Resoluções das Atividades



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Transcrição:

Resoluções das Atividades Sumário Capítulo 1 Introdução ao estudo da sintaxe...1 Capítulo 2 Termos essenciais da oração I... 1 Capítulo 3 Termos essenciais da oração II... 3 Capítulo 4 Termos integrantes da oração... 4 Capítulo 5 Termos acessórios da oração... 5 Capítulo 6 Função sintática dos pronomes pessoais oblíquos átonos... 6 Capítulo 7 Colocação pronominal... 6 Capítulo 1 Introdução ao estudo da sintaxe 01 Em I, trata-se de uma frase afirmativa que revela uma informação. 02 03 A Em II, o ponto de exclamação traduz alegria, admiração por parte do emissor em relação ao fato ocorrido. Em III, o adjetivo maravilhoso é enfático, à medida que se encontra grafado entre vírgulas, pois retoma e reforça a ideia contida anteriormente. a) Não, pois os elementos estão dispostos de forma desordenada, comprometendo a clareza no que se refere à mensagem. b) Como dito anteriormente, nenhuma das frases encontra-se na ordem direta. Transformando-as, obteríamos: A vida é cheia de momentos imprevisíveis. Nas férias, a palavra de ordem é diversão. Este ano será de muitas realizações. Apenas neste item, encontra-se uma única forma verbal encontrará, portanto há, nesse período, uma única oração. Nos demais itens, há períodos compostos. 04 a) O gato não nos afaga (oração 1), / afaga-se em nós (oração 2). Período composto. 05 D b) Período simples, pois há uma única oração representada pela forma verbal alongavam-se. c) Período simples, pois é constituído por uma oração apenas, representada pela forma verbal é. São frases nominais aquelas em que não há presença de verbos, como ocorre nos itens I (Que voz estranha!) e IV (Luisinho, não!)., B, D e G. 02 A crítica diz respeito à violência das grandes cidades. Geralmente, os turistas costumam conhecer o lugar visitado com o aluguel de carros comuns. Nesse caso, o turismo é realizado no Rio de Janeiro, cidade que apresenta constantes casos de violência; por isso o aluguel de um caveirão, pois é mais seguro. 03 Quanto custa o aluguel do caveirão? Queremos passear tranquilos pelo Rio de Janeiro. 04 A coerência nas relações entre as palavras que compõem os enunciados permite um maior entendimento desses enunciados. 05 O uso do termo sic objetiva indicar que o falante cometeu uma incoerência em sua fala, fugindo às normas de concordância da língua. 06 A concordância foi afetada com a ideia de plural na palavra povo. 07 O povo está com pressa para ser alfabetizado. 08 A frase descreve o movimento de subida e descida do cuspe. É como se estivéssemos acompanhando tal descrição. 09 O problema sintático está no fato de não existir um predicado para o sujeito da frase; Quem cospe para o céu = cuspidor; e para o verbo cair, não há um sujeito explícito, que, no caso, seria o cuspe. Capítulo 2 01 a) I f) I b) V g) V c) I h) IV d) III i) III e) I j) IV Termos essenciais da oração I Nos itens A, C, E e F, o sujeito é simples, pois apresenta um só núcleo, respectivamente, vento, nós, criado, crianças; nos itens B e G, há oração sem sujeito, pois, em ambas, o verbo haver está no sentido de existir; nos itens D e I, o sujeito é desinencial, respectivamente, nós e eu, presentes nas desinências número-pessoais; nos itens H e J, o sujeito é composto, ou seja, apresenta mais de um núcleo. 2 a Série Ensino Médio 1

O sujeito de referem-se é o segmento os principais problemas da agricultura brasileira, o sujeito de teriam ficado é o pronome relativo que; o sujeito de existissem é o segmento milhões de estabelecimentos agrícolas marginalizados; o sujeito de se deve é o pronome neutro isso, cujos núcleos são, respectivamente, problemas, que, milhões e isso, confirmando a opção D. Convém lembrar que o núcleo é o substantivo ou pronome subtraído dos adnomes. 03 a) Os sujeitos das formas verbais transcende, expressar e é são, respectivamente, a escultura de neve, ela e esta. O primeiro e o último estão explícitos, já o segundo se oculta na forma verbal e retoma o sujeito da primeira forma verbal. b) O sujeito da locução verbal pode fazer é qualquer criança, cujo núcleo é criança, substantivo que centraliza o sintagma. c) No segmento...viveu a vida intensamente, o objeto direto a vida repete o núcleo, ou melhor, o radical verbal, o que configura o valor pleonástico, que é amenizado, estilisticamente, pelo advérbio intensamente. Para desfazer esse pleonasmo, basta tirar o objeto direto: viveu intensamente, abrindo-se o pressuposto de que só se vive a vida. 04 a) No período, há duas orações, e ambas possuem locução verbal. A primeira é explícita, deverá fazer; a segunda possui um verbo (deverá) inspirar. 01 C b) O sujeito da primeira oração é o sintagma esse trabalho; o da segunda é o pronome ele, que, implícito, retoma o sujeito da primeira locução verbal. O sujeito da forma verbal via-se é o sintagma formosa e grande borboleta. Na alternativa A, ao trocarmos o verbo haver, que, na oração, é impessoal, pelo existir, que é pessoal, este assume a forma existissem. Na alternativa B, a oração é sem sujeito, uma vez que o verbo haver é impessoal (= existir). Na alternativa C, ambos estão no pretérito imperfeito, contudo, o primeiro está no subjuntivo e o segundo, no indicativo. 02 B, E Para que haja núcleo do sujeito, faz-se necessário que ele seja simples ou composto. Todas as orações do enunciado, exceto a C, apresentam sujeito simples, cujos núcleos são, ordenadamente, as palavras: despojos, ano, mãe, papel, atmosfera, salvação. No item C, cujo sujeito é inexistente, não existe núcleo. 03 A 04 B 06 E 07 D 08 D 09 A 10 A A palavra gente infiltrou-se no sistema pronominal português, substituindo pronomes retos e, às vezes, oblíquos, constituindo-se em uma marca de coloquialismo. Na oração do enunciado, gente equivale a nós. Como se observa, a forma verbal declamam está na 3 a pessoa do plural e não apresenta, no texto, nenhum referente explícito, o que remete a elementos extratextuais, razão pela qual o sujeito é indeterminado. A forma verbal há, que corresponde ao verbo haver no sentido de existir, não tem sujeito; dure tem como sujeito o pronome relativo que, o qual substitui o substantivo amor; pintam, que está na 3 a pessoa do plural, tem o substantivo sábios como sujeito simples, passivo e proposto. Na frase enunciada, o verbo haver, que equivale a existir/ ocorrer, é impessoal, o que também ocorre na letra E; nas demais opções, o verbo haver é pessoal nos sentidos de comportar-se, ter, julgar por e ter, respectivamente. O pronome pessoal ele está funcionando como objeto direto do verbo assustar, ao substituir o pronome pessoal oblíquo átono o, que recebe o nome de oblíquo por vir do sistema pronominal latino, que apresentava declinação. Oblíquo significa, portanto, declinável (= aquele que muda a forma ou que se declina). O emprego de um pronome reto no lugar de um oblíquo é marca de coloquialismo. Na oração não se sabe, o verbo é transitivo direto e vem acompanhado de pronome apassivador, portanto a oração seguinte, que se inicia pelo advérbio interrogativo e de causa por que e é justaposta, funciona como sujeito, ou seja, forma um sujeito oracional. Na alternativa A, o verbo haver, que tem como equivalente semântico o ter, forma tempo composto ao se juntar ao particípio do verbo cortar e é pessoal, por isso está no plural com sujeito indeterminado, já que não tem referente explícito. Na alternativa A, há oração sem sujeito, porque o verbo haver está no sentido de existir. Na alternativa B, o sujeito é simples e o seu núcleo é o substantivo aula. Na alternativa C, o sujeito é indeterminado, pois há verbo intransitivo, seguido de índice de indeterminação do sujeito. Na alternativa D, o sujeito é simples e o seu núcleo é o substantivo homens. 2 2 a Série Ensino Médio

Capítulo 3 Termos essenciais da oração II 01 a) As orações Tudo isso é fácil e as dificuldades são horríveis formam predicado nominal, pois possuem verbo de ligação e predicativo do sujeito. 02 E 03 E 04 b) A primeira oração tem o adjetivo fácil como predicativo do sujeito; a segunda, o adjetivo horríveis e ambos os termos estão ligados ao verbo ser. Na alternativa A, o verbo é transitivo direto, o termo gado se liga a ele sem o auxílio de preposição. Na alternativa B, o verbo é transitivo indireto, porque a expressão na sua velha completa-lhe o sentido com uma preposição vazia de sentido. Na alternativa C, o verbo é transitivo direto e indireto, visto que os termos lhe e uma ninharia completam-lhe o sentido, o primeiro dos quais (= lhe) como equivalente a um termo preposicionado. Na alternativa D, o verbo é transitivo direto, uma vez que o termo atrevimento, que é objeto direto anteposto, completa-lhe o sentido sem preposição. Na alternativa E, o verbo é intransitivo, e o termo que lhe vem posposto é o sujeito, posposição essa bastante comum quando se trata de verbo de ocorrência (acontecer, ocorrer, suceder, transcorrer). No item I, o verbo é transitivo direto, porque a expressão o fim do romance completa-lhe o sentido sem preposição. No item II, o verbo é transitivo direto, visto que a expressão tempos difíceis está completando-lhe, acidentalmente, o sentido, sem preposição. No item III, o verbo é transitivo indireto, já que a expressão de uma questão integra-lhe o sentido mediante uma preposição desprovida de sentido. Ocorre predicado nominal nas opções A, B, D e E, nas quais o verbo virar, por vir acompanhado de predicativo do sujeito, funciona como verbo de ligação na acepção de mudança de estado. Na alternativa C, o predicado é verbal, uma vez que o verbo virar é significativo, ou seja, apresenta valor nocional devido à presença de objeto direto. Apresentam predicado verbal as seguintes orações: a)...a gente deve ser convidado... b)...para jantar com o rei da Inglaterra... c)...de dizer... d)...mas não diga à sua mãe... e)...que eu falei isso. As cinco orações segmentadas não possuem verbo de ligação (verbo não significativo) nem predicativo do sujeito, razão pela qual o predicado dessas orações é verbal. 04 B 05 B 06 C 07 D Como o sujeito está elíptico (= implícito no verbo), o predicado é toda a oração, o que inclui o termo a muitos, que é objeto direto preposicionado. No item I, consideramos funciona como verbo transitivo direto; infantil, como predicativo do objeto direto (a sua atitude), o predicado é, portanto, verbo-nominal. No item II, o predicado é verbal, uma vez que há verbo significativo, sem que exista nenhum tipo de predicativo. No item III, o predicado é nominal, visto que há verbo de ligação (= na acepção de continuidade de estado), seguido de predicativo do sujeito. Nessa construção, a forma verbal era funciona como verbo de ligação e a expressão polvilho de espelho, como predicativo do sujeito. Portanto, o predicativo é nominal. Na construção I, consideram funciona como verbo transitivo direto; o adjetivo falsa, como predicativo do objeto; portanto, o predicado é verbo-nominal. Na construção II, parecia funciona como verbo de ligação, e o adjetivo falsa, como predicativo do sujeito; o predicado é, portanto, nominal. Na construção III, o verbo considerar funciona como transitivo direto (= levar em consideração), e não há nenhum tipo de predicativo; o predicado é, por conseguinte, verbal. Na frase I, continua exerce a função de verbo de ligação: preocupada, a de predicativo do sujeito, o que forma predicado verbo-nominal. Na frase II, o verbo andar, que ocorre três vezes, funciona como intransitivo e não vem seguido de predicativo, por isso o predicado é verbal. Na frase III, encontrei funciona como verbo transitivo direto; dormindo, que equivale a um adjetivo (= desmaiada, apavorada), funciona como predicativo do objeto, relacionado ao pronome pessoal oblíquo átono a, o que forma predicado verbo-nominal. Na opção C, prevaleça funciona como verbo intransitivo; vigilante está na função de predicativo do sujeito, por conseguinte, o predicado é verbo-nominal. Nas opções A, B e E, o predicado é nominal, formado pelo verbo ser e predicativo do sujeito, na opção D, o predicado é verbal, pois não há verbo de ligação nem predicativo, ou seja, há apenas verbo significativo. No período do enunciado, há três orações formadas, respectivamente, pelos verbos amar, que funciona como transitivo direto, viver e palpitar, que funcionam como intransitivos, sem que nenhum deles esteja com predicativo, o que forma predicado verbal. 2 a Série Ensino Médio 3

08 A 09 D 10 D Na opção A, o predicado tem dois núcleos o verbo significativo e o nome por isso o predicado é verbo-nominal. Na opção B, o núcleo do predicado é apenas um verbo significativo, por isso o predicado é verbal. Nas opções C e E, o núcleo do predicado é um nome (= predicativo do sujeito), portanto, o predicado, em ambas as construções, é nominal. Na opção D, os dois verbos formam uma locução verbal, cujo núcleo significativo é o gerúndio sorrindo, portanto o predicado é verbal. Na alternativa D, a forma verbal ficou não funciona como verbo de ligação, mas como intransitivo, pois vem seguida de adjunto adverbial de lugar, o que a torna um verbo significativo; os demais verbos vêm acompanhados de predicativo do sujeito, motivo pelo qual funcionam como verbos de ligação. Na alternativa D, há verbo intransitivo e predicativo do sujeito, formando dois núcleos; portanto, o predicado é verbo-nominal. Nas alternativas A, B e C, existe verbo significativo sem predicativo; portanto, o predicado é verbal. Na alternativa E, há verbo de ligação seguido de predicativo do sujeito, formando predicado nominal. 03 A 04 A 05 B A casa toda funciona como objeto direto do verbo farejando; os filhos, por sua vez, funciona como objeto direto de rebuscando. O pronome pessoal oblíquo átono retoma o objeto direto que antecede o verbo, por isso esse pronome funciona como objeto direto pleonástico, sendo também considerado um pleonasmo sintático. Na alternativa B, ambos os sujeitos são passivos, uma vez que há partícula apassivadora. Na alternativa C, cenas é objeto direto na primeira oração; na segunda, é sujeito. Na alternativa D, o termo destacado é o sujeito passivo, no entanto o termo preposicionado é um adjunto adnominal indefinido. Na alternativa E, o primeiro termo destacado é o sujeito passivo, enquanto o segundo é sujeito agente. O pronome pessoal oblíquo átono (lo) repete o objeto direto, que é constituído pelo termo o amor, que o antecede, por isso esse pronome funciona sintaticamente como objeto direto preposicionado. 01 Capítulo 4 Termos integrantes da oração Verbos Complemento verbal Classificação deixara um volume das Primaveras... objeto direto havia lido versos objeto direto lera alguns objeto direto encontrando terreno propício objeto direto sonhou deixou de notar havia com os doridos queixumes... que entre ele e... havia... a leitura dos versos... e lhe objeto indireto objeto direto objeto direto causara a semelhança objeto direto resolveu agir, instruir-se, educar-se objeto direto e objeto indireto fazer versos objeto direto Em quase todos os itens, o verbo é transitivo direto, exceto dois: o causar, que pede dois tipos de complementos, e o sonhar, que pede complemento regido de preposição (= objeto indireto). 02 A 03 B 04 E 05 D O termo em destaque no item A funciona sintaticamente com o objeto direto do verbo ter, no que difere dos demais, que funcionam como predicativo do sujeito, como ocorre na frase do enunciado. Na alternativa A, o termo em destaque funciona como complemento nominal, uma vez que completa o sentido do substantivo abstrato amor. Na alternativa B, o termo a sociedade completa o sentido do adjetivo úteis, consequentemente, funciona como complemento nominal. Na alternativa E, o termo a humanidade completa o substantivo abstrato amor, derivado do verbo amar; logo, funciona como complemento nominal. Na alternativa D, a locução de lei, que se trata de uma locução adjetiva, funciona, sintaticamente, como adjunto adnominal do substantivo palavras. 4 2 a Série Ensino Médio

06 B 07 D 08 D 09 E 10 B 01 B O termo preposicionado, na opção B, funciona sintaticamente como objeto indireto do verbo aproximar-se, ao passo que os demais termos preposicionados estão exercendo a função sintática de objeto direto preposicionado. Na alternativa D, o pronome pessoal reto ela funciona como sujeito do verbo ensinar, que vem antecedido de objeto direto, representado pelo pronome pessoal oblíquo átono o. O termo ao amor, que está completando o verbo pintaram, que é transitivo direto, funciona como objeto direto preposicionado, uma vez que se faz regido de preposição com o objetivo de evitar ambiguidade. O pronome quem, que vem regido da preposição a, completa o verbo ter, que é transitivo direto, portanto funciona como objeto direto preposicionado, com preposição obrigatória. O termo aos mestres completa um verbo transitivo direto mediante uma preposição, portanto funciona como objeto direto preposicionado. Capítulo 5 Termos acessórios da oração Os termos muitas, rodoviários e de passageiros acompanharam substantivos nucleares, logo, estão exercendo a função sintática de adjunto adnominal. No texto, o segmento que se inicia com a palavra empresa funciona como aposto explicativo. A oração é iniciada pela preposição para expressar finalidade, por isso funciona como adjunto adverbial. Na última oração do texto, existem os adjuntos adverbiais de lugar, de meio e de tempo. A expressão pelo rei de Portugal funciona como agente da passiva da forma verbal fora doado, que, na voz ativa, resulta em o rei de Portugal doara, o que significaria dizer que o agente da passiva se converte em sujeito na voz ativa. 03 a) I c) III b) II d) II No item A, o termo posposto aos dois-pontos funciona como aposto enumerativo. No item B, o termo posposto aos dois-pontos expressa distribuição, formando um aposto distributivo. 04 D 01 D 03 E 04 C 06 A No item C, o termo entre vírgulas explica o termo anterior, formando um aposto explicativo. No item D, o termo posposto aos dois-pontos forma um aposto distributivo. A oração destacada na alternativa D exerce a função sintática de objeto direto de um verbo transitivo direto (verbo dicendi = de dizer) em uma interrogação indireta em uma oração justaposta. As demais, que são adjetivas, exercem a função sintática de adjunto adnominal. O termo d água, que acompanha o substantivo concreto poços, funciona como adjunto adnominal, o termo mundo mágico, que qualifica o sujeito os poços-d água, funciona como predicativo do sujeito; o termo em vez de tristes estrelas, que expressa a ideia de oposição, funciona como adjunto adverbial. Não há nenhum complemento de substantivo nem adjetivo (= nomes, ou seja, não há complemento nominal. Na alternativa C, o adjetivo jovem expressa uma característica inerente ao substantivo sacerdote, e isso caracteriza a função sintática de adjunto adnominal. Além disso, na passagem da oração para a voz passiva analítica, o adjetivo se mantém junto do substantivo, fato linguístico que comprova a função sintática de adjunto adnominal. Na oração do enunciado, a palavra rápido se adverbializou, por conseguinte, sintaticamente, funciona como adjunto adverbial, função sintática que não se verifica na opção E. Nesta, a palavra alto, que qualifica o substantivo oratório, funciona como adjunto adnominal, ao lado de outros adjuntos, como uns, bonito e de jacarandá. O termo enfim expressa a circunstância de tempo, portanto funciona como adjunto adverbial; o termo senhores indica chamamento ou interpelação, portanto funciona como vocativo; o termo uma graça de alienado qualifica o sujeito mediante um verbo de ligação, por isso funciona como predicativo do sujeito. O termo do terreno completa drenagem, substantivo abstrato derivado de verbo, logo exerce a função sintática de complemento nominal; o pronome nos completa o verbo transobjetivo tornar, logo funciona como objeto direto; o termo desolados, que se relaciona com o objeto direto, funciona como predicativo do objeto. Na frase que compõe o enunciado, o termo em pauta indica interpelação, por conseguinte funciona como vocativo, função sintática também presente na alternativa A. Nas alternativas B, D e E, os termos destacados funcionam como opostos, uma vez que explicam o termo anterior. Já na alternativa C, o termo destacado completa o sentido do verbo sem preposição, logo, funciona como objeto direto. 2 a Série Ensino Médio 5

07 C 08 A Como ambos os termos destacados expressam circunstâncias, respectivamente, de tempo e de causa, sintaticamente, funcionam como adjunto adverbial. Na primeira frase, a palavra destacada modifica e intensifica o adjetivo, por isso funciona como adjunto adverbial de intensidade; na segunda frase, a referida palavra modifica e intensifica um advérbio, por isso funciona como adjunto adverbial; na terceira frase, o termo em pauta, antepõe-se a um substantivo com o qual concorda, funcionando, portanto, como adjunto adnominal. Capítulo 6 Função sintática dos pronomes pessoais oblíquos átonos 01 C O pronome me (= meu), que está com valor de possessivo, funciona, sintaticamente, como adjunto adnominal, função sintática que se repete pela locução adjetiva sem horizontes, que qualifica o substantivo noites. A locução alguns anos funciona como adjunto adverbial de tempo. A expressão a vontade de amar funciona como sujeito do verbo vem. A expressão o hábito de sofrer funciona como sujeito do verbo é. A expressão doce herança itabirana funciona como predicativo do sujeito. 02 E A palavra Itabira, nas três ocorrências, funciona como adjunto adverbial de lugar, ou seja, em todas elas, esse substantivo funciona como o mesmo termo acessório. O verbo divervir, que, geralmente, funciona como transitivo direto, está acompanhado do pronome pessoal oblíquo átono me, que está exercendo a função sintática de objeto direto. 04 A O pronome me completa os verbos pisar, morder e chupar, que são transitivos diretos, portanto esse pronome será objeto direto. O pronome oblíquo átono lhe, que está com valor possessivo (= seu), funciona como adjunto adnominal, o que se repete no item A. Nos itens B, D e E, o pronome lhe equivale a termo preposicionado ligado ao verbo, portanto será objeto indireto e, no item C, esse pronome está ligado a um adjetivo, por isso funciona como objeto indireto. Na opção D, o pronome lhe equivale ao possessivo feminino sua, ou seja, tem valor possessivo. O pronome me, que está no enunciado, tem valor possessivo, portanto funciona como adjunto adnominal, o que também ocorre na alternativa D. 04 D O pronome lhe equivale ao possessivo suas, o que significa dizer que ele tem valor possessivo. 05 B O pronome lhe funciona sintaticamente como adjunto adnominal quando tem valor possessivo, o que ocorre na letra B, em que esse pronome equivale a sua. 06 D O pronome oblíquo átono me, na alternativa D, faz referência ao próprio sujeito da construção, o que lhe confere sentido reflexivo. 07 A Na primeira construção, o pronome em destaque funciona como complemento nominal, pois está ligado a um substantivo abstrato, objeto direto do verbo ter; na segunda construção, o pronome destacado tem valor possessivo, portanto funciona como adjunto adnominal. 08 A Na frase do enunciado, o pronome equivale a um substantivo preposicionado ligado ao verbo, por isso é objeto indireto, função esta repetida na alternativa A. 09 A O pronome te acompanha dois verbos transitivos diretos, portanto será objeto direto. 10 E O pronome lhe, do ponto de vista semântico, aceita sua troca por lá, aí, acolá, nesse lugar, o que significa, sintaticamente, tratar-se de um adjunto adverbial de lugar. Capítulo 7 Colocação pronominal I. (V) Percebe-se facilmente que o tema é o amor e sua permanência. II. (V) Nota-se que o pronome oblíquo o em não o enxergamos recupera o objeto direto, o amor. 6 2 a Série Ensino Médio

III. (V) O termo demasiado pode ser substituído por bastante, o que comprova seu valor adverbial IV. (V) O artigo indefinido um está substantivando o indefinido nada. Pelo evidenciado, todos os itens estão corretos. I. (F) Se tirarmos o não, a palavra amor garante a próclise. Portanto, o item está incorreto. II. (F) Antes do verbo, há o substantivo coração, logo, a colocação é facultativa, ou seja, ênclise ou próclise. O item está incorreto. III. (V) Se trocarmos no amor de posição, antes do verbo haverá vírgula, o que não aceita próclise. O item é correto. IV. (V) A locução conjuncional mesmo que é caso de próclise, portanto o item está correto. 03 a) O uso do pronome não corresponde à norma, visto que o poeta pertence ao Modernismo, que primava pela liberdade de expressão. b) Tempos imemoriais/hoje eu era grego/hoje sou moço moderno. 04 a) Pô-las em confronto com outras menos polêmicas. 05 C 01 B À luz do princípio geral que os vem regendo. No primeiro caso, elimina-se o r final da forma verbal e o pronome pessoal oblíquo átono as e assume a forma las. No segundo caso, há próclise, porque o pronome relativo atrai o pronome oblíquo átono. b) Quando se discutiam as ideias expostas na assembleia... Ao se fazer a transformação, fez-se uma paráfrase, daí por que as mesmas ideias foram mantidas. Na alternativa C, a locução conjuntiva para que é caso de próclise, para o primeiro verbo, ou de ênclise, para o último, já que há locução verbal com infinitivo. I. (F) O termo a palavra pode ser substituído por a, portanto o item está incorreto. II. (V) Esse preposição é pedida pelo verbo falar nos termos de mesma função. III. (F) A palavra se tem valor expletivo, por isso pode ser retirada. IV. (V) A locução conjuntiva para que exige o verbo no subjuntivo. A única reconstrução falsa é a segunda, pois nela se desobedeceu a um caso de próclise. Na primeira frase, houve uma apossínclise e, em algumas outras, o me foi trocado pelo a mim, o que não é incorreto. A apossínclise é a posição em que o pronome átono vem antes de um não ou de outro caso de próclise. 04 E 05 D 06 E 07 C 08 D 09 C 10 D O item A está incorreto, porque não se inicia frase com pronome oblíquo átono. O item B está incorreto, porque, com verbo no futuro, deve-se usar ênclise. O item C está incorreto porque o pronome relativo onde é caso de próclise, mas, como há verbo no infinitivo, pode-se usar ênclise no último verbo. O item D está incorreto, porque o pronome indefinido ninguém é caso de próclise. Nos itens A e E, há casos de próclise, ambos com palavras de sentido negativo. No item B, não se pode dar ênclise ao particípio. No item C, com verbo no futuro e sem caso de próclise, usa-se a mesóclise. No idem D, antes do verbo, há apenas substantivo, por isso pode-se usar ênclise ou próclise. O item E está incorreto, pois, mesmo havendo caso de próclise, foi usada a ênclise. Nos itens A, B e C, ocorre conjunção subordinativa, por isso usou-se a próclise. No item D, o verbo está no futuro e sem caso de próclise, por isso usou-se a mesóclise. A forma verbal afetariam, que é um verbo transitivo direto, está no futuro, mas o pronome relativo que atrai o pronome oblíquo átono, o que justifica a opção C. O item A não está de acordo com a norma culta, porque o uso de palavras como tempão e pra são marcas de coloquialismo. O item B não está de acordo com o padrão, pois se empregou uma próclise sem que houvesse palavra atrativa. O item C não obedece à variedade padrão, porque se usou a preposição de com o verbo esquecer não pronominal. O item D está pautado pela norma culta porque, entre outros aspectos, foi mantida a uniformidade tratamental. O item D não se guia pela norma porque se usou a ênclise, havendo caso de próclise. De acordo com a gramática tradicional, a alternativa C está incorreta, porque, como há locução verbal com infinitivo e caso de próclise, só pode haver próclise ao primeiro verbo e ênclise ao último, ou seja, a ênclise ao primeiro verbo é incorreta. Os itens I e IV estão incorretos: o primeiro desobedece a um caso de próclise; o segundo, a um caso de mesóclise. 2 a Série Ensino Médio 7