PRINCIPAL ETIOLOGIA DE AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL EM PACIENTES ATENDIDOS NO CENTRO DE REABILITAÇÃO FAG



Documentos relacionados
ANÁLISE DE PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO PARA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM PACIENTES AMPUTADOS TRANSFEMORAIS.

ANALISE DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL SÃO LUCAS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA.

PERFIL DE PACIENTES AMPUTADOS DE MEMBROS INFERIORES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

DESARTICULAÇÃO DA ANCA - PROTETIZAÇÃO: um caso clínico

ESTUDO EPIDEMIOLOGICO: INCIDENCIA E COMP LICAÇÕES DA AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL DE CAUSA VASCULAR

INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE AMPUTADOS TRANSTIBIAIS PROTETIZADOS

ANÁLISE DAS CARACTERISTICAS DA DOR FANTASMA EM AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES.

QUALIDADE DE VIDA EM ADULTOS APÓS PROTETIZAÇÃO ENDOESQUELETICA

FATORES QUE INTERFEREM NA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE PACIENTES AMPUTADOS TRANSFEMORAIS PROTETIZADOS

AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL: PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES NA PRÉ PROTETIZAÇÃO

Amputação. Reabilitação. Epidemiologia. Próteses.

(LIANZA, 2007). O Serviço de Reabilitação Física da Unicentro Projeto Órtese e Prótese teve início em 11 de junho de 2003, na Clinica Escola de

Aspectos epidemiológicos das amputações ocorridas no Estado do Espírito Santo no período de 2008 a 2011: uma análise quantitativa e sócio demográfica.

Fisioterapia na fase pré e pós protetização. 1. Membros Superiores e Tronco. Avaliação em Fisioterapia

Níveis de Amputação APOSTILA 14

Perfil epidemiológico de amputados de membros superiores e inferiores atendidos em um centro de referência

Avaliação da leucocitose como fator de risco para amputação menor e maior e na taxa de mortalidade dos pacientes com pé diabético

COMPARAÇÃO DO NÍVEL DE INDEPENDENCIA NAS AVD S EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO INSTITUCIONALIZADOS

CULTURA DE SEGURANÇA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE ENSINO

HISTÓRIA DAS AMPUTAÇÕES E DAS PRÓTESES APOSTILA 12

IDOSOS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO E VIOLÊNCIA ATENDIDOS POR UM SERVIÇO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL

IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE AMPUTAÇÕES DE MEMBROS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA

TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE NÍVEIS DE COMPROMETIMENTO COGNITIVO E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSSOS

Anatomia do joelho. Introdução

PERFIL DO BEM- ESTAR E A INCAPACIDADE FUNCIONAL DOS IDOSOS EM ATENDIMENTO NA CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DO UNIPÊ

PERFIL DA CATARATA EM IDOSOS DA REGIÃO DA BORBOREMA

RISCO DE QUEDA E POSTUROGRAFIA COMPUTORIZADA EM AMPUTADOS

CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO

PERFIL SOCIAL E DA APTIDÃO FUNCIONAL DE IDOSOS RESIDÊNTES NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO - PE

RESUMO. Palavras-chave: incidência, amputações, prontuários. ABSTRACT

AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES Prof: Alan de Souza Araujo

Perfil epidemiológico dos pacientes amputados de membros inferiores atendidos no Lar Escola São Francisco entre 2006 e 2012 ARTIGO ORIGINAL

CHARACTERISTICS OF AMPUTATIONS OF LOWER LIMBS OF PATIENTS LISTED AT THE APUCARANA ASSOCIATION OF DISABLED PEOPLE

O ANALISE DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES AMPUTADOS TRANS FEMORAL E TRANSTIBIAL COM SENSAÇÃO FANTASMA.

RELAÇÕES ENTRE ESTRESSE EM CUIDADORES DE PESSOAS COM DOENÇA DE ALZHEIMER E DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS DOS PACIENTES


PRÓTESES TRANSTIBIAIS: ITENS DE CONFORTO E SEGURANÇA.

PSICOMOTRICIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA ALIADAS À MELHORA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

ANTROPOMETRIA, FLEXIBILIDADE E DESEMPENHO MOTOR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE FUTSAL.

ACESSOS VASCULARES PREVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE ENFª FRANCIELE TONIOLO ENFª LUIZA CASABURI

PREVALÊNCIA DE ESTRIAS EM MULHERES GESTANTES PARTICIPANTES DA INSTITUIÇÃO LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL-PR, BRASIL.

PALAVRAS-CHAVE Obstetrícia. Educação em saúde. Consulta de enfermagem.

Semiologia Ortopédica Pericial

PREVENÇÃO DO HIV/AIDS NO INÍCIO DA RELAÇÃO SEXUAL: CONDUTA DOS ADOLESCENTES FRENTE À TEMÁTICA

A AIDS NA TERCEIRA IDADE: O CONHECIMENTO DOS IDOSOS DE UMA CASA DE APOIO NO INTERIOR DE MATO GROSSO

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN

ANÁLISE DE ASPECTOS NUTRICIONAIS EM IDOSOS ADMITIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

RELATÓRIO da APLICAÇÃO de QUESTIONÁRIOS DIA MUNDIAL DA HIGIENE DAS MÃOS/2015

SÍNDROMES GERIÁTRICAS: PREVALÊNCIA DE FRAGILIDADE E IMOBILISMO EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA

PERCEPÇÃO DE APOIO SOCIAL PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS OBESOS

Avaliação pré e pós protética da circumetria dos cotos de amputados transtibiais

Unidade Funcional de Estudos e Planeamento de Recursos Humanos

PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGIO DOS PACIENTES COM LESÃO MEDULAR ATENDIDOS NO CENTRO DE ATENDIMENTO À DEFICIÊNCIA (CAD).

CONHECIMENTO DE IDOSOS DOMICILIARES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DE UPP

A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA PRÁTICA NORTEADORA DA LONGEVIDADE NA TERCEIRA IDADE.

Áreas de Abordagem. Com base na experiência acumulada do IBOPE Inteligência, somada a recentes

Palavras-Chave: Cinemática, Marcha, Amputado, Metodologia

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

A interdisciplinaridade como ferramenta facilitadora do estudo do Erro Humano em um serviço de reabilitação física do sistema único de saúde

SINTOMAS DEPRESSIVOS, VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS E MORBIDADES AUTORREFERIDAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

COLIDER INFORMAÇÕES REGIONAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE MATO GROSSO

PERFIL DOS IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM CAMPINA GRANDE

IV Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica do Cesumar 20 a 24 de outubro de 2008

CARACTERIZAÇÃO DOS USUÁRIOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM MUNICÍPIOS PARAIBANOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA VITÓRIA

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG

CASO CLÍNICO DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA NÃO ATEROSCLERÓTICA

Universidade Estadual de Maringá- UEM Universidade Estadual de Maringá-UEM

SAÚDE E QUARTA IDADE: UM ESTUDO DOS FATORES DETERMINANTES PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

PALAVRAS-CHAVE: crescimento e desenvolvimento. pré-escolar. enfermagem.

Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos

Análise da Prevalência e Epidemiologia da Catarata na População Atendida no Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal De Goiás

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INFLUÊNCIA DA GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTE PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

ESTUDO RADIOLÓGICO DA PELVE

Artigo de Revisão. Interface Saúde

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

DYSPHAGIA SINTOMA Deglutição & Presbifagia 2013

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA APAE DE VIÇOSA, MG Tamara Carolina Figueiredo 1, Isabel Cristina Silva 2.

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza

OBJETIVO: Avaliar qual dos parâmetros: cintura, quadril e RCQ tem maior relação com os fatores utilizados no diagnóstico para SM.

Palavras-chave: Ensino em inclusão escolar, Educação especial, Formação dos professores.

DIABETES MELLITUS: PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ALAGOA GRANDE-PB

Ana Paula Aires², Ariane de Oliveira Botega², Flaviana Pedron², Gabriela Pinto², Naiani Ramos², Priscila Pereira² e Ana Lúcia de Freitas Saccol³

PROMOÇÃO DE SAÚDE NAS ESCOLAS: NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS PARA PROFESSORES

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E PRESENÇA DE CONDIÇÕES CRÔNICAS EM IDOSOS DE UM GRUPO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL NA LESÃO MEDULAR

Dor e Amputação. Maria José Festas Fisiatra. Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de S. João

O ESTILO DE VIDA E A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DOS FUNCIONÁRIOS DA REITORIA / UFAL PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL

Distúrbios do Na+ 0 7 / 1 2 /

AIDS e envelhecimento: repercussões na saúde pública

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL

PERCEPÇÃO DE FISIOTERAPEUTAS RESIDENTES SOBRE IDOSOS CUIDADORES DE IDOSOS EM UM AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM UTI E URGÊNCIA/ EMERGÊNCIA

AJUSTE DAS PRESSÕES DE CUFF EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO ALTO SERTÃO PARAIBANO.

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

Introdução. Classificação Qualis/CAPES. Introdução. Religiosidade. Journal of Rehabilitation Medicine 2011; 43: Papel protetor na saúde:

Transcrição:

PRINCIPAL ETIOLOGIA DE AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL EM PACIENTES ATENDIDOS NO CENTRO DE REABILITAÇÃO FAG INTRODUÇÃO MUHLEN,CAMILA SCAPINI.¹ TAGLIETTI, MARCELO.² Faculdade Assis Gurgacz-FAG, Cascavel-PR, Brasil camilascapini@hotmail.com Carvalho (1999) define: que amputação significa retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro. A palavra amputação, de acordo com Santos et al (), é uma palavra do latim, com o seguinte significado: ambi = ao redor de/ em volta de e putatio = podar/retirar. No Brasil, estima-se que a incidência de amputações seja de 13,9 por. habitantes/ano. (SANTOS et al, ). A amputação freqüentemente ocorre após todas as tentativas possíveis para se salvar uma extremidade acometida e deve ser concebida pelo paciente como início de uma nova fase, deve ficar claro que os procedimentos para a amputação de MMII é um ato de restauração de um órgão enfermo e não uma mutilação. (PIRES, S.R.; & SANDOVAL, ) Ainda segundo Carvalho (1999) A amputação Transfemoral refere-se a toda amputação realizada entre a desarticulação de joelho e a de quadril. Onde pode ser dividida em três níveis, ou seja, amputação transfemoral em terço proximal, médio e distal. Na transfemoral em terço distal se preserva mais de 6% do comprimento femoral, na transfemoral em terço médio se mantém entre 35 a 6% do comprimento femoral, e na transfemoral em terço proximal se preserva menos de 35% do comprimento femoral. Para Bocolini () Existem três causas de amputações, sendo elas: as congênitas, nas quais o paciente já nasce com a ausência de um membro ou parte dele. Aquelas conseqüentes de traumas violentos onde a amputação pode ocorrer no local do acidente ou logo após no hospital, e ainda aquelas decorrentes de moléstias circulatórias, tumorais ou infecciosa nas quais, mesmo sabendo ser um fato irremediável, sempre há a esperança de fuga que na realidade não existe. E Carvalho (1999) verificou a existência das seguintes causas de amputações de membros inferiores, quais sejam: causas vasculares, traumáticas, tumorais, infecciosas e congênitas. No que diz respeito às causas vasculares, Carvalho (1999) afirma que: atinge principalmente pacientes com idade mais avançada, pois estão mais suscetíveis a doenças degenerativas, sendo esta a causa que prevalece em relação às outras. Custon (1996) concorda dizendo que a maioria dos pacientes submetidos à amputação de causa vascular é de idosos, e esse número está aumentando em função do envelhecimento populacional e da prevalência de doenças vasculares periféricas. Para Bocolini () as amputações traumáticas acometem principalmente pacientes adolescentes e adultos jovens, os quais estão mais expostos a acidentes de trabalhos e acidentes por meio de transporte, frutos da tecnologia moderna. Baseado neste contexto, o presente estudo busca verificar as etiologias das amputações transfemorais nos pacientes atendidos no Centro de Reabilitação FAG, em Cascavel PR. MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo de campo, com caráter epidemiológico, de corte transversal e quantitativo. A população foi composta por indivíduos amputados de membro inferior que recebem atendimento no Centro de Reabilitação FAG no período de fevereiro à abril de 11.

Porcentagem A amostra foi composta pelos 3 primeiros indivíduos pois para PASQUALI (3) amostra compostas por 3 ou mais indivíduos são consideradas grandes e são indicadas para a validade de face - amputados que contemplaram os critérios de inclusão dessa pesquisa, a seleção foi realizada de forma aleatória. Sendo os critérios de inclusão: ser amputados de membro inferior transfemoral, aceitar participar da pesquisa e assinar o Termo de Consentimento, realizar ou já ter realizado atendimento no Centro de Reabilitação FAG no período de fevereiro à abril de 11, maiores de 18 anos e com cognitivo preservado. Os critérios de exclusão são: ser amputados que não foram de membro inferior transfemoral, não realizar atendimento no Centro de Reabilitação FAG no período de fevereiro à abril de 11, não aceitar participar da pesquisa e/ou não assinar o Termo de Consentimento, menores de 18 anos de idade e com comprometimento cognitivo. Foi aprovado pelo comitê de ética da faculdade Assis Gurgacz com o protocolo número 177/. A coleta de dados foi através de uma entrevista com o indivíduo amputado, de modo individual em uma sala. A entrevista foi composta de 7 questões fechadas. Ao final da coleta os dados foram tabulados e analisados no programa SPSS 15.. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com base na pesquisa realizada verificou-se que a faixa etária dos indivíduos que participaram da pesquisa varia de 19 á 81 anos. Tendo uma media de idade de 57,8 ± 17,4 anos. Sendo que a média de faixa etária no período em que foi realizado a amputação é de 49 ± anos. No que se infere ao sexo dos 3 indivíduos entrevistados ouve predominância no sexo masculino, onde: 73,3% foram do sexo masculino e 26,7% do sexo feminino. Nissen (1992) cita o predomínio do sexo masculino nos seus estudos. Para Moura & Silva (5) (em seu livro publicado sob a base do projeto da AACD), a amputação ocorre mais freqüentemente no sexo masculino 68% e somente 32% no sexo feminino conforme os achados nesta pesquisa. Verificando o lado da amputação 43,7% foram do lado direito e 56,7% do lado esquerdo. Quanto a utilização ou não de prótese 73,3% fazem uso de prótese, e 26,7% não fazem uso de prótese. Quanto ao nível de amputação transfemoral, obtivemos maior incidência de nível medial como mostra o gráfico Número 1, proximal 9 casos (3%), medial 13 casos (43,3%), e por fim 8 casos de nível distal (26,7%). GRÁFICO 1 Níveis de amputação transfemoral encontrados nos entrevistados na pesquisa: 5 Niveis de amputação 3 nivel Com relação a etiologia das amputações foi possível verificar que 46,7% foram de causas vasculares, 43,3% de causa traumática, 6,7% tumoral, e 3,3% de causa congênita, totalizando % dos entrevistados como mostra o gráfico Número 2. Proximal Medial Distal

Porcentagem Porcentagem GRÁFICO 2 Etiologia das amputações Transfemorais: 5 Etiologia 3 Doença vascular Traumatismo Os resultados encontrados nesta pesquisa foram os mesmos verificados por Cassefo (3), onde a distribuição observada quanto à etiologia da amputação foi: 59,2% vascular; 24% traumática; 5,3% tumoral; 5% infecciosa; 3,1% congênita; 1,1% outras e 2,3% não referida. Jumes () também obteve os mesmos resultados com relação a etiologia das amputações transfemorais em seus estudos, sendo eles: 54,8% dos entrevistados apresentaram amputação de causa vascular, 29% traumática, 6,5% tumoral, 3,2% infecciosa, 3,2% neuropática e 3,2% congênita. Lianza (1), também concorda que a doença vascular é considerada a principal causadora de amputação de extremidades, como os membros inferiores. Oliveira (7), obteve resultados diferentes, sendo que a principal etiologia encontrada foi causa traumática, e como segunda etiologia causas vasculares, porém neste estudo englobou pacientes com amputações de membros superiores e de membros inferiores. diferente deste estudo que analisou apenas amputados de membros inferiores com nível transfemoral. Com relação ao tempo de amputação dos entrevistados 33,3% realizou de zero a dois anos, 3% de dois a quatro anos, 3,3% de quatro a seis anos, e 33,3% realizaram a amputação a mais de seis anos como mostra o gráfico a seguir. Etiologia GRÁFICO 3 Tempo de amputação dos amputados transfemorais: Tumor Congenito Tempo de amputação 3 á 2 anos 2 á 4 anos 4 á 6 anos Tempo de amputação mais de 6 anos CONCLUSÃO

Pode-se concluir com este trabalho que a principal etiologia de amputação transfemoral no centro de Reabilitação FAG é a etiologia vascular seguida de etiologias traumáticas, causas tumorais e por fim etiologias congênitas. Bem como a maioria dos amputados são do sexo masculino e o nível de amputação transfemoral mais encontrado é o nível medial. Quando ao lado dos membros inferiores a ser realizado este tipo de amputação é o esquerdo. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BOCOLINI, F. Reabilitação: Amputados, Amputações, Próteses. 2 edição, Ed.: Guanabara, São Paulo SP,. CARVALHO, J. A. Amputações de membros inferiores: em busca da plena reabilitação. 1 edição. Ed: Manole Ltda, São Paulo SP Brasil, 1999. CASSEFO, V. N., D.C., C. T.R. Perfil epidemiológico dos pacientes amputados do Lar Escola São Francisco estudo comparativo de 3 períodos diferentes. Acta Fisiátrica, 3. CUSTON, T. M. B. DR. Rehabilitation of the older lower limb amputee: a brief review. J Am Geriatr Soc 1996; 44(11): 1388-93. JUMES, A. K. G.; BOZZA. L. O. Estudo Epidemiológico: Incidência e complicações da amputação transfemoral de causa traumática. FIEP BULLETIN,, Disponível em: < http://www.fiepbulletin.net/index.asp? a=trabalho_ler.asp&id= 521&ido=p. > Acesso em 6/ 6/11. LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1. MOURA & SILVA, Fisioterapia: Aspectos clínicos e práticos da reabilitação AACD, Artes Médicas, São Paulo SP, 5. NISSEN, S. J, N, W. P. Factors influencing reintegration to normal living after amputation. Arch Phys Med Rehabil 1992; 73: 548-51. OLIVEIRA, R. G. P. Estudo epidemiológico de pacientes amputados atendidos no centro de reabilitação FAG. Disponível em: < http://www.fag.edu.br/tc c/7/fisioterapia/estudoepidemiologico_dos_pacientes_amputados_atendidos_no_centro_de _reabilitacao_fag.pdf. > Acesso em 6/6/11. PASQUALI, L. Psicometria: Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis: Editora Vozes, 3. PIRES, S.R.; & SANDOVAL, R.A. Perfil de diabéticos amputados de membro inferior atendido no serviço de fisioterapia o centro de reabilitação e readaptação Dr. Henrique Santillo Crer. Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC-Goiás, Goiânia, Brasil, TRANCES. Revista de Transmisión del Conocimiento Educativo y de la Salud, ; 2(4):213-224. Disponível em: <http://www.trances.es/papers/tcs%2_4_1.pdf> Acesso em: 12/6/11. SANTOS, L. F. dos, et al, Perfil das amputações de membros inferiores de pacientes cadastrados na Associação de Deficientes Físicos de Apucarana. Revista Saúde e Pesquisa, v. 3, n. 1, p. 59-64, jan./abr. - ISSN 1983-187. Disponível em: <http://www.cesumar.br/pesquisa/periodicos/index.php/saudpesq/article/viewarticle/1327 > Acesso em: 12/6/11.

Autora correspondente: Camila Scapini Von Muhlen Rua: Avenida Iguaçu, 27 centro CEP: 8579- Capitão Leônidas Marques/PR Telefone: (45) 996-5 (45) 3286-1143 Camilascapini@hotmail.com