MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Documentos relacionados
Em 23/2/2005, o Senhor Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação,

PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 29/8/2011, Seção 1, Pág.28. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO

IMPUGNAÇÃO 1 PREGÃO 09/2016

PAT PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Código Brasileiro de Ocupações e Médico Especialista RELATOR: Cons. Celso Murad

Conselheiros: Vilma de Mendonça Figueiredo - Relatora. Francisco César de Sá Barreto - Presidente. Eunice Ribeiro Durham Membro

CÂMARA OU COMISSÃO: CES - APROVADO EM:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST, na forma do Anexo.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

TÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO E DO ESTABELECIMENTO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.014, DE 2013

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

SECRETARIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO SUPERIOR MEC FACULDADES INTEGRADAS DE ITAPETININGA WALTER COSTA PORTO

PROJETO DE LEI N.º A, DE 2004 (Do Sr. Carlos Nader)

RIO GRANDE DO NORTE TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO R E S O L V E:

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

SISTEMA INTEGRADO DAS AUDITORIAS INTERNAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SIAIFEME

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas

MUNICÍPIO DE ERECHIM EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº _01/2015

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 046 / 2011

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE

Desafios da Fiscalização na Área da Engenharia de Segurança a do Trabalho

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº /2013

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Ministério da Educação

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE

PARECER COREN-SP 010/2012 CT PRCI nº /2012 Ticket s nº , e Revisado e atualizado em 21/11/2013

PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 47, DE 2015

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 1.216, DE 2008

RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005.

EDITAL DE SELEÇÃO DE ACADÊMICO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PARA AS ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO COMER,

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador RICARDO SANTOS

GUIA PRÁTICO ATENDIMENTO AÇÃO SOCIAL

RESOLUÇÃO N 59/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, no uso de suas atribuições legais,

Processo PGT/CCR/PP/Nº 1745/2014

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de

PARECER CEE/PE Nº 76/2006-CEB APROVADO PELO PLENÁRIO EM 06/06/2006 I RELATÓRIO:

PORTARIA Nº 413, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2002.

PROCESSO N.º 282/06 PROTOCOLO N.º PARECER N.º 303/07 APROVADO EM 11/05/07

Município de Vitória da Conquista/BA

DELIBERAÇÃO Nº116/84

REGIME JURÍDICO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2014 PREÂMBULO

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 6.083, DE 2009

PROCESSO Nº 1889/13 PROTOCOLO Nº PARECER CEE/CEMEP Nº 372/13 APROVADO EM 11/09/13

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 001/2011

PARECER CEE Nº 256/2013 (N)

REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE CABELEIREIRO ABRE PORTA PARA MAIS AUTONOMIA PROFISSIONAL

PARECER CEE Nº 209/99 - CEM - Aprovado em Consulta sobre a Lei nº 9.394/96: educação profissional

Assunto: Contagem da licença-prêmio em dobro como tempo de serviço, tempo no cargo e carreira, para fins de aposentação.

HEITOR GURGULINO DE SOUZA

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS.

CONSELHO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL. Parecer nº 131/2000-CEDF Processo n.º /98 Interessado: Centro Educacional Caiçaras

ANEXO ll DA RESOLUÇÃO Nº 023/11/DPR GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS - GAPES

Currículos dos Cursos UFV NUTRIÇÃO. COORDENADORA Ana Íris Mendes Coelho

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO COLEGIADO: CES

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO TRIBUNAL PLENO SESSÃO DE 02/12/2015 ITEM 42

DANIELLE COSTA BARBOSA TRIVALE ADMINISTRAÇÃO LTDA,

PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 17/3/2014, Seção 1, Pág. 39. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

AGRICULTURA FAMILIAR NO PNAE

SENADO FEDERAL PARECER N 701, DE 2015

Regulamento de Funcionamento e Gestão dos Refeitórios Escolares

RETIFICAÇÃO ANEXO IV DECLARAÇÃO

1. Ingresso na Carreira Docente 1.1. Prova de Ingresso

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 13/4/2004 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSTATAÇÃO: . Não cumprimento das metas pactuadas - falta de fornecimento de merenda.

PARECER NÃO HOMOLOGADO Processo arquivado por Despacho CNE/CEB de 6/6/2014 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

XXXII COLÓQUIO NACIONAL DA ATAM

/06/2006, 28/06/2006. PARECER CEE/PE Nº 37/2006-CES APROVADO PELO PLENÁRIO EM 11/04/2006 I RELATÓRIO:

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 437, DE 2012

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PRAÇA DA REPÚBLICA, 53 CENTRO/SP - CEP: FONE: FAX: Nº

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO COLEGIADO: CEB

Fornecimento de Refeições Escolares às crianças do Pré Escolar. Normas de Utilização do Serviço

Anexo 03 Normas para a realização de Estágio

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador JORGE VIANA

Normas do Laboratório de Práticas de Enfermagem

econômica e socialmente sustentáveis. (Artigo 3º da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, de 15 de setembro de 2006)

1 - INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 031/2011, DE 05 DE AGOSTO DE 2011

REGULAMENTAÇÃO DO SUCO E POLPA DE FRUTAS ARTESANAIS. Audiência Pública

NOTA TÉCNICA. Assunto: Esclarecimentos sobre Leito 87- Leito de Saúde Mental

Programa Viseu Solidário. Conteúdo do Plano de Apoio a Pessoas e Famílias 2013

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

Assunto: Redistribuição de servidora do Ministério dos Transportes para a Defensoria Pública da União

O Congresso Nacional decreta:

Publicada no DOU de 29/5/2009, Seção 1, p. 41 e 42. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

RECURSO Nº ACÓRDÃO Nº

Universidade de São Paulo Faculdade de Educação. Ações de formação e supervisão de estágios na área de educação especial

CONTABILIDADE DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA Perguntas & Respostas

GRUPO II: estados TO GO PR PE - SC

Coordenação-Geral de Tributação

EDITAL DE SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS PARA DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES NO NÚCLEO DE PROJETOS COMUNITÁRIOS DA PUCPR

Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Ministério do Trabalho e Emprego UF: DF ASSUNTO: Consulta sobre a inclusão dos Profissionais Economistas Domésticos dentre os responsáveis técnicos por projetos de alimentação de trabalhadores. RELATOR(A): Silke Weber e Éfrem de Aguiar Maranhão PROCESSO Nº.: 23001.000073/2001-86 PARECER Nº.: CNE/CES 0209/2002 COLEGIADO: CES APROVADO EM: 2/7/2002 1 - RELATÓRIO A Secretaria de Inspeção no Trabalho, órgão da estrutura do Ministério do Trabalho e Emprego, consulta sobre a possibilidade de inclusão dos profissionais Economistas Domésticos dentre os responsáveis técnicos por projetos de alimentação de trabalhadores, cujo processo foi encaminhado ao Departamento de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa, Estado de Minas Gerais, tendo a Comissão de Especialistas do curso de Economia Doméstica emitido parecer com excerto nos seguintes termos: "A profissão de economista doméstico existe há mais de 50 anos no Brasil e desde o seu início sempre contemplou em seu currículo conhecimentos da área de Nutrição, Alimentos e Alimentação e Desenvolvimento Humano Integral, e por isso mesmo sempre trabalhou com a família e grupos domiciliares e institucionais visando a melhoria da qualidade de vida". Nesta mesma linha de entendimento, a Comissão de Especialistas do Curso de Economia Doméstica e Membros da Diretoria da Associação Brasileira de Economistas Domésticos - ABED aduzern que: "o profissional de economia doméstica recebe um sólido embasamento em biologia, químiá4 bioquímica, microbiológica, saúde, higiene, alimentos, nutrição human nuuiçào para coletividade sadia, educação em geral e administração de recursos, dentre outros conteúdos" Analisando a Lei Especifica 7.387/85 e o Decreto Regulamentar 92.524/86, verifica-se que o Economista Doméstico é profissional habilitado em igualdade de condições com outros profissionais com formação na área de Nutrição, a exercer atividades de responsabilidade técnica em projetos de alimentação para coletividades sadias. Neste caso, como se verifica da legislação em vigor e do parecer trazido aos Autos em cumprimento da diligência que fora determinada, emitido pela Comissão de Especialistas do Curso de Economia Doméstica e Membros da Diretoria da Associação Brasileira de Economistas Domésticos - ABED, delineiam-se como habilidades indispensáveis a esse profissional: calcular as necessidades nutricionais de indivíduos e grupos sadios;

selecionar e preparar alimentos. organizar refeições; calcular custos otimizando a utilização de recursos humanos e financeiros; assegurar alimentação adequada para uma vida saudável, com a aplicação de custos e de otimização de meios; atuar com competência em diferentes programas de ação social em nível nacional e regional. II - VOTO DO(A) RELATOR(A) Do quanto exposto, voto favoravelmente a que se responda à Secretaria de Inspeção do Trabalho ser plenamente possível a inclusão dos Profissionais Economistas Domésticos, com regulamentação constante da Lei 7.387/85 e Decreto 92.524/86, no Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. III - DECISÃO DA CÁMARA Brasília DF, 2 de julho de 2002. Conselheiro José Carlos Almeida da Silva Relator Relator. A Câmara de Educação Superior aprova por unanimidade o voto do Sala das Sessões, em 2 de julho de 2002. Conselheiro Arthur Roquete de Macedo Presidente Conselheiro Lauro Ribas Zimmer Vice-Presidente M I N I S T É R I O DO TRABALHO E E M P R E G O SECRETARIA DE INSPEÇÃO NO TRABALHO - SIT DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - DSST COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR- CGPAT OFÍCIO N.º 81 Brasília DF, 08 de fevereiro de 2001. Prezado Senhor,

O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, órgão da Secretaria de Inspeção do Trabalho, é o responsável pela coordenação, orientação, controle e supervisão do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. O Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, instituído pela Lei n.º 6.321, de 14 de abril de 1976, tem por objetivo a melhoria da situação nutricional dos trabalhadores, visando promover a sua saúde e prevenir as doenças profissionais. É um Programa eminentemente social, que estimula as empresas a adotarem projetos de alimentação de seus empregados, sendo de adesão voluntária, ou seja, as empresas inscrevem-se no mesmo e obrigam-se a seguir regras dadas pela sua sustentação legal, recebendo para tanto o estímulo de deduções no imposto de renda devido, além de beneficiarem-se com dispensa de recolhimento de tributos trabalhistas e previdenciários sobre o valor gasto com esta alimentação. As empresas que inscrevem-se no PAT poderão optar por várias modalidades de alimentação de seus empregados, estando entre elas o serviço próprio ou a contratação de serviços de outras empresas especializadas fornecedoras de alimentação coletiva (de refeições preparadas ou cestas de alimento) e prestadoras de serviço de alimentação (administradoras de documentos de legitimação para a aquisição de gêneros alimentícios ou de refeições). Ilmo. Sr. Ulysses de Oliveira Presidente do Conselho Nacional de Educação-NMC SOAS - Av. L2 - Q. 607 Lote 50 Brasília-DF 70200-670 Fax: 244.8374-244.0890 A legislação que rege o PAT estabelece que estas empresas especializadas de fornecimento de alimentação coletiva ou prestadores de serviços de alimentação coletiva devem contar com os serviços de responsável técnico, profissional este que tem como objetivo primordial assegurar que a refeição produzida ou fornecida aos trabalhadores cumpram as exigências nutricionais para um exercício profissional pleno. Não nos resta dúvidas que os profissionais com formação na área de Nutrição possuem os conhecimentos e habilidades requeridas para a atuação como responsáveis técnicos pelos projetos de alimentação acima citados. A fim de que possamos definir pela inclusão dos profissionais Economistas Domésticos dentre os responsáveis técnicos por projetos de alimentação de trabalhadores, solicitamos o posicionamento deste Conselho quanto a matéria em comento. Atenciosamente, JUAREZ CORREIA BARROS JUNIOR Diretor do DSST

Conselho Federal de Economistas Domésticos Autarquia Federal criada pela Lei n.º 8.042, de 13 de junho de 1990 Oficio CFED n.º 03/2001 Brasília-DF, 23 de fevereiro de 2001. Prezado Senhor, O Conselho Federal de Economistas Domésticos, Autarquia Federal criada pela Lei n.º 8.042, de 15 de julho de 1990, mediante o Oficio CFED n.º 16/2000, (em anexo), de 30 de outubro de 2000, requereu ao Coordenador do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT a inserção do profissional Economista Doméstico naquele programa. As razões do pleito estão apresentadas no referido oficio encaminhado a esse Conselho para análise e parecer. O diretor do DSSTJMTE, dr. Juarez Correia Barros Junior, visando melhor posicionamento encaminhou a este Conselho, oficio n* 8 1, de 08 de fevereiro de 200 1, solicitando esclarecimentos sobre as habilidades do profissional, Economista Doméstico. Em aditamento, esclarecemos a Vossa Senhoria que o profissional Economista Doméstico preenche todos os requisitos para integrar o PAT, uma vez que, entre outras atividades já explicitadas, compete-lhe, conforme preconiza o art. 3º, alínea c, da Lei n.º 7.387, de 21/10/85 e art. 3º, inc. III, do Decreto Federal n.º 92.524, de 7/4/86, planejar e coordenar atividades relativas à elaboração de cardápios balanceados e de custo mínimo para comunidades sadias, podendo atuar em restaurantes de empresas industriais e comerciais, desempenhando atividades de planejamento físico, administração, supervisão e elaboração de cardápios balanceados, além de desenvolver programas de educação familiar e formação culinária Ilmo Senhor ULYSSES OLIVEIRA PASSET Presente do Conselho Nacional de Educação Brasília - D.F

Conselho Federal de Economistas Domésticos Autarquia Federal criada pela Lei n.º 8.042, de 13 de junho de 1990 A Lei n.º 7.387/85, assim disciplina: Art. 3º...... c) planejamento e coordenação de atividades relativas à elaboração de cardápios balanceados e de custo mínimo para comunidades sadias." Pode, ainda, legalmente, atuar em laboratórios de desenvolvimento de novos produtos e de controle de qualidade; em cozinhas experimentais, responsabilizando-se pelo teste de produtos manufaturados e pelo preparo dos mesmos em adequação aos equipamentos utilizados. Como se vê, o profissional Economista Doméstico está plena e tecnicamente capacitado, inclusive amparado legalmente, para participar, juntamente com outros profissionais, do PAT. A medida, além de satisfazer os ditames legais, se apresenta como neces~ eis que o referido profissional contribuirá para o aprimoramento do programa, com conseqúências extremamente positiva. Com certeza, a inserção do Economista Doméstico no PAT aumentará significativamente o grau de satisfação dos trabalhadores com o programa. Colocamo-nos a disposição de Vossa Senhoria para eventuais esclarecimentos, inclusive em audiência, se for necessário. Atenciosamente, JOANA D ARC UCHÔA DA ROCHA Presidente GABINETE DO MINISTRO DESPACHOS DO MINISTRO Em 18 de Julho de 2002. Nos termos do art. 2º da Lei n.º 9.131, de 24 de novembro de 1995, o Ministro de Estado da Educação HOMOLOGA o Parecer n.º 209/2002, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que responde consulta formulada pela Secretaria de Inspeção no Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, sobre a inclusão dos profissionais Economistas Domésticos dentre os responsáveis técnicos por projetos de alimentação de trabalhadores, conforme consta do Processo n.º 230001.000073/2001-86. PAULO RENATO SOUZA (Publicação no DOU n.º 138, de 19.07.2002, Seção 1, página 16)