PLANO DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020. (Documento de trabalho)

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Transcrição:

PLANO DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 (Documento de trabalho)

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 Glossário de Siglas RSI Rendimento Social de Inserção CPCJ Comissão Proteção Crianças e Jovens DGRS Direção Geral de Reinserção Social CLAS Conselho Local de Ação Social CSIF Comissão Social Inter Freguesias IEFP Instituto Emprego e Formação Profissional ACES Agrupamento Centros Saúde SAAS Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social CATL Centro Atividades Tempos Livres NEE Necessidades Educativas especiais CRI Centro de Recursos para a Inclusão ET Equipa de Tratamento CRI Centro de Respostas Integradas LIPAC Liga de Profilaxia e Ajuda Comunitária CSIF LEC Comissão Social Inter Freguesias Lousado, Esmeriz e Cabeçudos CSIFAU Comissão Social Inter Freguesia Área Urbana GEPE Grupo Entreajuda Procura de Emprego CEI Contrato Emprego Inserção GIP Gabinete Inserção Profissional SAD Serviço Apoio Domiciliário CMVNF Camara Municipal Vila Nova de Famalicão GAAS Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social IPSS Instituição Particular de Solidariedade Social UTL Usufruto Tempos Livres CAO Centro Atividades Ocupacionais FEAC Fundo Europeu de Apoio a Carenciados 1 / 71

ÍNDICE 0.14. INTRODUÇÃO... 3 PARTE I. DIAGNÓSTICO SOCIAL CONCELHIO... 5 I.14.01 - DIAGNÓSTICO TERRITORIAL... 6 I.14.02 - QUADRO CONCELHIO DAS PRIORIDADES DAS RESPOSTAS SOCIAIS... 19 I.14.03 - DIAGNÓSTICO PARTICIPADO DAS COMISSÕES SOCIAIS INTER-FREGUESIAS... 29 I.14.04 - ENQUADRAMENTO E ARTICULAÇÃO COM O PLANO PARA A INCLUSÃO DO AVE... 46 PARTE II. ESTRATÉGIA... 47 II.14.01 - VISÃO... 47 II.14.02 - VALORES... 48 II.14.03 - DESAFIOS... 49 II.14.04 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES... 52 II.14.05 - INDICADORES COMUNIDADE DE EXCELÊNCIA... 53 II.14.06 - AGENDA PARA O CRESCIMENTO INCLUSIVO... 55 PARTE III. PLANO DE AÇÃO... 57 2 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 0.14. INTRODUÇÃO Segundo o Artigo 34º do Dec-Lei nº 115/2006, o processo e planeamento integrado de intervenção no âmbito da Rede Social prossegue o objetivo da cobertura equitativa e adequada de serviços e equipamentos e da rentabilização dos recursos locais tendo por finalidade o desenvolvimento social local através: Diagnóstico Social; Plano Desenvolvimento Social (PDS); Plano de ação. De acordo com o Artigo 36º do mesmo, o PDS integra as prioridades definidas aos níveis nacional, regional, nomeadamente as medidas e ações dos planos estratégicos setoriais. O Plano Desenvolvimento Social, aprovado em 22 de maio de 2007, estava definido para vigorar durante o período de 2007 até 31 de dezembro de 2015. Decorridos cerca de seis anos, vários dos objetivos estratégicos encontravam-se desatualizados e ultrapassados face às metas nacionais. Por outro lado, a 1 de janeiro de 2014 a União Europeia, e todos os países membros, iniciou novo período de programação tendo por horizonte o ano 2020. Neste sentido o Plenário de CLAS aprovou a 03 de dezembro de 2013 antecipar para 31 de dezembro de 2014 o término do atual PDS, dando inicio em 2014 ao processo de auto avaliação e re-planeamento participado para a formulação e concertação de novo PDS para o período 2015-2020, atribuindo ao Núcleo Executivo a responsabilidade de apresentar ao CLAS a proposta técnica da metodologia participada para a conceção do PDS. No Plenário de CLAS de 05 de Março de 2014 foi aprovada a metodologia de conceção do PDS, sendo definido que o documento passa a enquadrar-se e a articular-se a nível concelhio com o Plano Estratégico e a nível sub regional com o PDS supra municipal do Ave. A atualização do PDS centrou-se em diferentes momentos que contribuíram para o diagnóstico e planeamento: Diagnóstico Social: Durante o mês de junho de 2014 foram dinamizados 10 Workshop s de Diagnóstico Social nas Comissões Sociais Inter-freguesias, com recurso a facilitadores externos, metodologias participativas, e envolvimento de todos os parceiros municipais para tornar estes momentos o mais abrangente possível. Tendo por base o pré diagnóstico territorial, onde estavam definidas 20 áreas prioritárias de intervenção, cada CSIF s posicionou-se em apenas 4 áreas prioritárias para a sua área de intervenção, identificando aspetos positivos e a melhorar; O Diagnóstico Social e o Quadro Concelhio de Respostas Sociais foram aprovados em plenário de CLAS 18 de setembro de 2014; Planeamento: Enquadrado no Plano Estratégico foi dinamizada em setembro de 2014 a Plataforma de Crescimento Inclusivo, com convite a diversos atores sociais concelhios, e o Workshop do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social, que com recurso a metodologias participativas e a uma facilitadora externa se avaliou o ponto de situação desta medida; 3 / 71

Durante o mês de novembro foram dinamizados os workshop s de planeamento com cada CSIF que, partindo da reflexão do diagnóstico anterior e com recurso ao modelo de focus-group, elencou para cada uma das prioridades ações de intervenção para aquele território; Em dezembro de 2014 o CLAS deliberou favoravelmente face à proposta de Plano de Ação para o biénio de 2015-2016. Assim decorridos estes diversos passos, apresenta-se agora de forma integrada a totalidade do Plano de Desenvolvimento Social 2015-2020, que é composto pelas seguintes partes: Parte I. Diagnóstico Social Concelhio, procedeu-se à avaliação do território com base nos principais indicadores sociais, e ao quadro concelhio de respostas sociais tendo como ponto de partidas as capacidades e população residente; Parte II. Estratégia, são pressupostos para o desenvolvimento social local, o desenvolvimento sustentável articulado com a componente social, económica e ambiental, e a transparência na administração assente na promoção da associação e participação da comunidade. Estas temáticas foram articuladas na elaboração do plano estratégico de Famalicão para o período 2014-2025, encontrando-se o presente documento alinhado com este processo de planeamento estratégico Famalicão Visão 25, sinalizador dos valores atuais do território e determinador dos valores de futuro para o ponto de chegada em 2025. Parte III. Plano Ação 2015-2016, partindo dos workshop s de diagnóstico social onde foram identificadas as necessidades de intervenção e dos workshop s de planeamento que tinham como objetivo elencar ações que fossem de encontro às necessidades definidas, foi definido o Plano de Ação. 4 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 PARTE I. DIAGNÓSTICO SOCIAL CONCELHIO No âmbito do Plano de Desenvolvimento Social, e tendo em atenção as especificidades das diferentes localidades concelhias procedeu-se à atualização dos principais indicadores identificados no diagnóstico social, desses salientam-se os seguintes resultados: Em 2011, 133.832 habitantes residentes no concelho; 18 444 é a população residente no concelho com mais de 65 anos; De acordo com dados de 2010, 50,15% do volume de negócios das empresas famalicenses enquadra-se na Categoria C, indústria transformadas, onde se insere as indústrias alimentares, os têxteis e a fabricação de borracha. Vila Nova de Famalicão é o Município mais exportador da Região Norte. Representa quase 40% das exportações da região; No ano 2013 o número total de agregados beneficiários de RSI era de 710, sendo que a maior percentagem de beneficiários se situa na faixa etária com menos de 25 anos; 49,11% é a taxa de cobertura concelhia de amas e creches População com o 2º ciclo de escolaridade é 14,92% (2011) 55,68% foi a oferta proporcionada por cursos profissionais (2012/2013) 440 Agregados familiares a residir em barracas ou similares (2011) 832 Indivíduos portadores de deficiência integrados em respostas sociais para a deficiência. Durante o ano 2013, foram acompanhadas pela CPCJ 581 crianças; 327 Registos de violência doméstica durante o ano 2013; Encontram-se no concelho 1235 imigrantes legais, com titulo de residência ou visto de longa duração; 592 Indivíduos de etnia cigana residentes no concelho, 332 residem em habitação social; 120 Indivíduos são acompanhados pela Equipa de Rua, Projetando Vida, com idades compreendidas entre os 20 e os 55 anos 591 Voluntários registados na base de dados até o momento; 410 Associações no concelho Envelhecimento e Mercado de trabalho e Educação foram definidas como áreas prioritárias de intervenção nas CSIF s 5 / 71

I.14.01 - DIAGNÓSTICO TERRITORIAL Na sequência do Diagnóstico Territorial inserido no diagnóstico social de 2009, procedeu-se à atualização dos principais indicadores segundo os domínios de problemáticas sociais estabelecidos. Estes indicadores serão monitorizados através da página http://www.vilanovadefamalicao.org/redesocial/ A. Tendências demográficas 133 832 é a população residente no Concelho (2011) 127 567 era a população em 2001 1197 nascimentos registados (2011) 0.18% de crescimento natural (2011) Índice de dependência dos idosos de 25,4% no concelho, 25,2% no Norte e 29% em Portugal (2011) [16,7% era o índice de dependência de idosos no concelho em 2004] Índice de dependência dos jovens de 23,1% no concelho, 22,3% no Norte e 22,6% em Portugal (2011) [26,5% era o índice de dependência jovem no concelho em 2004] B. Contexto económico 70,8% Rendimento coletável de IRS per capita, do concelho de Famalicão, valor superior ao registado no Ave de 62.8%, mas inferior à média do Norte 81,1% (2010) De acordo com dados de 2010, 50,15% do volume de negócios das empresas famalicenses enquadra-se na Categoria C, indústria transformadas, onde se insere as indústrias alimentares, os têxteis e a fabricação de borracha. Vila Nova de Famalicão é o Município mais exportador da Região Norte. Representa quase 40% das exportações da região. Indústria agroalimentar: do total de 235 empresas do continente, 76 (32,34%) localizam-se na região norte, e destas, 32 empresas (42,11%) estão sedeadas em Famalicão. Segundo dados do ICEP (AICEP Portugal Global Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E.), em Vila Nova de Famalicão existem 5 empresas exportadoras na indústria de carnes. A indústria do vestuário e têxtil correspondem a 61% do total da atividade nas indústrias transformadoras localizadas no Ave. O têxtil e vestuário representaram cerca de 10% das exportações totais de Portugal; 19% do emprego da indústria transformadora; 8% do volume de negócios e 8% da produção desta indústria. 6 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 C. Proteção Social Número total de agregados familiares beneficiários RSI (Dezembro 2013) no distrito Braga: 4218 Número total de agregados familiares beneficiários RSI (Dezembro 2013) no concelho de V. N. Famalicão: 710 Segundo os dados apresentados no site PORDATA, o concelho de V. N. de Famalicão apresenta um crescimento da população (no total da população residente com 15 ou mais anos) beneficiária da prestação RSI desde o ano de 2003, com 2,3%, comparativamente com o ano de 2012, com 3%. No que se referem às faixas etárias verifica-se que a maior percentagem de beneficiários RSI situa-se na faixa com menos de 25 anos (1 259 num total de 2.699 em 2013). O mesmo panorama é verificado a nível nacional (165 799 num total de 360 372) e região norte (60 477 num total de 139 228). Numa análise temporal ao concelho contata-se uma diminuição do número de agregados beneficiários da prestação RSI desde 2008, respetivamente 1.069, em 2011 um total de 959 e em 2012, 825. Esta diminuição pode não refletir um maior nível de autonomização das famílias em relação à medida mas, as diversas alterações legislativas. Registaram-se um total de 1837 indivíduos beneficiários da prestação RSI, no ano de 2013, sendo que deste universo ressaltam os seguintes dados: 534 são crianças (0-17); 1 238 encontram-se em situação de desemprego; o maior número de famílias é de tipologia nuclear (310), seguindo-se os indivíduos isolados (221) e as monoparentais representam 118. Ao nível de Ação Social totalizam-se até dezembro de 2013, 3 446 processos, representando um universo de 6 409 indivíduos em acompanhamento, dos quais 1 442 são crianças (0-17). A referir que 2 276 encontram-se em situação de desemprego, 1 155 trabalham e 660 são reformados. A tipologia predominante é a nuclear com 795 famílias, seguindo-se a monoparental com 291 e os isolados, num total de 291. No que concerne ao acompanhamento social foram atribuídos em 2013 pelo menos 324 subsídios eventuais, para o pagamento de despesas habitacionais e de saúde, assim como 1 676 indivíduos beneficiaram de ajuda alimentar, ou através do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados e o Banco Alimentar. ASPETOS POSITIVOS O aumento do número de técnicos no Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social do concelho. Criação e alargamento do número de lojas sociais. Atribuição de tarifas sociais no consumo de água, resíduos sólidos e luz. PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS A limitação dos locais para trabalhar na aplicação SISS. Aumento do número de famílias em acompanhamento em ação social em situação de insuficiência económica. Diminuição dos recursos financeiros de apoio às famílias. Bolsa de estudo municipal para estudantes de famílias em situação de insuficiência económica. Cantina sociais. Criação de uma plataforma informática de ligação entre diferentes organismos públicos, designadamente, a segurança social, as finanças, o centro de emprego, o Banco de Portugal, para o cruzamento de dados. Subsídio municipal de apoio à renda. 7 / 71

Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Fazer uma cadeia/grupo de restaurantes solidários onde cada um colocasse à disposição refeições (almoço e jantar) para uma família a preço simbólico. Se todos dessem um responderíamos a inúmeras famílias - Maior e melhor divulgação sobre donativos as lojas sociais. Há na comunidade pouca informação. - Criação de uma farmácia social - Mais feiras para haver maior aquisição de material para ajudar os mais necessitados - As assistentes sociais deslocarem-se mais ao terreno - Banco social: criação de um banco onde os cidadãos e empresas depositem valores serviços, bens, materiais que podem ser utilizados por quem necessitar - Apoio á natalidade, por exemplo: Criação de um banco local de cuidadores seniores (avós que acompanham crianças) D. Equipamentos sociais 49,11% é a taxa de cobertura concelhia de amas e creches (carta social 2011) - 30% era a cobertura em 2006 109,55% é a taxa em janeiro de 2013, da rede pré escolar (em 2008 era de 77%) 84% era a cobertura em 2006 6,10% é a taxa de cobertura de Lares de Idosos (sobre a população com mais de 75 anos) 5,63% era a taxa de cobertura do serviço de apoio domiciliário (2013) Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Interação entre associações - Incentivar a população com os recursos disponíveis, aumentar a partilha e a cooperação - Criar um gabinete de informação ao serviço do cidadão, na área da ação social, emprego, saúde, apoio ao idoso e combate à pobreza - Melhorar mais os serviços sociais deste concelho, maior eficácia e melhor distribuição do apoio/subsídio ao aluno no ensino superior - Criação de um gabinete de atendimento ao público em geral na sede da CSIF, para encaminhar os utentes para o serviço correto; - Estabelecer parcerias com creche/jardim-de-infância, escolas de 1º ciclo, para que semanalmente se dirijam a centros de dia, lares para que idosos possam transmitir as suas experiências, leituras de histórias, com o intuito de fazerem companhia e animarem estas pessoas. 8 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 E. Educação Taxa de analfabetismo no concelho é de 4%, inferior à registada a nível nacional (5,23%) em 2001 a taxa de analfabetismo era de 6,7% 8,5% da população em Famalicão não apresenta qualquer nível de escolaridade População com o 2º ciclo de escolaridade é 14,92% (2011) Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Maior envolvimento das associações de pais. Divulgação pública dos apoios e ofertas que o concelho dispõe - Apostar na educação, na solidariedade, na família, no ambiente - Cativar as famílias para a formação parental para que se crie o hábito em todas as famílias em recorrer a esta ajuda - Transformar escolas fechadas e Centros de Dia - Incentivar ao empreendedorismo F. Formação profissional/educação de adultos 55,68% foi a oferta proporcionada por cursos profissionais (ano letivo 2012/2013) O concelho apresenta 35,30% de formação aprovada na região do Ave 27,7% da população desempregada, apresenta como escolaridade o 1º CEB Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Participação ativa das empresas locais para a formação dos cidadãos (formação profissional) as empresas devem ser capazes de desenvolver parcerias com as diversas instituição sociais, proporcionando aos beneficiários melhorias significativas na sal vida. Mobilização dos empresários e seus colaboradores para ações de voluntariado nas localidades - Mobilizar o cidadão comum a participar num levantamento local de competências e disponibilidades (costura, reparação, casas) - Criar um conselho de empresas para auscultarem necessidades e ponderar apadrinhar estágios ou empregos, formação para aumentar as capacidades dos trabalhadores - Valorização da educação não formal e da participação ativa aquando da entrada no mercado de trabalho - Requalificar as pessoas que ficam no desemprego, fornecendo-lhe formação em áreas que efetivamente sejam opção como futuro 9 / 71

G. Mercado de trabalho e desemprego DIAGNÓSTICO SOCIAL 2014: Taxa de desemprego estimada (dados administrativos do IEFP / população ativa censos 2011) = 14,6% 10 002 desempregados 7 044 desempregados no final de 2008 90,1% dos desempregados procuram novo emprego (dez.2013) 51,89% dos desempregados são do sexo feminino (2013) Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Sugestão de combate ao desemprego e consequente emigração, caso contrário as nossas aldeias serão habitadas só por idosos e cães vadios, e as nossas escolas irão ficar desertas, sem alma, a cair aos bocados. Há que prestar muita atenção a este flagelo, pois cada dia que passa há mais uma família que partiu em direção a um futuro melhor - Implementar o convívio entre os mais novos e os mais experientes, criando instalações próprias para o efeito (conversas nomeadamente entre dificuldades económicas). Aproveitando o grande número de desempegados para o regime de voluntariado, implementando o proposto - Aproveitar os recursos naturais para criar soluções locais - Criar um programa de serviço comunitário de apoio aos desempregados, coordenada a partir do Centro de Emprego - Ações de reinserção social. Empreendedorismo. Apoios à criação de emprego. Suporte no envelhecimento. Fomentar laços de entrega na comunidade - Criação mental de uma feira de recursos locais para articulação da microeconomia e geração de recursos para agregados domésticos H. Saúde 133 974 utentes inscritos no ACES, ( 2012) Por cada 1000 habitantes do Concelho existia 2,1 médicos (2012) Por cada 1000 habitantes do concelho existia 4,7 enfermeiros (2012) Taxa bruta de mortalidade mantem em 2012 é de 7,1% Mortalidade bruta infantil no Concelho (ACES Famalicão) era 1,2% (2012) 10 984 População residente com mais de 65 anos Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Reverter fundos para banco de medicamentos comunitário - Programa para a promoção da saúde mental 10 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 I. Habitação e Urbanizações Municipais 440 agregados familiares a residir em barracas ou similares (2011) 506 era em 2006 24 agregados familiares apoiados no âmbito do Programa Casa Feliz desde 2011 Apoio a obras 46 agregados familiares sem condições de habitabilidade (água, retrete, banho/duche e aquecimento) (censos 2011) 7 Zonas/bolsa de pobreza (2011) 8 em 2006 70 fogos existentes nas zonas/bolsas de pobreza (2011) 71 agregados familiares a residir em zonas/bolsas de pobreza (2011) 91 em 2006 22% da população residentes nas Urbanizações Municipais não concluiu o 1º Ciclo do Ensino Básico (2013) 58,1% de desempregados na pop. Residentes em Urbanizações Municipais com mais de 18 anos (2013) 67 Famílias beneficiam do Programa Casa Feliz Apoio à renda (2013) PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS ASPETOS MAIS POSITIVOS ASPETOS A MELHORAR Dotação orçamental dos programas Casa Feliz Existência de poucas habitações para concurso Moradores com baixa escolaridade (desvalorizando a formação académica); absentismo e abandono escolar Famílias com poucas competências profissionais Famílias dependentes dos apoios sociais Jovens casais (alguns menores) com filhos Apoio a famílias com baixos recursos económicos que não as do RSI Melhoria das condições habitacionais Análise mais objetiva das situações a concurso Acompanhamento diário dos agregados familiares Resposta às situações/problemas mais céleres Aumento da dotação orçamental (nem todas as candidaturas são aprovadas) Datas anuais de concurso definidas Estratégias de valorização do sistema de ensino Existência de sistema informático nos gabinetes sociais das urbanizações Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Promover um plano municipal de habitação - Conseguir terrenos, promover a auto construção para famílias carenciadas empenha a comunidade e promove as pessoas. O espaço tem que possibilitar uma horta, um galinheiro, uma coelheira, que pode ajudar no sustento da família 11 / 71

J. Pessoas portadoras de deficiência - 832 Indivíduos integrados em resposta social para a deficiência. Desta população 542 são do sexo masculino e 290 são do sexo feminino. - As idades com mais população de pessoas com deficiência estão na faixa etária dos 6-10 anos com cerca de 200 indivíduos e dos 11-15 anos com 302 indivíduos. - O nível de escolaridade das pessoas portadoras de deficiência está entre o 1º ciclo e 2º ciclo (cerca de 454 indivíduos), o 3º ciclo (239 indivíduos) e o secundário/profissional (112). - Do universo de 152 indivíduos com deficiência, 57 têm deficiência mental e a maioria não se encontra integrados em qualquer equipamento social. A faixa etária compreendida entre os 42 e os 47 anos de idade reúne um maior número de indivíduos acompanhados pelo SAAS (num total de 45). PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS ASPETOS MAIS POSITIVOS ASPETOS A MELHORAR/ IMPLEMENTAR Falta de Recursos materiais específicos para a intervenção na educação formal Existência, ainda, de barreiras arquitetónicas, sobretudo nos espaços públicos /comunitários Desconhecimento de alguns técnicos, com ligação direta às famílias, dos normativos Educação-saúde-ação social: falta de articulação (desconhecimento de processos ) Iatos nos normativos a repensar: jovens com deficiência entre os 12/16 anos que CATL? Período de interrupções letivas: que resposta aos alunos que frequentam as Unidades de apoio especializado e as unidades de ensino estruturado? Quem suportará os custos de deslocação/refeição/espaços/assiste ntes, onde? Como? O Concelho de Famalicão não tem resposta de Centro de Recursos para a Inclusão Trabalho em rede Conhecer/ter dados concelhios sobre a deficiência Equipa especializada na área da educação formal e institucional Criação do Projeto Famalicão Inclusivo Maior Divulgação das ações de trabalho (em rede) boletim da educação; Formação na área da deficiência: NEE: Medidas Educativas e Material de Apoio NEE: Avaliação e Intervenção Que Percursos Educativos? Dificuldades Especificas de Aprendizagem/Dislexia Ajudar a Ser Crianças NEE O Concelho tem novas respostas sociais para a deficiência (novos Centros de Atividades Ocupacionais e Lar) Fazer a atualização anual dos dados e intervenção Continuar a derrubar e a construir as barreiras arquitetónicas e atitudinais Criar organigrama/postos de esclarecimentos públicos sobre percursos/respostas à deficiência Ações de formação que vão ao encontro das necessidades dos técnicos e dos cuidadores, para a intervenção formal e na educação não formal Criação do Gabinete de Informação e Apoio à Pessoa com Deficiência Existência de um Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) em Vila Nova de Famalicão Famalicão Inclusivo poderá ter um papel importante na promoção da articulação entre o ensino formal e Instituições Criação de uma Rede de Transportes Concelhia 12 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Criar parcerias com empresas locais, no sentido de se dar oportunidade de emprego a jovens indivíduos com deficiência K. Crianças e jovens em risco 581 Crianças e jovens em risco, acompanhadas pela CPCJ (durante o ano 2013 314 era o número em 2006) A faixa etária com maior número de processos é dos 12 aos 17 anos PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS ASPETOS MAIS POSITIVOS ASPETOS A MELHORAR As entidades e organizações da 1ª Instancia deveriam avaliar e intervir junto do agregado familiar dando mais atenção à condição dos menores. A equipa de trabalho da CPCJ ser multidisciplinar e exercerem funções a tempo inteiro Capacitação institucional (técnicos e dirigentes) 11% 6% 4% 7% 27% 7% 7% 10% 10% 11% CSIF Gondifelos, Cavalões, Outiz e Louro CSIF Vale do Este CSIF Vale do Pelhe CSIF Joane, Pousada de Saramagos, Mogege e Vermoim CSIF Pedome, Oliveira Sta Maria, Oliveira S. Mateus, Castelões e Riba d'ave CSIF Ruivães, Novais, Delães, Carreira, Bairro, Bente CSIF Seide, Landim, Avidos e Lagoa CSIF LEC CSIFAU CSIF Vilarinho das Cambas, Fradelos e Ribeirão Gráfico 1 - Distribuição Geográfica das crianças e jovens acompanhadas pela CPCJ, segundo as CSIF s Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Falta de espaços culturais para crianças - Promover o desporto entre jovens - Atelier fora do espaço para ocupação dos tempos livres das crianças, ex. música, dança, teatro - Organizar um calendário conjunto de atividades dos tempos livres para as férias das crianças e jovens entre todas as associações e organizações. 13 / 71

L. Vítimas de violência 327 Registos na PSP e GNR de violência doméstica no ano 2013 (em 2011 foram registados 201) Durante o ano de 2013, registou-se um total de 156 vítimas de violência doméstica o SAAS. Concluise ainda, que a faixa etária com maior número é a compreendida entre os 42 e os 47 anos e que quase metade do universo não tem queixa formalizada. 44% 10% 5% 1% 5% 9% 7% 10% 5% 4% CSIF Gondifelos, Cavalões, Outiz e Louro CSIF Vale do Este CSIF Vale do Pelhe CSIF Joane, Pousada de Saramagos, Mogege e Vermoim CSIF Pedome, Oliveira Sta Maria, Oliveira S. Mateus, Castelões e Riba d'ave CSIF Ruivães, Novais, Delães, Carreira, Bairro, Bente CSIF Seide, Landim, Avidos e Lagoa CSIF LEC CSIFAU CSIF Vilarinho das Cambas, Fradelos e Ribeirão Gráfico 2 - Distribuição Geográfica das vítimas de violência doméstica registados pela PSP e GNR, segundo as CSIF s M. Imigrantes 1 235 Imigrantes encontram-se legais no concelho, através de titulo de residência ou visto de longa duração, sendo que 586 são homens e 649 são mulheres. Ao nível do distrito de Braga, Vila Nova de Famalicão é o 3º destino para os imigrantes, sendo que Braga está em 1º lugar seguido de Guimarães. N. Minorias étnicas 592 Indivíduos de etnia cigana residentes no concelho, dos quais 332 residem em habitação social (estimativa), distribuídos por 3 CSIF s da área Urbana, Vale do Pelhe e Fradelos, Ribeirão e Vilarinho das Cambas. A população é maioritariamente jovem, sendo a faixa etária mais prevalente a dos 12 aos 17 anos até aos 41 anos. Verifica-se uma taxa elevada de desemprego e baixa qualificação (maioria tem o 1º ciclo ou nenhuma qualificação e o grau máximo atingido é o ensino secundário). 34 Indivíduos são oriundos de países da língua oficial portuguesa (Palop s), dos quais 20 residem em habitação social (estimativa), distribuídos pela CSIF da área urbana; a faixa etária com maior prevalência é a de mais de 65 anos e consequentemente a situação profissional da maioria é a de reformado. O SAAS acompanhou em 2013, 264 indivíduos de etnia cigana, constatando-se que 237 estão em situação de desemprego face ao mercado de trabalho. 14 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS Baixo nível de escolaridade da população Desemprego ASPETOS MAIS POSITIVOS Verifica-se já indivíduos de etnia cigana, contrariamente aos anos anteriores a frequentar o ensino secundário, não ficando apenas pelo 3º ciclo. Acompanhamento psicossocial das famílias Criação e dinamização de oficinas de instrumentos alternativos Mediação escolar Dinamização da salinha de socialização: apoio ao estudo, atividades lúdicas e pedagógicas Atividades de Usufruto dos tempos livres nas pausas escolares Participação em atividades culturais do concelho (carnaval, antoninas, dia mundial da criança, entre outros) O. Toxicodependência e Alcoolismo 66 Indivíduos beneficiam de acompanhamento pelo projeto Fénix: 55 do sexo masculino e faixa etária com maior prevalência de utentes refere-se à idade superior aos 40 anos (2011) 336 Indivíduos em acompanhamento pela Equipa de Rua Projetando Vida, sendo 93,8% do sexo masculino (2011) 288 Utentes ativos, em acompanhamento pela Equipa de Tratamento (ET) de Braga e Guimarães do CRI, sendo 264 deles do sexo masculino. Da totalidade de indivíduos, 16 apresentam problemas ligados ao álcool e 268 são consumidores de outras substâncias psicoativas (2011) 293 Utentes acompanhados pela consulta de Entrada Livre do ACES de VN Famalicão, destes, 208 do sexo masculino (2005 a 2011). Admissões em 2011 registaram-se 12 utentes do sexo feminino com a média de idade de 47 anos e 42 do sexo masculino com a média de idade de 46 anos (2011) 31 Utentes em acompanhamento pela LIPAC, sendo que 24 são do sexo masculino (2011) Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Toxicodependência-prevenção na adolescência P. Sem abrigo e arrumadores 120 Indivíduos arrumadores são acompanhados pela Equipa de Rua, projeto Projetando Vida, com idades compreendidas entre os 20 e os 55 anos 92% são do sexo masculino 26% são consumidores de drogas por via injetável 15 / 71

PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS ASPETOS MAIS POSITIVOS ASPETOS A MELHORAR Exclusão Estigmatização Problemas Judiciais Baixas Expectativas Sociais Recursos Económicos Precários Desemprego Necessidade de Apoio Alimentar Dependentes de Substâncias Problemas de Saúde Baixa Qualificação Escolar e Profissional Várias recaídas no decurso dos tratamentos Baixa retaguarda familiar ou inexistente Alguns indivíduos Inseridos em Programas de Substituição Opiácea Acompanhamento dos indivíduos pelo projeto Projetando Vida Alguns indivíduos inseridos em CRI Inserir todos os indivíduos no Programa de Substituição Opiácea Continuidade dos tratamentos de substituição opiácea Q. Reclusos e ex-reclusos 198 Indivíduos do concelho de Vila Nova de Famalicão acompanhados pela equipa de DGRS (2011) 27% 20% 5% 4% 5% 11% 10% 9% 4% 5% CSIF Gondifelos, Cavalões, Outiz e Louro CSIF Vale do Este CSIF Vale do Pelhe CSIF Joane, Pousada de Saramagos, Mogege e Vermoim CSIF Pedome, Oliveira Sta Maria, Oliveira S. Mateus, Castelões e Riba d'ave CSIF Ruivães, Novais, Delães, Carreira, Bairro, Bente CSIF Seide, Landim, Avidos e Lagoa CSIF LEC CSIFAU CSIF Vilarinho das Cambas, Fradelos e Ribeirão Gráfico 3 - Distribuição Geográfica dos Reclusos e Ex reclusos segundo território das CSIF s PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS ASPETOS MAIS POSITIVOS ASPETOS A MELHORAR Exclusão Estigmatização Baixas Expectativas Sociais Arrumadores de Carros Mendicidade Prostituição Precaridade económica Desemprego Baixa ou inexistente retaguarda familiar Apoio alimentar Projetando Vida Acompanhamento dos indivíduos pelo projeto Projetando Vida Reinserção Social Desmistificação de algumas ideias pré-concebidas Aumento da empregabilidade Integração na sociedade Aumento do apoio e da retaguarda familiar Novas oportunidades Maior facilidade no acesso á informação dos recursos existentes (Educação/Formação/Emprego) 16 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 R. Envelhecimento 18 444 é a população residente no concelho com mais de 65 anos 9% 5% 24% 6% 6% 11% 8% 9% 10% 12% CSIF Gondifelos, Cavalões, Outiz e Louro CSIF Vale do Este CSIF Vale do Pelhe CSIF Joane, Pousada de Saramagos, Mogege e Vermoim CSIF Pedome, Oliveira Sta Maria, Oliveira S. Mateus, Castelões e Riba d'ave CSIF Ruivães, Novais, Delães, Carreira, Bairro, Bente CSIF Seide, Landim, Avidos e Lagoa CSIF LEC CSIFAU CSIF Vilarinho das Cambas, Fradelos e Ribeirão Gráfico 4 - Distribuição Geográfica da população com mais de 65 anos, segundo os territórios das CSIF s ASPETOS MAIS POSITIVOS Respostas eficazes na área da 3.ª idade Atividades destinadas aos idosos do concelho Respostas socias adequadas às necessidades ASPETOS A MELHORAR Criação de atividades de intercâmbio intergeracional Mais apoio económico para proporcionar uma melhoria da qualidade de vida a esta população Cartão Sénior: 177 Passe Sénior: 2 000 Passeio a Fátima: 9 000 Tarde Sénior: 1 000 Cantar dos Reis: 600 Carnaval: 750 Dia dos Avós: 1 500 Picnic Sénior: 1 300 Desporto Sénior: 2 952 Universidade Sénior: 71 Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Transformar escolas fechadas em Centros de Dia - Promoção de encontros Inter geracionais - Combater o isolamento S. Voluntariado 591 Voluntários registados na base de dados até ao momento 103 Voluntários do sexo masculino 488 Voluntários do sexo feminino 107 Voluntários com formação 1105: nº de voluntários jovens com formação inicial de voluntariado 910: nº de voluntários jovens integrados em projetos (regime pontual, média e longa duração) 17 / 71

Fóruns Comunitários 2013 Ideias com futuro - Mover mais voluntários - Criação de bolsa de voluntários para apoio às famílias no âmbito do apoio educativo/competências/estudo/hábitos de trabalho - Projeto comunidade de vizinhança, promover um voluntariado de vizinhança, incentivando grupos informais, pelos lugares que dinamizem ações de boa vizinhança nomeadamente para os mais idosos e crianças - Troca de ajudas Uma pessoa carenciada que percebe de construção civil pode ajudar outra pessoa que precisa de obras em casa. Em contrapartida essa pessoa pode retribuir com ajuda noutra área que se sente a vontade - Formar um clube de jovens solidários. Os jovens inscritos deveriam, por exemplo, visitar/ajudar um idoso uma vez por semana - Banco de horas de voluntariado (trabalho, tempo) em vez de dinheiro, troca de tempo por serviços ou bens T. Associativismo 410 Associações no concelho 34% 9% 4% 6% 5% 9% 6% 9% 10% 8% CSIF Gondifelos, Cavalões, Outiz e Louro CSIF Vale do Este CSIF Vale do Pelhe CSIF Joane, Pousada de Saramagos, Mogege e Vermoim CSIF Pedome, Oliveira Sta Maria, Oliveira S. Mateus, Castelões e Riba d'ave CSIF Ruivães, Novais, Delães, Carreira, Bairro, Bente CSIF Seide, Landim, Avidos e Lagoa CSIF LEC CSIFAU CSIF Vilarinho das Cambas, Fradelos e Ribeirão Gráfico 5 - Distribuição Geográfica das associações concelhias segundo território das CSIF s 18 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 I.14.02 - QUADRO CONCELHIO DAS PRIORIDADES DAS RESPOSTAS SOCIAIS (Atualização em janeiro de 2013 com dados dos Censos 2011 e dados dos Acordos por Valência da Segurança Social de 2013) A. CRIANÇAS E JOVENS A.1. Crianças e Jovens A.1.1 Ama e Creche A 14 de março de 2008, do total de respostas em ama e creche, observava-se uma taxa concelhia de 40,11%, e uma taxa média concelhia por freguesia de 31,56% - contabilizando já os lugares aprovados no âmbito dos dois concursos do PARES. A 17 de janeiro de 2013 a taxa concelhia de cobertura é de 49,11% e a taxa média concelhia por freguesia é de 41%, (tendo como base o número de residentes no concelho dos 0 aos 2 anos (inclusive), bem como, o número de lugares contratualizados com a Segurança Social). A taxa de cobertura média concelhia nacional de 39,5% (Carta Social, 2011). PRIORIDADE ELEVADA CSIF s com taxa média de freguesia abaixo da taxa média concelhia nacional de cobertura de 22,3% (Carta Social, 2006) CSIF Cruz, Vale S. Cosme, Telhado e Portela, Requião, Vale S. Martinho (taxa de cobertura da CSIF 19,94% e taxa média de freguesias 13,54%) CSIF Arnoso Sta. Eulália Arnoso Sta. Maria e Sezures, Jesufrei, Lemenhe, Mouquim, Nine (taxa de cobertura da CSIF 22,14% e taxa média de freguesias 16,27%) PRIORIDADE MÉDIA CSIF com taxa de cobertura da CSIF entre o intervalo de 22,3% da taxa média concelhia nacional de cobertura do serviço de Amas e Creche (Carta Social, 2006) e 31% da taxa média de cobertura das freguesias do concelho PRIORIDADE BAIXA CSIF com taxa de cobertura da CSIF superior à meta nacional (35%) e taxa média de freguesia superior a 22,3% CSIF Fradelos, Ribeirão e Vilarinho das Cambas (taxa de cobertura da CSIF 38,56% e taxa média de freguesias 25,38%) CSIF Bairro, Carreira, Bente, Delães, Ruivães, Novais, (taxa de cobertura da CSIF 38,75% e taxa média de freguesias 34,89%) CSIF de Gondifelos, Cavalões e Outiz, Louro (taxa de cobertura da CSIF 34,95% e taxa média de freguesias 48,81%) CSIF Antas e Abade Vermoim, Vila Nova de Famalicao e Calendário, Brufe, Gavião (taxa de cobertura da CSIF 36,07% e taxa média de freguesias 38,75%) NÃO PRIORITÁRIO CSIF com taxa de cobertura da CSIF e taxa média das freguesias da CSIF superior à meta nacional de 35% CSIF de Esmeriz e Cabeçudos, Lousado (taxa de cobertura da CSIF 77,42% e taxa média de freguesias 75,57%) CSIF Joane, Mogege, Pousada de Saramagos, Mogege (taxa de cobertura da CSIF 59,86% e taxa média de freguesias 64,6%) CSIF Castelões, Oliveira St. Maria, Oliveira S. Mateus, Pedome, Riba Ave (taxa de cobertura da CSIF 75,29% e taxa média de freguesias 74,38%) CSIF Avidos e Lagoa, Seide S. Paio, Seide S. Miguel, Landim (taxa de cobertura da CSIF 65,52% e taxa média de freguesias 40,59%) 19 / 71

A.1.2. Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar Em 2008 a taxa geral de cobertura do concelho era de 92,01%, em janeiro de 2008, e a taxa média de cobertura das freguesias era de 97,41%, contabilizando já estabelecimentos da rede pública em projeto. A 17 de janeiro de 2013 a taxa concelhia de cobertura é de 109,55% e a taxa média concelhia por freguesia é de 112,91% (tendo como base o número de residentes no concelho dos 3 aos 5 anos (inclusive), bem como, o número de lugares contratualizados com a Segurança Social Rede Solidária e a capacidade de crianças por sala na Rede pública e privada). PRIORIDADE BAIXA Freguesias com taxa de cobertura inferior a 50% e de manutenção ou crescimento demográfico - Requião (43,10%: crescimento) Freguesias com taxa de cobertura entre 40% e 80% e tendência de decréscimo populacional ou entre 50% e 90% e tendência de crescimento ou manutenção demográfica - Cruz (47,17% _ decréscimo) - Delães (62,50% _ decréscimo) - Gondifelos (79,79% _ crescimento moderado) - Fradelos (78,13% _ manutenção) - Mouquim (71,43% _decréscimo) - Oliveira Stª Maria (78,13% _ decréscimo forte) - Vermoim (58,14% _ decréscimo moderado) - Carreira (58,14% _ decrescimento forte) - Vale S. Cosme (64,10% _ decréscimo forte) - Cavalões (62,50%) - Calendário (64,10% _ crescimento forte) - Cruz (47,17%) - Seide S. Miguel (73,53% _manutenção) - Bente (89,29% _crescimento moderado) - Lagoa (89,29% _ manutenção) - Arnoso Stª Eulália (89,29% _ crescimento demográfico) Freguesias com taxas de cobertura entre 90% e 100% - Lemenhe (86.21% _decréscimo forte) - Nine (89,29% _ decréscimo) - Vale S. Martinho (84,75% _ decréscimo) 20 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 NÃO PRIORITÁRIO Freguesias com taxas de cobertura superiores a 100% ou superiores a 70% mas com forte decréscimo populacional ou cobertura 0% mas com nº insuficiente de crianças - Arnoso Stª Maria (149,25% _ crescimento) - Antas (97,40% _ crescimento forte) - Jesufrei (166,67% _ decréscimo forte) - Louro (217,39% _ decréscimo) - Bairro (178,57% _decréscimo forte) - Ruivães (243,24% _ decréscimo) - Gavião (128,87% _ decréscimo) - Vila Nova de Famalicão (229,39% _ crescimento) - Vilarinho das Cambas (119,05% _ crescimento moderado) - Lousado (131,58% _ crescimento moderado) - Abade de Vermoim (227,27% _ crescimento moderado) - Avidos (231,48% _ decréscimo forte) - Seide S. Paio (208,33% _ decréscimo moderado) - Landim (117,19% _decréscimo forte) - Oliveira S. Mateus (238,10% _ decréscimo) - Riba de Ave (348,10% _ decréscimo) - Mogege (120,37% _ decréscimo) - Pousada de Saramagos (111,94% _decréscimo) - Joane (92,11% _ decréscimo moderado) - Outiz (104,17% _ crescimento moderado) - Brufe (104,17% _ decréscimo) - Telhado (102,04% _ decréscimo) - Cabeçudos (108,70% _decréscimo moderado) - Esmeriz (101,35% _ manutenção) - Castelões (107,69% _ crescimento moderado) - Ribeirão (92,25% _ decréscimo) - Sezures (0% _ decréscimo) - S. Simão de Novais (0% _ decréscimo) - Portela (0% _ decréscimo forte) 21 / 71

A. 2. Crianças e Jovens com Deficiência A.2.1. Intervenção Precoce Equipa Local de Intervenção (ELI 4) Famalicão, integrada no Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) que funciona através da atuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Educação e da Saúde, conjuntamente com o envolvimento das famílias e da comunidade. A.2.2. Lar de Apoio Não existe esta resposta no concelho. PRIORIDADE MÉDIA Equipamento/serviço moderadamente prioritário para o concelhio A.2.3. Transporte de Pessoas com Deficiência Não existe esta resposta protocolada no concelho. PRIORIDADE MÉDIA Serviço moderadamente prioritário, pois está em falta uma rede de transportes interinstitucional para todo o concelho e destinada a vários públicos A.3. Crianças e Jovens em Situação de Perigo A.3.1. Apartamento de Autonomização (jovens com + 18 anos) Não existe este serviço no concelho. PRIORIDADE ELEVADA Equipamento/serviço para o concelho A.3.2. Centro de Acolhimento Temporário Existem no concelho três equipamentos/serviços. PRIORIDADE MÉDIA Equipamento/serviço moderadamente prioritário porque os serviços existentes se encontram lotados A.3.3. Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental Não existe este serviço no concelho. PRIORIDADE ELEVADA Equipamento/serviço prioritário ao nível concelhio A.3.4. Equipa de Rua de Apoio a Crianças e Jovens Não existe este serviço no concelho. NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível concelhio não prioritário 22 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 A.3.5. Lar de Infância e Juventude Existem no concelho três equipamentos/serviços. PRIORIDADE MÉDIA Equipamento/serviço moderadamente prioritário porque os serviços existentes se encontram lotados B. POPULAÇÃO ADULTA B.1. Pessoas Idosas B.1.1. Centro de Convívio NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível local não prioritário B.1.2. Centro de Dia Em janeiro de 2008 a taxa geral de cobertura do concelho era de 4,99% e a taxa média de cobertura concelhia era de 4,59%. A 17 de janeiro de 2013 o número de residentes no concelho com mais de 65 anos é de 18 444, sendo a taxa concelhia de cobertura de 2,54% e a taxa média de cobertura concelhia de 2,03%, (tendo como base o número de residentes no concelho com mais de 65 anos de idade (inclusive), bem como, o número de lugares contratualizados com a Segurança Social). PRIORIDADE MÉDIA CSIF com taxas de cobertura inferiores a metade da taxa média concelhia (<2,29%) CSIF Arnoso Stª Eulália, Arnoso Stª Maria e Sezures, Jesufrei, Lemenhe, Mouquim, Nine: 1,09% CSIF de Gondifelos, Cavalões e Outiz, Louro: 1,05% CSIF Cruz, Vale S. Cosme, Telhado e Portela, Requião, Vale S. Martinho: 1,84% CSIF Avidos e Lagoa, Landim, Seide S. Paio, Seide S. Paio: 0,78% CSIF de Joane, Mogege, Pousada de Saramagos e Vermoim: 1,77% CSIF com taxas de cobertura entre a metade da taxa média concelhia (2,29%) e dois terços da taxa de cobertura concelhia (3,32%) CSIF Fradelos, Ribeirão e Vilarinho das Cambas: 2,63% PRIORIDADE BAIXA CSIF com taxas de cobertura no intervalo entre 3,32% e 4,59% CSIF Bairro, Carreira e Bente, Delães, Ruivães e Novais: 2,41% CSIF Antas, Abade Vermoim, Vila Nova de Famalicão, Calendário, Brufe, Gavião: 2,55% CSIF de Esmeriz e Cabeçudos, Lousado: 3,80% CSIF Castelões, Pedome, Oliveira Stª Maria, Oliveira S. Mateus e Riba de Ave: 4,40% NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível local não prioritário nas CSIF com taxas de cobertura superiores à taxa de cobertura concelhia de 4,99%CSIF Bairro, Carreira e Bente, Delães, Ruivães e Novais: 2,41% 23 / 71

B.1.3. Centro de Noite NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível local não prioritário B.1.4. Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (Lar de Idosos) Em 2008 a resposta de nível concelhio registou no concelho uma taxa de cobertura sobre a população a partir dos 75 anos de 12,29% - cobertura incluindo já os lugares aprovados pelo PARES e já superior à meta nacional de cobertura concelhia de 9,02%. A 17 de janeiro de 2013 o número de residentes no concelho com mais de 75 anos é de 8.134, sendo a taxa concelhia de cobertura sobre a população a partir dos 75 anos de 6,10%, (tendo como base o número de residentes no concelho com mais de 75 anos de idade (inclusive), bem como, o número de lugares contratualizados com a Segurança Social). PRIORIDADE MÉDIA CSIF com taxas de cobertura sobre a população com 75 anos ou mais inferiores a 2% CSIF de Arnoso Stª Eulália, Arnoso Stª Maria e Sezures, Jesufrei, Lemenhe, Mouquim, Nine: 1,24% CSIF Bairro, Carreira e Bente, Delães, Ruivães e Novais: 1,97% CSIF com taxas de cobertura entre 2% e 4% CSIF de Avidos e Lagoa, Landim, Seide S. Paio e Seide S. Miguel: 2,12% CSIF de Joane, Mogege, Pousada de Saramagos e Vermoim: 3,48% PRIORIDADE BAIXA CSIF com taxas de cobertura entre 4% e 9,02% CSIF de Cruz, Vale S. Cosme, Telhado e Portela, Requião, Vale S. Martinho: 5,47% CSIF de Fradelos, Ribeirão e Vilarinho das Cambas: 5,65% CSIF de Esmeriz e Cabeçudos, Lousado: 5,77% CSIF de Castelões, Oliveira Stª Maria, Oliveira S. Mateus, Pedome e Riba de Ave: 7,56% NÃO PRIORITÁRIO Serviço/equipamento não prioritários nas CSIF com taxas de cobertura sobre população com 75 anos ou mais superiores a 9% CSIF de Gondifelos, Cavalões e Outiz, Louro: 15,70% CSIF de Antas e Abade Vermoim, Vila Nova de Famalicão e Calendário, Gavião e Brufe: 9,21% B.1.5. Residência PRIORIDADE MÉDIA Equipamento/serviço moderadamente prioritário para o concelho B.1.6. Serviço de Apoio Domiciliário Em 2008 a resposta de nível concelhio registou no concelho uma taxa de cobertura sobre a população a partir dos 65 anos de 8,05% e taxa média de cobertura por freguesia (6,4%). A 17 de janeiro de 2013 a taxa concelhia de cobertura é de 5,63% e a taxa média de cobertura por freguesia é de 4,24% (tendo como base o número de residentes no concelho com mais de 65 anos de idade (inclusive), bem como, o número de lugares contratualizados com a Segurança Social). 24 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 PRIORIDADE ELEVADA CSIF com taxa de 0% de cobertura CSIF de Gondifelos, Cavalões e Outiz, Louro: 0% PRIORIDADE MÉDIA CSIF com taxas de cobertura inferiores à tx média de cobertura por freguesias (6,4%) CSIF Bairro, Carreira e Bente, Delães, Ruivães e Novais: 2,13% CSIF de Arnoso Stª Eulália, Arnoso Stª Maria e Sezures, Jesufrei, Lemenhe, Mouquim, Nine: 3,18% CSIF de Antas e Abade Vermoim, Vila Nova de Famalicão e Calendário, Gavião, Brufe: 6,44% CSIF de Fradelos, Ribeirão e Vilarinho das Cambas: 3,58% CSIF de Cruz, Vale S. Cosme, Telhado e Portela, Requião, Vale S. Martinho: 4,33% PRIORIDADE BAIXA CSIF com taxas de cobertura entre a taxa média de cobertura por freguesia (6,4%) e a taxa de cobertura concelhia (8,05%) CSIF de Castelões, Oliveira Stª Maria, Oliveira S. Mateus, Pedome e Riba de Ave: 7,40% CSIF de Joane, Mogege, Pousada de Saramagos e Vermoim: 7,26% NÃO PRIORITÁRIO CSIF com taxas superiores à taxa de cobertura concelhia (8,05%) CSIF de Esmeriz e Cabeçudos, Lousado: 9,16%) CSIF de Avidos e Lagoa, Landim, Seide S. Paio e Seide S. Miguel: 12,72% B.2. Pessoas Adultas com Deficiência B.2.1. Centro de Atividades Ocupacionais PRIORIDADE MÉDIA Necessário aumentar capacidades B.2.2. Centro de Atendimento/Acompanhamento e Animação NÃO PRIORITÁRIO Não prioritário B.2.3. Lar Residencial PRIORIDADE BAIXA Existência de 3 equipamento/serviço B.2.4. Serviço de Apoio Domiciliário PRIORIDADE BAIXA Serviço pouco prioritário B.2.5. Transporte de Pessoas com Deficiência PRIORIDADE ELEVADA Muito prioritário, 1 rede interinstitucional de serviços de transporte de pessoas com deficiência 25 / 71

B.3. Pessoas Dependentes B.3.1. Equipa Cuidados Continuados Integrados (ECCI) NÃO PRIORITÁRIO Rede existente B.3.2. Rede Nacional Cuidados Continuados: Unidade Longa Duração e Unidade de Média Duração e Reabilitação PRIORIDADE MÉDIA Equipamento/serviço não prioritário para o concelho B.4. Pessoas com Doença do Foro Mental ou Psiquiátrico B.4.1. Fórum Sócio Ocupacional PRIORIDADE ELEVADA Equipamento/serviço muito prioritário para o concelho B.4.2. Unidade de Vida Apoiada NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível concelhio pouco prioritário B.4.3. Unidade de Vida Autónoma NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível concelhio pouco prioritário B.4.4. Unidade de Vida Protegida NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível concelhio pouco prioritário B.5. Pessoas sem-abrigo B.5.1. Atelier Ocupacional PRIORIDADE ELEVADA Prioridade elevada. Resposta concelhia a desenvolver integrada com outras respostas (cantina/lar/equipa de rua) B.5.2. Equipa de Rua para Pessoas sem Abrigo PRIORIDADE MÉDIA Equipamento/Serviço moderadamente prioritário para o Concelho 26 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 C. FAMÍLIA E COMUNIDADE C.1. Família e Comunidade em Geral C.1.1. Ajuda Alimentar PCAAC Falta melhorar os níveis de aprovisionamento e conservação alimentar. NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível concelhio suficiente. Falta melhorar as condições de conservação e armazenagem C.1.2. Atendimento/Acompanhamento Social Serviço existente. NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível inter-freguesias não prioritário C.1.3. Centro Comunitário NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível inter-freguesias não prioritário C.1.4. Centro de Alojamento Temporário PRIORIDADE ELEVADA Equipamento/serviço de nível concelhio muito prioritário C.1.5. Centro de Apoio à Vida NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível concelhio não prioritário C.1.6. Comunidade de Inserção Serviço integrado - alargado a vários públicos em situação de exclusão. PRIORIDADE ELEVADA Equipamento/serviço de nível concelhio muito prioritário C.1.7. Grupo de Auto Ajuda Falta alargar esta resposta a outras problemáticas, para além das dependências. PRIORIDADE ELEVADA Equipamento/serviço de nível concelhio muito prioritário C.1.8. Refeitório/Cantina Social PRIORIDADE BAIXA Existe resposta distribuída pelo concelho contudo não cobre o território da CSIF Vale do Este 27 / 71

C.2. Pessoas com HIV/Sida e suas Famílias C.2.1. Centro de Atendimento/Acompanhamento Psicossocial NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível concelhio não prioritário C.2.2. Residência para Pessoas Infetadas pelo HIV/Sida NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível concelhio não prioritário C.2.3. Serviço de Apoio Domiciliário para Pessoas com HIV/Sida NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço de nível concelhio não prioritário C.3. Pessoas Toxicodependentes C.3.1. Apartamento de Reinserção Social NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço existente e suficiente C.3.2. Equipa de Intervenção Direta NÃO PRIORITÁRIO Equipamento/serviço existente e suficiente (Equipa de Rua) C.4. Pessoas Vítimas de Violência Domestica C.4.1. Casa Abrigo PRIORIDADE MÉDIA Existe necessidade de protocolar capacidade existente C.4.2. Centro de Atendimento NÃO PRIORITÁRIO Equipamento e serviço existente e suficiente 28 / 71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2015-2020 I.14.03 - DIAGNÓSTICO PARTICIPADO DAS COMISSÕES SOCIAIS INTER-FREGUESIAS Para a elaboração desta 3º parte do diagnóstico social concelhio com recurso a facilitadores externos ao território, foram realizados 10 workshop s pelas CSIF s. O objetivo destes era a priorização das áreas de intervenção de acordo com as especificidades de cada território, a partir das problemáticas identificadas. voluntariado Reclusos e ex reclusos Minorias etnicas Imigrantes Habitação e Urbanizações Sociais Sem abrigo Dependência Saude Associativismo Formação Profissional Equipamentos Sociais Violência Doméstica Envelhecimento Crianças em Risco Educação Pessoas Portadoras de deficiência Proteção Social Mercado trabalho e desemprego 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Gráfico 6 - Áreas/ problemáticas prioritárias de intervenção de intervenção priorizadas pelas CSIF s: 29 / 71