FEBRE REUMÁTICA DEPARTAMENTO CIÊNCIAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BIOLÓGICAS E DA E SAÚDE MARCO AURÉLIO NEROSKY

Documentos relacionados
FEBRE REUMÁTICA. Por Nayana Maria Gomes de Souza* É verdade que uma dor de garganta pode se transformar em um problema cardíaco?

Febre Reumática. Febre reumática. Febre reumática (FR) Febre reumática: Epidemiologia. Dr. Vinícius Moreira Gonçalves. Febre reumática: Epidemiologia

Febre Reumática. Virgínia Paes Leme Ferriani

Dilemas Diagnósticos entre Tonsilite Viral e Bacteriana

FEBRE REUMÁTICA ( FR )

Imagem da Semana: Dopplerecocardiograma

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Febre Reumática. Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura Faculdade de Ciências Médicas UNIFENAS

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

Definição. Febre Reumática. Introdução. Introdução. Epidemiologia 24/08/2011

Diretrizes. Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre Reumática (2009)

Febre reumática e artrite reativa pósestreptocócica

PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR-HNSC NORMAS E ROTINAS TÉCNICO-OPERACIONAIS CIH/HNSC/GHC

SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS THE PEDIATRICS INFECTIOUS DISEASE JOURNAL Vol. 20, No. 4, April, 2001.

Febre reumática: revisão sistemática*

Febre Reumática e Artrite Reativa Pós- Estreptocócica

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

Cardite Reumática Subclínica

Trabalho de biologia

RHEUMATIC FEVER - A PUBLIC HEALTH PROBLEM

TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOPEDIATRIA

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014

ANDRÉ PACHECO SILVA. Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para a conclusão do Curso de Graduação em Medicina.

Carbúnculo ou antraz Bacillus anthracis

FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES CARDIOVASCULARES

Caso Clínico. Sarah Pontes de Barros Leal

FÓRUM VET. Outubro 2012 Nº 2. Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES PORTADORES DE FEBRE REU- MÁTICA EM UM MUNICÍPIO DO SERTÃO DO PAJEÚ

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Características demográficas, clínicas, laboratoriais e radiológicas da febre reumática no Brasil: revisão sistemática

1. O QUE É PENICILINA ATRAL E PARA QUE É UTILIZADO

ANTIBIOTICOTERAPIA NA NCIA. Dulce Emilia Moreira

Doença de Kawasaki. Acadêmico: Lucas Thiesen Pientka Orientadores: Dr. Marcos Cristovam Dra. Adriana Bresolin Cascavel, outubro de 2015

Abordagem a Linfonodomegalia Periférica. Guilherme Medeiros Reunião Clínica Real Hospital Português

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

Febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA)

NOTA TÈCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA AFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS DE SAÚDE

PROCESSO SELETIVO 03/2011 OPERAÇÃO INVERNO MÉDICO CLÍNICA GERAL, MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

VALVITE SUBCLÍNICA EM PACIENTES COM CORÉIA DE SYDENHAM OU ARTRITE COMO MANIFESTAÇÕES MAIORES DA FEBRE REUMÁTICA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM REUMATOLOGIA

Pneumonia na Pediatria

Resultados dos trabalhos submetidos à I Jornada Norteriograndense de Cardiopediatria

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de Monografia

FEBRE REUMÁTICA SUMÁRIO

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros

Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA)

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

do Acidente Vascular Cerebral

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ REFERÊNCIA DO AUTOR.

Vacinação do Adulto/Idoso

ANTIBIÓTICOS ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COMUNS E APRESENTAÇÕES COMERCIAIS NO BRASIL. Revisão em 2012 Prof Solange Maria Dieterich

vacina hepatite B (recombinante)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS

Avaliação do desfecho clínico da Febre Reumática durante duas décadas no Hospital das Clínicas de Botucatu

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA

FURP-CEFALEXINA. Fundação para o Remédio Popular FURP. Cápsula. 500 mg

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO AO PACIENTE ADULTO JOVEM

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

Rotinas Gerenciadas. Departamento Materno Infantil. Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

Febre reumática: uma revisão com ênfase no comprometimento neurológico

Apresentação e desfecho da febre reumática em uma série de casos

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Osteomielite. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA


Uso da Penicilina na APS

Febre Amarela Informações (18/01/2018)

APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Aula: 17.2 Conteúdo: Doenças relacionadas à água II

ORIENTAÇÃO E ENTREGA DE FOLDERS SOBRE ENDOCARDITE BACTERIANA

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG

ANTIBIÓTICOS EM ODONTOPEDIATRIA NÃO PROFILÁTICOS E PROFILÁTICOS

QUEM SÃO OS INDIVÍDUOS QUE PROCURARAM A AURICULOTERAPIA PARA TRATAMENTO PÓS-CHIKUNGUNYA? ESTUDO TRANSVERSAL

Rejane Alves. A importância da Vigilância das Doenças. Diarreicas Agudas. Seminário Estadual sobre o Impacto da Seca nas Doenças.

Vacinação em populações especiais: imunodeficientes, grávidas, recém nascidos prematuros, viajantes e profissionais de saúde.

Patologias Pediátricas Infeciosas Comuns Tratamento Antimicrobiano nos Cuidados de Saúde Primários

Chikungunya: o próximo desafio

Febre Reumática e Streptococcus pyogenes uma relação perigosa

Profº André Montillo

Investigação Laboratorial de LLA

TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Glomerulonefrite pós infecciosa

PALAVRAS-CHAVE: Espondilite anquilosante. Espondiloartropatia soronegativa. Resposta Imunológica. Introdução

Glicopeptídeos Cinara Silva Feliciano Introdução Mecanismo de ação

Catalogação na fonte Ana Márcia N. Juliano CRB 1762/DF

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho

XIV Reunião Clínico - Radiológica. Dr. Rosalino Dalazen.

Febre Reumática Sociedade Brasileira de Reumatologia

Diretrizes. Introdução. Epidemiologia

Febre reumática: revisão e discussão dos novos critérios diagnósticos Rheumatic fever: review and discussion of the new diagnostic criteria

HÁBITOS DE VIDA: caminhoneiro, tabagista (um maço/dia), consumo moderado de álcool (1 drink 15 g / dia).

FEBRE REUMÁTICA NA CRIANÇA. Maria Regina da Rocha Corrêa

ENDOCARDITE DE VÁLVULA PROTÉSICA REGISTO DE 15 ANOS

INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus

Síncope na emergência

SOPROS CARDÍACOS NA INFÂNCIA

- Dermografismo (<30 minutos). [2] - Urticária aquagênica (<60 minutos). [3] - Urticária solar (<60 minutos). Maioria das urticarias.

Transcrição:

PONTIFÍCIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA CATÓLICA DO DO PARANÁ PARANÁ PUC PUC PR PR DEPARTAMENTO CIÊNCIAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BIOLÓGICAS E DA E SAÚDE DA SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO EM CARDIOLOGIA EM CARDIOLOGIA BÁSICA E AVANÇADA FEBRE REUMÁTICA MARCO AURÉLIO NEROSKY Orientador Prof. Dr. Dalton Bertolim Précoma

PONTIFÍCIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA CATÓLICA DO DO PARANÁ PARANÁ PUC PUC PR PR DEPARTAMENTO CIÊNCIAS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BIOLÓGICAS E DA E SAÚDE DA SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO EM CARDIOLOGIA EM CARDIOLOGIA BÁSICA E AVANÇADA Introdução Principal cardiopatia em todas as faixas etárias, tema deste trabalho que objetiva através de revisão bibliográfica, analisar referências de autores consagrados em suas pesquisas em cardiopatias, seguido das discussões e as considerações finais.

Doença febril que ocorre como seqüela retardada de infecções por estrepcocos beta-hemolíticos grupo A e caracterizada por múltiplas lesões inflamatórias focais das estruturas de tecido conjuntivo, especialmente do coração, vasos sanguíneos e articulações (poliartrite).

Sintomas Início: febre e dor articular Manifestações: cardiopatia e doença do pericárdio, dor abdominal, alterações cutâneas e coréia. Manifestações atípicas, particularmente em adultos, não são incomuns.

Epidemiologia Incidência e prevalência grandemente variáveis O declínio de sua incidência nos países industrializados contrasta com os níveis elevados em países em desenvolvimento.

FR e faringite por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A têm epidemiologia semelhante Episódios iniciais de FR ocorrem mais comumente entre as idades de 6 e 15 anos. Risco aumentado nas populações com alto risco de faringite estreptocócica, como recrutas militares, aglomerações populacionais e convívio escolar.

Patogênese A evidência de que o estreptococo do grupo A seja o agente causador dos episódios iniciais e recorrentes de FR é forte, mas indireta. É fundamentada em observações clínicas, epidemiológicas e imunológicas.

Agente etiológico A faringoamidalite pelo estreptococo do grupo A, não tratada é o evento antecedente que precipita a FR A doença não decorre da infecção estreptocócica da pele (impetigo) Infecções endêmicas resultam em índices de acometimento mais baixos. 1/3 dos casos de FR aguda são conseqüentes a faringites leves, quase assintomáticas.

O hospedeiro Diversos estudos epidemiológicos indicam predisposição familiar para a doença. Outros estudos mais recentes sugerem uma base genética para a suscetibilidade à FR Um aloantígeno específico da célula-b - anticorpos monoclonais - foi descrito em quase todos os pacientes (99%) com FR

Patologia A fase aguda da FR é caracterizada por reações inflamatórias exsudativas e proliferativas, envolvendo o tecido conjuntivo ou colágeno Embora o processo patológico seja difuso, afeta primariamente o coração, as articulações, o cérebro e os tecidos cutâneo e subcutâneo

O nódulo de Aschoff, no estado proliferativo, é considerado patognomônico da cardite reumática Estudos recentes indicam que os nódulos de Aschoff são observados em apenas 30% a 40% das amostras de biópsias dos pacientes com episódios primários ou recorrentes de FR A inflamação do tecido valvar é responsável pelas manifestações clínicas mais comumente reconhecíveis da cardite reumática.

Prevenção primária Reconhecimento imediato e adequado tratamento da infecção estreptocócica é essencial a erradicação do agente etiológico Erradicação do agente antimicrobiano (estreptococo do grupo A): penicilina, exceto nos casos de pacientes com história de alergia à droga Para os alérgicos: eritromicina, azitromicina, outros

Prevenção secudária Penicilina G benzatina, em intervalos suficientes para manter concentração sérica adequada, visando prevenir reinfecções; O portador de prótese valvar ou valvopatia merece atenção especial, para prevenir o possível desenvolvimento de endocardite bacteriana

Diagnóstico O diagnóstico da Febre Reumática (FR) nem sempre é fácil e é baseado na história clínica dos pacientes e definido pelos critérios de Jones de 1940. Critérios maiores: poliartrite, cardite, coréia, nódulo subcutâneo e eritema marginado Critérios menores: febre, velocidade de hemossedimentação (VHS), proteína C reativa, artralgia e outros achados laboratoriais que indiquem a presença da inflamação Diagnóstico: 2 maiores ou 1 maior + 2 menores.

Manifestações Clínicas Poliartralgia e febre são mais freqüentes e precoces A cardite geralmente aparece junto com a artrite ou poucos dias após A coréia tende a ser mais tardia, ocorrendo após outras manifestações.

Tratamento Erradicação do germe através de uso de antibioticoterapia (penicilina benzatina ou outros em casos de alergia) Na fase aguda, estabilizar o processo de inflamação O uso de corticosteróides para os pacientes com cardite reumática em atividade parece ser consenso nos dias atuais (pulsoterapia)

Antibioticoprofilaxia Penicilina Benzatina 1.200.000 UI IM acima de 25 kg ou 600.000 UI, se for abaixo de 25 kg, de 21 / 21 dias. FR sem cardite: as mesmas dosagens de benzetacil até 18 anos de idade ou tomar por um mínimo de 5 anos. FR com cardite, sem doença valvar residual (quando a cardite desaparece com o surto): tomar até 25 anos de idade ou por 10 anos após o primeiro surto. FR com cardite e lesão valvar residual: tomar benzetacil por tempo indefinido. No caso de alergia à penicilina: substituir por eritromicina ou cefalosporina.

Considerações finais O declínio da incidência da FR e de doença cardíaca reumática foram atribuídos a diversos fatores. Embora o declínio preceda a introdução dos agentes antimicrobianos para o tratamento da faringite estreptocócica, seu uso pode ter aumentado a velocidade da queda. Melhores padrões econômicos e de condições habitacionais, lares e escolas menos abarrotados e acesso a cuidados médicos são creditados ao declínio da FR. "

Considerações finais Perspectivas para profilaxia secundária de FR: grande desafio é a elaboração de vacinas anti-estreptocócicas, que, aliadas a identificação de marcadores biológicos de predisposição, seriam ferramentas extremamente valiosas na prevenção, controle e possível erradicação da doença. As dificuldades inerentes à criação de vacinas residem no fato de haver quase uma centena de sorotipos estreptocócicos e da imunidade ser conferida especificamente para cada um deles. "

Considerações finais Pesquisas de engenharia genética envolvendo genes sintéticos que constituem proteínas híbridas de fragmentos de regiões aminoterminais da proteína M do estreptococo têm mostrado resultados promissores. Resta esperar para conferirmos se estas previsões se fazem na prática e torcer para que, se assim for, esta vacina seja acessível a todos os extratos da população. "

REFERÊNCIAS ANDRÉ, Marli E.D.A. Texto, contexto e significados: algumas questões na análise de dados qualitativos. Caderno de Pesquisa, São Paulo (45): 66-71, maio 2003. BERNARDES, Julio. Novo modelo animal permite experiências com vacina contra febre reumática. Agência USP notícias - Instituto do coração do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina e da USP. São Paulo, 23 jan. 2007. Disponível em: < http://www.usp.br/agen/repgs/2007/pags/007.htm>. Acesso em 15 out. 2007. BRAUNWALD,Eugene; ZIPES, Douglas; LIBBY, Peter. Tratado de medicina cardiovascular. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005. 2093-2099 p. CARAPETIS, Jonathan R.; Rheumatic Heart Disease Developing Countries. New England Journal, Massachutts, August 2, 2007. CARAPETIS Jonathan; BROWN, Alex; WALSH, Warren. Diagnosis and management of acute rheumatic fever and rheumatic heart disease in Australia - An evidence-based review. National Heart Foundation of Australia and the Cardiac Society of Australia and New Zealand. Auatralia, June 2006. FERNANDES, Vera Regina; SILVA, Maurício Laerte; BRESOLIN, Nilzete Liberato e SILVA, Maria Emilia Pereira Baião. Febre reumática. Disponível no site <http://www.acm.org.br/revista/>. Acesso em 10 de novembro de 2007. GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2001. MARCONI, Marina de A. e LAKATOS, Eva M. Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2001.. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. MOTA, Cleonice de Carvalho coelho; MEIRA, Zilda Maria Alves. A Prevenção da Febre Reumática. Revista Médica Minas Gerais. Minas Gerais, v.12, n.3, p. S3-S8, 2002. PESSOLE BIONDO SIMÕES, Maria de Lourdes. Manual de metodologia científica PUC-PR. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC-PR, 2007.