O RECIFE QUE PRECISAMOS



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Transcrição:

O RECIFE QUE PRECISAMOS

FICHA TÉCNICA Projeto, promoção e divulgação: O RECIFE QUE PRECISAMOS Cartello Serviços de suporte em TI LTDA Celso Calheiros - Jornalista DB'D Comunicação Luiza Assis - Jornalista SMF/TGI Editora Revista Algomais TGI Consultoria em Gestão

O movimento O Recife que Precisamos nasceu no Observatório do Recife a partir de constatações simples feitas pelos integrantes do fórum de admiradores do município. Dada a relevância e a sinergia existente entre o tema e o art. 1º da sua Carta de Propósitos, a revista Algomais, em prol do desenvolvimento de Pernambuco e do Recife, encampou a ideia realizando sua promoção com uma grande ação de divulgação, objetivando ampliar as discussões, promover a inclusão e as colaborações dos seus leitores e da sociedade em geral. A cidade que, por séculos, poderia ser inscrita entre os mais relevantes centros urbanos do Ocidente, sendo a capital que figurou entre as mais participantes da vida política da história do Brasil encontra-se com seu prestígio em declínio. Embora os sinais fossem visíveis, alguns até palpáveis, os participantes dessa discussão deram um primeiro passo em busca da criação de um consenso sobre quais seriam as ações prioritárias para se mudar o rumo da capital pernambucana. A informalidade do diálogo aberto deu lugar a reuniões marcadas com a presença de urbanistas, líderes de setores econômicos e especialistas em diferentes áreas. Todos decidiram traçar, primeiro, um perfil classificado como O Recife que Temos. A partir da base real, os interessados em uma vida progressista para a cidade, com passado de prosperidade e palco de batalhas libertárias, poderiam pontuar as necessidades do município, os ajustes fundamentais a serem implementados e as correções de rumo consideradas inadiáveis. O desenho a que chegaram os envolvidos nos debates sobre O Recife que Temos ficou semelhante a uma caricatura. A cidade cresceu sem acompanhamento proporcional da oferta de serviços com as naturais repercussões no saneamento básico, na macrodrenagem, no transporte público e no trânsito, de uma maneira geral. As ruas mais modernas, construídas há décadas, não foram projetadas para receberem a quantidade de novos veículos particulares, que se somam aos carros velhos, que insistem em permanecer dividindo espaço com um volume cada vez maior de motocicletas. As vias, usadas muitas vezes acima da sua capacidade, não oferecem condições para o passeio e o ir e vir de pedestres. Há trechos que, em vez de proteger, representam perigo para quem passa. Pode ser pior se o cidadão tiver alguma necessidade especial, se fizer uso de um apoio ou estiver empurrando um carrinho de bebê. O crescimento das demandas urbanas é visível em todos os lugares e talvez seja ainda mais notável no emaranhado de fios suspensos pelos postes da cidade. A população com mais de um celular por pessoa; os estabelecimentos, que precisam autenticar meios de pagamento; e as residências, que pedem banda larga com grande quantidade de dados enrolaram o Recife. De posse de um desenho atualizado da cidade, O Recife que Temos, o grupo de pensadores, reunido sob o abrigo do Observatório do Recife, com o apoio editorial da revista Algomais, voltou a discutir a cidade. Um cronograma foi estabelecido, e uma agenda de reuniões foi criada. Todos concordaram com a oportunidade da discussão: em ano de eleições municipais, todo debate construtivo encontra público, receptividade e chances de trocas. Existem ambiente apropriado e interesse político em todos os níveis. As eleições geram um resultado, mas a discussão das ideias produz consequência mais permanente. O projeto também inclui expandir o chamamento a se pensar o Recife para todos os interessados, em última análise os cidadãos com vínculos com a cidade. A revista Algomais assumiu a responsabilidade de reverberar esse chamamento através da cobertura jornalística realizada em todas as suas edições publicadas durante o ano de 2012. A partir de setembro, uma grande campanha foi promovida pela Algomais nas redes sociais. O resultado chegou com a ampliação do debate e a incorporação de milhares de admiradores do Recife, alguns moradores em outra cidade ou mesmo em outro país. Todo o esforço do Observatório do Recife, da revista Algomais e da TGI está representado neste relatório, composto pelo que foi mais relevante em todo o projeto o engajamento dos órgãos representativos de classes e da sociedade civil.

O Recife que Precisamos é uma iniciativa de admiradores da capital pernambucana, que se trata de uma cidade exemplar, destaque na história do urbanismo, celeiro de revoluções libertárias, conhecida pela sua atividade política, produção intelectual e movimentação cultural. Antes de a proposta por O Recife que Precisamos ser construída ideia a ideia, argumento por argumento, havia um sentimento que agregou cidadãos com diferentes tipos de responsabilidade social. Todos convictos do potencial do Recife. Todos decididos a superar a fase da crítica e da reclamação, com planos de estudar o Recife e os caminhos que o meio urbano deveria trilhar, sem demora. A primeira iniciativa foi a de desenhar o Recife verdadeiro, a cidade real, sem distorções. A partir dessa base, do Recife que Temos, passa-se à fase de tratar das necessidades de uma cidade com características ímpares, com favorecimentos geográficos, com demandas sociais urgentes, história única e futuro incerto. O debate em busca do consenso foi amplo. Especialistas, estudiosos, representantes de setores econômicos, líderes de associações empresariais, admiradores do Recife, militantes e urbanistas tiveram assento. Além dos encontros programados no âmbito do Observatório do Recife, algumas reuniões foram realizadas tendo convidados especiais em destaque. Nesse momento, os principais convites foram feitos aos quatro candidatos a prefeito do Recife mais bem posicionados em todas as pesquisas de intenção de voto, realizadas por diferentes institutos de pesquisa. A lição tirada dos encontros entre os candidatos ao cargo público, de um lado, e as entidades da sociedade civil, de outro, foi que a democracia e as relações republicanas ganharam um novo nível de discussão. Mudou-se a pauta. A organização de associações, sindicatos, institutos, organizações não governamentais e outras representantes da sociedade civil também contribuem para colocar um fim na era do Nós queremos. As reivindicações, agora, tendem a ser de outra natureza. O bem comum tende a ganhar voz. A necessidade particular tende a perder vez. A série de reuniões e encontros foi importante como caldeirão de propostas, celeiro de ideias. O Recife que Precisamos ganhou cinco tópicos.

A CIDADE

A função primeira do gestor é cuidar, administrar, colocar em ordem. Falta ordenamento nas calçadas, nas praças, nos parques, nos postes, no comércio informal e ambulante da cidade. O resumo pode utilizar uma frase irônica, uma interrogação lacônica, capturada em um flagrante de um vendedor de rua: E tem nada proibido no Recife, doutor?. As calçadas representam o ponto de partida da cidadania, o primeiro passo fora do espaço privado do lote particular. O passeio público do Recife está cheio de impedimentos. Raras são as calçadas nas quais é possível caminhar por 100 metros sem um obstáculo inesperado. São buracos, raízes expostas, ocupação indevida por pequenos ferros, suportes para sacos de lixo, carros estacionados, motos circulando, animais de todos os portes, uma infinidade de situações que exigem do cidadão comum e impedem a passagem daquela pessoa com alguma dificuldade ao caminhar, que utiliza cadeira de rodas, que utiliza carrinho de bebê, que tem visão ou audição limitada. A desordem é coerente, infelizmente. Ela está no chão e está no ar. O emaranhado de fios que está suspenso nos postes do Recife se tornou um destaque visual do descuido municipal. A necessidade por cabeamento para diferentes funções da vida urbana é conhecida e respeitada em qualquer cidade do País e do mundo. Em poucas, os postes se encontram embaraçados como no Recife, uma boa parte até com bobinas suspensas. O avanço do comércio no o espaço público é outro símbolo da falta de ordenamento. Há ruas do Recife ocupadas por comerciantes formais e informais. Os vendedores ambulantes nas praias, nas praças e nos parques abandonaram as restrições que limitavam a amplitude da atividade. A Prefeitura do Recife deve ordenar, regular e fomentar a organização. A função é clássica, de gestão do espaço público. Há diferentes formas e meios para a Prefeitura do Recife promover a ordem, dar forma ao ordenamento do espaço urbano, criar limites e torná-los respeitados, agindo de acordo com o interesse do cidadão seu aliado nesse campo. denamento do espaço urbano, criar limites e torná-los respeitados, do interesse do cidadão seu aliado nesse campo.

O FUTURO

Em algum momento no passado, o Recife perdeu sua capacidade de projetar o futuro através do planejamento com prazos superiores a 20 anos, 25 anos. A falta de visão com foco em um horizonte distante pode ser apontada como a mãe de diferentes mazelas vividas pela cidade hoje. Sem um plano maior, o Recife começa a fazer parte de diferentes planos menores, pequenos, às vezes até conflitantes. Não é descabido afirmar que há anos o Recife preocupa-se apenas com o problema localizado, um método falido, pois não abrange a cidade como um todo. Comprovam essa afirmação, por exemplo, propostas de elevados como solução para um trânsito congestionado e outras soluções viciadas no foco fechado de um efeito, sem a visão maior da causa original e das consequências que advirão. Confunde-se planejamento a longo prazo com proposições políticas com o tempo de um mandato, de dois mandatos. O efeito distorcido dessa troca está na ideia de que um planejamento maior pode limitar a ação propositiva do prefeito. O planejamento a longo prazo feito com consistência técnica, a partir de debates, com espaço para a audição da população, dos seus representantes políticos, da sociedade civil organizada, produz um caminho, pavimenta um futuro, aponta um norte. O bom prefeito saberá criar ânimo político e eficiência administrativa para se alcançarem os objetivos propostos.

O CAMINHO

Tornou-se lugar-comum falar em mobilidade. A palavra ganhou espaço em conversas formais e em encontros informais. O termo está em todos os discursos, bate-papos e planos urbanos. Nem sempre vem acompanhado das proposições ideais do futuro das cidades mais modernas, que pedem atenção ao cidadão comum, pedem a prevalência do transporte não motorizado e a prioridade para o transporte público. O transporte particular deixou de ser prioridade em um século que começa com debates sérios sobre sustentabilidade, sobre melhor utilização dos recursos, que são escassos, e democratização dos espaços públicos. A calçada, como primeiro degrau da cidadania, volta a ser destaque neste tópico. Calçadas bem cuidadas permitem o trânsito a pé. O andar deve ser estimulado por diferentes motivos, entre eles a mobilidade a partir de distâncias que podem chegar a unidades de quilômetros ou até mesmo mais. O andar deve ser tão estimulado quanto o uso de bicicletas. As bicicletas pedem ciclovias, ciclofaixas e, principalmente, novos paradigmas no respeito entre modais de transporte no trânsito. O veículo motorizado é minoria, considerando-se que há mais cidadãos sem um veículo particular. Logo, a mobilidade deve planejar o transporte público com mais qualidade e com o uso cada vez mais intensivo. Soluções já colocadas em prática em Curitiba, no Paraná, e aperfeiçoadas em cidades como Bogotá, na Colômbia, mostram que a oferta de locomoção de forma mais rápida e confortável pode ser colocada em prática. Devemos lembrar que a cidade nasceu das águas, do mar e dos rios, e pode encontrar parte de suas soluções no seu meio básico. O transporte fluvial pode ser aplicado no Recife. É estratégica a utilização do Rio Capibaribe, até mesmo para o próximo tópico.

O RIO

A cidade tem como marca ser cortada pelos seus rios, canais, mangues, estuários e ilhas. Os bairros e as ruas têm nomes que remetem à sua condição de nascida da água. O nome da cidade vem dos seus arrecifes. O nome do Estado vem da sua condição de porto natural. A geografia do Recife é própria e nos favorece. Possuir um rio como o Capibaribe é desejo de qualquer grande cidade. Quem duvidar pode perguntar ao londrino como ele vê o Tâmisa ou ao parisiense como é sua relação com o Sena. Nós temos o Capibaribe desde o início da história da cidade, quando, pelo seu leito, o açúcar era escoado dos engenhos que foram estabelecidos, estrategicamente, à sua margem. Os engenhos se transformaram em bairros, e, pelo Capibaribe, as pessoas transitavam. O rio perdeu importância relativa, e isso pode ser apontado como uma das causas da falta de rumo da cidade. Rio é rio, não é esgoto. O Capibaribe e seus canais recebem todo tipo de sujeira produzida pelas cidades que atravessa. A falta de saneamento encontra no principal canal de vida sua falsa solução. A cidade perde saúde e distribui lixo com esse tipo de liberalidade. O encontro entre urbanistas da Universidade Federal de Pernambuco e pesquisadores holandeses gerou algumas boas ideias. Parte dessa troca de visões apresentou o desenho do mapa do Recife no formato de uma árvore, uma árvore-água. Esse conceito de árvore-água para o Recife traz os rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió como grandes galhos, os seus 63 canais como ramos e as pessoas são como as folhas e os galhos dessa analogia. O mar e o litoral são a grande raiz desse sistema.

A HISTÓRIA

Uma das propostas que saíram das reuniões convocadas pelo Observatório do Recife considerou a expansão do sítio histórico de Olinda para a área mais antiga da capital pernambucana, a se considerar o nascimento das duas cidades, que ocorreu praticamente no mesmo momento por isso nossos laços firmados com prédios, ruínas, documentos e muitas passagens fundamentais nas histórias dos dois tradicionais municípios pernambucanos.. O Recife é a capital mais antiga do Brasil. Começou sua história como porto de uma das capitanias mais prósperas, foi a capital da Companhia das Índias Ocidentais, base de um dos centros culturais, educacionais e econômicos mais progressistas do Nordeste e um dos mais ativos do País, região aguerrida que teve o bônus e pagou seu preço por liderar revoluções libertárias. Temos nossa história visível em cada escavação feita no Bairro do Recife, no desenho urbanístico idealizado no século 17, entre igrejas e construções militares, entre prédios mais modernos e residências ilustres. Nossa história rica e repleta de passagens pede preservação para que todos saibam que o Recife é diferente, é singular não apenas na geografia, como na história também.

O Observatório do Recife é parte integrante da cidade e conhece as funções relevantes, sociais e de responsabilidade legal da Prefeitura do Recife. A cidade precisa avançar nesse campo também. 1.Saúde: atingimento de uma atenção básica exemplar. 2.Segurança: radicalização do conceito de segurança cidadã com participação ativa do município. 3.Educação: implantação do ensino integral na aprendizagem fundamental. 4.Saneamento: universalização da coleta e do tratamento do lixo e do esgoto. 5.Meio ambiente: alcance do mínimo recomendado pela ONU de área verde por habitante. 6.Desenvolvimento econômico: definição das principais vocações econômicas da cidade e máximo incentivo para elas.

A participação da população

Foram 417 posts realizados durante a campanha. Veja agora os 30 com maior índice de curtição e engajamento.

173 Alcance: 1687 Usuários envolvidos: 843 Falando sobre isso: 732 Efeito viral: 43,39% Final do dia na Rua do Bom Jesus, em registro assinado com um pseudônimo, AcidZero. A rua sem fiação confusa, com a árvore frondosa cuidada e o passeio de pedra fazem saltar a beleza do Recife com tantos anos de história. O ordenamento urbano faz diferença. A visão aérea fica livre, o calçamento se torna agradável, o cidadão sente-se valorizado. O Recife que Precisamos considera "ordenamento" uma necessidade urgente da capital pernambucana. Curta esse debate. Compartilhe sua visão de cidadão. Comente suas ideias.

A partir da Rua do Sol, uma imagem primaveril da Rua da Aurora, assinada por Laís Castro. O sol forte e a cultura popular de que a região possui apenas duas estações são desatentas com a época das flores. Os bougainville, ipês e tantas outras flores enfeitam a cidade e decoram o Capibaribe. O resgate da vida e das coisas belas no rio é "O Recife que Precisamos". 84 Alcance: 1089 Usuários envolvidos: 338 Falando sobre isso: 278 Efeito viral: 25,53%

Flagrante do vendedor de raspa-raspa na Praça do Marco Zero, em foto feita por Marcusrg, conforme o crédito registrado no Flickr. Alguns ambulantes são parte da cultura imaterial do Recife, infelizmente nem todos sobrevivem. O rasparaspa resiste, mas os vendedores de rolete de cana, de jambo, de pitomba, de peixe se foram. A fragilidade de alguns personagens urbanos reforça a necessidade de preservação do nosso patrimônio histórico. Esse é "O Recife que Precisamos". 56 Alcance: 1059 Usuários envolvidos: 262 Falando sobre isso: 145 Efeito viral: 13,59%

Reportagem de página inteira de Ana Dolores, com chamada na capa do Diario de Pernambuco de hoje trata do movimento "O Recife que Precisamos" com uma abordagem que destaca a participação do cidadão, com opinião, visão e crítica a respeito da sua cidade. 57 Alcance: 924 Usuários envolvidos: 248 Falando sobre isso: 108 Efeito viral: 11,69%

63 Alcance: 884 Usuários envolvidos: 302 Falando sobre isso: 159 Efeito viral: 17,99% Esse é o passeio de catamarã pelo Rio Capibaribe, registrado por Francisco Cunha. Uma volta turística pelo rio é uma ideia explorada de maneira tímida, mas com espaço para um empreendimento maior. É pelo ângulo do rio que se melhor admira a Cruz do Patrão, ou mesmo as garças e maguaris, a pescar no mangue por trás do Palácio do Campo das Princesas. Sem falar nas pontes. O Rio Capibaribe tem muito mais a oferecer aos recifenses, mas precisa ser resgatado do lixo e do esgoto. Precisa de vida, inclusive para melhor se relacionar com o patrimônio histórico da cidade. Além do resgate do rio e da preservação do nosso patrimônio, o movimento "O Recife que Precisamos" aponta a mobilidade, o ordenamento e o planejamento de longo prazo como tópicos fundamentais à cidade. Clique em curtir na nossa página (http://migre.me/awlvf). Comente no Facebook, convença sua rede social, vamos ao debate. O Recife ganha. Compartilhe.

Uma visão noturna da Boa Vista, em perspectiva definida por Thiago Pedrosa. O bairro é uma concentração de toda a cidade. Tem história, comércio ativo, trânsito intenso e é cortado pelo Capibaribe. O bairro pode ser só qualidades. É "O Recife que Precisamos". 16 Alcance: 872 Usuários envolvidos: 338 Falando sobre isso: 246 Efeito viral: 28,21%

53 Alcance: 872 Usuários envolvidos: 242 Falando sobre isso: 144 Efeito viral: 16,51% Casario com fachada colorida, em Apipucos, em foto de Lais Castro. Parece o endereço do bucolismo, mas o volume de carros que passa pela Avenida Apipucos afasta essa ideia. Tratar de mobilidade é tratar de um tema sensível, mas todos concordam que o assunto precisa entrar na pauta. "O Recife que Precisamos" pede sua opinião: o que fazer em bairros como Apipucos: cheios de verde, patrimônio arquitetônico e necessidades? Cidadania na rede é debate social.

Jornal do Commercio deu o movimento "O Recife que Precisamos" em reportagem de página inteira, na editoria de Cidades, além de ter sido a principal manchete da primeira página do jornal. O jornalista João Carvalho entrevistou Francisco Cunha, diretor da TGI e incentivador do movimento, conversou com pessoas que apoiam a página e deu destaque para a forma como temas ligados a cidade ocupam as redes sociais. Os bons veículos de imprensa têm um acordo tácito em defesa da cidade, até mesmo porque eles têm o compromisso de expressar a voz dos cidadãos. Se seu interesse é apoiar "O Recife que Precisamos", clique em curtir na fanpage do movimento. Quanto mais recifenses a se manifestarem, maior a pressão por cidadania em c i n c o d i f e r e n t e s t ó p i c o s. C o n h e ç a (http://migre.me/awlvf). Curta. 54 Alcance: 850 Usuários envolvidos: 282 Falando sobre isso: 107 Efeito viral: 12,59%

55 Alcance: 835 Usuários envolvidos: 264 Falando sobre isso: 175 Efeito viral: 20,96% Calçadão da Avenida Boa Viagem em foto de Fernando Pangaré. Essa calçada tem algumas qualidades que deveriam ser universais: possibilita trânsito de cadeirantes e carrinhos de bebês, é cuidada e a maior parte da fiação é subterrânea, além de possuir ciclovia independente e protegida. As calçadas são tema para a mobilidade e devem ter ordem urbana. Assim é "O Recife que Precisamos".

O edifiício Caiçara em foto tirada por Celso Calheiros, na Avenida Boa Viagem. Em época de debate, uma discussão polêmica. Milhares se manifestaram pela preservação do prédio, que teve seu tombamento negado. "O Recife que Precisamos" defende a preservação do nosso patrimônio histórico, no entanto nem tudo é história. Ou é? Por que o Caiçara não teve direito ao tombamento? Por que ele deve ter direito a preservação? Entre na discussão. Opine. Debate de alto nível -- é o que a cidade precisa. 48 Alcance: 826 Usuários envolvidos: 278 Falando sobre isso: 108 Efeito viral: 13,08%

58 Alcance: 826 Usuários envolvidos: 300 Falando sobre isso: 140 Efeito viral: 16,59% Pode parecer que esta construção, em perspectiva fotografada por Lais Castro, está em algum lugar bem escondido no Recife. Na realidade, está aos olhos de todos que passam pela Avenida Conde da Boa Vista, no final da via, próximo à Rua Dom Bosco. O que você conhece do Recife? Que casarão está escondido no seu bairro? O que você pensa da capital pernambucana? Comente. Curta. Compartilhe. Ideias reais, meio virtual.

Esse casarão na Avenida Rui Barbosa, no endereço que já serviu como sede do Tribunal Regional Eleitoral, foi registrado por Francisco Cunha. A foto comprova como algumas belezas arquitetônicas, representantes de uma época, estão pela cidade. Às vezes em uma grande via, às vezes em uma paralela, a serem descobertas. O Recife que Precisamos tem, em uma de suas bandeiras, a preservação do nosso patrimônio histórico. Essa necessidade vai além das edificações com relação direta com fatos memoráveis. Precisamos saber contar a nossa história a partir de informações concretas, dados paisagísticos, elementos visuais. Isso enriquece a cidade e sua memória. O apoio à fan page de "O Recife que Precisamos" servirá para reforçar o argumento de que o recifense se interesse pelo debate e pelas linhas de ação que defendemos. Conheça. Clique em curtir. Apoie. Compartilhe. Comente. 64 Alcance: 821 Usuários envolvidos: 243 Falando sobre isso: 103 Efeito viral: 12,55%

Feriado é dia de praia cheia, como esse ângulo das areias de Boa Viagem, em foto de Márcio Cabral de Moura. Praia é uma das boas opções de lazer público que a cidade tem a oferecer. São necessárias outras, como parques, academias abertas, ginásios, praças, teatros. Conte o que falta ao lazer público do Recife. A cidade tem de conhecer o que o cidadão quer, qual é o Recife que Precisamos. Comente sua proposta. Critique o debate. Participe da discussão. Curta a cidadania. 47 Alcance: 816 Usuários envolvidos: 228 Falando sobre isso: 111 Efeito viral: 13,6%

Foto de Lais Castro revela um ângulo perfeito para abrir o debate. Vemos, no bairro do Recife, o Paço Alfândega, a Madre de Deus e o edifício Chantecleir -- joias do patrimônio histórico do Recife. À frente, as torres construídas pela Moura Dubeux. Como você vê o avanço dos empreendimentos imobiliários em direção a bairros tradicionais, como São José? Entre na discussão. Escreva sua opinião. É disso que o Recife precisa: diálogo, troca de ideias. 38 Alcance: 812 Usuários envolvidos: 270 Falando sobre isso: 113 Efeito viral: 13,95%

16 Alcance: 872 Usuários envolvidos: 338 Falando sobre isso: 246 Efeito viral: 28,21% O bucólico Poço da Panela em registro feito por Márcio Cabral de Moura. A foto mostra, ao fundo, um prédio com mais de doze andares. O bairro é repleto de verde, normas restritivas para construção e metro quadrado valorizado. O resto da cidade poderia seguir: mais verde, mais restrições à edificações. Em decorrência, poderia gerar nos cidadãos o espírito palpável entre os moradores do Poço: orgulho de viverem ali. "O Recife que Precisamos" é isso. Compartilhe o melhor da sua cidade. Curta a história. Comente soluções.

74 Alcance: 805 Usuários envolvidos: 315 Falando sobre isso: 178 Efeito viral: 22,11% Há joias arquitetônicas que se incorporam à paisagem e ficam lá, à espera de um olhar. O casarão da família Baptista da Silva é um exemplo. Imponente, à beira do rio, cercado de jardins bem cuidados, como comprova o registro de Francisco Cunha. O casarão também está na Avenida Rui Barbosa, que não consegue escoar a quantidade de carros da região, não possui ciclovias e está tendo sua ocupação reconfigurada. Essa é a prosa do movimento "O Recife que precisamos". A sociedade organizada reivindica 1) ordenamento; 2) planejamento de longo prazo; 3) mobilidade para todos; 4) história preservada; 5) Capibaribe vivo. Curta a página

O Capibaribe visto da Ponte da Torre, pela perspectiva idealizada por Francisco Cunha, mostra os prédios se aproximando do rio e o Capibaribe sendo escondido pela vegetação das suas margens. Ao se discutir o rio, deve-se debater o manguezal plantado, que ocultou o rio da cidade. Alguns argumentam que o verde é melhor do que o lixo. Outros advertem que a flora esconde o lixo e também que a sujeira não deveria estar lá. "O Recife que Precisamos" defende o rio e pede a discussão aprofundada. Ambientalistas, pescadores, cidadão comum, engenheiros, todo mundo deve se unir em defesa do rio. O Capibaribe de volta às músicas e histórias do Recife. O recifense mais uma vez de frente para sua principal artéria. 48 Alcance: 787 Usuários envolvidos: 184 Falando sobre isso: 83 Efeito viral: 10,55%

Visão da Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, do alto de um prédio, em foto assinada por TC 2, apenas esse pseudônimo no crédito do Flickr. É notável o adensamento da Zona Sul do Grande Recife. Os prédios eram de Boa Viagem e agora avançam para o Pina, para Piedade, Candeias, Paiva. Primeiro vem a valorização imobiliária, depois os problemas de mobilidade do trânsito, a falta de saneamento. Com um planejamento de longo prazo, esses movimentos são previstos e podem ser resolvidos antes de existir. Isso é "O Recife que Precisamos". 57 Alcance: 784 Usuários envolvidos: 232 Falando sobre isso: 137 Efeito viral: 17,47%

44 Alcance: 784 Usuários envolvidos: 203 Falando sobre isso: 98 Efeito viral: 12,5% Essa foto, de Francisco Cunha, "exibe" os tópicos que o movimento "O Recife que Precisamos" defende. Temos nosso rio servindo de espelho, a ponte Duarte Coelho com alguns enfeites de carnaval e a vegetação tímida, na margem do Sol, do Capibaribe. O Rio Capibaribe precisa voltar a viver de forma mais próxima à cidade. Vivo, ele pulsa nossas vidas. O nosso patrimônio arquitetônico não deve ser arruinado. O planejamento de longo prazo possibilita multiplicar a tímida arborização pública. A mobilidade do Recife passa pelas pontes. A cidade ordenada é organizada. Participe do debate. Manifeste seu apoio com um "curtir" na fan page. Conheça. Divulgue. Compartilhe.

DEU NO DIARIO "A cidade que precisa de você" é o título da legenda de uma foto em destaque que está na primeira página da edição do Diario de Pernambuco, hoje, e trata do movimento 'O Recife que Precisamos'. Curta. Comente. Participe. Opine. Critique. 30 Alcance: 781 Usuários envolvidos: 40 Falando sobre isso: 33 Efeito viral: 4,23%

A Avenida Conde da Boa Vista tem um pouco da alma do Recife. É solar, comercial, movimentada, cheia de pessoas diferentes. Existem as críticas, também, mas vale a pena observar a beleza da via, com fez Bruno Queiroz, nessa foto. 60 Alcance: 775 Usuários envolvidos: 346 Falando sobre isso: 109 Efeito viral: 14,06% O Recife que Precisamos é um movimento civil que defende a mobilidade para todos, com hierarquia. O cidadão a pé em primeiro lugar, a bicicleta em seguida, o transporte público (em diferentes meios) e, por fim, os carros particulares. Apoie "O Recife que Precisamos" e seus cinco tópicos. Além da mobilidade, ordenamento urbano, planejamento de longo prazo, preservação da h i s t ó r i a e r e s g a t e d o r i o. C l i q u e e m (http://migre.me/awlvf), conheça, divulgue, comente e compartilhe. Cidadania em rede social substitui as passeatas por cliques no mouse. É mobilidade.

45 Alcance: 762 Usuários envolvidos: 211 Falando sobre isso: 66 Efeito viral: 8,66% Em domingo de praia, Boa Viagem é o lugar. Os banheiros públicos são conquistas da cidadania. Todos merecem praias limpas em ordem. O exemplo tem de fincar mais raízes pela cidade. As praias precisam de mais ordenamento. O comércio informal ganhará e os consumidores também. O Recife que Precisamos tem no ordenamento urbano uma de suas principais bandeiras. Deveria começar pelas calçadas, o primeiro espaço da civilidade. O espaço aéreo da cidade, com seus fios e seu caos, também precisa ser visto -- não é área de ninguém. Os tópicos defendidos pelo movimento foram tirados depois de debates entre especialistas, representantes da sociedade civil organizada e pessoas interessadas. Conheça em nossa fan page. Compartilhe os princípios. Divulgue. Comente. Curta.

69 Alcance: 759 Usuários envolvidos: 302 Falando sobre isso: 214 Efeito viral: 28,19% Foto da estação da Ponte de Uchôa, na Avenida Rui Barbosa. O crédito pelo registro é de Javier Martínez. As maxambombas eram um tipo de bonde, uma ideia adequada de transporte público no seu tempo. A estação da Ponte de Uchôa foi a única que sobreviveu às mudanças da cidade -- que precisa adequar o transporte público aos novos tempos. São bandeiras defendidas por "O Recife que Precisamos": mobilidade, preservação do patrimônio histórico e ordenamento urbano. Curta a cidade. Compartilhe as ideias. Comente a cidadania.