CADERNO DE RESUMOS TURMA 2014



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Transcrição:

CADERNO DE RESUMOS TURMA 2014

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 7 PROGRAMAÇÃO 9 LINHA DE PESQUISA 11 GRÁFICA DIGITAL APLICADA A ARQUITETURA E URBANISMO CONSEQUENCIAS DE REESTRUTURAÇÕES CURRICULARES EM DISCIPLINAS DE REPRESENTAÇÃO FRENTE À PRÁTICA PROJETUAL Cristiane dos Santos Nunes Orientadora: Adriane Borda Almeida da Silva O PARAMETRISMO ENTRE GAUDÍ E GEHRY Juçara Silva Orientadora: Adriane Borda Almeida da Silva O ENSINO/APRENDIZAGEM DE GEOMETRIA PROJETIVA: um panorama de estratégias didáticas a partir das tecnologias de representação Tatiane Brisolara Nogueira Orientadora: Adriane Borda Almeida da Silva LINHA DE PEQUISA PERCEPÇÃO E AVALIAÇÃO DO AMBIENTE PELO USUÁRIO A PRESERVAÇÃO HISTÓRICA CONSIDERANDO A IDENTIDADE LOCAL E A PERCEPÇÃO DO USUÁRIO EM CIDADES HISTÓRICAS Adriane Alves Orientadora: Adriana Araújo Portella DE 2014 SEGUNDO A PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO DEVIDO AS OBRAS DE MOBILIDADE NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Gabriela Costa da Silva Orientadora: Adriana Araújo Portella VITRINAS E VISUAL MERCHANDISING: QUAIS VARIÁVEIS INFLUENCIAM NA QUALIDADE VISUAL DAS RUAS COMERCIAIS DE PELOTAS SEGUNDO A PERCEPÇÃO DO USUÁRIO Manoela Neves Siewerdt Orientadora: Adriana Araújo Portella ARTE E A CONDIÇÃO DE URBANIDADE. A relação entre Arte e Arquitetura e Urbanismo: O caso de Pelotas Cássia Correa Pereira Orientadora: Natalia Naoumova CONSTRUINDO A CIDADE E A CIDADANIA- PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO NA COMUNIDADE DO PAC ANGLO- PELOTAS RS Janice Jara Conceição Dutra 13 15 17 19 21 23 25 27 29 3

Orientadora: Nirce Saffer Medvedovski AVALIAÇÃO DOS USUÁRIOS DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA QUANTO AO FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS URBANOS ACESSÍVEIS E DE QUALIDADE PARA O SEU USO Estudos de caso dos Residenciais Jardins do Obelisco e Haragano Jones Vieira Pinto Orientadora: Nirce Saffer Medvedovski LINHA DE PESQUISA URBANISMO CONTEMPORANEO CASA: TERRITÓRIO DE SUBJETIVIDADES Um percurso sobre sensibilidade e arquitetura nos condomínios fechados Carolina Magalhães Falcão Orientador: Eduardo Rocha Co-orientador: André Torres Carrasco CIDADE COMO ESPAÇO CÊNICO Narrativas do Espaço Urbano através do...avoa! Núcleo Artístico Débora Souto Allemand Orientador: Eduardo Rocha OS MUSEUS DA UFPEL Território vizinho e hospitalidade Talita Corrêa Vieira Silva Orientador: Eduardo Rocha LINHA DE PESQUISA TEORIA E CRITICA DA ARQUITETURA E URBANISMO PRÉ-URBANISMO EM FORTALEZA: CÓDIGOS E PLANOS DE 1818 A 1933 Larry Andelmo Silva de Andrade Orientadora: Célia Helena Castro Gonsales O PAPEL DA MAQUETE FÍSICA COMO PROCESSO DE IDEALIZAÇÃO DE PROJETO Aplicações na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas Lessandro Machado da Rosa Orientadora: Laura Lopes Cezar CONCURSOS DE ARQUITETURA NO RIO GRANDE DO SUL Matheus Gomes Chemello Orientador: Sylvio A. Dick Jantzen MATERIALIDADE E SIGNIFICADO NO CONJUNTO HISTÓRICO E PAISAGÍSTICO DE JAGUARÃO/RS Critérios de Preservação Roseli Maria Comissoli de Sá Orientador: Sylvio Arnoldo Dick Jantzen 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

LINHA DE PESQUISA CONFORTO E SUSTENTABILIDADE DO AMBIENTE CONSTRUIDO AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO TÉRMICO DA NBR 15575 PARA AS ZONAS BIOCLIMÁTICAS 1, 4 E 7 PARA HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL Alexandre Espindola de Felippe Orientador: Antônio Cesar Silveira Baptista da Silva POSSIBILIDADES PARA O EMPREGO DO SISTEMA DE FACHADA VENTILADA EM EDIFÍCIOS COMERCIAIS NAS OITO ZONAS BIOCLIMÁTICAS DO BRASIL Carlos Leodário Monteiro Krebs Orientador: Eduardo Grala da Cunha SUSTENTABILIDADE EM EDIFICAÇÕES PÚBLICAS O Processo de Expansão do Instituto Federal Sul-rio-grandense César Rodeghiero Rosa Orientador: Antônio César Silveira Baptista da Silva Co-orientadora: Lisandra Fachinello Krebs ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE USO E OCUPAÇÃO DE HIS PRECONIZADAS NO RTQ-R NO MÉTODO DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL Raquel Ramos Silveira da Mota Orientador: Eduardo Grala da Cunha ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO DIREITO AO SOL NO I, II E III PLANO DIRETOR DE PELOTAS RS Saionara Dias Vianna Orientadora: Celina Britto Correa A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DE TIPOLOGIAS DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL NOS PROGRAMAS MCMV E PAC EM PELOTAS(RS) Thelma de Ávila Camargo Orientador: Eduardo Grala da Cunha LINHA DE PESQUISA TECNOLOGIA E CONSERVAÇÃO DO AMBIENTE CONSTRUÍDO PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA ANÁLISE DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM FACHADAS NA CIDADE DE PELOTAS/RS Aretusa Oliveira Rodrigues Orientadora: Ariela da Silva Torres Co-orientador: Charlei Marcelo Paliga 51 53 55 57 59 61 63 65 67 5

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO, LUMÍNICO E ACÚSTICO, DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: O caso da Casa Palete Cassius Baumgarten Orientadora: Isabel Tourinho Salamoni MÉTODOS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS PARA DIAGNÓSTICO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DE EDIFICAÇÕES. ESTUDO DE CASO DAS FACHADAS DA ESTAÇÃO RODOVIÁRIA DE PELOTAS/RS Fernando Wulff Al Alam Co-orientador: Charlei Marcelo Paliga Orientadora: Ariela da Silva Torres PROPOSIÇÃO DE DIRETRIZES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA TECNOLOGIA BIM (BUILDING INFORMATION MODELING) NO APOIO À GESTÃO DE ESPAÇOS EM INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR (IFES) Gianine Pivetta Mello Orientador: Fábio Kellermann Schramm 69 71 73

APRESENTAÇÃO O V Seminário Anual da Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFPel acontece nos dias 19, 20 e 21 de novembro de 2014, no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PROGRAU), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUrb), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Além de ser um evento importante para o fortalecimento do PROGRAU, também é de grande relevância para a região sul do Rio Grande do Sul, ao abordar temas relacionados ao universo da pesquisa em arquitetura e urbanismo. Os eixos temáticos foram organizados a partir das seguintes áreas e linhas de pesquisa: Área de Concentração Arquitetura, Patrimônio e Sistemas Urbanos Urbanismo Contemporâneo; História da Arquitetura e da Cidade; Percepção e Avaliação do Ambiente pelo Usuário; Teoria História e Crítica da Arquitetura e Urbanismo e; Área de Concentração Qualidade e Tecnologia do Ambiente Construído Conforto e Sustentabilidade do Ambiente Construído e; Tecnologia e Conservação do Ambiente Construído. Por meio de sessões de comunicações os discentes da turma 2014 apresentam suas propostas de pesquisa promovendo o debate acadêmico e fomentando discussões sobre as diferentes possibilidades, práticas, metodologias e resultados nas linhas de pesquisa oferecidas pelo PROGRAU. Prof. Dr. Eduardo Rocha Coordenador do PROGRAU 7

PROGRAMAÇÃO MESTRANDO ORIENTACAO HORARIO BANCA Linha de Pesquisa: Gráfica Digital Aplicada a Arquitetura e Urbanismo e Percepção e Avaliação do Ambiente pelo Usuário dia 19 de novembro de 2014 quarta-feira Cristiane dos Santos Nunes Adriane Borda Almeida da Silva 17h00min- 17h30min Adriane B. Almeida da Silva Sylvio Arnoldo Dick Jansen Juçara Nunes da Silva Adriane Borda Almeida da Silva 17h30min- 18h00min Adriane B. Almeida da Silva Sylvio Arnoldo Dick Jansen Tatiane Brisolara Nogueira Adriane Borda Almeida da Silva 18h00min- 18h30min Adriane B. Almeida da Silva Sylvio Arnoldo Dick Jansen Adriane Luiz Alves Adriana Araújo Portela 18h30min- 19h00min Adriana Araújo Portela Eduardo Rocha Gabriela Costa da Silva Adriana Araújo Portela 19h00min- 19h30min Adriana Araújo Portela Nirce Saffer Medvedovski Manoela Neves Siewerdt Adriana Araújo Portela 19h30min- 20h00min Adriana Araújo Portela Natalia Naumova Cássia Correa Pereira Natalia Naumova 20h00min- 20h30min Natalia Naumova Adriana Araújo Portela Janice Jara Conceição Nirce Saffer Medvedovski 20h30min- Nirce Saffer Medvedovski Dutra 21h00min Jones Vieira Pinto Nirce Saffer Medvedovski 21h00min- Nirce Saffer Medvedovski 21h30min Linhas de Pesquisa: Urbanismo Contemporâneo e Teoria e Crítica da Arquitetura e Urbanismo dia 20 de novembro de 2014 quinta-feira Matheus Gomes Chemello Sylvio Arnoldo Dick Jansen 16h00min- 16h30min Sylvio Arnoldo Dick Jansen Eduardo Rocha Roseli Maria Comissoli de Sá Sylvio Arnoldo Dick Jansen 16h30min- 17h00min Sylvio Arnoldo Dick Jansen Ana Lucia Oliveira Carolina Cabreira Magalhães Falcão Eduardo Rocha 17h00min- 17h30min André Torres Carrasco Juan Manuel Tetamanti Débora Souto Allemand Eduardo Rocha 17h30min- 18h00min Mauricio Polidori Juan Manuel Tetamanti Talita Corrêa Vieira Silva Eduardo Rocha 18h00min- 18h30min André Torres Carrasco Juan Manuel Tetamanti Larry Andelmo Silva de Andrade Celia Gonsales 18h30min- 19h00min Celia Gonsales Laura Lopes Cesar Lessandro Machado da Rosa Laura Lopes Cesar 19h00min- 19h30min Laura Lopes Cesar Natalia Naumova Linhas de Pesquisa: Conforto e Sustentabilidade do Ambiente Construído/ Tecnologia e Conservação do Ambiente Construído dia 21 de novembro de 2014 sexta-feira 9

Carlos Leodário Monteiro Krebs Eduardo Grala da Cunha 15h00min- 15h30min Raquel Ramos Silveira Eduardo Grala da Cunha 15h30minda Mota 16h00min Thelma de Ávila Eduardo Grala da Cunha 16h00min- Camargo 16h30min Gianine Pivetta Mello Fabio Schramm 16h30min- 17h00min Alexandre Espindola de Antonio Cesar B. da Silva 17h00min- Felippe 17h30min Saionara Dias Vianna Profa. Dra. Celina Maria 17h30min- Brito Correa 18h00min INTERVALO César Rodeghiero Rosa Antonio Cesar B. da Silva 19h00min- 19h30min Cassiús Baumgarten Isabel Salamoni 19h30min- Vieira 20h00min Aretusa Oliveira Ariela da Silva Torres 20h00min- Rodrigues 20h30min Fernando Wulff Al Alam Ariela da Silva Torres 20h30min- 21h00min Eduardo Grala da Cunha Antonio Cesar B. da Silva Eduardo Grala da Cunha Antonio Cesar B. da Silva Eduardo Grala da Cunha Antonio Cesar B. da Silva Fabio Schramm Eduardo Grala da Cunha Antonio Cesar B. da Silva Celina Maria Brito Correa Isabel Salamoni Antonio Cesar B. da Silva Isabel Salamoni Celina Maria Brito Correa Ariela da Silva Torres Rosilena Martins Peres Ariela da Silva Torres Rosilena Martins Peres

GRÁFICA DIGITAL APLICADA A ARQUITETURA E URBANISMO 11

CONSEQUENCIAS DE REESTRUTURAÇÕES CURRICULARES EM DISCIPLINAS DE REPRESENTAÇÃO FRENTE À PRÁTICA PROJETUAL Cristiane dos Santos Nunes 1 Orientadora: Adriane Borda Almeida da Silva 2 Palavras-chave: representação gráfica e digital; geometria; reestruturação curricular. O ensino de Geometria, no contexto de ensino da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUrb) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), esteve centrado desde a sua criação basicamente na compreensão e execução de métodos projetivos. Apoiava-se, essencialmente, em técnicas tradicionais de representação e, considerando-se a exigência de tais técnicas de um laborioso trabalho braçal para a transformação da forma através do controle de determinados parâmetros, as atividades de ensino restringiam-se ao estudo de formas genéricas e com pouca complexidade, como pode-se ver em Kremer (2008). Raramente havia espaço para o estudo de casos concretos de formas arquitetônicas complexas, pois exigia uma carga horária exaustiva e de difícil equacionamento dentro do currículo. Desta maneira, o conteúdo que era ministrado para este curso de Arquitetura e Urbanismo não se diferenciava muito do que era tratado no âmbito de outras formações, tais como para as Engenharias e para o Design. Havia assim pouco direcionamento para o apoio às práticas de projeto arquitetônico. É recente a inserção de tecnologias digitais como apoio para as disciplinas de Geometria no contexto referido, a qual foi formalizada a partir de uma reforma curricular, criando uma seqüência de disciplinas de caráter obrigatório, as quais passaram a tratar de geometria gráfica e digital, desde o primeiro semestre de formação. Com a mudança de currículo do curso, os conteúdos buscam alcançar a interdisciplinaridade desejada, unindo geometria, projeto e informática, de acordo com estruturas de saber pertinentes ao contexto de ensino/aprendizagem em arquitetura, delimitadas a partir de Valderrama (1999), Celani (2003) e Pottmann et al (2007). Hoje elas têm como principais estratégias de ensino a representação gráfica digital de obras de arquitetura exemplares e identificação de conceitos geométricos aplicados. Com o presente estudo busca-se compreender se estas transformações curriculares estão contribuindo para facilitar o estabelecimento de métodos projetuais pelos estudantes. Busca-se verificar se o conhecimento sistematizado de geometria, e agora aplicado, promove um diferencial na postura projetual dos estudantes. Se o uso de conceitos geométricos no momento de projetar está se dando de maneira consciente e intencional, ou se seguem sendo aplicados intuitivamente. Deve-se considerar que a intuição é construída a partir da aquisição de um repertório visual, teórico e técnico, que neste caso pode ser inicializado através de disciplinas de representação gráfica. Os resultados devem subsidiar o processo de avaliação da reforma curricular e provocar a discussão sobre a necessidade de revisão de um discurso didático no âmbito de disciplinas de representação, buscando avançar em um 1 Arquiteta e Urbanista, mestranda no PROGRAU. cristiane.nunes@outlook.com. 2 Professora Dra. do Departamento de Arquitetura e Urbanismo FAUrb/UFPel. adribord@hotmail.com. 13

discurso atualizado que contraponha àquele de liberdade formal, tendo em vista uma abordagem tecnológica como sinônimo de maturidade projetual. Este estudo está sendo desenvolvido a partir das seguintes etapas: revisão teórica; análise da produção das disciplinas de projeto anteriores e posteriores às mudanças curriculares; aplicação de questionários aos autores dos projetos; entrevistas com autores dos projetos; entrevistas com professores responsáveis pelas disciplinas de projeto; sistematização dos resultados obtidos. REFERÊNCIAS CELANI, G. Cad Criativo. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003. KREMER, R. Exercícios de Geometria Descritiva Curvas e Superfícies. Brasil: Editora e Gráfica Universitária, 2008. POTTMANN, A. ASPERL, A. HOFER, M. KILLIAN, A. Architectural Geometry. Exton: Bentley Institute Press, 2007. VALDERRAMA, Fernando. Tutoriales de Informáticapara Arquitectura. 2ª Edición. Madrid: Celeste Ediciones SA, 2001.

O PARAMETRISMO ENTRE GAUDÍ E GEHRY Juçara Silva 3 Orientadora: Adriane Borda Almeida da Silva 4 Palavras-chave: gráfica digital, modelagem geométrica, modelagem paramétrica. Este trabalho concentra a pesquisa na identificação dos processos utilizados na elaboração de dois projetos icônicos, que utilizaram estudos baseados na modelagem paramétrica, em momentos temporais distintos. As obras escolhidas são o Templo Sagrada Família, em Barcelona, de Antoni Gaudí e o Museu Guggenheim, em Bilbao, do Frank Gehry. Utiliza-se como metodologia a captura dos discursos, de aspectos referidos a elaboração destes projetos e seus pontos de contato. Esta aproximação teórica pretende-se compreender e aprofundar os conceitos inerentes à implementação das novas tecnologias digitais e capturar a essência geométrica destes processos. Tem como objetivo a identificação dos processos projetuais, caminho que estará baseado na identificação da essência geométrica, sugerindo uma trajetória didática, que replique para outras alternativas formais. Assistimos uma evolução importante na apropriação da linguagem processual digital e sua estrutura lógica para resolver problemas e sugerir soluções. A introdução de novas formas de desenhar subverte a forma tradicional de projetar, utilizando um novo código de regras, relações lógicas, geométricas e paramétricas. A evolução de Gaudí nos processos projetivos, baseada numa exaustiva geometrização, mesclando técnicas industriais tradicionais, desenvolveu material gráfico e protótipos que puderam guiar a conclusão de sua obra Por outro lado, outra quebra de paradigma é o Museu Guggenheim, de Gerhy, que, por sua complexidade formal, exigiu trabalho minucioso para modelagem digital. A geração digital eliminou diversas restrições dos sistemas tradicionais de desenho, facilitando o emprego de geometrias complexas. Na última década, a modelagem paramétrica deixou de ser um truque matemático para se transformar numa forma regular de prática arquitetônica (KOLAREVIC, 2001). Foi encaminhada parcialmente a revisão teórica e a pesquisa na literatura existente. REFERÊNCIAS KOLAREVIC, B. - Digital morphogenesis and computational architectures. In: X CONGRESS OF THE IBEROAMERICAN SOCIETY OF DIGITAL GRAFICS, 2000, Rio de Janeiro, Anais Rio de Janeiro, 2000. 3 Arquiteta e Urbanista - arq.jussara@gmail.com. 4 Arquiteta e Urbanista - adribord@hotmail.com. 15

O ENSINO/APRENDIZAGEM DE GEOMETRIA PROJETIVA: um panorama de estratégias didáticas a partir das tecnologias de representação. Tatiane Brisolara Nogueira 5 Orientadora: Adriane Borda Almeida da Silva 6 Palavras-chave: ensino; geometria projetiva; tecnologias digitais; desenho paramétrico. A permanente inquietação acerca das práticas didáticas que visam o desenvolvimento do raciocínio geométrico projetivo, revelado pela persistência do tema em fóruns de produção científica demonstra o quanto este tema segue sendo alvo de investigações. Diferentes modelos didáticos são constantemente testados em diversos contextos acadêmicos em busca de resultados mais efetivos e novas tecnologias são inseridas sistematicamente. As diversas estratégias didáticas são testadas na tentativa de promover o desenvolvimento deste raciocínio que se observa carente na formação dos novos profissionais. Os conteúdos de geometria descritiva, que promovem o desenvolvimento deste raciocínio geométrico projetivo, se sedimentaram tradicionalmente como um conjunto de ações protocoladas tornando o processo mecânico, através da execução de um passo a passo, e excluindo deste processo o raciocínio proporcionado pela resolução de problemas através de um sistema abstrato de visualização espacial. Gani (2005) exemplifica tal situação quando compara as lições de Monge e o livro Elementos de Geometria Descritiva da coleção F.I.C. Neste contexto a pergunta que se faz busca entender o quanto as tecnologias digitais podem incrementar as disciplinas que almejam o desenvolvimento deste raciocínio geométrico projetivo ou não? E, sobretudo, o quanto que a parametrização como tecnologia de apoio pode resgatar o raciocínio que se perdeu com a procedimentação destes conteúdos? Nesse sentido busca-se entender o quanto as tecnologias ampliam as estruturas do saber. É objetivo geral deste trabalho, a compreensão da evolução das estratégias didáticas que abordam conteúdos de geometria projetiva frente à inserção de tecnologias de representação gráfica digital. Pretende-se, com isto, uma contribuição para prática docente através de disponibilização de repertório de materiais didáticos onde possam ser destacados: público alvo, tecnologias utilizadas e tipos de resultados obtidos. Trabalha-se sobre a hipótese de que o desenho paramétrico resgata a origem da disciplina que é a matemática, como afirma Panisson (2007) em sua tese de doutorado. A metodologia proposta compreende: revisão bibliográfica da produção científica na área; sistematização das estratégias didáticas destacadas; classificação destas estratégias; e análise da evolução até os dias de hoje. Para tal, elegeu-se como fórum científico o GRAPHICA, evento realizado bianualmente pela Associação Brasileira de Expressão Gráfica. As análises compreendem os registros de anais dos eventos que foram realizados entre os anos de 1996 e 2013. O processo de revisão bibliográfica sistematizada está em fase de 5 Mestranda em Arquitetura e Urbanismo no PROGRAU. FAUrb - UFPel. tatiane.b.nogueira@gmail.com 6 Profa. Dra. Adjunta na UFPel. FAUrb - PROGRAU. adribord@hotmail.com 17

desenvolvimento. Estão sendo observados, para cada contexto: o marco teórico adotado; os modelos didáticos propostos; os recursos que estão sendo utilizados; e os resultados obtidos. Acredita-se que através das análises de recorrência e permanência possam ser identificadas as estratégias didáticas que foram validadas ao longo destes anos. REFERÊNCIAS PANISSON, E. Gaspard Monge e a sistematização da representação na arquitetura. 2007. 271p. Tese (doutorado em Arquitetura) Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura, UFRGS, Porto Alegre, 2007. GANI, D. C. Geometria descritiva: um contraste entre as lições de monge e o livro por F.I.C. In: GRAPHICA 2005. Anais. Recife: 2005.

PERCEPÇÃO E AVALIAÇÃO DO AMBIENTE PELO USUÁRIO 19

A PRESERVAÇÃO HISTÓRICA CONSIDERANDO A IDENTIDADE LOCAL E A PERCEPÇÃO DO USUÁRIO EM CIDADES HISTÓRICAS Adriane Alves 7 Orientadora: Adriana Araújo Portella 8 Palavras-chave: patrimônio; preservação; identidade; centro histórico; percepção ambiental. Esta pesquisa tem como objetivo analisar o comportamento dos usuários no centro histórico da cidade contemporânea, investigando o grau de satisfação desses com a aparência e preservação do lugar, bem como se há algum grau de comprometimento por parte dessas pessoas com a manutenção da identidade da cidade. A escolha do centro histórico de Bagé no Rio Grande do Sul como objeto de estudo se deu devido à importância dessa cidade na formação das fronteiras do estado e do Brasil. Para desenvolver este trabalho são utilizados métodos e técnicas da área de pesquisa Ambiente-Comportamento. Segundo HAMACHEK (1979), o ambiente que visualizamos apresenta um significado para cada pessoa em particular e é construído conforme os conhecimentos e vivências de cada indivíduo. Inicialmente foi realizada uma ampla revisão da literatura sobre o tema, e posteriormente a história de Bagé. Foi feito mapeamento do grau de manutenção e descaracterização dos prédios históricos, levantamento fotográfico, entrevistas e mapas mentais. O objetivo é comparar as diferentes percepções desses grupos quanto à aparência e preservação do centro histórico. REFERÊNCIAS HAMACHEK, Don E. Encontros com o self. 2 ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979. 264p. 7 adrianea.ambientte@hotmail.com 8 adrianaportella@yahoo.com.br 21

DE 2014 SEGUNDO A PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO DEVIDO AS OBRAS DE MOBILIDADE NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Gabriela Costa da Silva 9 Orientadora: Adriana Araújo Portella 10 Palavras-chave: Copa do Mundo; remoção; moradia adequada; cidade; legado. Sediar eventos esportivos da magnitude de Copas do Mundo implica em altos investimentos para atender as exigências da FIFA. Porto Alegre foi escolhida uma das cidades-sede para os jogos de 2014 e a maioria das obras está vinculadas à mobilidade, tendo ligação direta com problemas sociais da região. Teve-se como estudo de caso a duplicação da Avenida Tronco, localizada próximo ao estádio Beira- Rio, palco dos jogos. As obras na via puseram-se contra os princípios de Gehl (2013), visto que um planejamento urbano deve se preocupar com a escala humana, atraindo as pessoas para permanecer no espaço. Outro problema é a remoção de 1.525 famílias no caminho do legado da Copa. A principal questão debatida é a forma com que essas estão sendo tratadas, não havendo respeito quanto aos direitos de moradia adequada (ROLNIK, 2009). No mesmo raciocínio, Lynch (2011) acredita que a imagem da cidade gerada tem relação com sua cultura e vida social, logo, as famílias que residem no local não deveriam sair do bairro como está acontecendo, pois fazem parte da história daquele lugar. Portanto, a temática a ser abordada analisa a percepção da população removida, daquelas que não passam por esse processo e pela futura geração em Porto Alegre devido à Copa do Mundo, através da comparação com a imagem que a mídia, o governo e a FIFA divulgam do megaevento. Assim, o estudo pretende contribuir para um melhor entendimento sobre o legado deixado por esse megaevento para a capital. O objetivo geral da pesquisa é comparar a percepção de diferentes grupos de usuários quanto a Copa de 2014 e o legado deixado para Porto Alegre, a fim de definir as variáveis que devem ser consideradas no processo de preparação de cidades para megaeventos. Para isso, analisa-se a imagem sobre o megaevento gerada por parte do governo e mídia, pelas famílias que não sofrem remoção, bem como as que sofrem e pela futura geração. Para chegar até os resultados, optou-se pela realização de entrevistas com a Prefeitura, questionários via internet na maioria com pessoas que não estão sendo removidas e focus group com moradores dos bairros atingidos. Além disso, para analisar a percepção de crianças que moram e estudam na região optou-se pela aplicação de desenhos, analisados pelos métodos de Piaget e Di Leo. Como resultados parciais, 70% das pessoas que responderam os questionários acharam o megaevento em Porto Alegre positivo e organizado, todavia a maioria desses desconhece os problemas enfrentados pelas remoções. Já por parte do governo, destacam-se os benefícios que a Copa do Mundo trouxe para a cidade, que resolveu todos os problemas com relação às remoções de forma digna. O focus group apontou a insatisfação das comunidades com as desapropriações, pelo fato de muitos irem 9 gabsilva@hotmail.com 10 adrianaportella@yahoo.com.br 23

morar fora da cidade e pela falta de diálogo e informação por parte do governo. A maioria dos trabalhos infantis refletiu um trauma em relação às remoções vividas e observadas, mostrando grande parte dos desenhos sua própria casa com tons escuros, além de representações de agressividade e abuso psicológico. REFERÊNCIAS GEHL, J. Cidades para pessoas. São Paulo: Prerspectiva, 2013. LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. ROLNIK, R. Moradia adequada é um direito. Blog da Raquel Rolnik. São Paulo, 19 out. 2009. Disponível em: (http://raquelrolnik.wordpress.com/2009/10/19/moradia-adequada-e-um-direito/), acesso em 10 nov. 2014.

VITRINAS E VISUAL MERCHANDISING: QUAIS VARIÁVEIS INFLUENCIAM NA QUALIDADE VISUAL DAS RUAS COMERCIAIS DE PELOTAS SEGUNDO A PERCEPÇÃO DO USUÁRIO Manoela Neves Siewerdt 11 Orientadora: Adriana Araújo Portella 12 Palavras-chave: vitrinas; visual merchandising; percepção ambiental; arquitetura comercial. O trabalho tem como tema a composição de vitrinas situadas em centros comerciais, buscando compreender o papel dessas na atividade de venda e sua contribuição para a qualidade visual das ruas, sob a percepção do usuário. O objetivo geral da pesquisa é identificar através da percepção do usuário, quais elementos formais e simbólicos devem ser considerados na composição estética de vitrinas, para que sejam atendidas tanto as necessidade de consumo da sociedade contemporânea, quanto a avaliação positiva dos usuários do ambiente composto pelas vitrinas. Para a revisão bibliográfica, foram estudados os principais conceitos de percepção ambiental, bem como de Visual Merchandising e Vitrinismo. Segundo Morgan (2011, p.42), uma boa vitrine não só é capaz de atrair consumidores para o interior da loja, como também reforça a imagem da marca. O estudo de caso é o centro comercial da cidade de Pelotas, que em um primeiro momento foi mapeado e teve seus lotes separados em quatro categorias: residência, serviço, comércio sem vitrina, comércio com vitrina. Logo após, todas as quadras que obtiveram mais de 40% dos seus lotes com vitrinas, tiveram suas vitrinas fotografas e analisadas em 20 quesitos referentes às técnicas de Visual Merchandising. As etapas que sucedem o estudo, centram-se na aplicações de questionários online para compreender o ponto de vista do usuário em relação aos locais estudados e a realização de entrevistas com proprietários dos estabelecimentos em questões com o intuito de compreender qual é, sob o ponto de vista deles, a importância do Visual Merchandisign na composição de vitrinas e como elas são pensadas. REFERÊNCIAS MORGAN, Tony. Visual Merchandising Vitrines e interiores comerciais. Editora Gustavo Gili: Barcelona, 2011. 11 Especialista em Gestão de Eventos. manoela_neves@hotmail.com 12 Prof. Dr. em Oxford. adrianaportella@yahoo.com.br 25

ARTE E A CONDIÇÃO DE URBANIDADE. A relação entre Arte e Arquitetura e Urbanismo: O caso de Pelotas Cássia Correa Pereira 13 Orientadora: Natalia Naoumova 14 Palavras-chave: arte; sensibilidade; desurbanismo; espaço público; Há muito tempo a arte é revista através dos projetos artísticos elaborados para o espaço público urbano. Neste sentido, a arte atinge uma dimensão estética, espacial e sociológica, e torna-se um dispositivo de (re) ação da cidade. A razão da adoção dessa nova realidade é a ausência da civilidade do convívio urbano, produto de uma arquitetura e urbanismo hostil. Hostilidade equivalente à falta de equipamentos e dispositivos que favoreçam a sensação de pertencimento e apropriação da cidade, a hospitalidade, que foge da dinâmica modernista enrijecida no velho discurso da cidade pragmática. Esta pesquisa investiga nos espaços públicos da cidade de Pelotas, a terceira cidade mais populosa do estado, a existência de processos desurbanos com base no conceito de Desurbanismo de Lucas Figueiredo, e da teoria de Genius Loci, de Norberg-Schulz. Além de traçar paralelos entre os ensaios sobre a Arquitetura e Hospitalidade de Fernando Fuão e a Cidade do desejo de Sandra Pesavento. Tem por objetivos analisar e classificar as intervenções artísticas urbanas, obras temporárias e permanentes que enriquecem a cidade, a partir da atuação e da produção de artistas contemporâneos. Com metodologias de estudo de arquivo e estudo in loco (a catalogação e a classificação de intervenções artísticas urbanas; a observação e a produção fotográfica; a elaboração de time-lapse; e a aplicação de entrevistas e questionários) procura-se constituir um estudo capaz de oferecer dados relevantes sobre o imaginário urbano para a idealização de novos projetos artísticos, arquitetônicos e urbanísticos. REFERÊNCIAS AGUIAR, D. & NETTO, V. M. (Org.). Urbanidades. Rio de Janeiro: Folio Digital, 2012. 13 Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo-PROGRAU/UFPEL. cassiacp_@hotmail.com 14 Prof.ª, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo-PROGRAU/UFPEL. naoumova@gmail.com 27

CONSTRUINDO A CIDADE E A CIDADANIA- PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO NA COMUNIDADE DO PAC ANGLO - PELOTAS RS Janice Jara Conceição Dutra 15 Orientadora: Nirce Saffer Medvedovski 16 Palavras-chave: Cidade; cidadania; Comunidade do PAC Anglo. A futura dissertação de mestrado objetiva avaliar o processo de gestão pós-ocupação do PAC Anglo, que faz parte do Programa de Urbanização de Assentamentos Precários, inserido no Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal. Parte da hipótese de que o processo de promoção impactará as práticas de gestão de uso, operação e manutenção dos espaços públicos e privados desta comunidade. O atendimento às regras do programa federal, à forma de execução pelo poder municipal e às demandas da comunidade influenciará no uso cotidiano, na gestão destes espaços e na percepção dos usuários. O primeiro objetivo específico é investigar o histórico da promoção do PAC Anglo, relatado por seus moradores e compará-lo com as informações das etapas de projeto e execução fornecidas pela Unidade de Gerenciamento de Projetos, órgão da Prefeitura Municipal de Pelotas responsável pela sua promoção. Ou seja, comparar as percepções da comunidade e do poder público sobre o desenrolar do processo de requalificação urbana e regularização fundiária da ocupação. O segundo é avaliar as práticas de uso do espaço público e investigar as relações entre estas e o processo de promoção da requalificação e regularização do loteamento. O estudo de caso é a Ocupação Anglo, loteamento irregular formado por famílias de baixa renda. Esta gleba era considerada como área de risco e não possuía infraestrutura básica. Foi incluída, em 2008, no projeto PAC Farroupilha, do qual ainda faziam parte outros empreendimentos. Para o Anglo, foi prevista a construção de 93 casas populares, saneamento básico e obras complementares. (VOLOSKI, 2014). Parte de seus moradores teve que sair provisoriamente de suas residências no período das obras, mas foi evitada remoção e migração entre bairros na cidade. Dessa forma, o empreendimento reassentou as mesmas famílias que já moravam no local. O projeto está sendo desenvolvido através de Avaliação Pós-Ocupação, conjunto de métodos e técnicas utilizado para conhecer, diagnosticar e elaborar diretrizes para a produção e consumo do ambiente construído, desenvolvendo soluções futuras de projeto, construção e manutenção para as edificações (REIS; LAY, 1995). Esta pesquisa encontra-se ainda na etapa inicial, com a revisão bibliográfica em andamento e em fase de conclusão das análises dos dados secundários. Para o registro e comparação entre as informações coletadas, foi feita uma linha do tempo com o 15 Janice Jara Conceição Dutra,mestranda em arquitetura e urbanismo, na área da Arquitetura,Patrimônio e Sistemas urbanos, dentro da linha da Percepção e Avaliação do ambiente pelo usuário. janicedutra@hotmail.com. 16 Prof. Dra Nirce Saffer Medvedovski, Professora associada na UFPEL_ Pesquisadora UFPEL_ nirce.sul@gmail.com. 29