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Transcrição:

Página1 ANEXO V TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO CAPÍTULO II

Página2 1. ASPECTOS GERAIS O LICITANTE deverá apresentar como parte dos documentos de préqualificação a sua METODOLOGIA DE EXECUÇÃO. Essa metodologia refere-se exclusivamente ao partido arquitetônico proposto pelo LICITANTE para todo o COMPLEXO PRISIONAL, objeto da presente Licitação. O Termo de Referencia para Determinação do Partido Arquitetônico deve ser entendido como a discriminação dos principais aspectos das soluções arquitetônicas, propostas pelo LICITANTE e se traduz na lista de documentos apresentada no item 1.2. deste anexo. O partido arquitetônico deverá apresentar de forma clara e inequívoca a solução arquitetônica desenvolvida, com adoção de todas as instruções contidas nos documentos de licitação, em especial nos CRITÉRIOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO CAPÍTULO II, do Edital, além de obedecer a legislação pertinente e as Normas Técnicas Brasileiras. A concepção arquitetônica deverá ser capaz de demonstrar claramente o estrito cumprimento de cada uma das diretrizes dispostas nos CRITÉRIOS DE PRÉ- QUALIFICAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO CAPÍTULO II, sem prejuízo das seguintes diretrizes gerais: a. A concepção arquitetônica do todo e das unidades que compõem o COMPLEXO PRISIONAL deverá garantir e facilitar o trabalho dos monitores e agentes, com ênfase na funcionalidade dos trabalhos de monitoramento, controle e custódia dos internos e uma correta e segura operação de entrada e saída das visitas aos internos; b. A concepção arquitetônica do todo e das unidades que compõem o COMPLEXO PRISIONAL deverá ser tal que a atuação dos monitores e agentes se dê prioritariamente, sem contato físico com os internos, ficando as suas funções associadas a atividades de monitoramento e supervisão. c. A concepção arquitetônica deverá estar associada a todo um aparato de recursos tecnológicos cujo resultado combinado tenha a capacidade de prover

Página3 em larga escala a racionalização e otimização dos recursos humanos que atuam nas atividades de segurança do COMPLEXO PRISIONAL. d. A concepção arquitetônica do todo e das unidades que compõem o COMPLEXO PRISIONAL deverá permitir a segregação física e visual de todos os fluxos de visitas ao interior de cada unidade, de maneira a permitir que estes fluxos ocorram efetiva e unicamente entre as áreas e recintos dispostos para eles; e. A concepção arquitetônica do todo e das unidades que compõem o COMPLEXO PRISIONAL deverá permitir a minimização dos funcionários do Estado necessários às atividades que lhe são privativas; f. A concepção arquitetônica do todo e das unidades que compõem o COMPLEXO PRISIONAL deverá permitir uma operação eficiente e aperfeiçoar os consumos de energia, de todas as naturezas, e consumo de águas, tanto potável quanto as demais, inclusive com a adoção de medidas de reuso; g. A concepção arquitetônica do todo e das unidades que compõem o COMPLEXO PRISIONAL deverá buscar a minimização, por todo o período de concessão, dos custos de operação e manutenção, inclusive preventiva, devendo considerar ainda como seu encargo a modernização das instalações principalmente no que se refere a condições de segurança e bem estar dos internos; h. A Concepção Arquitetônica deverá também ser balizada nos dispositivos EXECUÇÃO pertinentes das DIRETRIZES AMBIENTAIS, deste EDITAL. 1.1. CONDIÇÕES PARA PRÉ-QUALIFICAÇÃO DA METODOLOGIA DE Somente será considerado pré-qualificado, o LICITANTE que: a. Apresentar todos os documentos descritos neste anexo na forma e condições determinadas; b. Apresentar os documentos relativos a METODOLOGIA DE EXECUÇÂO de modo a demonstrar, clara e inequivocamente, a adequação do Partido Arquitetônico proposta aos CRITÉRIOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO CAPITULO II, deste Edital.

Página4 Se o proponente julgar que a concepção arquitetônica do todo e das unidades que compõem o COMPLEXO PRISIONAL possa prever que a função de certo recinto ou bloco deva ser fundida com a de outro recinto ou bloco, ou ainda que a função desse recinto possa situar-se em outro setor, a justificativa dessas alterações deverá ser descrita e justificada no Memorial Descritivo do Partido Arquitetônico. Excetuam-se, o Módulo de Visita Familiar o qual somente poderá ser fundido com o Módulo de Atividades Esportivas e o Módulo de Atividades Laborais. As áreas administrativas previstas poderão ser redimensionadas em função do modelo de gestão previsto, desde que as áreas remanescentes do novo dimensionamento sejam realocados para atividades laborais. Neste caso, deverá haver a indicação, no Memorial Descritivo do Partido Arquitetônico, a tabela de/para das realocações destas áreas. O proponente poderá propor recintos adicionais aos mínimos requeridos, com a finalidade de melhorar o funcionamento e a organização dos serviços que serão prestados. 1.2. OS COMPONENTES DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO Os documentos que devem ser apresentados pelos LICITANTES, relativos ao Partido Arquitetônico, que compõem a METODOLOGIA DE EXECUÇÃO, são os seguintes: a. Memorial Descritivo da Concepção Arquitetônica, conforme item 2.1; b. Desenhos, conforme item 2.2; c. Modelo Volumétrico, conforme item 2.3; d. Cronograma físico detalhado de implantação da obra, conforme item 2.4. 2. NORMAS DE APRESENTAÇÃO A Concepção Arquitetônica deverá considerar e respeitar a legislação aplicável, municipal, estadual ou federal, as Normas Técnicas Brasileiras, e quaisquer outros, que regulamentem a construção e funcionamento de estabelecimentos penais, vigentes no país.

Página5 Todos os documentos que compõem a METODOLOGIA DE EXECUÇÂO deverão ser entregues em papel e arquivos digitais, por meio de CD incluso no envelope apropriado. Para o COMPLEXO PRISIONAL e para cada uma das UNIDADES PENAIS, a Concepção Arquitetônica deverá contemplar, no mínimo: 2.1. MEMORIAL DESCRITIVO DO PARTIDO ARQUITETÔNICO Todos os documentos que compõem o Memorial Descritivo da Concepção Arquitetônica deverão ser entregues encadernados, em formato A4, admitindo-se A3 para gráficos, tabelas ou outros documentos que o exijam, com todas as páginas numeradas seqüencialmente, e com um índice de todos os documentos gráficos e escritos que o proponente apresente com sua proposta. O Memorial descritivo deverá conter, no mínimo: a. Especificações técnicas detalhadas de toda a Concepção Arquitetônica, com indicação dos materiais e sua qualidade, processos de construção, acabamentos, instalações, sistema viário interno e externo e obras complementares que compõe o COMPLEXO PRISIONAL e suas UNIDADES PENAIS; b. Definição do programa de funcionamento, com indicação da utilização de cada um dos recintos e/ou áreas (edifícios e áreas livres), evidenciando a adequação do programa funcional mínimo proposto no CRITÉRIOS DE PRÉ- QUALIFICAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO CAPÍTULO II. c. Memória descritiva da Concepção Arquitetônica com relação ao nível de serviço que se deseja obter, os conceitos gerais da solução proposta e a justificativa das soluções adotadas; d. O LICITANTE deverá indicar claramente no Memorial Descritivo a descrição conceitual dos tipos de estrutura que pretende adotar, nos diferentes setores, com as justificativas das soluções propostas; e. O LICITANTE deverá apresentar no Memorial Descritivo os critérios gerais e especificações técnicas gerais dos componentes e materiais que pretende

Página6 utilizar e os critérios com relação às medidas de segurança previstas para as instalações e seus componentes; f. O LICITANTE deverá apresentar no Memorial Descritivo, os critérios gerais e especificações técnicas para águas pluviais, drenagem, combate a incêndio, ar condicionado, ventilação mecânica, paisagismo e de comunicação visual. g. Diretrizes para os projetos hidro-sanitário, elétrico, lógico e de segurança de cada edificação, evidenciando no mínimo os aspectos relevantes a estes projetos que estão descritos no CRITÉRIOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO CAPÍTULO II. h. O LICITANTE deverá apresentar no Memorial Descritivo a solução técnica para a captação e tratamento dos efluentes (esgotos) gerados pelo COMPLEXO PRISIONAL e Solução técnica para abastecimento emergencial de energia elétrica (grupo gerador). i. O LICITANTE, considerando os aspectos relevantes acerca do fornecimento de água potável, conforme descrito no CRITÉRIOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO CAPÍTULO II, deverá apresentar a solução técnica para a captação e abastecimento de água potável para o consumo gerado pelo COMPLEXO PRISIONAL. j. O LICITANTE deverá apresentar no Memorial Descritivo os critérios gerais e especificações técnicas gerais para terraplanagem e de mitigação para eventuais passivos ambientais. 2.2. DESENHOS Todos os desenhos deverão ser apresentados no formato A0 e produzidos em programas compatíveis com AUTOCAD 2000 ou superior. Os desenhos que deverão ser apresentados pelo LICITANTE são: a. Planta de Localização do COMPLEXO PRISIONAL e de cada uma das UNIDADES PENAIS, com referência de distâncias em relação a pontos notáveis da região e coordenadas geográficas que permitam visualizar a localização exata prevista. Indicar claramente a previsão do traçado do sistema viário de

Página7 acesso ao COMPLEXO PRISIONAL e a localização das interseções com o sistema viário existente no seu entorno; Escala 1:5. 000; b. Plantas de Implantação do COMPLEXO PRISIONAL, com a localização de cada uma das UNIDADES PENAIS e suas partes, com indicação do uso e tratamento que serão dados ao total da área demandada para utilização, e o sistema viário externo de acesso ao COMPLEXO PRISIONAL. Estas plantas deverão indicar as cotas previstas de implantação de cada uma das UNIDADES PENAIS e as curvas de nível do terreno, de metro em metro, obtidas a partir de restituições aerofotogramétricas ou levantamentos topográficos. Escala 1:1.000; c. Plantas de detalhe dos Pavilhões de cada um dos níveis de segurança propostos, Nível I, II e III de segurança, contendo plantas, elevações, cortes, detalhes do mobiliário e outros relevantes para comprovar o atendimento ao previsto no anexo CRITÉRIOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO CAPÍTULO II. Devem estar incluídas as especificações técnicas dos materiais e equipamentos previstos de serem utilizados, e todos os demais elementos necessários à perfeita compreensão da concepção; Escala 1:100; d. Plantas de Elevação do conjunto; Escala 1:500; e. Plantas de Corte do conjunto, em pelo menos dois sentidos do terreno, mostrando os desníveis que eventualmente ocorram; Escala 1:200; f. Plantas de Cobertura do conjunto, incorporando vias de veículos e pedestres, estacionamentos, níveis do terreno e o zoneamento geral do COMPLEXO PRISIONAL; Escala 1:500; g. Plantas de cada nível de cada um dos edifícios com indicação de lay-outs e equipamentos; Escala 1:200; h. Plantas de corte de cada um dos prédios, com pelo menos 1 longitudinal e um transversal de cada prédio; Escala 1:200; i. Plantas de elevação de todas as fachadas de cada um dos prédios; Escala 1:200;

Página8 j. Plantas de detalhes de cada um dos tipos de celas, com plantas, elevações, detalhes das portas e janelas e dos mobiliários, inclusive com indicações técnicas dos materiais a utilizar e outros detalhes e informações julgados convenientes, Escala 1:20 a 1:50; 2.2.1. PLANTAS DE FLUXOS (FLUXOGRAMA) Deverão ser apresentadas, na escala 1:500, as plantas com indicação dos fluxos, tanto os específicos quanto todos sobrepostos, que permitam avaliar cruzamentos e/ou interferências, em forma clara. Nos fluxogramas deverá estar indicada a simbologia adotada para cada um dos fluxos, com linhas em cores claramente diferenciadas e com setas indicadoras do sentido de movimentação. a. Fluxograma de visitas - deverá considerar e indicar os fluxos de entrada e saída de visitas que sejam autorizadas a entrar no interior de cada UNIDADE PENAL, para as seguintes situações: I. Fluxo de entrada e saída de visitas a internos desde a área de controle de acesso até os recintos destinados para visitas aos internos; II. Fluxo de entrada e saída de visitas á áreas administrativas. b. Fluxograma de Internos - deverá considerar e indicar os seguintes fluxos: I. Fluxo de entrada de internos na UNIDADE PENAL e seus deslocamentos pela área de triagem até os correspondentes pavilhões de alojamento; II. Fluxo de veículos de condução de internos; III. Fluxo de saída de internos da UNIDADE PENAL; IV. Fluxo de deslocamentos de internos desde os pavilhões de alojamento às áreas complementares para internos, de acordo com os destinos contemplados nos programas de prestação de serviços

Página9 no interior do setor de segurança ou intermediários (áreas de trabalho, escola, esportivas, saúde, ofícios religiosos e outros). c. Fluxograma de Insumos e Resíduos Sólidos - deverá considerar e indicar os seguintes fluxos: I. Fluxos de entrada e saída de veículos ou outros meios para o abastecimento de insumos, necessários à prestação de serviços da CONCESSIONÁRIA; II. Fluxo de entrada e saída dos equipamentos de retirada de resíduos sólidos; III. Para estes fluxos deverão ser indicadas as medidas de segurança e controle de entrada e saída. 2.2.2. PERSPECTIVAS VOLUMÉTRICAS Deverão ser apresentadas, pelo menos, quatro perspectivas volumétricas que permitam compreender a proposição arquitetônica, do ponto de vista espacial, volumétrico, materialidade, cor, paisagismo e integração nas características da região. As perspectivas da concepção arquitetônica deverão ser impressas no formato A0, e sem restrição alguma para sua expressão, podendo-se utilizar cores e outro tipo de papel, que seja branco e ao transparente. Se não forem executados em sistema CAD deverão ser digitalizadas e entregues e incorporadas ao CD de entrega dos demais documentos. Deverão ser entregues, pelo menos, as seguintes perspectivas: a. Perspectiva do conjunto com sua implantação no terreno vista de um plano superior (vôo de pássaro); b. Perspectiva do conjunto dos Pavilhões de Vivência Coletiva, com as áreas complementares para internos; c. Perspectiva do conjunto do Setor de Segurança; d. Perspectivas do Setor Intermediário e do Setor Primário; e. Perspectiva para cada unidade de cela tipo.

Página10 As perspectivas acima, exceto o subitem a, deverão ser produzidas para as UNIDADES PENAIS referentes a cada um dos níveis de segurança (I, II e III) e também para cada um dos tipos de UNIDADES PENAIS que sejam previstas pelo LICITANTE. 2.3. MODELO VOLUMÉTRICO Deverá ter apresentação de um Modelo Volumétrico, da totalidade do Partido Arquitetônico do COMPLEXO PRISIONAL, com visualização clara das posições e aspectos de todos os volumes em seu interior. Deverá permitir a visualização volumétrica da topografia do terreno, do fechamento do COMPLEXO PRISIONAL e das UNIDADES PENAIS, da faixa de segurança e do paisagismo do conjunto. 2.4. CRONOGRAMA O LICITANTE deverá apresentar um Cronograma de Atividades, em MS PROJECT ou similar com discriminação de todas as atividades que julgar ser consideradas, para avaliação de sua proposição. O Cronograma deverá se referir ao período que se inicia com a assinatura do Contrato até a colocação em operação da totalidade do COMPLEXO PRISIONAL. A assinatura deverá ser considerado o marco zero, a partir do qual os prazos em dias deverão ser contados. Para cada uma das atividades deverá haver uma descrição clara e a indicação do seu prazo de execução, em dias corridos, a data prevista de início e a data prevista de conclusão, as atividades antecedentes e seu relacionamento, assim como o caminho crítico do empreendimento. seguintes diretrizes: Para elaboração do cronograma, devem ser seguidas, no mínimo, as a. O Prazo entre a assinatura do contrato e o início de operação da última UNIDADE PENAL não poderá ser superior a 24 meses; b. Serão considerados Marcos Contratuais, sem prejuízo de outras etapas consideradas relevantes pelo LICITANTE:

Página11 I. a conclusão dos projetos básicos de todos os edifícios que compõem o COMPLEXO PRISIONAL; II. A aprovação pelo PODER CONCEDENTE dos projetos básicos: III. a conclusão dos projetos complementares de todos os edifícios que compõem o COMPLEXO PRISIONAL; IV. a aprovação pelo PODER CONCEDENTE dos projetos complementares; V. a conclusão dos projetos executivos de todos os edifícios que compõem o COMPLEXO PRISIONAL; VI. a aprovação pelo PODER CONCEDENTE dos projetos executivos; VII. a conclusão das obras de cada uma das UNIDADES PENAIS e de todo o COMPLEXO PRISIONAL; VIII. a conclusão das obras de prédios auxiliares e das vias de acesso internas ao COMPLEXO PRISIONAL; IX. apresentações do as built ao PODER CONCEDENTE; X. aprovação do as built pelo PODER CONCEDENTE; XI. a entrada em operação de cada uma das UNIDADES PENAIS c. O LICITANTE deverá considerar que o período necessário para análise e aprovação dos projetos e do as built por parte do PODER CONCEDENTE será de, ao menos, vinte (20) dias corridos.