Eficácia do emprego do espelho de Glatzel na avaliação da permeabilidade nasal



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Transcrição:

Eficácia do emprego do espelho de Glatzel na avaliação da permeabilidade nasal DESCRITORES: Obstrução nasal; Respiração bucal; Permeabilidade INTRODUÇÃO: o espelho de Glatzel é freqüentemente empregado na avaliação fonoaudiológica, uma vez que apresenta facilidade de manuseio e baixo custo. Vários estudos citam seu emprego na avaliação da nasalidade durante a fala (1,2-7) e da aeração nasal durante a respiração (8-11). O instrumento também é utilizado na comparação do fluxo nasal do mesmo individuo antes e após alguma intervenção (10,12,13). Entretanto, até hoje, a eficácia do espelho de Glatzel só foi verificada nos aspectos referentes à fala (6,7). OBJETIVO: comparar a medida do escape aéreo nasal, realizada por meio do espelho de Glatzel, entre crianças com e sem obstrução de vias aéreas superiores. MÉTODOS: estudo transversal, conduzido após aprovação do Comitê de Ética com 43 crianças (média de idade de 6,8 anos) separadas em quatro grupos: com indicação cirúrgica para desobstrução de via aérea superior (n=7), alérgicos com manifestação de obstrução (n=11), casos cirúrgicos e concomitantemente alérgicos (n=10) e grupo controle (n=15) sem obstrução, constituído por pacientes que eram respiradores orais cirúrgicos, não alérgicos, e que foram submetidos ao procedimento com sucesso. Para realização do diagnóstico os participantes foram submetidos à avaliação otorrinolaringológica, alergológica, fonoaudiológica e ortodôntica e aos exames de nasofibrolaringoscopia e teste cutâneo. Estabeleceu-se como critério de exclusão presença de gripes, resfriados ou processos infecciosos na data da coleta. A medida do escape aéreo nasal foi realizada por meio do Espelho Nasal Milimetrado de Altmann (Pro-Fono ) com a criança respirando apenas pelas narinas e com os olhos fechados. Para marcação da área embaçada no espelho foi utilizada caneta de retroprojetor, em seguida essa medida foi transcrita para folha de marcação do Bloco de Referência do Espelho Nasal Milimetrado de Altmann. Cada folha do bloco de referência foi escaneada por meio de equipamento CX5900 da marca EPSON tendo sido posteriormente os dados mensurados pelo software AutoCAD 2002 obtendo-se a medida em cm 2. Os dados foram analisados por meio das medidas de tendência central e dispersão e por testes de hipóteses a um nível de significância de 5%. Inicialmente empregou-se a análise ANOVA para se verificar a presença de diferença entre os grupos, em seguida foi aplicado o teste de comparações múltiplas de Tukey para identificar qual ou quais grupos diferiam entre si. RESULTADOS: As medidas de tendência central e dispersão referentes ao escape aéreo nasal por grupo são apresentadas na Tabela 1. Na Tabela 2 são encontram-se os Intervalos de confiança a 95% para as diferenças entre as médias das medidas do escape aéreo nasal entre grupos. As medidas do escape aéreo nasal dos grupos, por sexo e faixa etária podem ser observadas nas Tabelas 3 e 4. DISCUSSÃO: A média e mediana do Grupo alérgico e cirúrgico

2 foram inferiores aos dos demais grupos, indicando valores de medida aérea nasal menores. A possível diferença indicada pelas análises descritivas foi comprovada pelos testes de hipóteses uma vez que apenas o intervalo de confiança para a diferença entre as médias do Grupo controle e Grupo alérgico e cirúrgico não contém o valor zero. Assim, apenas para estes dois grupos a diferença entre médias foi significante. Verificou-se que o espelho de Glatzel, na amostra pesquisada, não foi capaz de indicar algumas situações de obstrução de vias aéreas superiores. Apesar dos participantes apresentarem graus obstrutivos diversos, todos os integrantes do Grupo cirúrgico apresentavam obstrução suficiente para uma indicação de procedimento cirúrgico. A comparação dos resultados do presente estudo com a literatura torna-se difícil, uma vez que dados específicos geralmente não são apresentados nas publicações (8-11,14,15). Também não há padronização para aferição da permeabilidade nasal, podendo esta ser avaliada quanto à presença ou ausência de embaçamento (7,8) quanto aos espaços marcados no próprio espelho (12) ou por programa de computador (13). Diante da análise dos resultados foi observado que a variável gênero não possui relevância. Na literatura pesquisada estudos contendo amostra com crianças de ambos os gêneros não fazem referência a tal variável (12,13). Observou-se também que não houve diferença entre faixas etárias. Os dados referentes aos grupos com obstrução concordam com pesquisa realizada com crianças, na qual se observou como resultado prevalência de respiração oral elevada sem diferença estatística entre os gêneros e a faixa etária (11). Os valores de mensuração observados no presente estudo discordam de outras pesquisas. A média verificada na literatura (13) para crianças de 4 a 11 anos, com rinite alérgica, antes da limpeza nasal é de 16,6 cm 2, enquanto que o valor encontrado na presente pesquisa para crianças alérgicas menores de 6 anos foi de 5,42 cm 2 e para crianças de 7 a 11 anos de 4,17 cm 2. Outra divergência pode ser observada em estudo que descartou respiradores orais obstrutivos e verificou medidas pré-intervenção entre 10,7 e 14,1 cm 2 e pós-intervenção entre 18,4 e 26,5 cm 2 para crianças de 4 anos e 4 anos e 8 meses (12). No presente estudo a média dos valores encontrados no grupo controle para crianças até 6 anos de idade foi de 5,97 cm 2. Entretanto, cabe ressaltar que os três estudos empregam metodologias distintas. CONCLUSÃO: O espelho de Glatzel não demonstrou ser um instrumento confiável para a avaliação da permeabilidade nasal na amostra analisada, exceto nos casos de grande obstrução nasal, ou seja, pacientes cirúrgicos e também alérgicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Altmann EBC, Khoury RBF, Ramos ALNF. Avaliação fonoaudiológica. In: Fissuras labiopalatinas. 4ª ed. Carapicuiba: Pro-Fono; 1997. p. 325-66. 2. Van Lierde KM, Van Borsel J, Moerman M, Cauwenberge P. Nasalance, nasality, voice and articulation after uvulopalatopharyngoplasty. Laryngoscope. 2002;112(5):873-8. 3. Donnell JF, Rod RJ, Mariam A. Velopharyngeal incompetence: a guide for clinical evaluation. Plast Reconstr Surg. 2003;112(7):1890-9.

3 4. Van Lierde KM, Claeys S, Bodt M, Cauwenberge P. Outcome of laryngeal and velopharyngeal biofeedback treatment in children and young adults: A pilot study. J Voice. 2004;18(1):97-106. 5. Trindade IEK, Genaro KF, Yamashita RP, Miguel HC, Fukushiro AP. Proposta de classificação da função velofaríngea na avaliação perceptivo-auditiva da fala. Pró Fono. 2005;17(2):259-62. 6. Garbino JF, Genaro KF. Concordância interjuízes na avaliação do escape nasal de ar [resumo]. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2006; Supl Especial. 7. Penido FA, Noronha RMS, Caetano KI, Jesus MSV, Ninno CQMS, Britto ATBO. Correlação entre os achados do teste de emissão de ar nasal e da nasofaringoscopia em pacientes com fissura labiopalatina operada. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2007;12(2):126-34. 8. Simons MS, Granato L, Oliveira RCB, Alcântara MPA. Rinoscleroma: relato de caso. Rev Bras Otorrinolaringol. 2006;72(4):568-71. 9. Sleiman DA. Atuação fonoaudiológica nas alterações miofuncionais orais em indivíduos com maloclusão classe II. J Bras Fonoaudiol. 1999;1(1):72-8. 10. Calliari DS, Brescovici S, Kruse G. O espelho de Glatzel na avaliação da permeabilidade nasal antes e após exercício físico em indivíduos atletas [resumo]. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2005; Supl Especial. 11. Menezes VA, Leal RB, Pessoa RS, Pontes RMS. Prevalência e fatores associados à respiração oral em escolares participantes do projeto Santo Amaro-Recife, 2005. Rev Bras Otorrinolaringol. 2006;72(3):94-9. 12. Degan VV, Rontani RMP. Aumento da aeração nasal após remoção de hábitos de sucção e terapia miofuncional. Rev CEFAC. 2007;9(1):55-60. 13. Melo FMG, Cunha DA, Silva HJ. Avaliação da aeração nasal pré e pós a realização de manobras e massagens de limpeza nasal. Rev CEFAC. 2007;9(3):375-82. 14. Silva L, Filho IB, Paes RP, Chiattone CS, Silva AE, Bruenelli LF. Linfoma de Burkitt Primário de amígdalas palatinas - Relato de dois casos. Rev Bras Otorrinolaringol. 1999;65(5):450-4. 15. Trindade IEK, Gomes AOC, Teixeira ACMS, Trindade SHK. Volumes nasais de adultos aferidos por rinometria acústica. Rev Bras Otorrinolaringol. 2007;73(1):34-9. TABELAS Tabela 1 Medidas do escape aéreo nasal por grupo Grupo Alérgico 4,74 2,49 4,34 1,83 9,00 Alérgico e cirúrgico 3,07 2,71 2,51 0,26 8,55 Cirúrgico 5,91 3,13 5,74 1,92 12,01 Controle 6,53 2,13 6,18 1,68 10,76 Análise de ANOVA: p= 0,013

4 Tabela 2 - Intervalos de confiança para as diferenças entre as médias Alérgico Alérgico e Cirúrgico cirúrgico Alérgico e cirúrgico [-1,291 ; 4,643] Cirúrgico [-4,452 ; 2,114] [-6,191 ; 0,501] Controle [-4,487 ; 0,904] [-6,240 ; -0,696] [-3,731 ; 2,486] Teste de comparações múltiplas de Tukey Tabela 3 Medidas do escape aéreo nasal por sexo Sexo Feminino 5,55 2,91 5,83 0,67 10,76 Masculino 4,98 2,77 5,07 0,26 12,01 Análise de ANOVA: p=0,539 Tabela 4 Medidas do escape aéreo nasal por faixa etária Faixa etária 6 5,23 2,94 5,16 0,26 12,01 >6 5,10 2,70 2,40 0,67 10,76 Análise de ANOVA: p= 0,881

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