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ATA ABNT/CEE 94 COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE LAJE PRÉ-FABRICADA, PRÉ-LAJE E DE ARMADURAS TRELIÇADAS ELETROSSOLDADAS ATA DA: 6ª REUNIÃO: 2010 DATA: 29.09.2010 INÍCIO: 10:00 TÉRMINO: 12:30 LOCAL: SINDUSCON-SP Rua Dona Veridiana, 55 4º andar São Paulo - SP COORDENADOR: SECRETÁRIO: José Bento Ferreira Alvaro Almeida 1 PARTICIPANTES 1.1 PRESENTES (P) Produtor (C) Consumidor (N) Neutro Entidade Representante Classe ABECE Marcos Monteiro P ABILAJE José Otavio Rosolem P ACERTAR Francisco G. Malavasi P ANFAT Carlos A. Facchini P Sergio Navas P CERÂMICA BARRO FORTE Luiz Artur Forti P CERÂMICA FAULIM Tiago Faulim P CERÂMICA MARIAH Vicente Antonio Elias P ILTRUK Itamar Vizotto C LAJES MEDITERRÂNEAS Paulo Cesar da Silva P LIMA RINALDI EMPREENDIMENTOS Diego Almeida P CEFET MG José Celso da Cunha N MINISTÉRIO DA FAZENDA CARMEN MONTEIRO N MORANDIN FERRO E AÇO Henrique C. Morandin P SATELITE Rogerio Pietro P SICOV Angelo Morandin P SINAPROCIM Anderson Oliveira P Roberto Petrini P SINDICERCON-SP Antonio Carlos G. Pereira P SINPROCIM Daniel de Luccas P SINPROCIMENTO Mario Renato G. Azeredo P TRELIARA Gilberto G. Martiniano P 1

UNESP José B. Ferreira N ABNT Alvaro Almeida - 1.2 AUSENTES JUSTIFICADOS Não houve. 1.3 CONVIDADOS Entidade ABCIC ABCP ABECE ABILAJE ABNT/CB-02 ABNT/CB-18 ABNT/CB-28 ANAMACO ANFAT ANICER ARCELORMITTAL AÇOS LONGOS CBCA CEFET MG CERÂMICA FAULIM CONCREMAT COPLAS CSN CYRELA BRASIL REALTY FIESP GERDAU IBS ILTRUK PROJETO E CONSTRUÇÃO L.A FALCÃO BAUER LAJES CONART LAJES DOM BOSCO LAJES IMPERIAL LAJIOSA 2

LAMINAÇÃO SATÉLITE LENC LIMA RINALDI CONSTRUÇÕES MARKA IND. COM. LTDA MEDITERANEA MET. CABOMAT METAL LAJE OSMAR MAMMINI PROGRESS PUMA RSP IND. COM SEAE - MF SENAI-SP SICOV SINAPROCIM SINDCER-SP SIND. DA IND. PROD. CIM. ESTADO DE GO SINDUSCON-RIO SINDUSCON-MG SINDUSCON-GO SINDUSCON-SP SINPROCIM SIMPROCIMG STAMP TATÚ PRE-MOLDADOS TRELIARA TRELIÇAS CANELA TRELIÇAS FAULIM UFRS UNESP UNITAU VOTORANTIM 2 EXPEDIENTE 2.1 O Sr Alvaro (Secretário) encaminhou convite para esta reunião com a minuta de ata da 5ª reunião. 3

2.2 O Sr Alvaro informou que o Sr José Celso não pode encaminhar o resumo da apresentação realizada na 5ª reunião, por este motivo não disponibilizou-a no LIVELINK. 2.3. Lida e aprovada ata da 5ª. Reunião de 2010. 3 ASSUNTOS TRATADOS O Sr Bento (Coordenador) iniciou a reunião agradecendo a presença dos participantes. 3.1 O Sr Bento recomendou a todos os membros que colaborem com sugestões na Seção 3 do PN 94:000.00-001 em estudo. O Sr Itamar que estava responsável pela análise encontra-se atarefado. 3.2 Continuação da discussão do PN 94:000.00-001: 3. Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 9062 e os seguintes. Proposta: do Itamar fazer em subseções 3.1 elementos pré-industrializados estruturais 3.1.1 vigota com armadura simples 3.1.2 vigota com armadura treliçada 3.1.3 vigota com armadura protendida 3.1.4 pré-laje com armadura treliçada 3.1.5 pré-laje com armadura protendida 3.1.6 painel 3.2 elementos pré-industrializados não estruturais 3.2.1 peças de enchimento com comportamento frágil 3.2.2 peças de enchimento com comportamento dúctill 3.3 elementos complementares 3.4 elementos transitórios Paramos aqui em 30.06.2010 Iniciamos aqui em 29.09.2010 A CE decidiu aprovar os termos propostos pelo ITAMAR. A CE solicitou a colaboração do SINPROCIM trabalhará com as definições de 3.1. O Bento colaborará nas def. de 3.2 a 3.4 3.5 Vãos (Ver ABNT NBR 6118) 4

3.1 laje pré-fabricada unidirecional laje nervurada constituída por nervuras principais longitudinais (NL) dispostas em uma única direção. Podem ser empregadas algumas nervuras transversais (NT) perpendiculares às nervuras principais 3.2 laje pré-fabricada bidirecional laje nervurada, constituída por nervuras principais nas duas direções 3.3 laje pré-fabricada unidirecional: Laje de seção final maciça ou nervurada, constituída por nervuras principais longitudinais (NL) dispostas em uma única direção. Podem ser empregadas algumas nervuras transversais (NT) perpendiculares às nervuras principais. 3.4 pré-laje bidirecional: Admite-se que possam ser executadas nervuras transversais às pré-lajes, resultando em uma laje acabada bidirecional. 3.5 vigotas pré-fabricadas: Constituídas por concreto estrutural, executadas industrialmente fora do local de utilização definitivo da estrutura, ou mesmo em canteiros de obra, sob rigorosas condições de controle de qualidade. Englobam total ou parcialmente a armadura inferior de tração, integrando parcialmente a seção de concreto da nervura longitudinal. Podem ser dos tipos: a) de concreto armado (VC): com seção de concreto usualmente formando um "T" invertido, com armadura passiva totalmente englobada pelo concreto da vigota; utilizadas para compor as lajes de concreto armado (LC) (ver figura1); b) de concreto protendido (VP): com seção de concreto usualmente formando um "T" invertido, com armadura ativa pré-tensionada totalmente englobada pelo concreto da vigota; utilizadas para compor as lajes de concreto protendido (LP) (ver figura 2); c) treliçadas (VT): com seção de concreto formando uma placa, com armadura treliçada (conforme NBR 14862), parcialmente englobada pelo concreto da vigota. Quando necessário, deverá ser complementada com armadura passiva inferior de tração (f at ) totalmente englobada pelo concreto da nervura; utilizadas para compor as lajes treliçadas (LT) (ver figura 3). Figura 1 - Laje com vigotas de concreto armado Figura 2 - Laje com vigotas de concreto protendido 5

Figura 3 - Laje com vigotas treliçadas 3.6 pré-lajes: Denominadas pela sigla PLT (pré-laje treliçada) e PLP (pré-laje protendida), são placas com espessura de 3,0 cm a 5,0 cm e larguras padronizadas. Constituídas por concreto estrutural, executadas industrialmente fora do local de utilização definitivo da estrutura, ou mesmo em canteiros de obra, sob rigorosas condições de controle de qualidade. Englobam total ou parcialmente a armadura inferior de tração, integrando a seção de concreto da nervura. O cobrimento da armadura deve obedecer ao prescrito na NBR 9062 (ver figura 1). a) Pré-laje treliçada (PLT) b) Pré-laje protendida (PLP) c) Laje maciça com pré-laje treliçada d) Laje maciça com pré-laje protendida 6

e) Laje nervurada com pré-laje treliçada e elemento de enchimento f) Laje nervurada com pré-laje protendida e elemento de enchimento Legenda: c é a capa; h é a altura total; h p é a altura da pré-laje; h e é a altura do elemento de enchimento; h c é a altura da capa. Figura 4 - Seções típicas 3.4 elementos de enchimento (E): Componentes pré-fabricados com materiais inertes diversos, sendo maciços ou vazados, intercalados entre as vigotas em geral, com a função de reduzir o volume de concreto, o peso próprio da laje e servir como fôrma para o concreto complementar. São desconsiderados como colaborantes nos cálculos de resistência e rigidez da laje. 3.5 armadura complementar: Armadura adicionada na obra, quando dimensionada e disposta de acordo com o projeto da laje. Pode ser: a) longitudinal (s ct ): armadura admissível apenas em lajes treliçadas, quando da impossibilidade de integrar na vigota treliçada toda a armadura passiva inferior de tração (s at ) necessária; a) longitudinal (s ct ): armadura admissível apenas em lajes treliçadas quando da impossibilidade de integrar na vigota treliçada toda armadura inferior de tração necessária; b) transversal (s T ): armadura que compõe a armadura das nervuras transversais (NT); b) transversal (s T ): armadura disposta ao longo das nervuras transversais da laje, que forma a armadura inferior de tração na direção perpendicular às vigotas treliçadas. c) de distribuição (s d ): armadura posicionada na capa nas direções transversal e longitudinal, quando necessária, para a distribuição das tensões oriundas de cargas concentradas e para o controle da fissuração; d) superior de tração (s st ): armadura disposta sobre os apoios nas extremidades das vigotas, no mesmo alinhamento das nervuras longitudinais (NL) e posicionada na capa. Proporciona a continuidade das nervuras longitudinais (NL) com o restante da estrutura, o combate à fissuração e a resistência ao momento fletor negativo, de acordo com o projeto da laje; e) outras: armaduras especificadas caso a caso, utilizadas para atender às necessidades particulares de cada projeto. NOTA - O aço que compõe o banzo superior das armaduras treliçadas eletrossoldadas, de acordo com a NBR 14862, pode ser considerado como de armadura de distribuição, superior de tração, desde que posicionado como descrito em 3.1.3 c) e 3.1.3 d). e atendida a NBR 6118. 7

3.6 capa (C): Placa superior da laje cuja espessura é medida a partir da face superior do elemento de enchimento, formada por concreto complementar. No caso de lajes nervuradas e a partir da superfície superior da pré-laje no caso de lajes maciças. Deve atender ao prescrito na NBR 9062, quanto aos cuidados com a execução. 3.7 concreto complementar: Preparado de acordo com a NBR 12655, adicionado na obra, com a resistência, trabalhabilidade e espessuras especificadas de acordo com os projetos estrutural e de execução da laje. Deve ser: a) complementação das vigotas pré-fabricadas para a formação das nervuras longitudinais (NL); para a formação das nervuras transversais (NT) no caso das lajes treliçadas e para a complementação das pré-lajes para a formação das nervuras e das nervuras transversais b) formação da capa (C). c) complementação da seção plena da laje, no caso de laje maciça. 3.8 intereixo (i): Distância entre eixos de vigotas pré-fabricadas, entre as quais serão montados os elementos de enchimento (E). 3.9 flecha (a): Maior deslocamento perpendicular ao plano da laje. Este valor deve ser calculado conforme a NBR 6118 e deve respeitar os limites prescritos pela NBR 9062. 3.10 contraflecha (a c ): Deslocamento vertical intencional aplicado nas vigotas pré-fabricadas durante a montagem, por meio do escoramento, contrário ao sentido da flecha (a). 3.11 escoramento (cimbramento): Estrutura provisória, destinada a auxiliar as vigotas pré-fabricadas a suportar a carga de trabalho durante a montagem da laje e durante o período de cura do concreto complementar lançado na obra. 3.12 cargas (ações): Ações especificadas por sua intensidade, natureza e localização sobre a laje. 3.12.1 carga permanente de peso próprio: Somatória do peso dos componentes pré-fabricados (vigotas e elementos de enchimento) e dos materiais complementares (armaduras adicionais e concreto complementar). 3.12.2 cargas permanentes adicionais: Cargas decorrentes de alvenarias, revestimentos, contrapisos e outras que serão parte integrante da carga da laje. 3.12.3 carga acidental: Carga distribuída ou concentrada sobre a laje, conforme definido na NBR 6120, ou outras normas específicas aplicáveis à utilização da estrutura. 3.12.4 carga adicional total: Somatória das cargas acidentais e permanentes adicionais. Não se inclui neste valor, para efeito de especificação, o peso próprio da laje. 3.12.5 carga de trabalho: Cargas incidentes sobre a laje durante a fase de montagem, até que o concreto complementar alcance a resistência definida pelo projeto estrutural. 3.13 altura total da laje (h): Distância entre o plano inferior e o plano superior da laje, já com o concreto complementar lançado, adensado e regularizado (nervuras e capa). 3.13.1 altura da vigota (h v ): Distância entre o plano inferior e o plano superior da vigota. No caso de vigota treliçada, o topo do banzo superior determina o plano superior. 3.13.2 altura do elemento de enchimento (h e ): Distância entre o plano inferior e o plano superior do elemento de enchimento. 3.14 Vãos 3.14.1 vão livre: Distância entre faces de dois apoios consecutivos. 3.14.2 vão teórico: Distância utilizada para efeito de cálculo e dimensionamento da laje, obtida a partir do vão livre, de acordo com o disposto na NBR 6118. 4 Requisitos gerais 4.1 Alturas padronizadas 4.1.1 Em função das alturas padronizadas dos elementos de enchimento, as alturas totais das lajes pré-fabricadas estão descritas na Tabela 1. 4.1.3 Outras alturas podem ser utilizadas, mediante acordo prévio e expresso entre fornecedor e comprador, desde que atendidas todas as demais disposições desta parte da ABNT NBR 14859. 8

Tabela 1 - Altura total da laje pré-fabricada Dimensões em centímetros milímetros (corrigir) Altura do elemento de enchimento (h e) mm Altura total da laje (h) mm 7,0 10,0 ; 11,0 ; 12,0 8,0 11,0 ; 12,0 ; 13,0 10,0 14,0 ; 15,0 12,0 16,0 ; 17,0 16,0 20,0 ; 21,0 20,0 24,0 ; 25,0 24,0 29,0 ; 30,0 29,0 34,0 ; 35,0 4.1.2 Em função das alturas padronizadas dos elementos de enchimento, as alturas totais das pré-lajes estão descritas na Tabela 2. No caso de pré-lajes, são padronizadas as seguintes alturas totais em função das alturas padronizadas dos elementos de enchimento, conforme a Tabela 2. Altura total da laje mm Tabela 2 - Altura total da pré-laje Dimensões em centímentros (inverter a posição das colunas) Altura total de enchimento mm Capa mínima Até 12,0 Maciço - 13,0 ; 14,0 7,0 3,0 ; 4,0 15,0 ; 16,0 8,0 4,0 ; 5,0 17,0 ; 18,0 10,0 4,0 ; 5,0 19,0 ; 20,0 12,0 4,0 ; 5,0 23,0 ; 24,0 16,0 4,0 ; 5,0 27,0 ; 28,0 20,0 4,0 ; 5,0 32,0 ; 33,0 24,0 5,0 ; 6,0 37,0 ; 38,0 29,0 5,0 ; 6,0 NOTA - A tabela aplica-se tanto para a PLT como para PLP. O Daniel fará uma nova Tabela unificando as três Tabelas. Tabela 3 - Capa mínima resistente para as alturas totais padronizadas Dimensões em milímetros 9

Altura total da laje 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 16,0 17,0 20,0 21,0 24,0 25,0 29,0 30,0 34,0 Espessura mínima da capa resistente 3,0 3,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 5,0 5,0 5,0 5,0 4.1.3 Outras alturas podem ser utilizadas, mediante acordo prévio e expresso entre fornecedor e comprador, desde que atendidas todas as demais disposições desta parte da ABNT NBR 14859. 4.1.3 A designação da altura padronizada da laje deve ser composta por sua sigla (LC, LP ou LT), seguida da altura total (h), da altura do elemento de enchimento (h e ), seguida do símbolo + e da altura da capa (h c ), sendo que todos os valores são expressos em centímetros, conforme tabela 2. Tabela 2 - Designação da altura padronizada da laje Genérico Exemplos LC h (h e + h c ) LC 11 (7+4) LP h (h e + h c ) LP 12 (8+4) LT h (h e + h c ) LT30 (24+6) O SINPROCIM aceitou analisar a Seção 4 (todo 4.1). 4.2 Intereixo (i) Os intereixos padronizados mínimos variam em função do tipo da vigota e das dimensões do elemento de enchimento de acordo com 4.3.3, sendo os mínimos padronizados os estabelecidos na Tabela 3. No caso da utilização de vigotas treliçadas e h 13,0 cm, permite-se adotar intereixo padronizados mínimo de 40,0 cm (transformar em mm). Tabela 3 - Intereixos mínimos padronizados Largura do elemento de enchimento mm 250 300 370 470 Dimensões em milimetros Tipo de vigota Intereixos mínimos VC 330 380 Não se aplica Não se aplica VP Não se aplica 400 470 570 VT 370 420 490 590 A CEE decidiu aprovar a Tabela 3. 4 OUTROS ASSUNTOS O Sr Alvaro informou que foi publicada a ABNT NBR 15873, Coordenação modular para edificações, que define os termos, valor do módulo básico e os princípios da coordenação modular para edificações. O Conselho Técnico da ABNT decidiu na sua ultima assembléia que todos os produtos para edificações estejam de acordo a esta Norma. O Sr Alvaro disponibilizará a Norma no LIVELINK da ABNT/CEE. 10

5 PRÓXIMA REUNIÃO. DATA: 27.10.2010 HORA: 9h30 às 12h30 LOCAL: ABNT Rua Minas Gerais, 190 - Higienópolis São Paulo - SP ORDEM DO DIA: - Leitura e aprovação da minuta de ata da 6ª reunião de 2010; - O impacto da ABNT NBR 15783 no Projeto em estudo. - Continuação da discussão do PN 94:000.00-001 (texto consolidado das 4 normas); - Assuntos gerais Esta ata também é um convite para a próxima reunião, conforme data, local e horário acima. 11