REGULAMENTO DA I CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS UNIVERSAIS DE SEGURIDADE SOCIAL CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Documentos relacionados
REGULAMENTO DA I CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS UNIVERSAIS DE SEGURIDADE SOCIAL CAPÍTULO I DA FINALIDADE

REGIMENTO INTERNO II Conferência Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).

ESTATUTO SOCIAL DO FÓRUM GOIANO DE ENFRENTAMENTO AO USO DE CRACK E OUTRAS DROGAS

RESOLUÇÃO DO CONSEA Nº 002/2006

vamos cuidar do planeta

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Comitê Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, nos termos do anexo a esta Resolução.

INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE REALIZAÇÃO DA 4ª CONFERÊNCIA NACIONAL DAS CIDADES

REGIMENTO INTERNO DO 3º CONGRESSO DA CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL CAPÍTULO I - DO PERÍODO E DO TEMA

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS UNIFIMES

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS.

Estado de Pernambuco

REGULAMENTO GERAL DOS JOGOS INTERNOS DA UFRR 25 ANOS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE CES/RS. Regimento da 7ª Conferência Estadual de Saúde do RS

COMITÊ DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIAS

1. VAMOS ENTENDER O QUE SÃO AS CONFERÊNCIAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS? 2. O QUE SÃO AS CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL?

FACER FACULDADES UNIDADE RUBIATABA DEPARTAMENTOS DE PESQUISA E EXTENSÃO VIII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

I ESECIC I ENCONTRO DO SUDOESTE DA BAHIA DOS ESTUDANTES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS:

REGIMENTO INTERNO DA II CONFERÊNCIA ESTADUAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

I 02 (dois) representantes do Poder Público Municipal, sendo:

EDITAL. Prêmio Promoção da Equidade em Saúde: Saúde da População Negra

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015.

REGULAMENTO INTERNO DA REUNIÃO DE MINISTRAS E ALTAS AUTORIDADES DA MULHER DO MERCOSUL

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA CIVIL TERMO DE REFERÊNCIA

PPA e o SUS: gestão, participação e monitoramento

MOSTRA DE PROJETOS Iniciativas Sociais que contribuem para o desenvolvimento local REGULAMENTO

COMISSÃO BRASILEIRA DE AGRICULTURA DE PRECISÃO REGIMENTO INTERNO DA SECRETARIA EXECUTIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

Art. 1º O Concurso AGIR é uma iniciativa do GOB-PR a ser realizado bienalmente, quando do seu Congresso. Tem como objetivos principais:

EDITAL DE SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS PARA DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES NO NÚCLEO DE PROJETOS COMUNITÁRIOS DA PUCPR

2º PRÊMIO FIEMA DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL. Regulamento 2013 OBJETIVO

REGULAMENTO PARA ELEIÇÃO DE CHEFES DE DEPARTAMENTOS ACADÊMICOS DA UTFPR

Estado da Paraíba Prefeitura Municipal de Santa Cecília Gabinete do Prefeito

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ INSTITUTO DE AÇÃO SOCIAL DO PARANÁ CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE DO PARANÁ

ESTADO DA PARAÍBA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE REGIMENTO INTERNO

ESTADO DE SÃO PAULO. GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

ENCONTRO REGIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: PERSPECTIVAS PARA A CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS: REALIDADE E DESAFIOS

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DO DIREITO DA FIB

CONVOCATÓRIA DE CANDIDATURAS PARA O GRUPO ASSESSOR DA SOCIEDADE CIVIL (BRASIL)

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação:

XIX SEMANA DE MONITORIA EDITAL

PORTARIA Nº 53, DE 13 DE JUNHO DE 2008.

CAPÍTULO I DA COMISSÃO, FINALIDADES E CONSTITUIÇÃO

Art. 2º. Cabe ao Conselho Municipal do Trabalho:

REGIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

PORTARIA N 2.632, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2004

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

REGIMENTO INTERNO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA DO CNM

XI Concurso Jovens Escritores Regulamento /2016

CAPÍTULO I DA NATUREZA E OBJETIVOS

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO EM NATAL CONSTRUINDO A PARTICIPAÇÃO POPULAR

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 06 DE JUNHO DE 2012

RESOLUÇÃO Nº 04/2012

CORRIDA Sesc NOVO HAMBURGO 2014

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012.

PROJETO DE LEI 00/2015 Cria o Conselho Estadual de Juventude CEJUV/RN e dá outras providências. CAPÍTULO I DA FINALIDADE E DAS COMPETÊNCIAS

LEI Nº 4.062, DE 01 DE JULHO DE 2014.

X CONGRESSO NACIONAL DOS PROFESSORES. Proposta de Regulamento de Funcionamento (Regimento)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CONSELHO SUPERIOR

REGULAMENTO CONCURSO FEEVALE 45 ANOS 1º PLANTÃO DE ANÁLISES CLÍNICAS FEEVALE

EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROFESSOR COORDENADOR DO ENSINO FUNDAMENTAL CICLO I

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Escritório de Assistência Jurídica EAJ CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMPUTAÇÃO APLICADA

Jornal do Servidor O documento, que foi construído com ampla participação dos servidores através de inúmeras reuniões

CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR REGIMENTO INTERNO

REGULAMENTO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Regulamento Prêmio Inclusão Digital e Empreendedorismo Social

PROGRAMA DE INICAÇÃO CIENTÍFICA PIC

REGIMENTO DA 2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DAS CIDADES. Resoluções 24 e 26 do Conselho das Cidades CAPITULO I DOS OBJETIVOS

R E S O L U Ç Ã O. São José dos Pinhais, 20 de dezembro de Frei Nelson José Hillesheim, OFM Presidente FACULDADE FAE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

RESOLUÇÃO UnC-CONSEPE 153/2004

2ª ETAPA CIRCUITO NACIONAL DE VÔLEI DE PRAIA DOS SURDOS BRASÍLIA/DF

FÓRUM. Profª. Noêmia Lima Silva Universidade Federal de Sergipe

O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY. IV Fórum da Reforma do Estado - São Paulo Set. 2005

Avaliação Ambiental Estratégica REGIÃO COSTA NORTE. - Identificação e Consulta Atores Sociais Relevantes -

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

JOÃO MARTINS DIAS Presidente do Conselho Superior do IFAM

PLANO DE AÇÃO FÓRUM COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA EXECUTIVA DE FAZENDA GABINETE DO SECRETÁRIO PORTARIA GSEF - Nº 240/2005.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

REGULAMENTO EXPOCOL CANOAS, 2016.

EDITAL Nº 01/2016, de 31 de março de 2016.

EDITAL TEMA LIVRE XIII JANP

CONCURSO CULTURAL MONTEIRO LOBATO REGULAMENTO

1. ACORDO COLETIVO ESPECÍFICO DO SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO

Universidade Federal do Rio de Janeiro Hospital Universitário Clementino Fraga Filho DIVISÃO DE PESQUISA REGIMENTO

6ª Versão PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO RIO DE JANEIRO 15/01/2015

ORDEM DE SERVIÇO 3 - CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO E RENOVAÇÃO

RESOLUÇÃO CGRAD 020/08, DE 16 DE JULHO DE 2008

Acordo de Convivência da COM-VIDA 1

Anexo 03 Normas para a realização de Estágio

RESOLUÇÃO Nº 015/08 CONSUNI

RESOLUÇÃO CNRM 01, de 03 de janeiro de 2006

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS

Regulamento CAPÍTULO I SOBRE O CONCURSO

4º Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário. Chamada de Trabalhos

LEI N DE 22 DE ABRIL DE Altera a constituição do Conselho Municipal de Saúde COMUS e da outras providencias.

TERCEIRA ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DA FRENTE NACIONAL DE PREFEITOS

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL MOSTRA BIENAL CAIXA DE NOVOS ARTISTAS 2017/2018 REGULAMENTO

Transcrição:

REGULAMENTO DA I CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS UNIVERSAIS DE SEGURIDADE SOCIAL CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º. Este REGULAMENTO tem por finalidade a definição de regras de funcionamento para a I CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS UNIVERSAIS DE SEGURIDADE SOCIAL, a ser realizada no período de 22 a 26 de março de 2010, na cidade de Brasília Brasil. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 2º. São objetivos da I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social: I. Analisar a situação da universalização da seguridade social, identificando suas concepções, avanços e desafios, apontando os elementos de agenda política para o seu desenvolvimento, sua consolidação e sua legitimação no contexto mundial; II. Exercitar práticas para o desenvolvimento da aproximação necessária dos sistemas universais em sua relação com o desenvolvimento econômico e social dos países com a erradicação da pobreza e a construção da equidade entre classes sociais, gerações, gêneros, população em situação de vulnerabilidade e etnias desde a perspectiva dos determinantes sociais da saúde à construção de ações transetoriais; III. Projetar o fortalecimento dos sistemas universais de proteções sociais como necessidades políticas e sociais imperativas para o enfrentamento das crises econômica, institucional e política na perspectiva dos direitos humanos e sociais;

IV. Desenvolver mecanismos de estímulos para outros países, governos e sociedade a adotar sistemas universais integrais e equitativos como alternativa válida, ética e factível, nos processos de reformas nacionais e de integração regionais, buscando a produção de bens públicos e sociais; V. Dar visibilidade aos produtos resultantes propiciando diálogo equitativo entre governos, instituições acadêmicas, agências intergovernamentais, movimentos populares, sociais sindicais e de trabalhadores em geral sobre o desenvolvimento de sistemas universais de seguridade social com uma alternativa para países e regiões; VI. Ter como produto, documento que expresse de forma sistemática os aportes de governo e das sociedades mundiais para subsidiar uma agenda permanente de debates e atividades relativamente ao objeto em questão; VII. Identificar, criar canais e instâncias para o desenvolvimento dos debates e mobilizações em torno do tema como forma de desdobramento desta Conferência Mundial CAPÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO Art. 3º. A organização da I CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS UNIVERSAIS DE SEGURIDADE SOCIAL terá a seguinte metodologia: a) Painéis; b) Grupos de Trabalho Temáticos e por Região; c) Plenárias. Parágrafo único. A I Conferência Mundial será organizada pela Comissão Organizadora, Comitê Executivo e Secretaria Executiva da I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social.

CAPÍTULO IV DO TEMÁRIO Art. 4º. A I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social abordará: a) O Tema Central: DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS UNIVERSAIS DE SEGURIDADE SOCIAL. b) Os Blocos Temáticos: Bloco Temático I: As razões e oportunidades para a construção dos Sistemas Universais em seus imperativos democráticos e éticos. Sub-Eixos: I. Os Sistemas Universais e a ética do desenvolvimento multidimensional dos povos. A universalidade dos direitos humanos e a construção de sociedades baseadas na justiça redistributiva como marcos para o desenvolvimento. Conceito de Seguridade Social/proteção social como política social de caráter universal: seguridade econômica, previdência social, saúde e assistência social. II. Concepções de Estado, de cidadania e relações Estado - Sociedade na construção dos Sistemas Universais. III. Bases éticas e políticas dos Sistemas Universais os direitos humanos como sistema, a democracia como justiça social, a bioética ou ética da vida e o imperativo ético da justiça social. IV. Relações entre economia, equidade e desenvolvimento para a universalização dos direitos humanos. V. O desafio de assegurar nos marcos legais dos países a universalização e o direito da sociedade à efetivação de todas as garantias sociais previstas na Carta

Constitucional e nos instrumentos internacionais de proteção dos direitos humanos. Bloco Temático II: Os desafios para alcançar a universalização da Seguridade Social. Sub-Eixos: I. A desconstrução do mito da insustentabilidade financeira da universalização da Seguridade Social: justiça tributária e (re) orientação do gasto fiscal. II. O tamanho do Estado necessário para a universalização da Seguridade Social/proteção social, composição, vínculo e qualificação da força de trabalho dos servidores públicos. III. O questionamento sobre a hegemonia da focalização excludente no planejamento e na programação das políticas sociais. IV. Superação da precarização das relações de trabalho e garantia do trabalho decente para a construção da Seguridade Social. Garantia dos direitos à Seguridade Social, à saúde dos trabalhadores imigrados, aos processos de integração regional e ao acordo entre blocos de países. V. Qualificar a resposta universal formalização do trabalho, soberania tecnológica, conhecimento e aposta na qualificação profissional e na retenção dos trabalhadores em seus países de origem mediante condições salariais e de trabalho / carreira. VI. A construção da lógica da supremacia do interesse público como valor estruturante da relação estatal-privado na provisão de bens e serviços da Seguridade Social. VII. A universalização da Seguridade Social e sua relação com a economia, sustentabilidade ambiental e qualidade de vida. VIII. Políticas de inclusão social com universalização da cobertura e suas contribuições para erradicação da pobreza e superação das inequidades sociais. Impactos econômicos e sociais.

Bloco Temático III: Os caminhos políticos para a construção dos Sistemas Universais: a definição da agenda política e as estratégias de mobilização. Sub-Eixos: I. Estratégias para a construção política dos Sistemas Universais Legislativo, Executivo e Judiciário. Mobilização social e participação social. Os Movimentos Internacionais da sociedade civil e as associações de estados no marco das integrações regionais. II. A identificação das oportunidades e potenciais de conquistas no âmbito das leis e acordos e sua aplicação para o avanço da universalização da Seguridade Social/proteção social nos espaços nacionais, regionais e internacional. III. A Gestão dos Sistemas Universais, o seu impacto nos modos da gestão pública e alternativas. IV. O papel da cooperação internacional, do apoio ao desenvolvimento e do intercâmbio entre países para consolidação de Sistemas Universais. V. O contexto atual da ajuda humanitária na construção de políticas universais, no fortalecimento do Estado e da sociedade. VI. Participação social e controle social sobre o Estado uma cidadania ativa como fator chave na transparência do Estado. A construção dos espaços públicos. O reconhecimento de diferentes sujeitos políticos na construção dos Sistemas Universais. VII. A busca da descriminalização dos protestos sociais. VIII. As agendas sociais e a garantia dos direitos universais no espaço das integrações regionais, organismos intergovernamentais e movimentos de países. IX. As perspectivas dos sistemas de Seguridade Social/ proteção social; possibilidades de configuração de novos arranjos políticos, econômicos e institucionais para a construção de novos

patamares generalizados de bem-estar e de sociedades equitativas. Art. 5º. A Comissão Organizadora estimulará a realização de eventos nacionais e internacionais prévios à realização da I Conferência Mundial, a partir do temário geral. Parágrafo único. Caso sejam elaborados relatórios nos eventos prévios e enviados à Secretaria Executiva da I Conferência Mundial até a data limite de 15 de janeiro de 2010, estes serão incorporados no website da I Conferência Mundial, na língua original. SEÇÃO I DOS PARTICIPANTES Art. 6º. Participarão da I Conferência Mundial: a) delegados(as) com direito a voz e voto; b) convidados(as) com direito a voz; c) observadores(as). Parágrafo único. Os membros do Comitê Executivo, da Comissão Organizadora e da Secretaria Executiva terão direito à voz em toda a I Conferência Mundial. Art. 7º. O número de delegados por país será definido a partir de critérios populacionais, nas seguintes proporções: países com até 15 (quinze) milhões de habitantes: 6 (seis) delegados, sendo 3 (três) representantes do governo e 3 (três) da sociedade civil; países com mais de 15 (quinze) milhões e menos de 300 (trezentos) milhões de habitantes: 4 (quatro) delegados por cada 10 (dez) milhões ou fração maior que 5 (cinco) milhões, sendo 2 (dois) representantes do governo e 2 (dois) da sociedade civil;

países com mais de 300 (trezentos) milhões e menos de 1 (um) bilhão de habitantes: 3 (três) delegados para cada 10 (dez) milhões ou fração maior que 5 (cinco) milhões, sendo metade dos delegados representantes do governo e a outra metade da sociedade civil; países com mais de 1 (um) bilhão de habitantes: 1 (um) delegado a cada 10 (dez) milhões de habitantes ou fração maior que 5 (cinco) milhões, sendo metade dos delegados representantes do governo e a outra metade da sociedade civil. 1º A participação da sociedade civil e do governo se dará a partir de delegações a serem inscritas até o dia 30 de janeiro de 2010; 2º Cada país contará com uma única delegação de representação da sociedade civil e uma única delegação de representação do governo; 3º Os delegados da sociedade civil serão definidos pela sociedade civil em Fórum próprio único; 4º Os delegados dos governos serão definidos pelos governos; SEÇÃO II DOS PAINÉIS Art. 8º. A abordagem de cada Bloco Temático que compõe a I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social será feita mediante apresentações de painéis com até 05 (cinco) Expositores(as). Art. 9º. Os painéis contarão com a presença de Expositores(as) que versarão sobre o tema proposto por um tempo de 25 (vinte e cinco) minutos. Parágrafo único. Os(As) Expositores(as) deverão enviar textos completos de suas intervenções com no máximo 12 (doze) laudas até o dia 19 de fevereiro de 2010.

Art. 10. Os Coordenadores dos painéis e os(as) Expositores(as) serão indicados pelo Comitê Executivo e aprovados pela Comissão Organizadora. A Mesa Diretora dos trabalhos dos painéis será indicada pelo Comitê Executivo. 1º Os (as) Coordenadores (as) e Expositores(as) não necessariamente serão delegados. Art. 11. Após exposição dos temas pelos Expositores(as), o (a) Coordenador (a) abrirá inscrições para manifestação dos delegados e convidados presentes, que poderão fazer considerações e perguntas a partir da exposição. 1º A manifestação será permitida somente para os delegados e convidados, mediante a apresentação do crachá de inscrição. 2º O tempo da manifestação será de no máximo 3 (três) minutos. 3º O número de inscrições será definido pelo (a) Coordenador(a), a depender do andamento e do tempo disponível do painel e da programação geral. 4º Caberá ao Coordenador (a), em acordo com os Expositor(a), a organização do debate. SEÇÃO III DOS GRUPOS DE TRABALHO TEMÁTICOS Art. 12. Os Grupos de Trabalho Temáticos se reunirão de 15h às 18h, nos dias 23, 24 e 25 de março de 2010, e serão instâncias de debate e votação das propostas que serão anexadas ao Documento Final da I Conferência Mundial. 1º. Os (as) delegados (as), convidados (as) e observadores (as) comporão 08 (oito) grupos de trabalho. 2º. A Mesa Diretora de cada grupo de trabalho será indicada pelo Comitê Executivo, sendo composta por 01 (um) Coordenador, 01 (um) Secretário e 02 (dois) Relatores;

3º. O Coordenador e o Secretário da Mesa Diretora terão a função de organizar as discussões do grupo de trabalho, controlar o tempo e organizar a participação dos (as) delegados (as), convidados (as) e observadores (as). 4º. O Comitê Executivo indicará representante que fará a abertura do tema nos Grupos de Trabalho Temáticos, no tempo de 15 (quinze) minutos. Art. 13. A Mesa Diretora dos Grupos de Trabalho avaliará e poderá assegurar questão de ordem aos (as) delegados (as), aos (as) convidados (as) e observadores (as), quando dispositivos deste Regulamento não estiverem sendo observados. Parágrafo único. Não serão permitidas questões de ordem durante o regime de votação. Art. 14. As propostas de encaminhamento somente serão acatadas pela Mesa Diretora quando se referirem às propostas em debate, com vistas à votação, e que não estejam previstas neste Regulamento. SEÇÃO IV DOS GRUPOS DE TRABALHO POR REGIÃO Art. 15. Os Grupos de Trabalho por Regiões se reunirão no horário de 18h às 20h, nos dias 23, 24 e 25 de março de 2010, e serão instâncias de debate e votação das propostas que serão anexadas ao Documento Final da I Conferência Mundial. 1º. As regiões dos Grupos de Trabalho serão definidas pelo Comitê Executivo da I Conferência Mundial. 2º. A organização dos Grupos de Trabalho por Regiões se dará da mesma forma dos Grupos de Trabalho Temáticos previstos nos artigos 12, 13 e 14. SEÇÃO V DA RELATORIA

Art. 16. A relatoria da I Conferência Mundial será composta por Comissão formada por 05 (cinco) Relatores, acrescidos dos Relatores dos Grupos de Trabalho Temáticos. Art 17. Os relatores serão indicados pelo Comitê Executivo, ouvida a Comissão Organizadora, sendo um o Relator Geral da I Conferência Mundial. Art. 18. Os relatórios finais dos Grupos de Trabalho Temáticos e dos Grupos de Trabalho por Regiões incluirão as propostas de consenso e dissenso e constarão como anexo do Documento Final da I Conferência Mundial. SEÇÃO VI DA PLENÁRIA FINAL Art. 19. A Plenária Final da I Conferência Mundial será coordenada por uma Mesa Diretora indicada pela Comissão Organizadora, integrada por 01 (um) Coordenador, 01 (um) Secretário Geral e 02 (dois) Relatores. Parágrafo único. A Plenária Final será assessorada por membros da Comissão de Relatoria. Art. 20. A Mesa Diretora da Plenária Final assegurará o direito de questão de ordem e propostas de encaminhamento. Art. 21. O documento final da I Conferência Mundial será apreciado pelo Plenário e constará no website da I Conferência Mundial. Art. 22. A Comissão Organizadora destinará locais específicos de permanência para delegados (as), convidados (as) e observadores (as). CAPÍTULO V DO CREDENCIAMENTO

Art. 23. O credenciamento dos (as) participantes deverá ser realizado no dia 22 de março de 2010, das 14h às 18h e no dia 23 de março de 2010, das 09h às 18h. CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS E COMUNS Art. 24. Serão conferidos certificados de participação na I Conferência Mundial aos (as) delegados (as), convidados (as), observadores (as), integrantes da Comissão Organizadora, do Comitê Executivo e da Secretaria Executiva, Expositores e Relatores (as), especificando a condição da participação na Conferência. Art. 25. Os casos omissos serão resolvidos pelo Comitê Executivo, ad referendum, quando a Plenária não estiver reunida.