A EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL



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Transcrição:

A EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Para se entender a construção do processo de Avaliação Institucional da Universidade Metodista de Piracicaba UNIMEP é preciso refletir sobre a identidade das instituições confessionais. Nas universidades confessionais, a construção do conhecimento e a prática da ciência não podem estar separadas de uma contínua, geral e institucionalizada interrogação sobre o seu sentido. A confessionalidade gera implicações de ordem administrativa, acadêmica e pedagógica, as quais, por sua vez, determinam as balizas e referências para o processo de Avaliação Institucional. Nesta, o processo decisório será, necessariamente, participativo, garantindo-se, de modo efetivo, o envolvimento da comunidade acadêmica. Todo processo avaliativo na universidade confessional passa, também, por uma permanente interrogação sobre a aptidão de seus egressos para reconstruir uma sociedade que sofre a falta de valores éticos, considerando o desenvolvimento de uma consciência crítica e de um comprometimento com a construção da sociedade, durante o tempo em que os alunos se vinculam à instituição. Esta consciência e este comprometimento se expressam no processo de construção da cidadania, na sua ampla abrangência social. Nesta perspectiva, o objetivo geral do Programa de Avaliação Institucional da UNIMEP tem sido o de implantar esta prática como

instrumento de reorientação das ações acadêmicas e administrativas, referenciadas no Projeto Institucional sua Política Acadêmica que prevê a Universidade em diálogo com a realidade estrutural e conjuntural da região e do país. Seus objetivos mais próximos foram: instituir a avaliação como um processo permanente; desenvolver uma cultura onde a avaliação seja um espaço de reflexão e mudança das ações institucionais; avaliar a relação entre as práticas cotidianas dos Cursos, seus Projetos Pedagógicos e a Política Acadêmica; avaliar a relação entre as práticas administrativas e a Política Acadêmica; instituir a avaliação como instrumento de informação, de planejamento e de gestão. Assim, a avaliação na UNIMEP é uma construção social e criativa que levou em conta as realidades históricas específicas, pois, não há modelos prontos e universalmente válidos. Todos os processos avaliativos que se pretendem democráticos têm, necessariamente, que ser negociados. Para uma Instituição confessional que precisa dialeticamente afirmar sua natureza, enquanto Instituição confessional que transita no mundo da secularidade, a avaliação é necessária e indispensável, no sentido de desenvolver por meio de seu auto-conhecimento, um modo de inserção na sociedade e de dar significado ao seu trabalho, como subsídios contínuos para reorientação de seus Programas e Projetos. Podemos afirmar que a Avaliação Institucional realizada na UNIMEP apresenta algumas características importantes que foram vivenciadas pela comunidade, ao longo dos três últimos anos, nos quais sua implantação tem sido: Processual, pois se definiu, se construiu e se completou a partir de ações que indicaram necessidades, ao mesmo tempo, que foram decorrentes dos diferentes momentos de sínteses produzidos no movimento de construção e materialização dos Projetos;

Qualitativa, pois ofereceu categorias de análise e parâmetros contextualizados institucionalmente e em nível nacional para a análise das ações, práticas, recursos disponíveis e dados numéricos, devidamente coletados e tabulados de maneira estatística; Compartilhada, dado que seu processo de construção deflagrou possibilidades de modificações nas práticas cotidianas, em função da reflexão e capacitação dos envolvidos; Pluridimensional, multifacetada, contínua e dinâmica, evitando-se assim os riscos contidos em avaliações pontuais e sentencivas. Devemos ressaltar, ainda, a coerência entre esta forma de compreender a avaliação, o processo de construção da Política Acadêmica da UNIMEP e a metodologia da Inovação Curricular utilizada, dados os pontos de convergência e identidade entre esses processos. A realização dessa primeira etapa do processo de Avaliação Institucional atendeu a um dos principais objetivos da gestão 1999-2002, concluído com êxito e acúmulo de experiência na área, para as gestões futuras. Referenciados nessa experiência que hora estamos disponibilizando à comunidade acadêmica, o processo de Avaliação Institucional na UNIMEP terá sua continuidade e ampliação nos próximos anos, tornando-se uma prática fundamental nessa Universidade. Finalmente, agradecemos a participação da Vice-Reitoria Acadêmica, na pessoa do Prof. Dr. Ely Eser Barreto Cesar, que esteve liderando todo o processo; ao Coordenador da Avaliação Institucional, Prof. Dr. Daniel de Aquino Ximenes; ao Comitê de Avaliação Institucional, composto por representantes de todas as Faculdades; às Comissões de Avaliação das Faculdades; a todos os gestores de avaliação dos Cursos e às centenas de professores e alunos que foram envolvidos nesse processo. Particularmente agradecemos ao Núcleo de Avaliação Institucional, que não mediu esforços em dar o melhor de si

em um trabalho rigoroso, buscando a excelência na afinação da metodologia de avaliação, pautada nas teorias e tecnologias mais avançadas para essa finalidade. Que os resultados desse trabalho possam aprimorar o nosso Projeto Institucional e nossas práticas educacionais. Piracicaba, dezembro de 2002. Almir de Souza Maia REITOR

DESAFIOS DE UMA PRIMEIRA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Há pelo menos duas questões de raiz a serem adequadamente identificadas para uma compreensão mais ampla do processo avaliativo recém inaugurado na UNIMEP. Trata-se da consciência de que nosso Projeto Universitário não se centraliza na própria Instituição, isto é, ele não se origina em nosso umbigo, mas em um Projeto geral de sociedade. A segunda questão se refere à afirmação de que nosso Projeto Educacional é, por natureza, processual. Estas duas questões levantam exigências, tanto para as definições dos contornos da avaliação, quanto para sua adequada apreensão. Se o Projeto da UNIMEP se centraliza no processo coletivo e participativo de construção de uma prática política de cidadania, que busca comprometer toda a população com os destinos de uma sociedade orientada para ampla solidariedade, para busca permanente de relações mais justas e para a máxima participação de todos nas definições e concretizações de um Projeto de convívio humano amplo e abrangente, a avaliação deste projeto não pode se concentrar na autopercepção do Curso, na sua gestão, nas suas práticas pedagógicas e nos avanços científicos obtidos. A UNIMEP afirma em sua Política Acadêmica que este Curso, sua gestão, suas práticas pedagógicas e orientação científica ganham valor na medida em que estes aspectos são percebidos em articulações mais complexas, relacionadas aos processos de mudanças que ocorrem na sociedade maior, visando à integração de todo o corpo social em práticas efetivamente cidadãs.

A complexidade do Projeto Institucional de nossa Universidade reside, exatamente, neste deslocamento do sentido de nossas ações. De fato, definimos currículos para cada Curso, tentamos aprimorar práticas pedagógicas, desenvolvemos nossas metodologias, organizamos os caminhos para a produção do saber, tudo isso deslocado dos espaços acadêmicos sobre os quais temos relativo domínio, para os espaços políticos, onde se decidem os destinos da grande família humana. Uma pergunta que se espera destacada neste processo de avaliação é se o Curso está realizando a prática da indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. Mais que isso, já que não concentramos nosso olhar em nosso umbigo, perguntamos se esta indissociabilidade está contribuindo, ou tem potencialidade para contribuir para orientar todos os atores do Curso na direção de uma sociedade na qual todos possam tornar-se cidadãos, no sentido amplo deste projeto político. Naturalmente, esta pergunta emerge do conjunto de valores-guia que o Curso elegeu ao definir seu próprio Projeto Pedagógico em diálogo com as referências fundamentais da Política Acadêmica. Se a avaliação que estamos processando convida nosso olhar a enxergar além de nossas práticas pedagógicas, ela é processual em muitas dimensões, pois o Projeto Político que anima a Instituição não é uma abstração. Ele se materializa na construção de práticas pedagógicas e científicas suficientemente competentes para a concretização da utopia de uma sociedade cidadã. Um exemplo mais palpável da operação deste processo dialético que tenta uma síntese entre projeto político e projeto acadêmico pode ser dado na emergência das questões ecológicas. A degradação do meio ambiente resulta de projetos concretos de organização dos bens de que nos valemos para sobreviver, do modo como nos instalamos nas cidades ou lidamos com a terra que produz

nossos alimentos. Produção de saber, formação profissional e deterioração dos espaços de vida coletivos se articulam em relações complexas. Estes processos de construção de sociedade se tornaram tão imbricados que ninguém pode mais sair deles isoladamente. Ou nos salvamos todos, como sociedade que articula novas possibilidades, ou nos perdemos todos. Por razões como estas, a crítica pela qual não se deve politizar a academia parece cada vez mais despropositada. O problema da complexidade de nossas novas operações pedagógico-científicas não pode ser debitado na conta de um Projeto Institucional demasiadamente sofisticado. Nossa pedagogia, nossa didática, nossa produção e reprodução do saber que devem ser avaliadas enquanto tais, é óbvio, ou seja, nossa pedagogia, nossa didática e a organização metodológica para a produção do saber, precisam ser ponderadas pelos fundamentos e contornos que lhe são próprios. A dimensão política de nosso Projeto Institucional jamais poderá justificar ações acadêmicas inconsistentes, superficiais. Muito pelo contrário: é precisamente face ao enorme desafio para um profundo e radical reordenamento do corpo social que se precisa, igualmente, radicalizar no aprimoramento das competências específicas do campo acadêmico. Para uma Universidade que cultiva, coletivamente, tal complexidade, seu processo avaliativo será, minimamente exigente e rigoroso. Daí a pergunta que se impõe: os dados apurados em nosso primeiro ensaio avaliativo e aqui apresentados, contemplam satisfatoriamente estas duas questões de raiz? Se, face à honestidade científica que sustenta nossa aguda criticidade interna, nos inclinarmos mais para uma resposta com tons negativos, sustentados pela mesma honestidade não temos como desqualificar o enorme esforço empreendido até aqui. Talvez devamos admitir, fundados nesta mesma honestidade, que os limites de nosso olhar se devem à prática histórica

de nossa excessiva concentração nos aspectos acadêmicos que manipulamos, desde sempre, a partir da província do saber que julgamos dominar. Estes limites não são, evidentemente, particulares à UNIMEP. Talvez, de tanto nos habituarmos a comparações entre os próprios pares, a busca de reconhecimento e prestígio, ainda não nos ajustamos adequadamente à prática de um olhar processual com enfoque político. De qualquer modo, apesar das contradições inevitáveis e esperadas deste primeiro esforço avaliativo, as questões de raiz, a rigor, não estão ausentes. Há que se valorizar esta presença, destacando-a como o elemento que nos remete aos nossos fundamentos. Como foram precisamente estas questões as que afirmamos nos primeiros esboços de nossa Política Acadêmica, elas precisam ser evocadas como referências para orientação de nossa caminhada e, consequentemente, para iluminar nosso olhar no momento em que nos debruçamos sobre o retrato que estamos fazendo de nós mesmos. Esta introdução, ao trazer à memória os fundamentos do Projeto Institucional, é um convite à radicalização da crítica, de modo que a primeira avaliação que processamos, resultado de um esforço comunitário magnífico, possa cumprir plenamente o que dela esperamos, não apenas agora quando a concluímos pela primeira vez, mas, sobretudo, em seu desdobrar processual. Afinal, o processo avaliativo precisa manter sua própria natureza, a saber, a de desvelar a verdadeira Identidade Institucional aprimorando as referências que vão marcando nosso fazer histórico. Piracicaba, dezembro de 2002. Ely Eser Barreto César VICE-REITOR ACADÊMICO

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PIRACICABA DEZEMBRO, 2002

ii UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL REITOR VICE-REITOR ACADÊMICO VICE-REITOR ADMINISTRATIVO ASSESSORES DA VICE-REITORIA ACADÊMICA COORDENADOR DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NÚCLEO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Almir de Souza Maia Ely Eser Barreto César Gustavo Jacques Dias Alvim Álvaro José Abackerli (Pesquisa) Jorge Hamilton Sampaio (Extensão) Waldo Luis de Lucca (Ensino) Daniel de Aquino Ximenes Daniel de Aquino Ximenes Maria Izalina Ferreira Alves Rosa Gitana Krob Meneghetti COMITÊ DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Ely Eser Barreto César Gustavo Jacques Dias Alvim Álvaro José Abackerli Jorge Hamilton Sampaio Waldo Luis de Lucca Daniel de Aquino Ximenes Maria Izalina Ferreira Alves Rosa Gitana Krob Meneghetti Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Faculdade de Ciência e Tecnologia da Informação Faculdade de Ciências da Saúde Faculdade de Ciências Matemática e da Natureza Faculdade de Comunicação Social Faculdade de Direito Faculdade de Educação João Moreno Rafael Ferreira Alves Carlos Alberto Fornasari Francisco Carneiro Júnior Fernando Ferreira de Almeida João Miguel da Luz Rivero Álvaro Sérgio Cavaggioni (substituição) Cláudia da Silva Santana Lila M. F. I. de Sousa (substituição)

iii Faculdade de Educação Física Faculdade de Engenharia e Ciências Químicas Faculdade de Engenharia Mecânica e de Produção Faculdade de Filosofia, História e Letras Faculdade de Gestão e Negócios Faculdade de Odontologia Faculdade de Psicologia COMISSÕES DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DAS FACULDADES Ademir de Marco Lauriberto Paulo Belém Gilberto Martins Heitor Gaudenci Junior Elisabete Stradiotto Siqueira Jair Antonio de Souza (substituição) Sissiane Aparecida Tovo Abud Leila M. do Amaral Campos Almeida Lucília A. Reboredo (substituição) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Coordenador João Moreno Juliana Serrador Hélio Dias da Silva Natanael Macedo Jardim Faculdade de Ciências Matemática e da Natureza Coordenador Francisco Carneiro Júnior Maria Inês de Freitas P. S. Rosa Maria Guiomar Carneiro Tomazello Nelson Nepomuceno Samuel Tanaami Faculdade de Ciências da Religião Coordenadora Rosa Gitana Krob Meneghetti Edivaldo José Bortoleto Nabor Nunes Filho Tânia Mara Vieira Sampaio Faculdade de Ciências da Saúde Coordenador Carlos Alberto Fornasari Claudia Regina Cavaglieri Helenice Yemi Nakamura Raquel C. Delfini Rizzi Grecchi Rita de Cássia Bertolo Martins

iv Faculdade de Ciência e Tecnologia da Informação Coordenador Rafael Ferreira Alves Eduardo Antonio Vicentini José Alberto F. Rodrigues Filho Luiz Eduardo Galvão Martins Faculdade de Comunicação Coordenador Fernando Ferreira de Almeida Belarmino Cesar G. da Costa Dennis de Oliveira Maria Helena Julião Paulo Roberto Botão Rosa Helena Pizzirani Rosana Borges Zaccaria Faculdade de Direito Coordenador Álvaro Sérgio Cavaggioni Everaldo T. Quilici Gonzalez Fernando José Polito Silva Gentil Borges Neto João Miguel da Luz Rivero Yves Santiago Marcondes Faculdade de Educação Coordenadora Lila Maria Freitas Ingles de Souza Bruno Pucci Claúdia da Silva Santana Milton Schubert Souto Faculdade de Educação Física Coordenador Ademir de Marco Eline Teresa Rozante Porto Orival Andries Junior Regina Maria Rovigati Simões de Campos Wagner Wey Moreira Faculdade de Engenharia e Ciências Químicas Coordenador Lauriberto Paulo Belem José Carlos Silva Taís Helena Lacerda Valter Secco Faculdade de Engenharia Mecânica e de Produção Coordenador Gilberto Martins Aguinaldo Luiz de Barros Lorandi Klaus Schutzer Milton Vieira Junior Paulo Augusto Cauchik Miguel

v Faculdade de Filosofia, História e Letras Coordenador Heitor Gaudenci Júnior Marcos Cassin Ruth Adele Dafoe Virgínia Célia Camilotti Faculdade de Gestão e Negócios Coordenadora Jair Antonio de Souza Dorgival Henrique Fernando Nogata Kanni Sebastião Neto Ribeiro Guedes Valéria Rueda Elias Spers Faculdade de Odontologia Coordenador Sissiane A. Toyo Abud Ana Paula Barrera Simionato Ayrton Onofre da Silva Carlos Wagner de Araujo Werner Gislene Gomes de Oliveira José Carlos Negreli Musegante Leandro Salustiano Osvaldo Benoni da Cunha Nunes Faculdade de Psicologia Coordenadora Lucília Augusta Reboredo Gustavo Rolim Luis Antonio Calmon N. Lastória Theresa Beatriz F. Santos Telma Regina de Paula Souza

vi GESTORES Curso de Administração Hab. em Adm. de Empresas Curso de Análise Sistemas Curso de Ciências Contábeis Curso de Ciências Economia Curso de Ciências Hab. Em Química Curso de Com. Social Hab. em Jornalismo Curso de Com. Social Hab. em Publicidade e Propaganda Curso de Com. Social Hab. em Radialismo (Rádio e TV) Curso de Direito Campus Santa Bárbara d Oeste Curso de Direito Campus Taquaral Curso de Educação Física Curso de Engenharia de Produção Curso de Engenharia Industrial Mecânica Curso de Farmácia Hab. Farmacêutico Curso de Filosofia Curso de Fonoaudiologia Curso de Formação de Psicólogo Curso de História Curso de Licentura em Matemática Curso de Nutrição Curso de Odontologia Curso de Química Industrial Curso de Mestrado em Engenharia de Produção Ana Maria Romano Carrão Eduardo Antonio Vicentini José Pedro Leite Da Silva Lineu Carlos Mafezzoli Sandra Maria B. Brienza Dennis De Oliveira Eneus Trindade Barreto Filho Míriam Stella Rother José Renato Martins Álvaro Sérgio Cavaggioni Regina Maria R. S. Campos Nelson Carvalho Maestrelli Rodolfo Libardi Patrícia Correa Dias Heitor Gaudenci Júnior José Luís Novaes (substituição) Helenice Yemi Nakamura Regina You Shon Chun Telma Regina De Paula Souza Fernando Teixeira da Silva Raimundo Donato do Prado Ribeiro Maria Luiza M. Calçada Carla Maria Vieira Sissiane Ap. Tovo Abud Fernando A. F. da Silva Paulo Augusto Cauchik Miguel

vii GRUPO DE TRABALHO CONSTITUÍDO PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Resolução do CONSEPE - 15/02 VICE-REITORIA ACADÊMICA E ASSESSORES MEMBROS DO COMITÊ DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NÚCLEO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Ely Eser Barreto César Álvaro José Abackerli Jorge Hamilton Sampaio Waldo Luis de Lucca Carlos Alberto Fornasari Jair Antonio de Souza Lauriberto Paulo Belém Lucília Augusta Reboredo Daniel de Aquino Ximenes Maria Izalina Ferreira Alves Rosa Gitana Krob Meneghetti EQUIPE DE APOIO DO NÚCLEO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Crivanil Oliveira dos Santos Daniela Madrid da Silva Urbano Flávio Augusto Machado Márcia Justino Maria Nilza Facco Preeg Mirian de Fatima Polla Sílvia Maria Morales Pereira Viviane Aparecida Petruz Walquíria Zen Orgaes Castilho PIRACICABA DEZEMBRO, 2002

viii SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 1 1.INTRODUÇÃO... 4 2.SIGNIFICADO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EM RELAÇÃO AO PROJETO DA INSTITUIÇÃO... 8 3.REFERENCIAIS INSTITUCIONAIS DE ANÁLISE... 13 4.O PERCURSO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UNIMEP... 17 5.METODOLOGIA ADOTADA... 26 5.1. Planejamento do Processo... 35 5.2. Questionários para Pré-Teste dos Discentes... 35 5.3. Pré-Teste dos Discentes: Amostragem e Aplicação... 36 5.4. Tratamento dos Dados do Pré-Teste dos Discentes... 37 5.5. Confecção do Questionário de Avaliação Final dos Discentes a Partir dos Resultados do Pré-Teste... 40 5.6. Confecção do Questionário de Avaliação dos Docentes... 41 5.7. Metodologia Estatística Utilizada para a Análise dos Dados da Avaliação Final... 43 5.8. Avaliação dos Eixos... 47 6.APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS... 51 6.1. Caracterização da População Alvo da Avaliação... 51 6.2. Perfil dos Discentes... 51 6.3. Perfil dos Docentes... 59 6.4. Avaliação dos Docentes e dos Discentes sobre os Cursos... 71 6.4.1. Eixo I Currículo...76 6.4.2. Eixo II Ações do Processo Específico de Ensino e de Aprendizagem...86 6.4.3. Eixo III Projetos e Atividades...98 6.4.4. Eixo IV Estrutura e Apoio... 119 6.4.5. Eixo V Operacionalidade da Gestão do Curso... 132 7. SÍNTESE DOS RELATÓRIOS DOS CURSOS... 142 7.1. Curso de Administração - Habilitação em Administração de Empresas... 143 Pág.

ix 7.2. Curso de Análise de Sistemas... 150 7.3. Curso de Ciências Contábeis... 155 7.4. Curso de Ciências Econômicas... 162 7.5. Curso de Ciências - Habilitação em Química... 168 7.6. Curso de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo... 172 7.7. Curso de Comunicação Social - Habilitação em Publicidade e Propaganda... 178 7.8. Curso de Comunicação Social - Habilitação em Radialismo (Rádio e TV)... 187 7.9. Curso de Direito - Campus Santa Bárbara d Oeste... 200 7.10. Curso de Direito - Campus Taquaral... 205 7.11. Curso de Educação Física... 209 7.12. Curso de Engenharia Industrial Mecânica... 218 7.13. Curso de Engenharia de Produção... 223 7.14. Curso de Farmácia - Habilitação Farmacêutico... 230 7.15. Curso de Filosofia... 240 7.16. Curso de Fonoaudiologia... 244 7.17. Curso de Formação de Psicólogo... 248 7.18. Curso de História... 288 7.19. Curso de Licenciatura em Matemática... 300 7.20. Curso de Nutrição... 309 7.21. Curso de Odontologia... 318 7.22. Curso de Química Industrial... 332 7.23. Curso de Mestrado em Engenharia de Produção... 340 8. CONCLUSÕES E CONVITE À REFLEXÃO... 345 8.1. Preliminares... 345 8.2. Síntese do Perfil da Amostra... 347 8.3. Síntese dos Resultados dos Cursos... 348 8.3.1. Eixo I Currículo... 348 8.3.2. Eixo II Ações do Processo Específico de Ensino e de Aprendizagem... 349 8.3.3. Eixo III Projetos e Atividades... 350 8.3.4. Eixo IV Estrutura e Apoio... 352 8.3.5. Eixo V Operacionalidade da Gestão do Curso... 353 8.4. Considerações Finais: Perspectivas de Interferência na Realidade e Continuidade do Processo Avaliativo... 354 BIBLIOGRAFIA... 361

x LISTA DE QUADROS Quadro Pág. 1 Descrição da questão, resultados gerais, resultados por semestre e por turno, e comentários feitos pelos discentes para a questão, no pré-teste.... 38 2 Exemplo de questão do questionário aplicado aos docentes para avaliação dos Cursos.... 41 3 Impactos médios dos Eixos avaliados dentro de um Curso (simulação), e desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso através das médias obtidas das pontuações de cada questão da avaliação discente.... 47 LISTA DE TABELAS Tabela Pág. 1 Distribuição da amostra de discentes, por Curso, população pré-estabelecida em cada Curso, no 1º semestre letivo de 2002, e erro amostral correspondente... 52 2 Distribuição da amostra dos docentes, por Curso, e respectiva população em cada Curso, no 1º semestre letivo de 2002.... 59 3 Perfil da amostra dos docentes.... 60 4 Resumo dos resultados dos desvios dos impactos médios dos Eixos em relação aos impactos médios dos Cursos, nos segmentos de docentes e de discentes.... 75

xi LISTA DE FIGURAS Figura Pág. 1 Impactos dos Eixos avaliados dentro de um Curso (simulação), através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso obtida pelas médias das pontuações de cada questão da avaliação discente.... 48 2 Representação gráfica da simulação dos resultados da questão 0.... 49 3 Representação gráfica da simulação dos resultados da questão 00.... 50 4 Descrição da amostra de discentes, por Curso, segundo o sexo.... 53 5 Descrição da amostra de discentes, por Curso, segundo a faixa etária.... 55 6 Descrição da amostra de discentes, por Curso, segundo a área de atuação... 56 7 Descrição da amostra de discentes, por Curso, segundo a formação no 2º grau... 58 8 Número máximo de dependências da amostra de discentes, por Curso.... 58 9 Descrição da amostra de docentes, por Curso, segundo o sexo.... 62 10 Descrição da amostra de docentes, por Curso, segundo a faixa etária.... 63 11 Descrição da amostra de docentes, por Curso, segundo a titulação acadêmica máxima.... 64 12 Descrição da amostra de docentes, por Curso, segundo o tempo de docência na UNIMEP.... 65 13 Descrição da amostra de docentes, por Curso, segundo o regime de dedicação... 66 14 Descrição da amostra de docentes, por Curso, segundo o tempo de docência em outras instituições de ensino superior... 68 15 Descrição da amostra de docentes, por Curso, segundo os tipos de instituições de ensino superior nas quais ocorreu a prática docente... 69

xii 16 Descrição da amostra de docentes, por Curso, segundo o tempo de experiência não acadêmica.... 70 17 Distribuição dos Cursos segundo os desvios (positivo, negativo ou neutro) dos impactos médios dos Eixos em relação ao impacto médio de cada Curso, obtidos na avaliação dos docentes e dos discentes... 76 18 Conhecimento do Projeto Pedagógico pelos docentes, nos Cursos avaliados.... 77 19 Conhecimento do Projeto Pedagógico pelos discentes, nos Cursos avaliados.... 77 20 Avaliação dos docentes sobre o perfil profissional projetado pelos Cursos... 80 21 Avaliação dos docentes sobre a compatibilidade entre os objetivos do Curso, a estrutura curricular e o perfil profissional.... 82 22 Avaliação dos docentes sobre a Grade Curricular dos Cursos.... 84 23 Conhecimento sobre o Currículo e avaliação da adequação da Grade Curricular dos Cursos, pelos discentes.... 85 24 Apresentação do Plano de Ensino pelos docentes, segundo eles próprios.... 87 25 Apresentação e discussão do Plano de Ensino pelos docentes, na avaliação dos discentes.... 87 26 Descrição das metodologias e recursos didáticos utilizados pelos docentes em sala de aula, segundo eles próprios... 89 27 Avaliação dos discentes sobre as metodologias de ensino utilizadas pelos docentes.... 90 28 Percepção das atitudes dos discentes, pelos docentes.... 94 29 Avaliação dos discentes sobre a atuação do corpo docente.... 95 30 Avaliação dos discentes sobre a atualização da bibliografia, pelos docentes... 96 31 Interesse e disponibilidade dos docentes para a Pesquisa, segundo seus próprios depoimentos.... 99 32 Interesse dos discentes pela Pesquisa, segundo seus próprios depoimentos... 100 33 Interesse e disponibilidade dos docentes para atividades de Extensão, segundo eles próprios.... 101 34 Interesse dos discentes pelas atividades de Extensão, segundo eles próprios.... 102

xiii 35 Razões que estimulam a participação docente nos Projetos de Pesquisa e de Extensão, segundo eles próprios... 103 36 Participação dos discentes nos Projetos de Pesquisa.... 104 37 Razões que dificultam o envolvimento dos docentes em Projetos de Pesquisa e de Extensão, segundo eles próprios... 105 38 Como (ou onde) os docentes reconhecem a prática da Pesquisa nos Cursos... 108 39 Como (ou onde) os docentes percebem a prática da Pesquisa no desempenho dos discentes.... 109 40 Como (ou onde) os discentes reconhecem a prática da Pesquisa nos Cursos... 110 41 Como (ou onde) os docentes reconhecem a prática da Extensão nos Cursos.... 112 42 Participação dos discentes em Projetos de Extensão... 114 43 Como (ou onde) os docentes percebem a prática da Extensão no desempenho dos discentes... 114 44 Como (ou onde) os discentes reconhecem a prática da Extensão nos Cursos.... 115 45 Como (ou onde) os discentes reconhecem a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão nos Cursos.... 117 46 Avaliação do espaço da sala de aula pelos docentes... 120 47 Avaliação da sala de aula pelos discentes.... 121 48 Avaliação dos laboratórios pelos docentes.... 123 49 Avaliação dos laboratórios pelos discentes.... 124 50 Avaliação das clínicas pelos docentes... 126 51 Avaliação da biblioteca pelos docentes... 127 52 Avaliação da biblioteca pelos discentes... 128 53 Avaliação das demais estruturas da Universidade pelos docentes... 131 54 Avaliação dos Conselhos de Curso pelos docentes... 132 55 Conhecimento dos discentes sobre os Conselhos de Curso... 133 56 Avaliação sobre a Coordenação dos Cursos pelos docentes... 134 57 Avaliação dos discentes quanto ao diálogo com a Coordenação dos Cursos... 135

xiv 58 Avaliação dos docentes quanto à assessoria do Conselho de Faculdade junto à Coordenação dos Cursos.... 136 59 Conhecimento sobre a existência do Conselho de Faculdade, pelos discentes.... 136 60 Avaliação dos Conselhos de Faculdade pelos docentes... 138 61 Avaliação dos discentes quanto ao diálogo com a Direção das Faculdades... 138 62 Avaliação dos discentes quanto à sua participação nos Conselhos de Curso.... 140 63 Avaliação dos discentes quanto à sua participação nos Conselhos de Faculdade.... 140 64 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Administração - Habilitação em Administração de Empresas, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes... 143 65 - Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Análise de Sistemas, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes... 150 66 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Ciências Contábeis, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes... 155 67 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Ciências Econômicas, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes... 162 68 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Ciências - Habilitação em Química, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes.... 168 69 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes.... 172 71 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso Comunicação Social Habilitação em Radialismo (Rádio e TV), obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes.... 187

xv 72 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Direto - Campus Santa Bárbara d Oeste, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes.... 200 73 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Direito - Campus Taquaral, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes... 205 74 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Educação Física, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes... 209 75 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Engenharia Industrial Mecânica, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes.... 218 76 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Engenharia de Produção, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes... 223 77 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Farmácia - Habilitação Farmacêutico, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes.... 230 78 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Filosofia, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes... 240 79 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Fonoaudiologia, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes... 244 80 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de História, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes... 288 81 Impactos médios dos Eixos avaliados, dentro do Curso de Licenciatura em Matemática, obtidos através dos desvios em relação à média geral (impacto médio) do Curso, na avaliação dos docentes e dos discentes... 300