: rd.driver.blacklist=firewire_ohci 4.2.3.1.2.4. Parâmetros removidos As seguintes opções foram removidas. Elas estavam presentes em versões anteriores do Red Hat Enterprise Linux, mas elas não podem mais ser usadas. serial Esta opção forçava o Anaconda a usar o console /dev/ttys0 como a saída. Use o parâmetro console para especificar o console /dev/ttys0 (ou similar) em seu lugar. essid, wepkey, wpakey Configurado o acesso à rede sem fio. A configuração de rede agora é tratada por dracut, que não suporta a rede sem fio, tornando estas opções inúteis. ethtool Usado no passado para definir as configurações de rede adicionais de baixo nível. Todas as configurações de rede agora são tratadas pela opção ip. gdb 17