COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS CEAL Demonstrações Contábeis 2007 e 2006



Documentos relacionados
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2015

Energia faturada por classe de consumidores (em GWh) 1 Perfil

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

PLANO DE CONTAS AUDESP - VERSÃO PARA DEBATES

HG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário (CNPJ no / ) (Administrado pela Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A.

PROFESSOR DOCENTE I - CONTABILIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. Com base nas informações abaixo, responda às questões de nº 26 a 30.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Fundo de Investimento Imobiliário Rodobens (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.) Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 e

CPFL LESTE PAULISTA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2005 e de 2004 e parecer dos auditores independentes

PLANO DE CONTAS DO ESTADO DE GOIÁS

CONTABILIDADE GERAL PARA AUDITOR-FISCAL DA RFB

CARTA CIRCULAR Nº DEPARTAMENTO DE NORMAS DO MERCADO DE CAPITAIS Gustavo Jorge Laboissière Loyola CHEFE

Fundo de Investimento Imobiliário Property Invest (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.) Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2009 e de

Brasnorte Transmissora de Energia S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011

ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE CNPJ No /

SEFAZ/PE. Pessoal, vou comentar as questões da prova.

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE : IMOBILIZADO E DEPRECIAÇÃO

Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP

Relatório da Administração

Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas

I BALANÇO SINTÉTICO 1 II PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA 4 III COMPOSIÇÃO DO CAPITAL 5 IV HISTÓRICO DAS CONTAS 6 V HISTÓRICO DE INDICADORES 9

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL

REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS

AUDIÊNCIA PÚBLICA 083/2015 DEFINIÇÃO DAS COTAS ANUAIS DA CONTA DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO CDE DE 2016

USP-FEA Curso de Administração Disciplina: EAC0111 Noções de Contabilidade para Administradores. Quais são os objetivos do tópico...

ROSSI RESIDENCIAL S. A. COMENTÁRIOS SOBRE O DESEMPENHO CONSOLIDADO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2.003

BALANÇO PATRIMONIAL DOS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO (em milhares de reais)

Impactos Fiscais das Avaliações a Valor Justo

ATIVO FISCAL DIFERIDO

Avaliação a Distância AD2. Período /2º. Disciplina: CONTABILIDADE GERAL II. Coordenadora: TEREZA DE JESUS RAMOS DA SILVA

BALANÇO PATRIMONIAL EM R$ EM R$

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates

A desoneração da folha trocada em miúdos Qui, 25 de Outubro de : Introdução

TERMINOLOGIAS E CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Gastos, custos, despesas Custos diretos e indiretos Método de avaliação de estoques PEPS, CUSTO MÉDIO

Assinale a alternativa que corresponde às afirmações CORRETAS. A) I e II B) I e III C) II e III D) I, II e III E) I, III e IV

Capítulo IX - Resultados não operacionais 2015

QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS IMPOSTOS MAIS IMPORTANTES - PARTE I

Módulo 1 Princípios Básicos do Setor de Ene rgia Elétrica

Oficina Técnica. Demonstrações do Fluxo de Caixa (Resolução CFC 1296/2010) Março Elaborado por: Luciano Perrone

Sumário PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 27

Anexo III: Aspectos Fiscais e Gerenciais de Empresas no Brasil

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Em milhares de reais)

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CÓD. 14

Fundo de Investimento Imobiliário Hotel Maxinvest (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Orçamento de Caixa. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr.

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ LA FONTE PARTICIPAÇÕES S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

MaxBlue Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 2682 RESOLVEU:

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ BRASIL INSURANCE PART. E ADM. S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

ESTADO DE SÃO PAULO. Considerando a necessidade de não prejudicar o equilíbrio econômicofinanceiro

DLPA Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

Demonstrações Financeiras Fundo de Investimento Imobiliário CR2 Laranjeiras. 31 de dezembro de 2012 e de 2011

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

EXTINÇÃO DE SOCIEDADE MERCANTIL NÃO ANÔNIMA Aspectos Contábeis

COMUNICADO AO MERCADO

RESOLUÇÃO Nº II - os créditos destinam-se à reestruturação e capitalização das cooperativas enquadradas no Programa;

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 452

Laudo de avaliação do acervo líquido formado por determinados ativos e passivos apurados por meio dos livros contábeis Companhia Brasiliana de Energia

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.137/08. Aprova a NBC T Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público.

EDITAL PÚBLICO DE AQUISIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL 002 ANEXO III - DEFINIÇÕES E PREMISSAS APLICÁVEIS AO EDITAL

Perguntas e respostas sobre a instituição do Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos da União

ESTADO DE SÃO PAULO. Considerando a Deliberação ARSESP N o 308, de 17 de fevereiro de

CONTABILIDADE AVANÇADA. Tratamento contábil para aplicações financeiras

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CALAIS PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

RESOLUCAO N /2008

Confab Anuncia Resultados para o Primeiro Trimestre de 2008

Balanço Patrimonial. Composição do Balanço

Referências econômico-financeiras. Orientações sobre garantias financeiras e ativos garantidores

HSBC LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL (BRASIL) S.A.

Original assinado por FRANCISCO DA COSTA E SILVA Presidente

A Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Dimensão Patrimonial e Ambiente da Convergência. Professor João Eudes Bezerra Filho

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.025, 15 DE ABRIL DE 2005

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Jatobá GOVERNO MUNICIPAL. Construindo com você RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

Demonstrações Contábeis

Total ,61 Total ,61

RESOLUÇÃO CGPC Nº 04, DE 30 DE JANEIRO DE 2002.

Agenda Tributária: de 21 a 27 de janeiro de 2016

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 32. Tributos sobre o Lucro

Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE. 1. Introdução

Repasse dos Ganhos de Produtividade. Experiência da ANEEL

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.437/13

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2

Parecer Consultoria Tributária Segmentos A exclusão do valor do Pedágio da base de cálculo do ICMS - do PIS e da Cofins

CYRELA BRAZIL REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 651

Prática - desenvolvimento de sistemas Av. Assis Brasil 1800/302 - Porto Alegre - RS - CEP:

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC SELEÇÃO TOP AÇÕES / Informações referentes a Junho de 2016

MODELO DE PLANO DE CONTAS PARA EMPRESAS DE GRANDE PORTE

CONSELHO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE ANEXO I

119 Ciências Contábeis

INFORMAÇÕES CONCEITUAIS QUANTO AO F100

Orçamento de Caixa. Sabrina Alencar Larissa Falcão Adriana Sampaio

Transcrição:

ATIVO BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM (Em milhares de reais) Nota 31.12.2007 31.12.2006 CIRCULANTE Disponibilidades 8.240 11.334 Aplicação no mercado aberto 5 4.981 933 Consumidores e concessionárias 6 363.622 279.628 Tarifa social de consumidores de baixa renda 7 7.885 7.018 Devedores diversos 2.637 2.539 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 6 ( 135.215)( 82.370) Outros créditos 8 6.139 9.681 Tributos e contribuições sociais a compensar 9 7.000 5.787 Estoques 4.639 4.124 Programa de redução do consumo de energia elétrica 10 3.951 3.951 Encargos tarifários 1.470 1.516 Energia livre 11.1 8.986 - Ativos Regulatórios 11.2 20.174 15.125 304.509 259.266 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Consumidores 43.334 41.176 Tributos e contribuições sociais a compensar 9 3.586 3.613 Cauções e depósitos vinculados 12 43.549 42.861 Ativos Regulatórios 11.2 5.989 4.580 Outros 6.604 6.600 103.062 98.830 PERMANENTE Investimentos 168 169 Imobilizado 13 288.576 268.773 Diferido 14 1.183 1.286 289.927 270.228 TOTAL DO ATIVO 697.498 628.324 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 15 65.495 53.659 Folha de pagamento 4.416 3.859 Tributos e contribuições sociais 16 71.189 25.111 Empréstimos e financiamentos 17 68.978 26.852 Provisões para férias e respectivos encargos sociais 6.121 5.822 Provisão para contingências 18 30.810 28.532 Taxas regulamentares 19 2.277 4.557 Tarifa social de consumidores de baixa renda 674 1.646 Programas de redução do consumo de energia elétrica 2.428 2.450 Encargos Tarifários 1.095 1.314 Programas de eficientização energética 20 21.414 23.276 Passivo Regulatório 11.2 12.838 19.956 Outros 21 26.904 17.163 314.639 214.197 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Tributos e contribuições sociais 16 25.378 17.125 Empréstimos e financiamentos 17 267.099 287.199 Outros 21 3.879 3.879 296.356 308.203 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 22 218.393 218.393 Prejuízos acumulados ( 360.001) ( 334.026) ( 141.608) ( 115.633) Recursos destinados a aumento de capital 228.111 221.557 86.503 105.924 TOTAL DO PASSIVO 697.498 628.324 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis. 1

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM (Em milhares de reais) Nota 31.12.2007 31.12.2006 RECEITA OPERACIONAL Fornecimento e suprimento de energia elétrica 25 693.425 629.134 Tarifa social de consumidores de baixa renda 44.108 36.587 Outras receitas 27.539 22.365 765.072 688.086 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL ICMS sobre venda de energia elétrica ( 142.122 ) ( 130.522) COFINS ( 38.208 ) ( 40.752) PASEP ( 8.487 ) ( 9.328) Quota p/ a Reserva Global de Reversão RGR ( 4.353 ) ( 4.092) Encargos do consumidor PEE ( 2.280 ) ( 11.512) Encargos do consumidor CDE ( 3.437 ) ( 4.247) Encargos do consumidor CCC ( 25.591 ) ( 31.849) Encargos do consumidor P&D ( 3.858 ) ( 9.718) Outros Encargos ( 32 ) ( 91) ( 228.368) ( 242.111) Receita Operacional Líquida 536.704 445.975 CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia Energia elétrica comprada para revenda ( 229.140 ) ( 202.530) Encargo de uso do sistema de Transmissão ( 26.310 ) ( 19.904) ( 255.450) ( 222.434) Custo de operação Pessoal ( 67.880 ) ( 61.552) Material ( 5.407 ) ( 5.145) Serviço de terceiros ( 22.837 ) ( 17.503) Depreciação e amortização ( 24.482 ) ( 20.837) Outros ( 3.778 ) ( 2.972) ( 124.384) ( 108.009) Total do custo dos serviços prestados ( 379.834) ( 330.443) Lucro Bruto 156.870 115.532 DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas ( 96.328 ) ( 62.872) Despesas gerais e administrativas ( 36.474 ) ( 31.222) ( 132.802) ( 94.094) Resultado do Serviço 24.068 21.438 RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS 28 ( 42.782 ) ( 45.362) RESULTADO OPERACIONAL 26 ( 18.714 ) ( 23.924) Receita não operacional 947 951 Despesa não operacional ( 3.083 ) ( 2.467) RESULTADO NÃO OPERACIONAL 29 ( 2.136 ) ( 1.516) Resultado antes da tributação ( 20.850) ( 25.440) Provisão para a contribuição social sobre o lucro líquido ( 620 ) ( 31.848) Provisão para o imposto de renda ( 1.234 ) ( 78.762) PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ( 22.704) ( 136.050) PREJUÍZO POR AÇÃO - R$ ( 0,06) ( 0,39) As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis. 2

3 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS CEAL

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) CAPITAL SOCIAL PREJUÍZOS ACUMULADOS RECURSOS DESTINADOS A AUMENTO DE CAPITAL TOTAL Saldos em 31 de dezembro de 2005 218.393 ( 180.596) 212.431 250.228 Ajustes de exercícios anteriores(**) - ( 17.380) - ( 17.380) Atualização monetária de recursos Eletrobrás (*) - - 9.126 9.126 Lucro líquido do exercício - ( 136.050) - ( 136.050) Saldos em 31 de dezembro de 2006 218.393 ( 334.026) 221.557 105.924 Ajustes de exercícios anteriores(**) - ( 3.271) - ( 3.271) Atualização monetária de recursos Eletrobrás (*) - - 6.554 6.554 Prejuízo exercício - ( 22.704) - ( 22.704) Saldos em 31 de dezembro de 2007 218.393 ( 360.001) 228.111 86.503 (*) Atualização monetária de adiantamento para futuro aumento de capital da Eletrobrás. A atualização monetária ocorre após um ano do ingresso sem que haja a correspondente capitalização (**) Ajuste do faturamento da Recomposição Tarifária Extraordinária -RTE, do período de janeiro de 2002 a agosto de 2006; e Ajuste na contabilização da conta Arrecadação em Processo de Classificação, e ajuste dos tributos sobre o faturamento da Recomposição Tarifária Extraordinária -RTE, do período de janeiro de 2002 a agosto de 2006;. As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis. 4

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM (Em milhares de reais) ORIGENS DOS RECURSOS 31.12.2007 31.12.2006 Das Operações Prejuízo do exercício ( 22.704) ( 136.050) Despesas (Receitas) que não afetam o cap. circ. líquido: - Depreciação e amortização 25.400 21.600 Juros, var. monetárias, outros enc. de l.prazo e créditos fiscais 36.913 154.356 Ajustes de exercícios anteriores ( 6.404) - Valor residual das baixas do ativo imobilizado 1.942 2.663 DOS ACIONISTAS E TERCEIROS 35.147 42.569 Do realizável a longo prazo transferências para o circulante: - De créditos tributários ICMS 3.624 755 - Ativo regulatório 1.997 727 - Consumidores 4.083 3.471 Do passivo circulante transf. para o exigível a longo prazo 9.314 18.009 De liberações de empréstimos e financiamentos 24.745 20.673 Das obrigações vinculadas à concessão do serviço: 41.638 36.118 Ajustes de exercícios anteriores: - ( 17.381) 85.435 62.372 TOTAL DAS ORIGENS 120.548 104.941 APLICAÇÕES DOS RECURSOS No realizável a longo prazo: - Créditos ICMS 3.598 2.735 - Ativos regulatórios de longo prazo - 27.557 - Consumidores, depósitos judiciais e outros 19.398 11.212 Em aquisições do imobilizado 88.705 84.521 No ativo diferido - 312 Exigibilidades de longo prazo transferidas para o circulante 64.046 13.318 TOTAL DAS APLICAÇÕES 175.747 139.655 DIMINUIÇÃO DO CAPITAL CIRCICULANTE LÍQUIDO ( 55.199) ( 34.714) REPRESENTADO POR: Ativo Circulante 304.509 259.266 Passivo Circulante ( 314.639) ( 214.197) ( 10.130) 45.069) (-) Capital circulante líquido no início do exercício ( 45.069) ( 79.783) DIMINUIÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE. LÍQUIDO ( 55.199) ( 34.714) As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM (Em milhares de reais) 5

31.12.2007 31.12.2006 GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receitas de vendas de energia e serviços 765.072 688.086 Prov. p/créditos de liq. duvidosa e contingências ( 71.030 ) ( 42.121) Resultado não operacional ( 2.136 ) ( 1.516) 691.906 644.449 (-) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custo com energia ( 255.450 ) ( 222.434) Serviço de terceiros ( 55.202 ) ( 44.962) Material ( 6.135 ) ( 5.859) Outros custos operacionais ( 8.201 ) ( 2.850) ( 324.988) ( 276.105) VALOR ADICIONADO BRUTO 366.918 368.344 Depreciação e amortização ( 25.346 ) ( 21.600 ) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO 341.572 346.744 Receitas Financeiras 36.586 36.447 VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 378.158 383.191 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal e encargos 76.809 80.878 Impostos, taxas e contribuições 240.111 243.4023 Juros e demais encargos financeiros 79.367 81.809 Aluguéis 2.721 2.542 Créditos Fiscais - 110.501 Provisão para contribuição s/lucro líquido e IR 1.854 109 400.862 519.241 PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ( 22.704) ( 136.050) TOTAL 378.158 383.191 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis. 6

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM (Em milhares de reais) 31.12.2007 31.12.2006 Atividades Operacionais Prejuízo do exercício ( 22.704 ) ( 136.050) Despesas (receitas) que não afetam o caixa: Provisão para créditos de liq. duvidosa e contingências 52.845 24.266 Depreciação e amortização 25.400 21.600 Juros, variações monetárias, outros enc. L.P créd. Fiscais 36.913 154.356 Ajuste de exercício anterior ( 6.404) - 86.050 64.172 Variações no ativo circulante Consumidores e concessionárias ( 83.994 ) ( 25.074) Tarifa social de consumidores de baixa renda ( 867 ) 1.583 Devedores diversos ( 98 ) ( 1.687) Outros créditos 3.542 ( 2.803) Tributos e contribuições sociais a compensar ( 1.213 ) ( 3.492) Estoques ( 515 ) ( 1.407) Programa de redução do consumo de energia elétrica - 610 Energia Elétrica ( 8.946 ) 9.695 Programa de eficientização energética - 18.130 Valores tarifários não gerenciáveis a compensar ( 5.049 ) 7.041 Encargo tarifários 46 1.552 ( 97.134) 4.148 Variações no passivo circulante Fornecedores 11.836 643) ( Folha de pagamento 557 180 Tributos e contribuições sociais 46.078 34.704) ( Empréstimos e financiamentos 42.126 11.727 Prov. para férias e respectivos encargos sociais 299 764 Provisão para contingências ( 1.265) 3.246 Taxas regulamentares ( 2.280) 3.782 Programas de eficientização energética ( 1.862) 14.852 Valores tarifários não gerenciáveis a compensar ( 7.118) 7.757 Tarifa social de consumidores baixa renda ( 972) - Programa de redução do consumo de energia elétrica ( 22) 32) ( Encargos tarifários ( 219) 1.512) ( Outros 13.284 6.767 100.442 12.184 Total das atividades operacionais 89.358 80.504 Atividades de Investimento Aquisições do ativo imobilizado ( 88.705 ) ( 84.521) Acréscimo no realizável a longo prazo ( 22.996 ) ( 41.504 Ativo Diferido - ( 312) Exigibilidades de longo prazo transf. para o circulante ( 64.046 ) ( 13.318) Total da atividade de investimento ( 175.747 ) ( 139.655) Atividades de financiamento Aumento das obrigações vinculadas à conc. do serviço 41.638 36.118 Do passivo circulante transferido par o exigível a longo prazo 9.314 18.009 Realizáveis a longo prazo transferidos para o circulante 9.704 4.953 Ajuste de Exercícios anteriores - ( 17.381) Novos empréstimos e financiamentos de longo prazo 24.745 20.673 Baixa do ativo imobilizado 1.942 2.663 Total das atividades de financiamento 87.343 65.035 Total das atividades de investimento/financiamento ( 88.404) ( 74.620) Total dos efeitos caixa 954 5.884 Saldo inicial de caixa e equivalente de caixa 12.267 6.383 Saldo final de caixa e equivalente de caixa 13.221 12.267 Variação no caixa 954 5.884 7

As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007. 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia Energética de Alagoas CEAL, sociedade por ações de economia mista, é uma concessionária federal do serviço público de energia elétrica, cujo acionista controlador é a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. ELETROBRÁS, que detém 74,84% do seu capital votante. Seus principais objetivos são o planejamento, construção e exploração da produção, transformação, transporte, distribuição e comercialização de energia elétrica, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A Companhia, em sua área de atuação, atende a aproximadamente 771 mil consumidores (733 mil em 31/12/2006), contando para esse fim com um quadro de 1.065 empregados (946 em 31/12/2006). Através do Decreto nº 2.356, de 23/10/1997, a Companhia encontra-se incluída no Programa Nacional de Desestatização PND. 2. CONCESSÃO Em fevereiro de 2001, a CEAL assinou com a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL o Contrato de Concessão n o 07/2001, até o ano de 2015, englobando todos os 102 municípios do Estado de Alagoas. De acordo com o Contrato de Concessão, as tarifas de energia elétrica serão reajustadas anualmente com base no Índice de Reajuste Tarifário (IRT), e revisadas a cada quatro anos. 3. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as praticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações, conjugada com a legislação específica as concessionárias do serviços público de energia elétrica, emanada pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL e regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários CVM. Informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadros suplementares em atendimento as instruções contidas no Oficio Circular nº 2.409 SFF/ANEEL, de 14/11/2007. As demonstrações contábeis para o exercício findo em 31/12/2006 foram reclassificadas, quando aplicável, para fins de melhor apresentação e manutenção da uniformidade na comparabilidade, conforme abaixo relacionado: 8

2006 BALANÇO PATRIMONIAL Publicado Reclassificado ATIVO 628.324 628.324 Ativo Circulante 259.266 259.266 Consumidores e Concessionárias 281.145 279.628 Programa de redução do consumo de energia elétrica 4.526 3.951 Outros Créditos 7.589 9.681 PASSIVO 628.324 628.324 Passivo Circulante 214.197 214.197 Provisão p/contingência 32.075 28.532 Outros 13.620 17.163 2006 DEMOSTRAÇÕES DO RESULTADOS Publicado Reclassificado Receita Operacional 688.086 688.086 Deduções de Receitas Bruta ( 184.785 )( 242.111) Receita Liquida de Vendas e/ou Serviços 503.301 445.975 Custo do serviços de energia elétrica ( 344.443 )( 330.443) Custo de Operação ( 122.009 )( 108.009) Despesas Operacionais ( 137.420 )( 94.094) Despesas com Vendas ( 106.198 )( 62.872) 2006 DEMOSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Publicado Reclassificado Variações no ativo circulante 10.371 4.148 Consumidores e Concessionárias ( 26.591 )( 25.074) Programa de redução do consumo de energia elétrica 3 610 Outros Créditos ( 3.866 )( 2.803) Valores tarifários não gerenciáveis a compensar 16.316 7.041 Devedores diversos - ( 1.687) Encargos tarifários - 1.552 Variações no passivo circulante 12.184 5.961 Provisão para contingência 6.789 3.246 Valores tarifários não gerenciáveis a compensar - 7.757 Encargos tarifários - ( 1.512 ) Outros 3.214 6.767 Programa de redução do consumo de energia elétrica - ( 32 ) 2006 DEMOSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Publicado Reclassificado Geração do valor adicionado 644.380 644.449 Receitas de vendas de energia e serviços 688.017 688.086 Total 383.122 383.191 Em atendimento ao Despacho ANEEL nº3.073, de 28/12/2006 e ao Oficio Circular ANEEL 9

nº 2.409/2007, a Companhia efetuou a reclassificação da despesa com Conta de Consumo de Combustível CCC, Conta de Desenvolvimento Energético CDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT, Programa de Eficientização Energética PEE e Programa de Pesquisa & Desenvolvimento P&D de custos de Bens e/ou Serviços Vendidos para Deduções da Receita Bruta. Em 28/12/2007, foi aprovada a Lei nº 11.638 que introduz alterações relevantes na Lei das Sociedades Anônimas no que tange à preparação e divulgação das demonstrações contábeis. As principais modificações introduzidas pela Lei, são: Obrigatoriedade das apresentações da demonstrações dos fluxos de caixa em substituição a demonstrações das origens e aplicações de recursos; Inclusão da demonstração do valor adicionado (a Companhia já adotava, nas suas publicações, a prática de elaboração das Demonstrações de Fluxo de Caixa e Demonstrações do Valor Adicionado); Foram criados dois subgrupos de contas sendo o intangível no ativo permanente e os ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido; Novos critérios para avaliação de ativos relativamente a aplicações em instrumentos financeiros; Introdução do conceito de ajuste a valor presente para operações ativas e passivas de longo prazo e para relevantes de curto prazo; Introduz a obrigatoriedade de efetuar periodicamente análise para verificar o grau de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido; Nas operações de combinação de empresas entre partes não relacionadas, todos os ativos e passivos da incorporada, cindida ou fusionada deverão ser identificados, avaliados e contabilizados a valor de mercado; Determina que as normas a serem expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários-CVM devem ser elaboradas em consonância com as normas internacionais de contabilidade; No entanto o requerimento da Lei aplicam-se às demonstrações contábeis dos exercícios sociais encerrados a partir de 01/01/2008. 4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS Os princípios e práticas contábeis adotados na elaboração das demonstrações contábeis são os seguintes: 4.1 Práticas contábeis específicas As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis estabelecidas na legislação aplicável às empresas concessionárias do serviço público de energia elétrica. Essas práticas, que são baseadas no regime de competência, levam em consideração algumas características peculiares do setor elétrico, cujas principais são: Despesas indiretas de imobilizações em curso Parcela dos gastos de administração geral é apropriada mensalmente às imobilizações em curso e demais ordens em curso, limitada em até 10% dos dispêndios diretos com pessoal e serviço de terceiros atribuíveis às mesmas. Fornecimento de energia elétrica não faturada Os fornecimentos de energia elétrica não faturados até as datas dos balanços são 10

contabilizados, por estimativa, em regime de competência. COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS CEAL Apuração de gastos por atividades As despesas com serviços auxiliares, serviços de assistência, capacitação e administração geral são apropriado mensalmente às atividades de produção, distribuição e venda de energia elétrica, proporcionalmente aos saldos mensais destas contas. 4.2 Atualizações monetárias A atualização monetária dos ativos e passivos sujeitos à correção monetária por força da legislação ou cláusulas contratuais foi efetuada com base nos índices previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valores atualizados nas datas dos balanços. 4.3 Critérios gerais de avaliação Aplicações no mercado aberto Demonstradas ao custo, acrescidas das remunerações contratadas, reconhecidas proporcionalmente até as datas dos balanços. Consumidores e concessionárias Avaliadas pelo valor da tarifa na data da prestação de serviço. As contas a receber vencidas estão atualizadas nas datas dos balanços segundo parâmetros estabelecidos na legislação do setor. Provisão para créditos de liquidação duvidosa Reconhecida em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as eventuais perdas na realização das contas a receber. Estoques (inclusive do imobilizado) Os materiais em estoque no almoxarifado de manutenção e investimentos estão registrados ao custo médio de aquisição, estando estes últimos classificados no ativo imobilizado. Investimentos Os investimentos estão registrados pelo custo de aquisição, líquidos de provisão para perdas, quando aplicável. Imobilizado Registrado pelo custo de aquisição e/ou construção deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro UC, conforme determina a Resolução ANEEL nº 015 de 24/12/1997 e a Portaria DNAEE nº 815, de 30/11/1994. As taxas anuais da tabela anexa à Resolução ANEEL nº 02, de 24/12/1997, e nº 44, de 17/03/1999 estão demonstrada na Nota Explicativa 13.2. 11

Em atendimento a Instrução Contábil 6.3.12 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, as obrigações vinculadas à concessão, registradas em grupo específico no passivo exigível a longo prazo, estão apresentadas como dedução do ativo imobilizado, dadas suas características de aporte financeiro de consumidores, da União e de outras fontes, com fins específicos de financiamento para obras. Diferido Registrado ao custo de formação decorrente de benfeitorias em propriedade de terceiros, bem como na reorganização da Companhia. São amortizados mensalmente através de taxas equivalentes em anos aos benefícios esperados. Ativo e Passivo regulatório São valores realizáveis e exigíveis em decorrência do contrato de concessão, que tem como objetivo, assegurar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Tais valores são atualizados com base na variação da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SELIC. Empréstimos e financiamentos São atualizados pelas variações monetárias e/ou cambiais, acrescidos das apropriações dos encargos incorridos até a data do balanço, de acordo com o estabelecido nos respectivos contratos. Demais ativos e passivos Os demais ativos estão apresentados ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações monetárias auferidos. Os demais passivos estão representados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. Contribuição social sobre o lucro líquido e imposto de renda A contribuição social, nos termos da legislação em vigor, foi calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável e o imposto de renda calculado a alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescido do adicional de 10%. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica Representam os valores da União, do Estado, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo Órgão Regulador. Em atendimento à Instrução Contábil nº 6.3.23 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, as obrigações vinculadas à concessão, registradas no Passivo Exigível a Longo Prazo, são apresentadas nas demonstrações contábeis, deduzindo o Ativo Imobilizado, em virtude de ser aporte financeiro com fins específicos de financiamento para 12

obras. Resultado As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. Lucro (Prejuízo) por ação O lucro (prejuízo) por ação é determinado considerando as ações existentes nas datas dos respectivos balanços. 5. APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO Fundo de Investimento Inst. Financeira Referência Venc. Taxa % 31.12.2007 31.12.2006 Banco do Brasil S.A. (1)BB Extra Mercado ( * ) Renda Variável 4.251 933 Banco do Brasil S.A. (2)BB Extra Mercado ( * ) Renda Variável 730-4.981 933 (1) Garantia Financeira para compra de energia de curto e longo prazo. (2) Mandado de penhora do Poder Judiciário. ( * ) Sem Vencimento Pré Determinado. 6. ATIVO CIRCULANTE CONSUMIDORES E CONCESSIONÁRIAS Descrição Saldos Vincendos Saldos em 31.12.2007 Vencidos Vencidos há até 90 dias Mais de 90 dias Total Saldos em 31.12.2006 Residencial 13.682 22.606 6.006 42.294 37.815 Industrial 5.546 5.161 37.969 48.676 41.409 Comercial 8.484 8.790 9.662 26.936 21.610 Rural 3.694 2.310 17.232 23.236 20.803 Poder Público 3.451 3.027 9.590 16.068 14.934 Iluminação Pública 2.372 1.426 6.701 10.499 8.496 Serviço Público 2.849 6.401 56.910 66.160 42.234 Fornectº não Faturado 31.197 - - 31.197 28.261 Serviço taxado 231 - - 231 187 Parcelamentos de débitos 4.479 3.029 25.219 32.727 23.157 Acréscimo moratório 57.393 - - 57.393 39.834 Arrec. em classif.. e outros 5.910 - - 5.910 ( 1.941) 139.288 52.750 169.289 361.327 276.799 CCEE 2.130 - - 2.130 496 Encargo de Uso do Sistema 165 - - 165 2.333 141.583 52.750 169.289 363.622 279.628 (-)Créditos de liq. duvidosa - - ( 135.215) ( 135.215) ( 82.370) 141.583 52.750 34.074 228.407 197.258 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE 13

As Resoluções ANEEL n os 552, de 14/01/2002, e 610, de 06/11/2002, estabeleceram as regras relativas à liquidação financeira das operações de compra e venda de energia elétrica, no âmbito da CCEE, além de definir a atualização monetária dos valores resultantes dessas operações não liquidadas na data prevista pela CCEE, com base na variação do IGPM, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. Os valores correspondentes às operações junto a CCEE foram registrados levando-se em conta informações divulgadas pela mesma, Nos meses em que essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil, os valores são estimados pela área de comercialização da Companhia. O saldo em 31/12/2007 refere-se a contabilização de energia de curto prazo do mês de novembro de 2007, liquidado em janeiro de 2008. Créditos de liquidação duvidosa A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída de acordo com disposto no norma do manual de contabilidade do serviço publico de energia elétrica da ANEEL, com base em análise das contas a receber, inclusive as oriundas das classes iluminação pública, poder público e serviço público, tendo sido adotado o critério de considerar-se a seguinte situação: consumidores da classe residencial vencidos há mais de 90 dias; consumidores da classe comercial vencidos há mais de 180 dias; consumidores das classes industrial, rural, poder público, iluminação pública e serviço público, vencidos há mais de 360 dias. Além disso, foi constituída provisão de 100% para os consumidores industriais que se encontram em processo de falência. A Companhia até dezembro de 2007 efetivou a baixa do contas a receber no valor de R$ 18.906 mil, e individuais até R$ 5 mil vencidas há mais de 180 dias, nos termos da Lei nº 9.430/96. Para fins fiscais, o excesso de provisão calculado em relação aos termos do art. 9º e 10 da Lei nº 9.430/96 está adicionada ao lucro real e a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL. No exercício de 2007, a CEAL constituiu provisão de R$ 15.464 mil, referente a Recomposição Tarifária Extraordinária RTE e Ativo Regulatório Pesquisa e Desenvolvimento P&D, tendo em vista que a realização desses ativos dependem de discussão entre a Companhia e o Poder Concedente. Descrição 2007 2006 Consumidores 108.302 73.134 Falidos e concordatários 164 164 Parcelamentos 5.093 9.072 Recomposição Tarifária Extraordinária-RTE 12.392 - Ativo regulatório- FNDCT e P&D 3.072 - Outros devedores 6.192-135.215 82.370 7. TARIFA SOCIAL DE CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA 14

O Decreto Presidencial n o 4.538, de 23/12/2002, dispôs que o atendimento de consumidores integrantes da subclasse residencial baixa renda seja custeado através de subvenção econômica (artigo 5 o da Lei n o 10.604, de 17/12/2002). Os valores apurados mensalmente são homologados pela ANEEL e liberados os recursos financeiros. O saldo apresentado no ativo circulante, em 31/12/2007, corresponde aos meses de novembro e dezembro de 2007. ICMS sobre a subvenção: A CEAL formulou consulta à Secretaria Executiva da Fazenda do Estado de Alagoas SEFAZ, a respeito da incidência do imposto sobre a subvenção aos consumidores de energia elétrica enquadrados na subclasse residencial baixa renda. Em 05/04/2006, através do Parecer DT 188, a SEFAZ respondeu: Desta forma deve sim, a subvenção econômica em tela, fazer parte da base de cálculo do ICMS, já que o valor deste é aquele de que ocorreu a saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte, ou seja, devem-se inclui na base de cálculo do ICMS todos os valores que se fizerem necessários para a viabilização do negócio, inclusive a subvenção, já que a finalidade perfunctória do comércio é o lucro. Após este parecer a CEAL fez nova consulta em 29/05/2006, através do Processo 1500-13660/2006, questionando como vai cobrar o ICMS sobre a tarifa subvencionada, relativo ao período retroativo. Em 02/07/2007 através do Ofício GSEF -276/2007 a SEFAZ encaminhou o Parecer nº 086/2007 de 01/05/2007, segundo o qual Cumpre revelar que esta decisão (Cobrança do ICMS) será exclusivamente de responsabilidade da empresa vendedora, sem a interveniência do Fisco. A partir de agosto de 2005, a Companhia passou a cobrar o ICMS nas contas de energia dos consumidores denominados baixa renda, com o objetivo de proteger-se de possível desencaixe financeiro futuro. De acordo com o Ofício Circular nºs 2.409/2007/SFF/ANEEL, de 14/11/2007 e nº 2396/2006-SFF/ANEEL, de 28/12/2006, que trata do encerramento do exercício social de 2007, ao abordar o ICMS sobre a subvenção da baixa renda: O posicionamento da ANEEL continua sendo de que esse tributo não deveria incidir sobre a referida subvenção, por razões relevantes como por exemplo, que o referido tributo incide sobre o preço da energia elétrica ( no caso a Tarifa x Consumo) e que a fonte da qual provêm os recursos para saneála é a conta de Desenvolvimento Energético CDE, que se refere a uma contribuição setorial incluída na tarifa de energia elétrica paga pelo consumidor e repassada a união federal, que já compõe a base de calculo do ICMS. Não obstante, para os casos em que seja requerido o pagamento do tributo sobre a subvenção, esse ônus deveria ser repassado ao respectivo consumidor diretamente afetado, ou seja, àqueles enquadrados na categoria de baixa renda, continuando não ser admitida a constituição de qualquer ativo regulatório decorrente de valores pagos pelas concessionárias e permissionárias a título desses tributo, e que esses valores possam vir a ser assumidos por todas as categorias de consumidores.. Neste sentido, de forma preventiva, a CEAL reconheceu contabilmente em setembro de 2007, no passivo o valor atualizado de R$ 29.024 mil, relativo ao imposto correspondente ao período de maio de 2002 a julho de 2005, cientificando à ANEEL. 8. ATIVO CIRCULANTE OUTROS CRÉDITOS Descrição 31.12.2007 31.12.2006 15

Serviços prestados a terceiros 919 1.477 Reserva Global de Reversão RGR (PAC ANEEL) 528 1.529 Serviços em curso 3.856 4.849 Cheques em cobrança especial 499 420 FINSOCIAL Precatório Processo n o 92.000.1248-5 142 142 Desativação em curso ( 339) 265 Outros ( 23) 424 5.582 9.106 9. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR 31.12.2007 31.12.2006 Descrição Ref. Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo ICMS Lei Complementar n o 102/2002 (1) 1.313 3.586 53 3.613 IRPJ a recuperar (2) 3.835-3.502 - CSLL a recuperar (2) 1.438-1.367 - COFINS (3) 221-233 - PASEP - - 54 - Retenções Lei n o 10.833/03 19-156 - INSS 174-399 - Outros - - 23-7.000 3.586 5.787 3.613 (1) Com base na Lei Complementar nº 102/2002, a Companhia vem registrando ICMS a recuperar no Controle de Apropriação de Crédito do ICMS do Ativo Permanente-CIAP, decorrente das aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado. (2) O Imposto de renda (IR) e a Contribuição Social sobre lucro liquido (CSLL) antecipados correspondem aos montantes recolhidos, quando das apurações tributárias mensais, nos termos do artigo 2º da Lei 9.430, de 27/12/1996, além das antecipações de aplicações financeiras e órgãos públicos e retenção na fonte referente a serviços prestados. (3) O PIS e COFINS a compensar decorrem do regime de apuração não-cumulativo estabelecidos pelas Leis n os 10.637/02 e 10.833/03, respectivamente, da apuração mensal e das antecipações de órgãos públicos. 10. PROGRAMA DE REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA O saldo existente decorre do plano de racionamento estabelecido pela Câmara de Gestão da Crise de Energia GCE, criada pela Medida Provisória n o 2.148-1, de 22/05/2001, em decorrência da situação hidrológica da época, que vigorou a partir de 01/06/2001 até 01/03/2002, quando foi extinto através da Resolução GCE n o 117, de 19/02/2002. Para os consumidores residenciais com consumo inferior às suas metas individuais foi estabelecido bônus financeiros limitado ao valor da conta de energia, sob a forma de desconto. Os consumidores que não cumpriram suas metas sofreram acréscimos nas tarifas e ficaram sujeitos ao corte do fornecimento. 11. ACORDO GERAL DO SETOR ELÉTRICO Garantia do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão e recomposição das receitas relativas ao período de racionamento. Os principais itens constantes do Acordo que foi regulamentado pela Medida Provisória n o 14, de 21/12/2001 (convertida na Lei n o 10.438, de 26/04/2002), Resolução GCE n o 91, de 21/12/2001 e Resoluções ANEEL n os 31, de 24/01/2002, e 72, de 07/02/2002, estão 16

demonstrados a seguir. 11.1 Energia Livre A energia livre é a energia que os agentes adquirem na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, de outros agentes, para cumprir seus contratos. Esta energia livre não está comprometida com os Contratos Bilaterais. A Resolução ANEEL n o 72, de 07/02/2002, estabeleceu os procedimentos para registro contábil dos efeitos decorrentes da Lei n o 10.438, de 26/04/2002, no que concerne a energia livre, que devem ser feitos simultaneamente nos ativos e passivos, circulante e de longo prazos, tendo como contrapartida, respectivamente, as contas de receita de fornecimento e despesa de energia comprada. A Companhia avaliou a recuperação em função do fim do prazo para repasse aos consumidores e constituiu provisão para perda na realização da energia livre no valor de R$ 8.986 mil. Os valores contabilizados até 31/12/2007, como energia livre tem a seguinte composição: Ativo Circulante Energia Livre homologada 26.289 Remuneração Financeira 16.803 (-) Amortização ( 34.106 ) Saldo em 31 de dezembro de 2007 8.986 A ANEEL estabeleceu o procedimento para a recuperação e repasse aos geradores, a partir de fevereiro de 2003, dos valores de energia livre, calculados com a aplicação de 43,52% sobre a arrecadação da RTE, posteriormente alterada em março de 2004, para 44,57%. Em atendimento aos Ofícios n os 2.212 e 074 SRE/SFF/ANEEL, de 20/12/2005 e 23/01/2006, respectivamente, a CEAL passou a adotar controle separado por cada geradora, remunerando os saldos remanescentes, para o caso em que a geradora obteve o financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social BNDES, pela metodologia dos contratos de financiamento, no qual incide a tara referencial da SELIC pela taxa simples capitalizada mensalmente mais 1% de juros ao ano; e para as que não obtiveram o referido financiamento somente pela taxa referencial da SELIC divulgada pelo Banco Central. O detalhamento da energia livre devida a cada gerador é a seguinte: Passivo Circulante CEEE 1.339 CEMIG 2.129 TRACTABEL 2 3.470 11.2 Ativos e Passivos Regulatórios Descrição Ref. Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante CVA 7ª etapa 29.07.2006 a 28.07.2007 ( a ) 3.981-9.794 17

8ª etapa 29.07.2007 a 28.07.2008 ( a ) 4.785-3.044 Valores de itens da parcela A até 25.10.2001 ( b ) - 3.406 - PIS/COFINS ( c ) 1.331 2.583 - Desconto classe rural ( d ) 5.546 - - Desconto TUSD ( e ) 1.399 - - Outros P&D ( f ) 3.132 - - a)valores Tarifários não gerenciáveis a compensar da Parcela A CVA 20.174 5.989 12.838 Registra as variações de custos, positivas ou negativas, ocorridas no período entre reajustes tarifários anuais, relativos aos itens não gerenciáveis pela concessionária, previstos nos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica. A compensação dos valores apurados se inicia logo após cada reajuste tarifário. CVA ATIVO Saldo em 31.12.2006 Constituição Remuneração Amortização Saldo em 31.12.2007 CCC 3.279 576 - ( 3.279 ) 576 ESS 111 - - ( 111 ) - CDE 381 218 25 ( 379 ) 245 PROINFA 1.311 1.063 81 ( 1.564 ) 891 Energia 2.678 6.602 616 ( 3.198 ) 6.698 Rede Básica - 276 80-356 7.760 8.735 802 ( 8.531 ) 8.766 CVA PASSIVO Saldo em 31.12.2006 Constituição Remuneração Amortização Saldo em 31.12.2007 CCC 518 7.156 515 ( 2.729 ) 5.460 Rede Básica 2.117 540 81 ( 2.127 ) 611 Energia 9.275 4.304 902 ( 7.714 ) 6.767 11.910 12.000 1.498 ( 12.570 ) 12.838 b) Valores tarifários não gerenciáveis a compensar da parcela A - racionamento A Resolução ANEEL nº 90, de 18/02/2002, definiu os itens da parcela A, referente ao período compreendido entre 1º de janeiro e 25/10/2001, bem como a forma de remuneração econômica, mediante a incorporação dos efeitos financeiros, e o período para a recuperação tarifaria. Estes valores foram homologados com base na Resolução n º 482, de 29/08/2002, os quais serão recuperados por meio de adicional tarifário nas contas faturadas, sendo 2,9% para consumidores da classe residencial (exceto subclasse baixa renda), iluminação pública e rural, e de 7,9% para as demais classes consumidoras, contados a partir de 27/12/2001, após a conclusão da RTE. Mediante Resolução nº 001, de 12/01/2004, foi excluído o prazo máximo de recuperação dos valores financeiros de itens da parcela A. Descrição Ativo Longo Prazo Valores tarifários não gerenciáveis de parcela A (homologado) 1.261 Remuneração Financeira 1.783 Saldo em 31 de dezembro de 2006 3.044 Remuneração financeira 362 Saldo em 31 de dezembro 2007 3.406 18

Composição da parcela A Subvenção para conta de consumo de combustível -CCC 946 Reserva global de reversão -RGR 1.013 Taxa de fiscalização do serviços de energia elétrica -TFSEE 69 Encargos de conexão do sistema de transmissão 42 Tarifa de utilização do sistema de transmissão -TUST 856 Energia comprada para revenda 480 Total em 31 de dezembro de 2007 3.406 Total em 31 de dezembro de 2006 3.044 A Companhia avaliou a recuperação em função do final do prazo para repasse aos consumidores e constituiu provisão para perdas na realização da Parcela A no valor de R$ 3.406 mil. c) PIS / COFINS Em conformidade com o Contrato de Concessão e o disposto no parágrafo 3º, do artigo 9º da Lei nº 8.987, de 13/02/1995, que assegura o direto à recomposição tarifária pelo aumento da carga tributária, a Companhia procedeu ao reconhecimento dos valores apurados em conseqüência das mudanças de alíquotas, do critério de tributação para não comutatividade, conforme Lei nº 10.637/02 do PIS, de 30/12/2002, e Lei nº 10.833/03 do COFINS, de 29/12/2003. No ajuste tarifário de 2007, através da Nota Técnica 236/2007 de 08/08/2007, a ANEEL homologou o valor de R$ 1.997 mil de PIS/COFINS, atualizados monetariamente pela variação do IGPM e subtraídos dos valores já contemplados nos reajustes de 2005 e 2006, conforme demonstrado a seguir: Descrição Valor homologado 1.997 (-)amortização ( 666) Saldo em 31 de dezembro de 2007 1.331 Esta registrado no exigível a longo prazo o valor de R$ 2.583 mil, referente ao saldo apurado do PIS/COFINS, que será pleiteado pela CEAL no reajuste tarifários de 2008. d) Subsídios a irrigantes classe rural. Em conformidade com a Resolução Normativa da ANEEL nº 207, de 9/01/2006, que estabelece os procedimentos para aplicação de descontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica das atividades de irrigação e na aquicultura, dispôs no Artigo 6º que o valor financeiro resultante dos descontos estabelecidos nesta resolução, configura direito da concessionária a ser compensado no primeiro reajuste tarifário ou revisão tarifária após a correspondente apuração. O saldo está sendo atualizado mensalmente com base no IGPM, conforme Oficio nº 2396/2006-SFF/ANEEL de 28/12/2006. Composição do saldo: Descrição Constituição de Julho/2006 a Junho/07 3.429 Constituição de Julho/2007 a Dez/07 1.835 Atualização monetária 282 Saldo em 31 de dezembro de 2007 5.546 e) Redução da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição TUSD. 19

A Resolução Normativa da ANEEL nº 77, de 18/08/2004, em seu artigo 7º configura o direito da concessionária de distribuição a compensar o valor correspondente a redução percentual da Tarifa de Uso do Sistema de distribuição TUSD, no primeiro reajuste tarifário ou revisão tarifária após a correspondente apuração. No reajuste tarifário de 2007, a ANEEL homologou através da Nota Técnica 236/2007 de 08/08/2007, o valor de R$ 277 mil, a ser recuperado em um prazo de 12 meses. A partir de setembro de 2007 está sendo constituída nova CVA, que deverá ser repassada no reajuste tarifário de agosto de 2008, após homologada pela ANEEL, conforme demonstrado a seguir: Descrição Constituição julho/06 a junho/07 277 Amortização ( 92 ) Constituição julho/07 a setembro/07 1.214 Saldo em 31 de dezembro de 2007 1.399 f) Programas de Eficientização Energética PEE e Pesquisa e Desenvolvimento P&D Apuração da diferença financeira a não consideração dos componentes financeiros no calculo de P&D efetuado no reajuste de 2006. No reajuste tarifário de 2007, a ANEEL homologou através da Nota Técnica 236/2007 de 08/08/2007, o valor de R$ 90 mil, sendo amortizado no exercício de 2007 o valor de R$ 30 mil, ficando o saldo de R$ 60 mil a ser amortizado até agosto de 2008, conforme demonstrado a seguir: Descrição Constituição até agosto/2005 3.072 Valor homologado em agosto/2007 90 (-)Amortização ( 30) Saldo em 31 de dezembro de 2007 3.132 11.3 Recomposição Tarifária Extraordinária RTE É decorrente da redução da receita verificada no período do racionamento (perda de receita, energia livre e parcela A, através de um adicional tarifário de 2,9% nas contas faturadas aos consumidores das classes residencial (exceto os classificados com de baixa renda, para os quais não houve incremento), rural e iluminação pública e de 7,9% para as demais classes de consumidores, no período de 27/12/2001 a 27/02/2007. Após a fiscalização pelo órgão Regulador, foi reprocessado o faturamento do período de janeiro de 2002 a agosto de 2006, onde resultou um crédito para a Companhia no valor de R$ 11.837 mil, com base nestes dados a Companhia ajustou contabilmente em junho de 2007, pleiteando junto a ANEEL o repasse deste valor no reajuste tarifário de agosto de 2007. Tal pleito não foi acatado pela Agência Reguladora, baseada no item 86 da Nota Técnica 236/2007 da ANEEL No entanto, de acordo com o Parecer nº 095/2007, expedido pela Procuradoria Federal junto à ANEEL, a RTE somente pode ser arrecadada via aplicação dos percentuais de 2,9% e 7,9% sobre as tarifas. Visto que o prazo de arrecadação de RTE da CEAL terminou no mês de fevereiro de 2007, o referido saldo não-amortizado não poderá mais ser compensado. 20

No exercício de 2007, foi constituindo provisão para devedores duvidosos no valor de R$ 12.392 mil, sendo também apurados e contabilizados os tributos federais sobre os ajustes contábeis decorrentes dos efeitos na respectiva base de cálculo da RTE. 12. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS Visando a verificação efetiva do Ativo Realizável a Longo Prazo Cauções e Depósitos Vinculados, a CEAL instituiu um Grupo de Trabalho, por meio da Resolução-34/2007, a fim de analisar o saldo dos Bloqueios e Depósitos Judiciais passados e determinar procedimentos de fixação de diretrizes para o controle gerencial de novos bloqueios pela CEAL. O Grupo de Trabalho está procedendo a identificação dos valores efetivamente bloqueados, tanto para os depósitos recursais e judiciais, individualizando-os por tipo de processo judicial, a fim de verificar a continuidade dos bloqueios realizados, seja pela realização de acordos ou pela extinção do processo judicial. Com base nos trabalhos já realizados, foi possível identificar e adotar os procedimentos de ajustes contábeis referentes a depósitos vinculados à litígios, no montante de R$ 8.000 mil. Descrição 31.12.2007 31.12.2006 Trabalhistas 41.576 40.919 Civeis Consumidores 1.973 1.942 43.549 42.861 21

13. IMOBILIZADO 13.1 O valor do ativo imobilizado está assim composto: Descrição Custo (-)Deprec. e Amortização Acumulada (-)Obrigações Vinculadas à Concessão 31.12.2007 31.12.2006 Valor Líquido Valor Líquido Imobilizado em Serviço Intangíveis 433 - - 433 433 Terrenos 1.780 - - 1.780 1.760 Edificações 19.377 ( 9.048) - 10.329 9.395 Máquinas e equipamentos 578.729 ( 214.453)( 171.920 ) 192.356 198.287 Veículos 5.164 ( 3.975) - 1.189 883 Móveis e utensílios 8.253 ( 6.802) - 1.451 1.797 Sub-total 613.736 ( 234.278)( 171.920 ) 207.538 212.555 Imobilizado em Curso Obras em andamento Intangíveis 2.127 - - 2.127 1.865 Edificações 673 - - 673 1.718 Máquinas e equipamentos 68.929 - - 68.929 42.636 Móveis e utensílios 25 - - 25 20 Estudos e projetos 222 - - 222 222 Veículos - - - - 401 Transf.fabric. e materiais 649 - - 649 811 Material em depósito 8.413 - - 8.413 7.866 Compras em andamento - - - - 679 Sub-total 81.038 - - 81.038 56.218 Total 694.774 ( 234.278)( 171.920 ) 288.576 268.773 13.2 O ativo imobilizado por atividade está assim composto: 31.12.2007 31.12.20 06 Descrição Taxa média de depreciação( %) Custo (-) Depreciação Amortização acumulada (-) Obrigações vinculadas à concessão Valor líquido Valor líquido Imobilizado em Serviço Distribuição 4,07 593.913 ( 223.594 )( 171.920 ) 198.399 203.450 Administração 4,94 14.005 ( 7.688 ) - 6.317 6.173 Comercialização 6,72 5.818 ( 2.996 ) - 2.822 2.932 Sub-total 613.736 ( 234.278 )( 171.920 ) 207.538 212.555 Imobilizado em Curso Distribuição 79.230 - - 79.230 53.947 Administração 1.493 - - 1.493 1.911 Comercialização 315 - - 315 360 Sub-total 81.038 - - 81.038 56.218 Total 694.774 ( 234.278 )( 171.920) 288.576 268.773 22

O imobilizado em curso refere-se, substancialmente, as obras de expansão do sistema de distribuição de energia elétrica. O saldo das imobilizações em curso refere-se aos custos diretos e indiretos relativos a obras de expansão e reforma do sistema de distribuição de energia elétrica, e aqueles aplicados na aquisição de bens para a administração central, na área de concessão da Companhia. De acordo com os artigos nº s 63 e 64, do Decreto n o 41.019, de 26/02/1957, os bens e instalações utilizados na produção, distribuição e venda de energia elétrica, são vinculados a esses serviços, não podendo os mesmos serem retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária, sem a prévia e expressa autorização do órgão do Poder Concedente. A Resolução ANEEL n o 20, de 03/02/1999, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo a autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação. Determina, ainda, que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada, sendo aplicado na concessão. As obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica representam os valores da União, do Estado, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo Órgão Regulador para concessões de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. O saldo das obrigações vinculadas com a concessão do serviço está assim composto: Descrição 31.12.2007 31.12.2006 Reversão/Amortização 418 418 Participação e doação -Imobilizado em serviço 145.605 105.480 Participação e doação -Imobilizado em curso 25.897 24.384 171.920 130.282 Estas obrigações foram corrigidas monetariamente até 31 de dezembro de 1995. A Resolução Normativa ANEEL nº234, de 31/10/2006, estabelece os critérios gerais, as metodologias e os procedimentos iniciais para realização do segundo ciclo de revisão tarifaria periódica, que na Companhia ocorrerá em agosto de 2009, e altera o tratamento das obrigações, que passarão a ser amortizadas pela taxa média de depreciação dos ativos. 23

13.3 Mutação do ativo imobilizado está assim composto: Descrição Em Serviço Transferências Saldo em 2006 Adições Baixas Estoque Capitalização Saldo em 2007 Distribuição 509.551 87.041 ( 2.679 ) - - 593.913 Comercialização 5.648 170 - - - 5.818 Administração 12.977 1.060 ( 32 ) - - 14.005 Sub-total 528.176 88.271 ( 2.711 ) - - 613.736 (-) Depreciação Distribuição ( 200.204 )( 24.128 ) 738 )( ( 223.594 ) Comercialização ( 2.716 )( 280 ) - - )( - ( 2.996 ) Administração ( 6.804 )( 914 ) 30 - )( - ( 7.688 ) Sub-total ( 209.724 )( 25.322 ) 768 - )( - ( 234.278 ) Total serviço 318.452 62.949 ( 1.943 ) - - 379.458 Em Curso Distribuição 78.318 130.424 - ( 42.857 )( 86.655 ) 79.230 Comercialização 374 111 - - ( 170 ) 315 Administração 1.911 643 - - ( 1.061 ) 1.493 Sub-total 80.603 131.178 - ( 42.857 )( 87.886 ) 81.038 Total 399.055 194.127 ( 1.943 )( 42.857 )( 87.886 ) 460.496 13.4 Intangível por natureza está assim composto: Descrição 31.12.2007 31.12.2006 Em Serviço Faixas de servidões 392 392 Direito e uso de softwares 41 41 Sub-total 433 433 Em Curso Faixas de servidões 666 666 Direito e uso de softwares 1.461 1.461 Sub-total 2127 2.127 Total 2.560 2.560 Faixas de servidões são direitos de passagem para linhas de transmissão associadas à distribuição na área de concessão da Companhia, e em área urbanas e rurais particulares, constituídos por indenização em favor do proprietário do imóvel. Como são permanentes não há amortização. Direitos de uso são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizados com a aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à utilização produtivas de softwares. 24

13.5 Intangível por atividade está assim composto: COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS CEAL Descrição 31.12.2007 31.12.2006 Em Serviço Distribuição 392 392 Administração 41 41 sub-total 433 433 Em Curso Distribuição 353 353 Comercialização 313 313 Administração 1.461 1.461 Sub-total 2.127 2.127 Total 2.560 2.560 14. ATIVO PERMANENTE DIFERIDO O ativo diferido está registrado ao custo de formação (em andamento) decorrente de gastos com benfeitorias em propriedade de terceiros (FACEAL) em uso pela Companhia, com consultoria na área de recursos humanos e levantamento físico das redes de distribuição. 15. FORNECEDORES Descrição 31.12.2007 31.12.2006 Encargos de uso do sistema de transmissão 2.406 2.196 Fornecedores de energia elétrica 30.122 29.823 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE 800 - Materiais e serviços 32.167 21.640 65.495 53.659 16. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Descrição Ref. Circulante 31.12.2007 31.12.2006 Longo Prazo Circulante Longo Prazo ICMS 12.713-11.824 - ICMS Baixa Renda 29.024 ISS 571-547 - Imposto de Renda 551-103 - INSS e outras contribuições sociais 1.865-1.643 - FGTS 488-483 - PASEP 1.689-837 - COFINS 7.829-3.443 - Retenções na fonte Lei no 10.833/2003 4.766-4.278 - Programa excepcional - PAEX (a) 2.184 18.246 1.953 - Parcelamento ICMS (b) 9.509 7.132-17.125 71.189 25.378 25.111 17.125 25