ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS ARQUITETÔNICAS



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Transcrição:

ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS ARQUITETÔNICAS Este resumo foi preparado listando as informações mais importantes para que se desenvolvam desenhos de arquitetura com clareza, critério e precisão. Formatos de Pranchas: As pranchas nas quais são representados os projetos podem seguir tamanhos padronizados, sendo eles: Margens: Linha de Corte linha externa, fina; Linha de Margem linha interna, muito grossa Legendas: As legendas devem ser colocadas sempre no canto inferior direito das pranchas, exceto na prancha A4, quando a legenda ocupa toda a extensão inferior da prancha. As legendas têm, em média, 17 x 5cm de tamanho, podendo variar de acordo com a quantidade de informações contidas nelas. Os dados que devem aparecer na legenda são: 1- O número de ordem, sempre à esquerda, em destaque; 2- O nome da prancha, indicando o que está representado nela, também em destaque; 3- A escala dos desenhos e a data em que o desenho foi feito; 4- O nome de quem produziu o desenho; 5- Outras informações que podem variar de acordo com o tipo de trabalho que está sendo feito, seja ele didático ou profissional, tais como, universidade, disciplina, nome do cliente, endereço da obra, etc... Representação dos Desenhos: Plantas Baixas: Estes desenhos representam toda a distribuição dos espaços da edificação, considerando a visão do alto, dando destaque aos elementos que estão entre 1,2m e 1,5m do nível do piso. Nas plantas baixas devem aparecer todos os elementos construtivos necessários à construção do projeto, como paredes, pilares, janelas, portas, soleiras, referências de nível.

Também se representam na planta baixa as projeções dos elementos importantes à construção, mas que estão acima do nível indicado acima, por exemplo: telhados, varandas em balanço, limites do pavimento superior (caso este não tenha os mesmos limites do pavimento que está sendo representado), etc... Também aparecem na planta baixa os equipamentos que darão origem às instalações hidrossanitárias, como vasos sanitários, pias, chuveiros, duchas, bancadas de cozinha e de churrasqueira, tanques e máquinas de lavar roupa, saunas, piscinas, etc... A depender do peso do material cortado e da distância do elemento visto, as linhas têm diferentes tipos e espessuras: Cortes Estes desenhos representam tudo o que está sendo cortado pelas linhas de corte indicadas na Planta Baixa, mostrando também todos os elementos que são vistos a partir deste ponto e aqueles que, apesar de não serem vistos (por estar atrás de uma parede, por exemplo), são elementos importantes para a execução do projeto. Os elementos apresentados no corte são sempre representados com suas alturas e são vistas de maneira ortogonal à projeção (não se fazem perspectivas). As linhas utilizadas seguem o mesmo princípio das plantas baixas, com o detalhe que todos os elementos vistos têm a espessura de suas linhas proporcionais à distância que estão em relação à linha de corte quanto mais próximo, linha mais grossa (a partir da linha média) e indo até a linha fina. Os elementos existentes, porém escondidos atrás de outros elementos, devem ser desenhados com linhas tracejadas. Nos cortes são representadas as inclinações dos telhados, desenvolvimento das escadas, diferença dos níveis dos pisos, linha do terreno, alturas de portas e janelas (demonstrando se terão bandeiras superiores, inferiores ou laterais), revestimentos de paredes, vigas, profundidade de piscinas, elementos estruturais ou decorativos e o que mais se julgar necessário. Fachadas Nestes desenhos, também representados de maneira ortogonal à projeção (também sem perspectivas), aparecem todas as fachadas quantas forem necessárias para a execução do projeto. Elas são feitas com linhas cujas espessuras variam a depender da distância em relação ao observador os elementos mais próximos são representados por linhas mais grossas, indo até a linha mais fina, nos elementos mais

distantes. Até os elementos que aparecem apenas após o fundo da construção, mas fazendo parte dela, devem aparecer nas fachadas, mesmo que parcialmente. Planta de Situação Esta planta é feita sempre em escala menor, já que tem a intenção de mostrar como a construção se comporta dentro do terreno. Desta vez, a construção é representada sendo vista a partir do telhado, também representando os telhados mais altos com linhas mais grossas do que os telhados mais baixos. Além deles, muros e outros elementos construtivos, tais como pergolados, decks e calçadas também são representados. Nesta prancha é obrigatória a inclusão do Norte, para que se possa entender melhor a posição da construção e também do quadro com as áreas e os índices importantes para a construção. A lógica na representação das diferentes plantas é sempre a mesma, mostrar, de maneira mais completa possível, o que se está pensando para determinada construção. Não é recomendável fazer os cortes mais fáceis, que mostram poucos elementos, já que se corre o risco de ter que fazer mais cortes até todo o projeto estar explicado. É interessante que sejam feitos pelo menos dois cortes (de preferência, um transversal e outro longitudinal). Devemos lembrar que, ao fazer um projeto, quem sabe precisamente o que vai ser feito somos nós, então devemos passar para as outras pessoas o maior número de informações possíveis para evitar falhas na interpretação e erros durante a execução do projeto, portanto, muito cuidado ao representar os projetos nas diversas pranchas. Desenho de alguns elementos construtivos Escada O desenho da escada, que pode ser de diversos tipos reta, em L, helicoidal também pode ser feita em diversos elementos alvenaria, madeira, aço e ter apenas um lance, com ou sem patamares, deve respeitar regras mínimas, para que não cause desconforto aos usuários, nem canse por ser alta demais ou por ter um piso tão comprido, que nos force a subir sempre com o mesmo pé. Para o cálculo do piso e do espelho (altura do degrau) das escadas, devemos tomar cuidados relativos ao conforto do usuário, para tanto o piso deverá ter entre 26cm e 30cm e a altura dos espelhos deve ficar entre 16,5cm e 18,5cm. A largura do degrau varia muito a depender do uso previsto para ela, mas não costuma ser menor do que 1,0m. Necessariamente um dos cortes deverá passar de tal forma que mostre o desenvolvimento da escada, mostrando os degraus de lado, onde podemos ver seus pisos e espelhos, além do corrimão. A depender do tipo de escada projetada, o corte pode mostrar um dos lances de frente e o outro de lado.

Telhado Nos cortes os telhados devem sempre aparecer, seja de frente ou de lado. Quando o telhado é mostrado de lado, podemos observar sua inclinação e conseqüentemente a altura que a cumeeira atinge. A depender do material utilizado no telhado, a inclinação pode variar, por exemplo: telhado cerâmico entre 25% e 35%, telhas de fibrocimento onduladas entre 2% e 5%. Suas inclinações são definidas por percentagem e não por ângulos. Linha de Terreno Em todos os cortes e nas fachadas, devemos representar abaixo da laje de piso do térreo uma linha bem grossa, que serve para fixar o corte e a fachada no piso. Essa linha vem levemente separada do corpo da construção, conforme exemplo abaixo.

Informações Complementares Textos Em todas as pranchas, diversas informações devem ser escritas para tornar claro o que se está representando. Todos os ambientes devem ser identificados com nomes e com suas respectivas áreas. As linhas de cortes devem ser identificadas, distinguindo assim os diferentes cortes existentes no desenho. Todas as pranchas devem ter seus nomes colocados de forma clara na prancha, em especial quando existem diferentes desenhos em uma mesma folha. As inclinações dos telhados devem ser colocadas junto a eles, acompanhando a inclinação dos mesmos. Os referenciais de nível também devem ser colocados de maneira clara no desenho. Os degraus da escada devem ser numerados, considerando sempre como primeiro, o degrau mais próximo ao pavimento térreo. Quando as escadas ligas diversos pavimentos, o primeiro degrau está sempre no pavimento de baixo. Além da numeração, também devemos indicar em todos os pavimentos por onde a escada sobe e por onde desce. Cotas Todos os desenhos são cotados. As cotas são colocadas sempre acima das linhas de cotas, centralizadas e acompanhando o sentido do desenho. A leitura das cotas verticais é sempre feita a partir da direita. Além das cotas parciais, em todos os lados do desenho, colocamos as cotas gerais. As medidas das cotas são colocadas em metros ou centímetros, mas não é necessária a colocação da simbologia m ou cm, já que a diferença entre essas medidas é de 100x, o que não causa dúvidas no momento da leitura. Nas plantas baixas, cotamos apenas o comprimento e a largura dos ambientes. Nos cortes apenas são cotadas as alturas. Não se devem colocar cotas horizontais nessas plantas. Nas fachadas, normalmente não se cotam os elementos. Na planta de situação, são colocadas as cotas gerais e aquelas que demonstram os contornos da construção, além das distâncias da construção em relação aos limites do terreno e também as dimensões dos beirais dos telhados. Dimensões de portas e janelas Todas as esquadrias existentes devem ter suas dimensões indicadas. Nas portas, as dimensões são colocadas dentro do vão, acompanhando o sentido da parede onde a porta está colocada. As janelas têm que ter, além de suas dimensões, a distância da esquadria para o piso interno ao qual ela será colocada. Pelo exterior, são colocadas as dimensões da esquadria e pelo interior, a distância dela até o piso.

Quadro de Áreas Na planta de situação deve figurar um Quadro onde aparecem diversas informações referentes à construção, conforme listado abaixo: - Área total do terreno; - Área de cada pavimento da construção (caso os pavimentos sejam repetidos, como em um edifício, coloca-se a área de um pavimento tipo e informa quantas repetições acontecem); - Área total ocupada medida retirada diretamente da planta de situação, já que esta é a área ocupada pela projeção de toda a construção, independente da quantidade de pavimentos. Pode não ser igual à área do pavimento térreo. - Taxa de Ocupação valor calculado tendo como base a divisão da área total ocupada pela área total do terreno e multiplicando-se esse resultado por 100, para se achar um valor em percentual. - Índice de Aproveitamento - valor calculado tendo como base a divisão da área total construída pela área total do terreno. Este valor pode ser maior do que 1. - Taxa de permeabilidade valor calculado tendo como base a divisão da área de jardim (área não pavimentada) pela área total do terreno e multiplicando-se esse resultado por 100, achando um valor em percentual.

- Altura da Edificação Medida da altura máxima da construção. Aberturas para Ventilação/Iluminação Todos os ambientes de uma construção (salvo alguns casos específicos) devem contar com aberturas para ventilação e iluminação, de preferência diretamente voltadas para o lado externo. Os ambientes são divididos em ambientes de curta permanência e de longa permanência. Para cada um deles, as áreas de abertura têm valores diferentes. Ambientes de curta permanência Sanitários, Área de Serviço, Depósitos e Cozinha Ambientes de longa permanência Salas de Estar e de Jantar, Quartos, Gabinetes Recuos e outros limites para a edificação Consultar o Plano Diretor Urbano da cidade em questão. Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CCET 101255 DESENHO ARQUITETÔNICO