Quadro 2. Dormidas por tipo e categoria de estabelecimento

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Atividade Turística Maio 2013 15 de julho de 2013 Residentes no estrangeiro contribuem para os resultados positivos na hotelaria A hotelaria registou 1,4 milhões de hóspedes em maio de 2013, +7,0% que em maio de 2012, e cerca de 4,0 milhões de dormidas (+11,8%). Este último acréscimo contou essencialmente com o contributo dos não residentes, cujo número de dormidas cresceu 15,5% face a maio 2012 (+2,6% em maio de 2012 por comparação com maio de 2011). Os proveitos apresentaram igualmente uma evolução homóloga favorável (+8,9% para os proveitos totais e +12,2% para os de aposento), face aos resultados negativos registados no mês homólogo de 2012. Quadro 1. Resultados globais preliminares da atividade turística RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES Valor mensal Valor acumulado Mai-13 Tvh (%) Jan a Mai 13 Tvh (%) Hóspedes (milhares) 1 403,4 7,0 4 920,1 2,3 Dormidas (milhares) 3 954,0 11,8 13 277,6 4,3 Residentes em Portugal 908,6 0,8 3 642,6-5,0 Residentes no estrangeiro 3 045,5 15,5 9 635,0 8,4 Estada média (n.º noites) 2,8 0,1 2,7 0,1 Taxa de ocupação-cama (líquida) (%) 44,1 3,9 p.p. 32,7 1,1 p.p. Proveitos totais (milhões ) 183,3 8,9 598,0 3,4 Proveitos de aposento (milhões ) 126,4 12,2 405,0 5,2 Rev PAR (Rendimento médio por quarto) ( ) 31,4 11,0 22,0 4,5 Hotelaria com acréscimos nos hóspedes e dormidas Em maio de 2013, os resultados da hotelaria foram positivos para a maior parte dos indicadores. Relativamente ao período homólogo, o número de hóspedes aumentou 7,0% e o de dormidas 11,8%, correspondendo a 1,4 e 4,0 milhões, respetivamente. Os resultados acumulados relativos ao período de janeiro a maio revelam crescimentos de +2,3% e +4,3% respetivamente). Atividade Turística Maio de 2013 1/11 2013: Ano Internacional da Estatística Promover, à escala mundial, o reconhecimento da Estatística ao serviço da Sociedade www.statistics2013.org

Considerando o tipo de estabelecimento, verificaram-se acréscimos expressivos nos apartamentos e aldeamentos turísticos (cada qual com +22% de dormidas que em maio de 2012). Seguiram-se as pousadas, os hotéis e os hotéisapartamentos, com destaque para os hotéis de 5 estrelas. Os valores acumulados de janeiro a maio não se apresentam tão favoráveis. Os apartamentos e aldeamentos turísticos e os hotéis apresentaram crescimentos homólogos (+15,7%, +16,2% e +5,0%, respetivamente) enquanto nas pousadas e nos hotéis-apartamentos o número de dormidas se reduziu ligeiramente (-1,0% e -0,4%). Quadro 2. Dormidas por tipo e categoria de estabelecimento Tipo de estabelecimento e categoria Dormidas (10 3 ) Taxa de variação homóloga Mai-12 Mai-13 % Total 3 537,6 3 954,0 11,8 Hotéis 2257,0 2524,4 11,8 ***** 381,8 496,4 30,0 **** 1124,3 1219,5 8,5 *** 534,1 572,7 7,2 ** / * 216,8 235,8 8,8 Hotéis - apartamentos 567,0 612,8 8,1 ***** 41,8 43,0 3,1 **** 401,8 435,2 8,3 *** / ** 123,4 134,5 9,0 Pousadas 30,0 36,0 20,0 Apartamentos turísticos 294,3 360,1 22,4 Aldeamentos turísticos 131,6 160,9 22,3 Outros alojamentos turísticos 257,7 259,8 0,8 Dormidas de não residentes continuam a aumentar Os não residentes contribuíram com 3,0 milhões de dormidas em maio de 2013 (+15,5% que em maio de 2012), tendo sido responsáveis por 77,0% das dormidas totais. Os resultados acumulados até maio traduziram-se num acréscimo de 8,4% face a igual período de 2012. As dormidas dos residentes em Portugal (23,0% do total) apresentaram uma evolução homóloga ligeiramente positiva (+0,8%) em maio de 2013, correspondendo a 908,6 mil, quando em maio de 2012 tinham registado uma redução de 9,3%. No entanto, os resultados acumulados relativos ao período janeiro/maio apresentam-se ainda negativos (-5,0% face a igual período de 2012). Atividade Turística Maio de 2013 2/11

Jan-10 Fev-10 Mar-10 Abr-10 Mai-10 Jun-10 Jul-10 Ago-10 Set-10 Out-10 Nov-10 Dez-10 Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Dez-12 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Figura 1. Dormidas Taxa de variação homóloga 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% Total Residentes Não residentes Os oito principais mercados emissores 1 totalizaram 76,5% das dormidas de não residentes em maio de 2013, tendo reforçado a sua importância tanto comparativamente a maio de 2012 (75,6%) como face aos meses anteriores (71,1% em abril e 72,8% em março de 2013). O Reino Unido, o primeiro em termos de importância relativa (25,8% das dormidas de não residentes), cresceu 22,3% face a maio 2012. O contributo deste país para a globalidade de dormidas em maio de 2013 foi de 19,9%, apenas 3,1 p.p. abaixo do contributo dos residentes em Portugal. Salienta-se ainda o elevado crescimento das dormidas dos residentes na Irlanda (+40,8%) que, assim atingiram uma quota de 4,9% entre os vários países emissores. De notar a evolução homóloga do mercado espanhol (+11,6%), que, no entanto, em termos acumulados de janeiro a maio, apresentou uma diminuição de 8,8% face ao período homólogo de 2012. Este mercado representou 6,7% das dormidas de não residentes. Entre os principais países emissores, a Itália foi o único que apresentou uma evolução negativa (-10,6%), em linha com a evolução registada em relação aos 5 primeiros meses do ano (-7,4%). 1 Com base nos resultados de 2012 Atividade Turística Maio de 2013 3/11

Figura 2. Dormidas, por principais mercados emissores (1) Taxa de variação homóloga mensal maio de 2013 50,0% 40,0% 30,0% 40,8% Alemanha Brasil Espanha 20,0% 21,0% 16,5% 22,3% França Irlanda 11,6% Itália 10,0% 0,0% 2,5% 4,8% Países Baixos Reino Unido -10,0% -10,6% -20,0% (1) Principais mercados emissores em 2012 O crescimento das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros foi notório em todas as Regiões, com maior expressão no Algarve (+16,2%), Norte (+11,7%) e Açores (+11,6%). De notar que as evoluções favoráveis do Centro (+4,4%) e Alentejo (+3,4%) se seguiram a um período de resultados maioritariamente negativos, com variações de -3,2% e -3,5%, respetivamente, no período janeiro a maio de 2013. As dormidas de residentes evidenciaram evolução divergente nas várias regiões. A Madeira registou um expressivo aumento homólogo (+28,8%), após um período de 1 ano de contração. O Centro, o Algarve e o Alentejo também apresentaram resultados positivos. A procura dos não residentes aumentou em todas as regiões, com maior impacto no Norte (+25,7% que em maio de 2012) e nos Açores (+25,5%). Quadro 3. Dormidas por região (NUTS II) NUTS II Total de Dormidas (10 3 ) Dormidas de residentes (10 3 ) Dormidas de não residentes (10 3 ) Mai-12 Mai-13 Tvh (%) Mai-12 Mai-13 Tvh (%) Mai-12 Mai-13 Tvh (%) Portugal 3 537,6 3 954,0 11,8 901,7 908,6 0,8 2 635,8 3 045,5 15,5 Norte 412,7 461,0 11,7 197,9 191,0-3,5 214,8 270,0 25,7 Centro 334,6 349,2 4,4 174,2 181,4 4,1 160,4 167,8 4,6 Lisboa 900,3 996,2 10,7 217,8 208,0-4,5 682,5 788,2 15,5 Alentejo 97,1 100,4 3,4 60,9 61,7 1,3 36,2 38,7 6,9 Algarve 1179,6 1370,9 16,2 169,8 175,9 3,6 1 009,8 1 195,0 18,3 Açores 90,7 101,3 11,6 38,5 35,7-7,3 52,3 65,6 25,5 Madeira 522,5 575,1 10,1 42,7 55,0 28,8 479,9 520,1 8,4 Atividade Turística Maio de 2013 4/11

Jan-10 Fev-10 Mar-10 Abr-10 Mai-10 Jun-10 Jul-10 Ago-10 Set-10 Out-10 Nov-10 Dez-10 Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Dez-12 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Melhoria nas taxas de ocupação A taxa de ocupação foi 44,1%, superior em 3,9 p.p. à registada em maio de 2012. Figura 3. Taxa líquida de ocupação-cama 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% As regiões com os valores mais elevados da taxa de ocupação foram a Madeira (65,1%), Lisboa (57,5%) e o Algarve (43,6%). Estas regiões foram também as que apresentaram as evoluções mais favoráveis, em termos homólogos (+5,8 p.p., +5,3 p.p. e +4,3 p.p., respetivamente). Quadro 4. Taxa líquida de ocupação-cama e estada média, por região NUTS II Taxa de Ocupação Estada Média % (Nº de noites) Mai-12 Mai-13 Mai-12 Mai-13 Portugal 40,2 44,1 2,7 2,8 Norte 32,6 36,1 1,7 1,7 Centro 26,6 27,3 1,7 1,7 Lisboa 52,2 57,5 2,2 2,4 Alentejo 24,1 27,1 1,6 1,7 Algarve 39,3 43,6 4,2 4,4 Açores 34,7 37,3 2,9 3,2 Madeira 59,3 65,1 5,2 5,3 Os hotéis de 5 estrelas destacaram-se com um crescimento homólogo de 7,4 p.p. na taxa de ocupação. Em contrapartida, os hotéis-apartamentos de 5 estrelas foram os únicos a reduzir os níveis de ocupação (-3,0 p.p.). Atividade Turística Maio de 2013 5/11

Os hotéis de 5 e 4 estrelas e os hotéis-apartamentos de 4 estrelas registaram os valores mais elevados deste indicador (56,5%, 52,3% e 52,8%, respetivamente). Quadro 5. Taxa líquida de ocupação-cama e estada média, por tipo e categoria de estabelecimento Tipo de estabelecimento Taxa de Ocupação Estada Média e categoria % (Nº de noites) Mai-12 Mai-13 Mai-12 Mai-13 Total 40,2 44,1 2,7 2,8 Hotéis 44,4 48,1 2,4 2,5 ***** 49,1 56,5 2,7 2,9 **** 49,1 52,3 2,6 2,7 *** 38,7 41,6 2,2 2,2 ** / * 34,3 35,6 1,8 1,9 Hotéis - apartamentos 45,8 49,4 4,0 3,9 ***** 48,2 45,2 4,8 4,5 **** 48,3 52,8 3,9 3,9 *** / ** 38,6 41,9 4,1 3,9 Pousadas 34,1 37,8 1,5 1,7 Apartamentos turísticos 30,0 34,6 5,3 5,1 Aldeamentos turísticos 26,9 31,2 3,5 5,1 Outros alojamentos turísticos 28,1 31,7 2,3 2,4 Ligeiro aumento nos valores da estada média A estada média foi de 2,8 noites, ligeiramente superior à do mês homólogo (2,7). Como tem sido habitual, Madeira e Algarve foram as regiões que, em média, registaram as estadias mais elevadas (5,3 e 4,4 noites). Os apartamentos e aldeamentos turísticos apresentaram ambos estadas médias de 5,1 noites, correspondendo, no caso dos aldeamentos turísticos, a um aumento homólogo de 1,6 noites. Proveitos com resultados positivos Em maio de 2013, os estabelecimentos hoteleiros registaram 183,3 milhões de euros de proveitos totais e 126,4 milhões de euros de proveitos de aposento. Estes resultados equivalem a acréscimos homólogos de 8,9% para os primeiros e de 12,2% para os segundos. No conjunto do período de janeiro a maio, a evolução dos proveitos foi igualmente positiva: +3,4% relativamente aos proveitos totais e +5,2% relativamente aos de aposento. Atividade Turística Maio de 2013 6/11

Jan-10 Fev-10 Mar-10 Abr-10 Mai-10 Jun-10 Jul-10 Ago-10 Set-10 Out-10 Nov-10 Dez-10 Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Dez-12 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Figura 4. Proveitos totais e de aposento - Taxa de variação homóloga mensal 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% Proveitos Totais Proveitos de Aposento Destacou-se a Região da Madeira com acréscimo homólogos de 15,9% nos proveitos totais e de 21,1% nos de aposento). Quadro 6. Proveitos por região (NUTS II) NUTS II Proveitos Totais (10 6 euros) Proveitos de aposento (10 6 euros) Mai-13 Tvh (%) Mai-13 Tvh (%) Portugal 183,3 8,9 126,4 12,2 Norte 22,1 9,9 15,8 11,1 Centro 14,5-1,2 9,5 2,8 Lisboa 60,6 9,2 44,6 12,2 Alentejo 4,8 1,5 3,1 1,1 Algarve 49,5 9,0 33,1 13,2 Açores 4,1 1,7 2,9 4,0 Madeira 27,6 15,9 17,3 21,1 Aumento do RevPAR em linha com o acréscimo de dormidas O RevPAR foi 31,4 euros em maio 2013, 11,0% superior ao registado no período homólogo de 2012. De janeiro a maio de 2013 este indicador revelou um crescimento homólogo de 4,5%. Todas as regiões aumentaram a sua rentabilidade média, principalmente a Madeira (+20,4%), o Algarve (+11,2%) e Lisboa (+10,5%). Atividade Turística Maio de 2013 7/11

Figura 5. Rendimento médio por quarto disponível Euros 60 50 53,6 48,5 40 30 20 23,6 25,7 15,2 15,4 18,5 17,2 24,1 26,8 22,5 23,1 33,3 40,1 31,4 (Mai 13) Portugal 28,3 (Mai 12) 10 0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Mai-12 Mai-13 A melhoria do RevPAR teve origem especialmente nas pousadas e nos aldeamentos e apartamentos turísticos. Para além do habitual elevado RevPAR nos hotéis de 5 estrelas (71,7 ), destacaram-se ainda as pousadas (49,2 ). Quadro 7. Rendimento médio por quarto disponível, por tipo e categoria de estabelecimento Tipo de estabelecimento e categoria RevPAR ( ) Taxa de variação homóloga Mai-12 Mai-13 % Total 28,3 31,4 11,0 Hotéis 34,2 36,7 7,3 ***** 64,5 71,7 11,2 **** 34,5 35,6 3,2 *** 23,4 24,1 3,0 ** / * 18,5 19,9 7,6 Hotéis - apartamentos 25,6 30,1 17,6 ***** 29,9 33,1 10,7 **** 27,2 32,5 19,5 *** / ** 20,2 22,8 12,9 Pousadas 39,9 49,2 23,3 Apartamentos turísticos 12,0 14,7 22,5 Aldeamentos turísticos 17,5 21,5 22,9 Outros alojamentos turísticos 16,4 18,1 10,4 Atividade Turística Maio de 2013 8/11

Parques de campismo e colónias de férias Em maio de 2013, os parques de campismo receberam 99,1 mil campistas que originaram 259,9 mil dormidas. Relativamente ao mês homólogo do ano anterior, estes valores representam um acréscimo no número de campistas (+17,5%), mas um decréscimo nas dormidas (-4,6%) que, no entanto, se traduziu num abrandamento relativamente ao mês anterior (-18,3% em abril de 2013). Os residentes foram responsáveis por 57,4% das dormidas mas a sua procura reduziu-se em 11,4% face a maio 2012. Pelo contrário, as dormidas de não residentes cresceram face ao período homólogo (+6,5%), evolução em sentido contrário ao observado em abril de 2013 (-9,8%). A estada média foi 2,6 noites, inferior à do período homólogo (3,2). No período de janeiro a maio de 2013 os parques de campismo registaram 1,1 milhões de dormidas, menos 16,6% que em igual período de 2012. Os resultados relativos a colónias de férias e pousadas e juventude continuam em queda. Em maio de 2013 estes estabelecimentos registaram 27,2 mil hóspedes e 56,4 mil dormidas (respetivamente -10,6% e -15,9% que em maio de 2012). As dormidas de residentes representaram 76,4% do total e evoluíram negativamente, em termos homólogos (-14,6%), em linha com o mês anterior (-13,8%). As dormidas de não residentes decresceram significativamente (-19,9%), após o ligeiro acréscimo registado no mês anterior (1,2%). A estada média foi de 2,1 noites, pouco oscilando face ao mês homólogo (2,2). Nos 5 primeiros meses de 2013 as dormidas nas colónias de férias e pousadas de juventude fixaram-se em 218,3 milhares, representando um acentuado decréscimo homólogo (-19,9%). Quadro 8. Campismo, colónias de férias e pousadas da juventude, por origem dos hóspedes, em maio 2013 Campismo Colónias de férias e pousadas da juventude Unidade Total Residentes Não residentes Total Residentes Não residentes Campistas / Hóspedes 10 3 99,1 56,2 43,0 27,2 20,5 6,7 Dormidas 10 3 259,9 149,3 110,6 56,4 43,1 13,3 Estada média noites 2,6 2,7 2,6 2,1 2,1 2,0 Atividade Turística Maio de 2013 9/11

PRINCIPAIS MERCADOS EMISSORES EM 2012 O mercado alemão O mercado alemão, o terceiro em termos de importância relativa em 2012, representou neste ano 13,6% das dormidas de não residentes. Na globalidade das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros (incluindo a procura nacional) este mercado teve um peso de 9,3%. Nos últimos cinco anos o mercado alemão apresentou uma evolução irregular. As dormidas apresentaram uma evolução negativa em 2008 (-5,0%), que se estendeu aos anos seguintes (-8,6% em 2009 e -1,9% em 2010). Em 2011 observou-se uma inversão de tendência (+3,5%), que se consolidou em 2012 (+9,4%). Em 2012 a hotelaria registou 811,7 mil hóspedes residentes na Alemanha que originaram 3,7 milhões de dormidas. Estes valores traduziram-se em crescimentos ligeiramente acima no que toca a hóspedes (+0,3 p.p. face ao crescimento das dormidas). As regiões com maior procura foram o Algarve (37,3% das dormidas de alemães), Madeira (35,6%) e Lisboa (16,1%). A estada média foi 4,6 noites em 2012, valor superado na Madeira (6,9) e no Algarve (5,7). Por tipo de estabelecimento, a preferência centrou-se nos hotéis (63,9% das dormidas do mercado), particularmente na categoria 4 estrelas, que representou 66,9% das dormidas em hotéis. Seguiram-se os hotéisapartamentos (15,5%). No entanto, os estabelecimentos com as estadias mais prolongadas foram os hotéis-apartamentos de 2 estrelas (8,1 noites) e os apartamentos turísticos (7,0). O período de julho a outubro de 2012 concentrou 43,7% das dormidas de alemães. Evolução dos hóspedes e dormidas com origem no mercado alemão 10 3 Hóspedes 10 3 Dormidas 900 4000 800 3500 700 3000 600 500 400 300 2500 2000 1500 200 1000 100 500 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 0 Hóspedes Dormidas Atividade Turística Maio de 2013 10/11

NOTAS EXPLICATIVAS A informação divulgada neste Destaque considera: 2013 Abril e maio dados preliminares; Janeiro a março dados provisórios. 2012 Janeiro a dezembro dados provisórios. A informação diz respeito aos estabelecimentos em atividade em cada período de referência. Entre os dados preliminares, provisórios e definitivos, ocorrem revisões em função de substituição de respostas provisórias por definitivas e principalmente pela substituição de estimativas de não respostas por respostas efetivas, incluindo incorporação de situações de suspensões temporárias de atividade não comunicadas atempadamente. O grau de revisão, medido pela diferença em pontos percentuais das taxas de variação homóloga dos dados provisórios face aos preliminares é o seguinte: Dormidas Proveitos de aposento 1º trim 13-1,9-1,1 Hóspede Indivíduo que efetua pelo menos uma dormida num estabelecimento de alojamento turístico. Dormida permanência de um indivíduo num estabelecimento que fornece alojamento, por um período compreendido entre as 12 horas de um dia e as 12 horas do dia seguinte. Estada média relação entre o número de dormidas e o número de hóspedes que deram origem a essas dormidas, no período de referência. Taxa líquida de ocupação-cama Corresponde à relação entre o número de dormidas e o número de camas disponíveis, no período de referência, considerando como duas as camas de casal. Proveitos totais valores resultantes da atividade dos meios de alojamento turístico: aposento, restauração e outros decorrentes da própria atividade (cedência de espaços, lavandaria, tabacaria, comunicações, entre outros). Proveitos de aposento valores resultantes das dormidas de todos os hóspedes nos meios de alojamento turístico. RevPAR (Revenue Per Available Room) Rendimento por quarto disponível, medido através da relação entre os proveitos de aposento e o número de quartos disponíveis, no período de referência. Parque de campismo e caravanismo - empreendimento turístico instalado em terrenos devidamente delimitados e dotados de estruturas destinadas a permitir a instalação de tendas, reboques, caravanas ou autocaravanas, assim como demais material e equipamento necessários à prática do campismo e do caravanismo. Colónia de férias - estabelecimento de alojamento turístico que dispõe de infraestruturas destinadas a proporcionar períodos de férias gratuitas ou a baixo preço (geralmente subsidiadas), por vezes configurando a forma de prestação de um serviço de âmbito social. Pousada da juventude - Estabelecimento sem fins lucrativos destinado à hospedagem de jovens (sozinhos ou em grupos limitados). Variações homólogas mensais comparação entre o nível de cada variável no mês de referência e o mesmo mês do ano anterior. O cálculo das variações homólogas dos principais indicadores é efetuado tendo por base os valores em unidades, embora no Destaque estejam visíveis em milhares. Por razões de arredondamento, os totais podem não corresponder à soma das parcelas indicadas. SIGLAS Tvh: Taxa de variação homóloga RevPAR - Rendimento por quarto disponível Data do próximo destaque mensal: 14 de agosto 2013 Atividade Turística Maio de 2013 11/11