O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO REGIONAL: Uma Revisão Teórica



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Transcrição:

O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO REGIONAL: Uma Revisão Teórica Edson Pereira da Silva edson.filosofo_fan@hotmail.com Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade de Taubaté (UNITAU) Rua Daniel Danelli, s/n - 12060-440, Taubaté-SP - Brazil Edson Aparecida de Araujo Querido Oliveira edsonaaqo@gmail.com Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade de Taubaté (UNITAU) Rua Daniel Danelli, s/n - 12060-440, Taubaté-SP - Brazil Elvira Aparecida Simões de Araujo elvirasaraujo@gmail.com Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade de Taubaté (UNITAU) Rua Expedicionário Ernesto Pereira 12.060-440-Taubaté-SP-Brazil RESUMO - O presente trabalho analisa em um primeiro momento os dez princípios de economia; em seguida verifica a teoria econômica e o desenvolvimento e por fim o desenvolvimento econômico e a questão regional. O texto enfatiza que o desenvolvimento é um processo social global. E que em um mundo com intensas relações econômicas globais, é difícil quantificar o desenvolvimento, principalmente no aspecto regional. Este texto, que possui caráter exploratório, foi realizado por meio de levantamento bibliográfico. Por fim, busca demonstrar que a administração dos recursos da sociedade é importante porque os recursos são escassos. A quantidade de recursos financeiros ou bens materiais que possibilite o aumento da produção e da produtividade é importante para o desenvolvimento econômico. Palavras-chave: Gestão. Economia. Desenvolvimento econômico. Crescimento Econômico. 1. INTRODUÇÃO O objetivo deste artigo é apresentar e analisar a diferença entre o desenvolvimento econômico regional e o crescimento econômico. O conceito de desenvolvimento econômico regional decorre da ênfase dada às dinâmicas locais, cuja avaliação sob a perspectiva histórica é estratégica para a compreensão dos fatores a ele relacionados. Na economia, os recursos econômicos são limitados, enquanto as necessidades são ilimitadas; com isso, a felicidade resulta do modo de encarar a vida e suas limitações. O presente trabalho está dividido em três tópicos: o primeiro apresenta os dez princípios de economia onde os quatro primeiros princípios salientam como as pessoas tomam decisões: Pessoas enfrentam tradeoffs; O custo de alguma coisa é do que você desiste para obtê-la; Pessoas racionais pensam na margem; e Pessoas respondem a incentivos. Os próximos três princípios tratam como as pessoas interagem:

O comércio pode melhorar a situação de todos; Os mercados são, em geral, uma boa forma de organizar a atividade econômica; e Os governos podem às vezes melhorar os resultados do mercado. Os três últimos princípios verificam como funciona a economia como um todo: O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços; Os preços sobem quando o governo emite moeda demais; e A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego. O segundo tópico aborda sobre a teoria econômica e o desenvolvimento e por fim o desenvolvimento econômico e a questão regional que no momento de crise e instabilidade econômica volta a ganhar uma imensa relevância. 2. DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA A palavra economia deriva do grego aquele que administra o lar. A princípio esta origem pode parecer estranha, mas, na verdade, lares e economias têm muito em comum. Por isso, que partimos dessa premissa para compreendermos o desenvolvimento econômico regional. Uma família se depara com muitas decisões. Deve decidir quais tarefas cabem a cada membro e o que cada um desses membros recebe em troca. Quem prepara o jantar? Quem lava a roupa? Quem come mais uma porção de sobremesa? Quem escolhe o programa de TV que será assistido? Em resumo, a família deve alocar seus recursos escassos entre os vários membros, levando em conta a capacidade, os esforços e os desejos de cada um (MANKIW, 1999). Conforme o autor supracitado como uma família, a sociedade se depara com muitas decisões. Uma sociedade deve decidir quais tarefas serão executadas e quem as fará. Precisa de gente para produzir alimentos, para fabricar vestuário e para criar softwares. Uma vez que a sociedade tenha alocado as pessoas (bem como terra, prédios e máquinas) entre as várias tarefas, deve também alocar os bens e serviços que elas produziram. Deve decidir quem comerá o caviar e quem comerá as batatas. Deve decidir quem andará de Porsche e quem andará de ônibus. Conforme Mankiw (1999, p. 4), Economia é o estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos. Na maior parte das sociedades os recursos não são alocados por um único planejador central, mas pelas ações combinadas de milhões de famílias e empresas. Embora o estudo da economia tenha muitas facetas, o campo é unificado por várias ideias centrais. Como o comportamento de uma economia reflete o comportamento das pessoas que formam a economia, começaremos o estudo com quatro princípios da tomada de decisões individual: Princípio # 1: Pessoas enfrentam tradeoffs A primeira das lições acerca da tomada de decisões se resume no dito popular de que Nada é de graça`. Para obter alguma coisa de que desejamos, em geral temos de abrir mão de outra coisa da qual gostamos. Tomar decisões exige comparar um objetivo com outro (MANKIW, 1999). Quando as pessoas estão agrupadas em sociedades, elas se deparam com diferentes tipos de tradeoff. O tradeoff clássico é aquele entre armas e manteiga`. Quanto mais for gasto em defesa nacional para proteger o país de agressores externos (armas), menos se pode gastar com bens pessoais para

aumentar o padrão de (manteiga). Também é importante na sociedade moderna a opção entre meio ambiente despoluído e um alto nível de renda; Princípio # 2: O custo de alguma coisa é do que você desiste para obtê-la Como as pessoas enfrentam tradeoffs, a tomada de decisões exige a comparação dos custos e benefícios dos vários cursos de ação. Em muitos casos, contudo, o custo de alguma ação não é tão óbvio como poderia parecer à primeira vista (MANKIW, 1999). Quando fazemos a opção de fazer uma faculdade por exemplo. O benefício é o enriquecimento intelectual e melhores oportunidades de emprego ao longo de toda a vida. Mas tudo isso tem um custo como anuidades, livros, moradia e alimentação. Contudo, esse total não representa de fato o que você sacrifica para passar um ano na faculdade; Princípio # 3: Pessoas racionais pensam na margem Muitas decisões na vida envolvem a efetivação de pequenos ajustes incrementais a um plano de ação existente. Os economistas os denominam alterações marginais. Em muitas situações, as pessoas tomarão decisões melhores se pensarem na margem (MANKIW, 1999). Portanto, Alterações marginais são pequenos ajustes incrementais a um plano de ação. Pessoas, empresas, o Estado poderão tomar decisões melhores pensando na margem. Um tomador de decisões racional empreende uma ação se e somente se o benefício marginal de tal ação exceder seu custo marginal; e Princípio # 4: Pessoas respondem a incentivos Como as pessoas tomam decisões comparando custos e benefícios, seu comportamento pode mudar quando os custos ou os benefícios se alteram. Isto é, as pessoas respondem a incentivos (MANKIW, 1999). Quando o preço das maças aumenta, por exemplo, as pessoas decidem comer mais pêras e menos maçãs, porque o custo de comprar maçãs está maior. Ao mesmo tempo, os produtores de maças decidem contratar mais gente e colher mais maçãs, porque o benefício de vender maçã é também maior. O autor ainda salienta que o papel central dos incentivos na determinação do comportamento é importante para quem formula políticas públicas. Frequentemente estas podem alterar os custos ou benefícios de ações privadas. Quando os formuladores de políticas públicas deixam de considerar a mudança de comportamento, suas políticas podem ter efeitos não pretendidos. Esses quatro primeiros princípios trataram da tomada de decisões individual. Mas muitas das decisões que tomamos não apenas nos afetam, mas atingem também outras pessoas. Os três princípios seguintes se ocupam da forma pela qual as pessoas interagem entre si: Princípio # 5: O comércio pode melhorar a situação de todos Você provavelmente tem conhecimento pelos noticiários de que os japoneses competem com os Estados Unidos na economia mundial. De certa maneira isso é verdade, pois muitas empresas americanas e japonesas produzem

os mesmos bens (MANKIW, 1999). A Ford e a Toyota concorrem pelos mesmos compradores no mercado de automóveis. A Compaq e a Toshiba concorrem pelos mesmos clientes no mercado de computadores pessoais. Os países podem se beneficiar da capacidade de negociar uns com os outros. O comércio permite aos países especializar-se no que fazem de melhor e desfrutar de uma maior variedade de bens e serviços. Os japoneses, como os franceses, os egípcios e os brasileiros, são tanto parceiros quanto concorrentes dos Estados Unidos na economia mundial; Princípio # 6: Os mercados são, em geral, uma boa forma de organizar a atividade econômica O colapso do comunismo na União Soviética e na Europa Oriental pode ter sido a mudança mais importante do mundo nos últimos cinquenta anos. Os países comunistas trabalhavam com a premissa de que os planejadores centrais do governo estavam em melhor posição para orientar a atividade econômica (MANKIW, 1999). Esses planejadores decidiam que bens e serviços produzir, quanto produzir e quem produziria e consumiria esses bens e serviços. A teoria subjacente ao planejamento central era a de que só o governo poderia organizar a atividade econômica de forma a promover o bem-estar econômico para o país como um todo Atualmente, a maioria dos países que tiveram no passado economias centralmente planejadas abandonaram esse sistema e procuram desenvolver economias de mercado. Em uma economia de mercado as decisões do planejador central são substituídas pelas decisões de milhões de famílias e empresas. As empresas decidem quem contratar e o que produzir. As famílias decidem em que empresas trabalhar e o que comprar com seus rendimentos. Essas empresas e famílias interagem no mercado, no qual o preço e o interesse próprio orientam as decisões (MANKIW, 1999, p. 9). À primeira vista, o sucesso das economias de mercado é intrigante. Poderia parecer que decisões descentralizadas tomadas por milhões de famílias e empresas guiadas pelo interesse próprio resultaram em caos. Contudo não é o caso. As economias de mercado têm-se mostrado muito bem-sucedidas em organizar a atividade econômica de modo a promover o bem-estar econômico geral. Em seu livro de 1776, A riqueza das nações, o economista Adam Smith fez a mais famosa observação de toda a teoria econômica: as famílias e as empresas, ao interagirem nos mercados, agem como que guiadas por uma mão invisível que as conduz a resultados de mercado desejáveis (MANKIW, 1999). Os preços então são os instrumentos com os quais a mão invisível dirige a atividade econômica. Os preços refletem tanto o valor que a sociedade atribui a um bem quanto os custos em que ela incorre para produzi-lo. O bem-estar social do hedonismo ou utilitarismo, defendido por Smith, afirma que os indivíduos buscam o máximo de satisfação com o mínimo de esforço; quando cada indivíduo assim procede, o resultado em função das leis de mercado é o máximo bem-estar coletivo (VIEIRA; SANTOS, 2012): Princípio # 7: Os governos podem às vezes melhorar os resultados do mercado Embora, de modo geral, o mercado seja uma boa maneira de organizar a atividade econômica, esta regra tem algumas exceções importantes. Há duas razões de ordem geral para que o governo intervenha na economia: promover a eficiência e promover a equidade. Isto é, muitas políticas econômicas visam ou aumentar o bolo econômico ou alterar a sua divisão (MANKIW, 1999). A mão invisível às vezes não

funciona. Os economistas usam a expressão falha de mercado para expressar a situação na qual o mercado por si mesmo, fracassa em alocar recursos de forma eficiente. Outra possível causa de falhas de mercado são as externalidades impacto das ações de alguém sobre o bemestar dos que estão em torno. A terceira possível causa de falhas de mercado é o poder de mercado capacidade que um único ator (ou pequeno grupo de atores) tem para influenciar significativamente os preços de mercado. Os quatro primeiros princípios discutiram como são tomadas as decisões individuais e depois analisamos como funciona a interação entre as pessoas. Todas essas decisões e interações constituem a economia. Esses três últimos princípios tratam do funcionamento da economia como um todo; Princípio # 8: O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços Toda a variação nos padrões de vida pode ser atribuída a diferenças na produtividade isto é, a quantidade de bens e serviços produzida em uma hora de trabalho (MANKIW, 1999). Nos países onde os trabalhadores podem produzir grande quantidade de bens e serviços por unidade de tempo, a maior parte das pessoas tem um alto padrão de vida; nos países onde os trabalhadores são menos produtivos, a maior parte das pessoas vive com menor conforto; Princípio # 9: Os preços sobem quando o governo emite moeda demais Em muitos casos de inflação longa ou persistente, o culpado é sempre o mesmo aumento na quantidade de moeda. Quando um governo emite grandes quantidades de moeda, seu valor cai. Na Alemanha do início da década de 1920, quando os preços, em média triplicavam a cada três meses, a quantidade de moeda também triplicava nesse período; e Princípio # 10: A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego O tradeoff entre inflação e desemprego é denominado curva de Phillips, pois é o nome do economista que pela primeira vez examinou essa associação (MANKIW, 1999). A curva de Phillips continua sendo um tópico controverso entre os economistas, mas a maioria admite hoje em dia a ideia que há um tradeoff entre inflação e desemprego, no curto prazo. De acordo com uma explicação comum, este tradeoff surge porque alguns preços demoram a se ajustar. 3. A TEORIA ECONÔMICA E O DESENVOLVIMENTO Ao longo da história do capitalismo contemporâneo, intelectuais de várias áreas têm discutido o conceito de desenvolvimento econômico. Entre estes não há uma definição universalmente aceita do conceito de desenvolvimento, mas, para a maioria deles trata-se da relação direta entre desenvolvimento e produção.

Adam Smith em seu livro A Riqueza das Nações, publicado em 1776, comenta que a riqueza de uma nação constitui-se a partir do trabalho produtivo, com aumento dos investimentos em capitais produtivos, a especialização da mão-de-obra e a divisão do trabalho. O interesse coletivo é resultado das ações individuais privadas, e os indivíduos buscam atender ao seu interesse próprio, e, ao fazerem isso de forma indireta, acabam por atender aos interesses da coletividade (mão invisível do mercado) (VIEIRA; SANTOS, 2012). Foi o precursor da moderna Teoria Econômica e postulava que o papel do Estado na economia deveria corresponder apenas à proteção da sociedade contra eventuais ataques e à criação e manutenção de obras e instituições necessárias, mas não à intervenção nas leis de mercado. No estudo da economia, os maiores economistas na época que compreende o século XVIII até o século XX seguiam o método dedutivo em seus estudos, admitindo a intervenção do Estado no terreno econômico (ANDRADE, 2005, p. 24). A principal obra de David Ricardo Princípios de Economia Política e Tributação, publicada em 1817, tem como preocupação central o crescimento econômico, e não o desenvolvimento. Ricardo defende a concentração de renda em favor dos capitalistas urbanos industriais, por serem responsáveis pela acumulação que determina o crescimento econômico, gerando mais emprego e desenvolvimento. Na teoria da renda da terra, o autor faz uma crítica às elites agrárias que se apropriam da renda e do aluguel das terras, reduzindo os investimentos produtivos e o crescimento da economia. Para David Ricardo, a elite agrária deve pagar uma carga tributária maior por ser improdutiva e, mesmo assim, utilizar a renda e o aluguel produzidos pela terra. Portanto, observase uma preocupação central com o crescimento da economia, e não necessariamente no processo de desenvolvimento da economia (SOUZA, 1993). O termo desenvolvimento econômico é encontrado também na teoria marxista. Marx não se limitou a estudar e entender a realidade histórica, mas criou seu próprio método de trabalho: o materialismo histórico (teoria científica) e o materialismo dialético (filosofia). Para os materialistas, a história da filosofia tem longa tradição idealista, pressuposta até nas teorias em que o idealismo não transparece num primeiro momento, culminando com o pensamento de Hegel, no século XIX. Para esse filósofo, é a própria razão que faz o tecido do real, e a ideia não é uma criação subjetiva do sujeito, mas a própria realidade objetiva, donde tudo procede. Para o materialismo, a matéria é o dado primário, a fonte da consciência, e esta é um dado secundário, derivado, pois é reflexo da matéria. O materialismo histórico, portanto, não é mais do que a aplicação dos princípios do materialismo dialético ao campo da história. E, como o próprio nome indica, é a explicação da história por fatores materiais, ou seja, econômicos e técnicos. O que Marx explicitou foi que, embora possamos tentar compreender e definir o homem pela consciência, pela linguagem, pela religião, o que fundamentalmente o caracteriza é a forma pela qual reproduz suas condições de existência. O materialismo, resultado de múltiplas determinações, não se limita ao determinismo econômico. O determinante é a própria história, fruto das ações humanas reais. O processo histórico é entendido como o conflito no tempo e no espaço entre unidades contraditórias em contínua transformação, expresso por Marx nos conceitos modo de produção e luta de classes:

Uma crítica leal do marxismo não pode silenciar a parte de verdade que nele se encerra. O marxismo fixou a atenção no aspecto econômico da história, que havia sido muitas vezes olvidado pela historiologia clássica. Acontece, porém, que Marx levado por seu doutrinarismo, exagerou sua importância. Os fatores econômicos influem na história, mas não são os únicos, nem sempre os mais decisivos. Há fatos históricos fundamentais que não podem ser reduzidos à economia (FONTANA, 1969, p. 199). Para Karl Marx, o capital propicia a produção da mais-valia por meio da exploração do trabalho. O sistema capitalista consiste na produção de mercadorias. Mercadoria é tudo o que é produzido não tendo em vista o valor de uso (por exemplo, uma malha que fazemos para nosso próprio uso), mas tem por objetivo o valor de troca, isto é, a venda do produto. Sendo a mercadoria um produto do trabalho, o seu valor é determinado pelo total de trabalho socialmente necessário para produzi-la. Chama-se mais-valia, portanto, ao valor que o operário cria além do valor de sua força de trabalho, e que é apropriado pelo capitalista (ARANHA; MARTINS, 1993). Observa-se que para Marx, o capitalismo, com a revolução industrial, promoveu o crescimento da produção que, por sua vez, foi acompanhada por forte concentração funcional da renda, não contribuindo para a melhoria na qualidade de vida para a maior parte das pessoas, os trabalhadores quando o critério é a quantidade de riqueza produzida no estágio de produção econômica capitalista. A práxis revolucionária do proletariado não pode ser esclarecida teoricamente, nem dirigida praticamente, à margem de um conhecimento verdadeiro, objetivo, científico, das condições que a tornam possível e necessária, particularmente no que concerne às relações capitalistas de produção. E é essa tarefa teórica indispensável que Marx leva a cabo em O Capital, em prol da transformação prática efetiva, da sociedade capitalista. Ao descobrir as leis fundamentais da produção capitalista, seus conceitos básicos, e por a nu suas contradições antagônicas, Marx nada mais faz do que fundamentar cientificamente a necessidade da passagem do capitalismo ao socialismo (VÁZQUEZ, 1977, p. 227). No campo da economia, destaca-se a contribuição de Lewis (1960), que considera importante o crescimento econômico para se alcançar o desenvolvimento, pois permite maior liberdade de escolha de como melhor aproveitar o tempo. Para o autor, graças ao crescimento, é possível escolher entre ter mais tempo para o lazer ou mais bens e serviços. Por exemplo, nas comunidades mais pobres, 60% ou 70% dos indivíduos precisam trabalhar na agricultura para que não falte alimento, ao passo que, nos países ricos, 12% a 15% são suficientes para atender a um padrão muito melhor. Ainda as nações mais ricas dispõem de profissionais de saúde, educação, cultura, o que é um luxo nos países mais pobres. O crescimento econômico é um aliado do desenvolvimento. Entretanto, para o autor, o excessivo materialismo e o individualismo podem resultar no aumento da desigualdade das possibilidades de escolha entre os indivíduos; no entanto, essa desigualdade pode ser coibida com ações institucionais de interesse da coletividade (VIEIRA; SANTOS, 2012, p. 353).

Para Simonsen (1973), o desenvolvimento econômico somente seria alcançado com uma participação mais efetiva do Estado na atividade econômica. Simonsen defendia o protecionismo econômico, a existência de crédito barato e a substituição de importações. De acordo com (VIEIRA; SANTOS, 2012), o autor era um economista da linha do desenvolvimentismo do setor privado que representava a política dita de desenvolvimento econômico defendida pelo setor empresarial nacional e associado a um planejamento global feito pelo Estado. Para essa corrente de pensamento, a intervenção deveria ocorrer em áreas com atuação ineficiente do setor privado como eletrificação, siderurgia, petróleo e material bélico. Simonsen defendia ainda a substituição de importações por meio de elevadas tarifas de importação dos bens que poderiam ser produzidos no mercado interno. Defensor da corrente nacionalista, mais ligado ao setor público, destaca-se a figura de Celso Furtado. Para ele o desenvolvimento não é uma simples etapa histórica pela qual todos os países deverão passar, mas o resultado das relações de trocas iniciadas na revolução industrial, que resultou numa periferia subdesenvolvida e dependente. A participação do Estado para Furtado (1961) na economia tinha como objetivo melhorar a distribuição regional e setorial dos investimentos, promover melhor distribuição da renda, no sentido de ampliar o mercado consumidor interno, controlar a entrada de capital estrangeiro no país, reduzindo a dependência financeira externa, e oferecer mais autonomia na execução das políticas públicas. Para Furtado (1967), o aumento do fluxo de renda por unidade d trabalho utilizada é o melhor indicador de desenvolvimento, tal como os clássicos. O desenvolvimento para o autor está ligado ao aumento da produtividade (renda per capita) determinado pelo crescimento econômico com modificações estruturais. O aumento da produtividade do trabalho só é possível com melhor utilização dos recursos, o que implica acumulação de capital, inovação tecnológica e realocação dos recursos que acompanham o aumento do fluxo de renda condicionado pela composição da procura, que é a expressão de valores da sociedade (VIEIRA; SANTOS, 2012). De maneira geral, Furtado condiciona o processo de desenvolvimento econômico ao aumento da produção e da produtividade acompanhado pela melhora da distribuição da renda, que é importante para aumentar a demanda. 4. O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E A QUESTÃO REGIONAL A atividade econômica refere-se ao abastecimento de bens e serviços necessários para satisfazer às necessidades humanas, tanto individuais quanto coletivas. E a Economia Política, no sentido mais amplo da palavra, é a ciência das leis que regem a produção e o intercâmbio dos meios materiais da vida na sociedade humana. Produção e troca são duas funções distintas. A produção pode desenvolver-se sem a troca, mas esta pressupõe, sempre, necessariamente a produção, pelo próprio fato de que o que se trocam são os produtos. Cada uma destas funções sociais sofre a influência de um grande número de fenômenos exteriores, sendo que essa influência é subordinada, em grande parte, a leis próprias e específicas (ENGELS, 1979, p. 127). Há grande dificuldade na conceituação da região, pois, além dos espaços físicos, ambientais, culturais, econômicos e políticos, para se identificar uma região é preciso conhecer sua história. O estudo do espaço está presente nos mais diversos ramos do conhecimento científico e apresenta características próprias em cada um deles.

Há por exemplo, dois extremos do estudo do espaço: os matemáticos, que constituem conjuntos de relações definidas por coordenadas abstratas, e os geógrafos, com uma concepção concreta de espaço definido por clima e relevo (VIEIRA; SANTOS, 2012). Pensar o espaço regionalizado em uma perspectiva histórica significa discutir os seus usos e a partir de contribuições, não somente da História, mas também das várias ciências sociais, com destaque para a Geografia e a Economia: As condições sob as quais os homens produzem e trocam o que foi produzido variam muito para cada país e, dentro de cada país, de geração para geração. Por isso, a Economia Política não pode ser a mesma para todos os países nem para todas as épocas históricas. Desde o arco e a flecha, passando pelo machado de pedra do selvagem, com os seus atos de troca, raríssima e excepcional, até a máquina a vapor de mil cavalos de força, os teares mecânicos, as estradas de ferro e o Banco de Inglaterra, existe um verdadeiro abismo. Os habitantes da Terra do Fogo não conhecem a produção em grande escala, assim como não conhecem o comércio mundial, nem tampouco as letras de câmbio que circulam a descoberto e os inesperados craques de bolsa (ENGELS, 1979, p. 127). As pessoas vivem, residem e trabalham em lugares específicos, porém suas atribuições e vivências são experimentadas em lugares múltiplos, mediante as possibilidades constituídas com as redes de informações. A região é uma produção cultural, é uma criação histórica e, neste sentido, é o espaço irredutível da liberdade e da criatividade com base num estoque de recursos dados pela natureza: aqui a pedra e a montanha, lá o mar e a floresta, mais além os desertos, as imensidões (CUNHA, SIMÕES & PAULA, 2005, p. 6). Para os autores, a região é uma construção territorial, não sociológica. O que ocorre são relações sociais em um determinado espaço. Uma das alternativas encontradas foi o de usar o termo regionalismo como uma forma de subordinar o espacial ao social, entretanto isso não significa região. O desenvolvimento econômico, seguindo os modelos de desenvolvimento propostos nas obras dos economistas clássicos, seria alcançado com a elevação da produção interna, como resultado das substituições de importação e provocaria efeitos positivos na cadeia produtiva (VIEIRA; SANTOS, 2012). Observa-se que esse efeito de encadeamento de consumo, produção e renda explica o crescimento das atividades e a formação de polos de crescimento industrial no Brasil durante o século XX. A criação dos modelos de desenvolvimento regional buscou separar o espaço geográfico natural do espaço econômico, criando um espaço discriminatório para poucos. Em escala global, foram criados dois circuitos: o dos países desenvolvidos e o dos subdesenvolvidos. As teorias dos polos de crescimento levam em consideração apenas os circuitos dos países desenvolvidos, capazes de estimular o crescimento provocando desigualdades regionais as regiões mais ricas tendem a atrair mais investimentos, enquanto as regiões mais pobres perdem investimentos (MYRDAL, 1965). A teoria econômica contemporânea, que ampara as políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento econômico, está centrada no utilitarismo que impele os indivíduos a buscar a

maximização de suas necessidades com o mínimo de esforço. Esse modelo de estrutura econômica promove o crescimento, mas dificulta as ações de desenvolvimento. O bem-estar dos indivíduos não depende exclusivamente da posse de bens materiais, mas da acessibilidade aos meios que permitem o pleno desenvolvimento das potencialidades pessoais e também da coletividade. Na esfera regional as teorias de desenvolvimento econômico enfocavam os investimentos e a tecnologia como fatores de crescimento e o desenvolvimento. As políticas de desenvolvimento objetivavam promover a atração de investimentos acompanhados de inserção tecnológica, para aumentar a produtividade do trabalho e, consequentemente, a competitividade regional, negligenciando fatores internos, culturais e sociais que contribuem para a riqueza empresarial, mas, sobretudo, para a riqueza humana em um determinado território (VIEIRA; SANTOS, 2012, p. 364). Conforme os autores na concepção da economia clássica, os agentes econômicos, empresas, estados e indivíduos baseiam suas decisões econômicas apenas nos benefícios materiais. Diante do exposto, constata-se a necessidade de políticas de desenvolvimento, que superem as questões econômicas, tendo como ponto de sustentação o social e o político dos atores locais. 5. CONCLUSÃO O conceito de desenvolvimento é muito mais abrangente que o conceito de crescimento econômico. Enquanto este demonstra uma variação na taxa de crescimento do PIB, o primeiro representa a melhoria das condições socioeconômicas dos indivíduos. O desenvolvimento econômico regional inclui fatores relacionados ao campo da cultura e esta é definida em âmbito institucional e social e caracteriza-se por contribuir para o desenvolvimento regional de forma única em cada região. Verifica-se ainda que a economia é uma ciência humana e não é através da aplicação de modelos econométricos que o desenvolvimento econômico regional será alcançado, mas, com ações que favoreçam as políticas endógenas (de dentro para fora autossuficiente). Repensar as questões conceituais do desenvolvimento econômico permite reflexões sobre a busca de um novo modelo de desenvolvimento que associe o crescimento da produção com a melhora na distribuição e utilização dos bens e serviços em um ritmo que contribua para a melhor qualidade de vida. REFERÊNCIAS ANDRADE, Paulo Roberto Siqueira. Economia Política na Universidade: Aspectos Jurídicos. Rio de Janeiro: América Jurídica, 2005. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2 ed. rev. atual. São Paulo: Moderna, 1993.

CUNHA, A., SIMÕES R. & PAULA, J. A. Regionalização e História: Uma contribuição introdutória ao debate teórico metodológico. VI Congresso Brasileiro de História Econômica e 7 Conferência Internacional de História de Empresas: Conservatória (RJ), 2005. ENGELS, Friedrich. Anti-Duhring: Filosofia, economia, política, socialismo. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. FONTANA, Dino F. História da Filosofia, Psicologia e Lógica. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 1969. FURTADO, Celso. Desenvolvimento e Subdesenvolvimento. São Paulo: Paz e Terra, 1961. FURTADO, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Paz e Terra, 1967. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia. Trad. Maria José Cyhlar Monteiro. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MARX, Karl. Para a Crítica da Economia Política. Trad. Edgard Malagodi. São Paulo: Nova Cultural, 1996.. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1996. MYRDAL, Gunnar. Teoria Econômica e Regiões Subdesenvolvidas (Texto original: Economic Theory and Underveloped Regions, 1957). Rio de Janeiro: Saga, 1965. SIMONSEN, Mário H. e CAMPOS, Roberto de O. A Nova Economia Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Biblioteca do Exército, 1975. SOUZA, Nali de J. Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Atlas, 1993. VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da Práxis. Trad. de Luiz Fernando Cardoso. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. VIEIRA, Edson Trajano; SANTOS, Moacir José dos. Desenvolvimento Econômico Regional Uma revisão histórica e teórica. In: Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional. v. 8, n. 2, 2012.