GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA EXECUTIVA DE FAZENDA GABINETE DO SECRETÁRIO PORTARIA GSEF - Nº 240/2005.
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- Bernadete Salvado Rocha
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1 PORTARIA GSEF - Nº 240/2005. O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO a necessidade de rever o modelo de gestão da Secretaria Executiva de Fazenda, institucionalizado através da criação dos Comitês Estratégico, Táticos e Operacionais; RESOLVE: Art.1 º Reformular, no âmbito da Secretaria Executiva de Fazenda, o modelo de gestão participativa, nos termos do Regimento Interno, Anexo Único desta Portaria. Art.2º Criar a Comissão de Acompanhamento dos Comitês como órgão colegiado de apoio ao Comitê Estratégico. Art.3º Que os gestores desta Secretaria e seus representantes, priorizem, em relação a qualquer outra atividade que esteja desenvolvendo, a sua efetiva participação nas reuniões dos Comitês ou Comissão para os quais forem designados. Art.4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. DE ALAGOAS Em Maceió, 20 de maio de EDUARDO HENRIQUE ARAÚJO FERREIRA SECRETÁRIO EXECUTIVO DE FAZENDA Página 1 de 8
2 ANEXO ÚNICO DA PORTARIA GSEF Nº 240, DE 20 MAIO DE 2005 REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES Art. 1º Os Comitês Estratégico, Táticos e Operacionais têm como finalidade dar soluções aos problemas, efetivar ações de melhorias e inovações da Secretaria Executiva de Fazenda, objetivando o cumprimento da sua missão institucional, mediante a realização de fórum de discussão. Art. 2º O Comitê Estratégico é o órgão colegiado de maior nível hierárquico no âmbito da Secretaria Executiva de Fazenda, competindo-lhe: I definir as diretrizes e metas de forma compatível com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias; II -decidir questões de natureza estratégica, relacionadas à gestão da Administração Tributária e Financeira; III -orientar, acompanhar e avaliar o resultado da execução dos Planos de Ação para atingir as diretrizes e metas da SEFAZ; IV aprovar a proposta orçamentária anual; V avocar a decisão sobre quaisquer outras questões relacionadas à gestão. Parágrafo Primeiro como órgão colegiado de assessoramento imediato ao Comitê Estratégico funcionará uma Comissão de Acompanhamento dos Comitês composta dos seguintes membros: a) Coordenador de Desenvolvimento Institucional - CDI; b) Coordenador de Auditoria Interna CAI; c) Assessor designado pelo Coordenador da CAI; d) Assessor designado pelo Coordenador da CDI. Parágrafo segundo O Coordenador da CDI será o coordenador permanente da Comissão de Acompanhamento dos Comitês, sendo substituído em seus impedimentos ou ausências pelo Coordenador da CAI. Página 2 de 8
3 Art. 3º Os Comitês Táticos são órgãos colegiados diretamente subordinados ao Comitê Estratégico, com a finalidade de implementar as diretrizes e metas estabelecidas pelo Comitê Estratégico, competindo-lhes: I - definir estratégias e identificar os projetos e ações a serem executados em sua área de gestão com vistas ao atendimento das diretrizes e metas definidas pelo Comitê Estratégico; II - definir as Unidades Administrativas responsáveis pela execução dos projetos e ações em sua área de gestão e, no caso da ação ser compartilhada com outras unidades, definir qual a Unidade Administrativa será responsável pela coordenação; III - orientar, acompanhar e avaliar o resultado da execução das ações de sua área de gestão; IV -exigir dos titulares de Unidades Administrativas o cumprimento dos procedimentos e dos prazos estabelecidos para execução das ações de sua área de gestão e de responsabilidade da Unidade, bem como das providências para o ajuste ou correção de desvios; V -providenciar, nos prazos fixados, o atendimento às orientações, aos procedimentos, e às recomendações que lhe forem encaminhadas pela Comissão de Acompanhamento dos Comitês; VI - promover a integração das ações das diversas Unidades Administrativas em sua área de atuação. Art. 4º Os Comitês Operacionais têm como missão a operacionalização das decisões tomadas nos níveis Estratégico e Táticos, competindo-lhe: I elaborar, de forma padronizada, o planejamento de cada ação que lhe for designada submetendo à aprovação do Comitê Tático de sua área; II executar as ações de acordo com cronograma estabelecido e com as normas legais e regulamentares, nos limites das atribuições previstas na estrutura organizacional e no regimento interno da Secretaria Executiva de Fazenda. CAPÍTULO II DO PROCESSO DECISÓRIO DOS COMITÊS Art. 5º As decisões dos Comitês na Secretaria Executiva de Fazenda estão hierarquizadas, podendo ocorrer de três formas: Página 3 de 8
4 I - Por hierarquia, quando os Comitês, com funções repartidas e escalonadas, exercerem eficientemente, cada um, os seus encargos; II - Por delegação, quando por faculdade de um Comitê de maior poder hierárquico, conferir ao Comitê hierarquicamente inferior, poder decisório que originariamente lhe foi conferido; III - Por avocação, quando por faculdade de um Comitê de maior poder hierárquico de chamar a si, por motivos relevantes, funções originariamente atribuídas a um Comitê que lhe é subordinado. Art. 6º As decisões dos Comitês deverão ser tomadas por consenso e, na impossibilidade deste, por votação exigindo-se uma maioria de 2/3(dois terços) dos participantes da reunião, respeitando o limite mínimo de 50 % (cinqüenta por cento) mais um dos integrantes do Comitê, na abertura de cada sessão. Parágrafo único. Nos casos de empate na votação, a decisão será transferida para o comitê de instância superior por meio de ata consubstanciada. CAPÍTULO III DA FORMAÇÃO E COMPOSIÇÃO Art. 7º O Comitê Estratégico e os Comitês Táticos serão integrados pelos seguintes membros: I Comitê Estratégico: a) Secretário Executivo de Fazenda; b) Secretário Adjunto da Receita Estadual; c) Secretário Adjunto do Tesouro Estadual; d) Coordenador de Auditoria Interna; e) Coordenador de Desenvolvimento Institucional; f) Assessor designado pelo Secretario Adjunto do Tesouro; g) Assessor designado pelo Secretário Adjunto da Receita Estadual. II - Comitê Tático de Administração Financeira: a) Secretário Adjunto do Tesouro Estadual b) Assessor Técnico do Tesouro Estadual c) Diretor de Contabilidade d) Diretor de Finanças Página 4 de 8
5 e) Diretor de Administração e Finanças f) Assessor de Planejamento e Orçamento g) Coordenador de Desenvolvimento Institucional h) Coordenador de Auditoria Interna III - Comitê Tático de Administração Tributária a) Secretário Adjunto da Receita Estadual b) Diretor de Planejamento da Ação Fiscal c) Diretor de Fiscalização de Estabelecimentos d) Diretor de Tributação e) Diretor de Arrecadação e Crédito Tributário f) Diretor de Cadastro g) Diretor de Mercadorias em Trânsito h) Diretor de Articulação Regional i) Coordenador de Estudos Econômico Fiscais j) Coordenador de Julgamento k) Presidente do CTE IV - Comitê Tático de Desenvolvimento Institucional a) Coordenador de Desenvolvimento Institucional b) Secretario Adjunto da Receita Estadual c) Secretario Adjunto do Tesouro Estadual d) Chefe de Gabinete e) Diretor do Departamento de Administração e Finanças f) Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação g) Diretor da Escola Fazendária h) Coordenador de Educação Fiscal i) Diretor do Departamento de Comunicação j) Corregedor Fazendário k) Coordenador de Auditoria Interna Parágrafo Único Os Comitês Táticos, através da Comissão de Acompanhamento dos Comitês, poderão propor, a qualquer tempo, alterações na formação ou composição dos Comitês Táticos que somente serão aprovadas mediante resolução do Comitê Estratégico. Página 5 de 8
6 Art. 8º Os Comitês Operacionais serão formados pelas próprias unidades administrativas da SEFAZ e sua composição se dará pelos ocupantes dos cargos de Direção, Coordenação, Gerência, Divisão e pelos técnicos das áreas correspondentes, observando-se o quantitativo mínimo de 07 (sete) e o máximo de 11 (onze) componentes com direito a voto, sendo imprescindível a participação de técnicos na composição mínima, podendo ainda, a seu critério, convocar qualquer colaborador da Secretaria que possa contribuir no processo. Art. 9º Os Comitês, nos três níveis de hierarquia, terão como coordenadores permanentes: a) Para o Comitê Estratégico, o Secretário Executivo de Fazenda ou, em sua ausência, um dos Subsecretários por ele designado; b) Para os Comitês Táticos, os Secretários Adjuntos e o Coordenador da CDI, respectivamente, ou os indicados quando da formação de novos Comitês Táticos nos termos do parágrafo único do artigo 7º deste regimento; c) Para os Comitês Operacionais, os Titulares das Unidades Administrativas ou representantes por ele indicados. Art. 10º Os Comitês, nos três níveis de hierarquia, terão como relator permanente: a) Para o Comitê Estratégico, o Coordenador da CDI; b) Para os Comitês Táticos e Operacionais, o membro indicado pelo coordenador do Comitê. Parágrafo Único. Na impossibilidade do comparecimento do relator permanente de que trata o caput deste artigo, o Coordenador da sessão indicará o substituto. Capítulo IV DAS REUNIÕES Art.11. A periodicidade para realização de reuniões, nos três níveis de hierarquia, dos Comitês se dará da seguinte forma: I Para o Comitê Estratégico, bimensalmente; II Para os Comitês Táticos, mensalmente; III Para os Comitês Operacionais, quinzenalmente. Página 6 de 8
7 Art. 12. Os Relatores, nas três esferas hierárquicas, deverão utilizar ferramentas eletrônicas, para promoverem a convocação de reuniões, bem como a divulgação de suas atas e resoluções. Art. 13 As pautas das reuniões dos Comitês, nos dois níveis de hierarquia, deverão ser disponibilizadas na intranet, através da Comissão de Acompanhamento dos Comitês, no mínimo, dois dias úteis antes e as atas e resoluções, dois dias úteis após a realização das reuniões. Art.14. A duração das reuniões dos Comitês não deverá ultrapassar duas horas, salvo por motivo de força maior, ou outro motivo relevante, devendo constar em ata a devida justificativa. Art.15. Os Comitês poderão ser convocados em caráter extraordinário, por determinação de seus coordenadores, a qualquer tempo, desde que o temário assim o justifique. Art.16 Na impossibilidade do comparecimento de membro do Comitê, este obrigatoriamente deverá enviar um substituto com o mesmo poder de decisão e apresentar justificativa por escrito ao Coordenador do Comitê, no prazo de dois dias úteis após a reunião. Art.17. Não havendo reunião por falta de quorum, que é de 50% (cinqüenta por cento) mais um dos seus membros, lavrar-se-á termo de ata com a indicação dos membros presentes. Art.18. A verificação do quorum, previsto no artigo anterior deste regulamento, será feita pela lista de presença, sob a coordenação do Relator. Art.19. As atas e resoluções das reuniões e as proposições serão numeradas segundo o sistema ordinal e dado conhecimento a todos os membros. Art.20. Qualquer membro dos Comitês poderá solicitar a inscrição em ata e/ou em resolução de seu voto ou de documento relacionado com a matéria em pauta. Art.21. As reuniões do Comitê Estratégico e dos Comitês Táticos serão abertas à participação de todos os colaboradores da Secretaria desde que comuniquem à Comissão de Acompanhamento com 24h (vinte e quatro horas) de antecedência. Art.22. As atas e resoluções dos Comitês Operacionais devem ser repassadas, para todos os Comitês Táticos, no prazo previsto no artigo 13 deste regimento. Art.23. Declarada iniciada a reunião pelo Coordenador, o Relator procederá à leitura da ata e da resolução da reunião anterior, colocando estes em discussão para fins de ratificação. Art.24. Ratificada a ata e/ou a resolução, o Relator procederá à leitura da matéria da ordem do dia que será posta em discussão. Art.25. Encerrada a leitura da ordem do dia, o Coordenador informará o andamento das ações de interesse do comitê e assumirá a condução dos trabalhos. Página 7 de 8
8 Art.26. Caberá ao membro responsável pelo tema prestar os esclarecimentos complementares, desde que julgado necessário pelo Comitê. Art. 27. As reuniões extraordinárias serão reservadas, exclusivamente, à discussão e votação da matéria para que foram convocadas, podendo ser feitas, entretanto, comunicações em caráter excepcional, quando se tratar de assunto urgente. CAPÍTULO V DA SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO Art. 28 Os Comitês nas duas esferas hierárquicas, deverão ser avaliados na forma a ser definida pela Comissão de Acompanhamento dos Comitês, mediante resolução do Comitê Estratégico. Parágrafo Único Para fins do acompanhamento a que se refere o caput deste artigo, os Relatores dos Comitês Táticos deverão encaminhar as pautas, atas, resoluções e justificativas de ausência à reunião relativas à cada sessão do Comitê, para a Comissão de Acompanhamento dos Comitês, nos prazos estabelecidos no art.13 deste Regimento. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 29. As dúvidas e os casos omissos quanto a este Regimento serão resolvidos pela maioria de 2/3 (dois terços) de votos dos membros do Comitê Estratégico. Art. 30. As dúvidas de interpretação quanto às resoluções dos Comitês serão esclarecidas pelo Comitê que as emitiu. Art. 31. Este regimento interno entra em vigor na data de sua publicação. Maceió, 20 maio de Página 8 de 8
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