A1-AE37 23/3/2010 ECT Agente de Correios Conhecimentos Específicos Brasília 2010
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Conhecimentos específicos Luis Guilherme Winther Neves NOÇÕES DE ÉTICA PROFISSIONAL E EMPRESARIAL; O PADRÃO ÉTICO NO SERVIÇO PÚBLICO; A GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVA- DAS; CONFLITO DE INTERESSES; ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL ÉTICA PROFISSIONAL Dentro do universo das profissões, a ética é aplicada como ciência normativa, englobando os princípios da conduta humana, objetivos, direitos e deveres que devem ser seguidos no desempenho de uma atividade profissional. Os códigos de ética profissionais trazem em suas normas e regras o mundo do deve ser, ou seja, aquilo que aspiramos como o padrão ideal de comportamento de um determinado grupo profissional. Então, ética profissional vem a ser o conjunto de normas e regras, morais e sociais, que regulamentam o agir, os deveres e os direitos, com vistas ao bem fazer, de um determinado grupo profissional. Os códigos de ética profissionais são formulados com base em dois tipos de normas; as normas morais, que são as regras de conduta que tem como base a consciência moral das pessoas ou de um grupo social, e as normas jurídicas, que são as regras de conduta formuladas com base no poder social do Estado, tais normas contam com a força do Estado para serem obedecidas, podendo inclusive acarretar em punição o seu descumprimento. ÉTICA EMPRESARIAL A ética empresarial pode ser entendida como um valor, que constitui e que gera benefícios, da organização que assegura sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, seus bons resultados. A ética empresarial é o comportamento da empresa entidade lucrativa quando ela age em conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela sociedade a qual está inserida. A ética das organizações é considerada um fator importantíssimo para a sobrevivência das empresas, tanto das pequenas quanto das grandes. As organizações estão percebendo a necessidade de utilizar a ética, para que o público tenha uma melhor imagem do seu slogan, que permitirá, ou não, um crescimento da relação entre funcionários e clientes. Desse modo, é relevante ter consciência de que toda a sociedade vai se beneficiar por meio da ética aplicada dentro da empresa, bem como os clientes, os fornecedores, os sócios, os funcionários, o governo. Se, a empresa agir dentro dos padrões éticos, ela só tende a crescer, desde a sua estrutura em si, como aqueles que a compõem. 3
O PADRÃO ÉTICO NO SERVIÇO PÚBLICO Quando se fala em ética no serviço público logo associamos a corrupção, roubo, desvio de dinheiro etc. Na verdade, a ética no setor público se refere a muito mais que isso, ela deve estar presente em todo ato administrativo, a fim de que os princípios constitucionais sejam cumpridos. Um dos fundamentos que precisa ser compreendido é o de que o padrão ético dos servidores públicos advém de sua natureza, ou seja, o caráter público e sua relação com o público. O servidor deve estar atento a esses padrões não apenas no exercício de suas funções, mas 24 horas por dia durante toda a sua vida. O caráter público do seu serviço deve se incorporar em sua vida privada, com o fim de que os valores morais e a boa fé, amparados constitucionalmente como princípios básicos e essenciais a uma vida equilibrada, se insiram, e seja uma constante em seu relacionamento com os colegas e com os usuários do serviço. Os princípios que devem ser observados pelos servidores são: Legalidade: todo ato administrativo deve seguir fielmente os meandros da lei; Impessoalidade: aqui é aplicado como sinônimo de igualdade, todos devem ser tratados de forma igualitária, respeitando-se o que a lei prevê; Moralidade: respeito ao padrão moral para não comprometer os bons costumes da sociedade; Publicidade: se refere à transparência de todo ato público, salvo os casos previstos em lei; Eficiência: ser o mais eficiente possível na utilização dos meios que são postos a sua disposição para a execução do seu mister. É importante também observar que todo ato do servidor público deve observar o equilíbrio entre legalidade e finalidade para que o princípio da moralidade seja cumprido, ou seja, o ato só terá a sua finalidade alcançada e válida se durante todo o processo, os meios utilizados forem legais e observarem o interesse público. GESTÃO ÉTICA NAS EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS A gestão ética nas empresas vai além do bem proceder com relação aos negócios que tal empresa ou entidade lucrativa possam estar ligadas, o comportamento ético empresarial também se relaciona com a responsabilidade social das empresas perante seus clientes e comunidade em geral. As empresas que apresentam a postura ética mantém ações que visam o bem estar da comunidade e a preocupação com o meio ambiente e com outras questões que denotam um comportamento social responsável. Dentro desse contexto de responsabilidade social e preocupação com os clientes, algumas empresas tem adotado medidas para que a ética seja realmente um diferencial no relacionamento que mantém com seus clientes. 4
Já os órgãos públicos, por lei, devem criar comissões de ética que, além de fiscalizar devem promover ações que despertem no servidor a consciência ética no tratamento com o público e com os equipamentos. CONFLITO DE INTERESSES Um conflito de interesse acontece toda vez que um interesse particular possa se sobrepor a um interesse público. Os conflitos de interesses são tratados pela resolução nº 8 da Presidência da República. Resolução nº 8 Todas as vezes em que o exercício do cargo público puder ser impropriamente afetado por interesse privado do agente público ou de pessoa a ele ligada por laços de compadrio, parentesco ou negócio configura-se uma situação que suscita conflito de interesses. SITUAÇÕES DE RISCO 1. Atividades profissionais paralelas ao exercício da função pública: a) no próprio setor público: a.1 participação em conselhos de empresas; a.2 docência; b) no setor privado: b.1 em empresas e sociedades com ou sem fins lucrativos; b.2 em ONGs; b.3 prestação de consultoria. 2. Atividade político-partidária e em entidades associativas diversas. 3. Investimentos e outras relações de negócio, inclusive participação em empresas. 4. Exercício de atividades profissionais no setor privado após deixar o cargo: a) Atuar para pessoa física ou jurídica com quem se relacionava institucionalmente em função do cargo público; b) Atuar em processo ou negócio que tenha sido objeto de sua participação em função do cargo público que ocupou; c) Representar interesse privado junto ao órgão público onde o exerceu cargo ou com o qual tenha mantido relacionamento oficial direto e relevante. 5. Relações de compadrio e parentesco Medidas para Prevenir Conflitos: Observar vedação para desenvolver certas atividades paralelas, em função do cargo público ocupado. Limitação para fazer investimentos em ativos cujo valor ou cotação possa ser afetado por decisão ou política governamental a respeito da qual o agente público tenha informações privilegiadas. 5
Transferir a gestão do patrimônio próprio para administradores independentes Declarar-se impedido para participar do processo decisório a respeito de matéria que envolva interesse pessoal ou de pessoa ligada por laços de parentesco ou negócio; Quarentena: a) Restrições para atividades profissionais em função da matéria; b) Restrições para atividades profissionais em função da área de atuação ou relacionamento mantido enquanto no cargo público. 6
Anotações 7
Formato 15x21cm Mancha 11,5x17,5 cm Papel Offset Gramatura 70 gr/m 2 Número de páginas 8 SEPN 509 Ed. Contag 3º andar CEP 70750-502 Brasília/DF SAC: 0800 600 4399 Tel.: (61) 3034 9576 Fax: (61) 3347 4399 www.vestcon.com.br