PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PMSB PRODUTO IX METODOLOGIA PARA CRIAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA AUXÍLIO À TOMADA DE DECISÃO Terra Estudos e Projetos Ambientais 11ª Avenida, nº 686 Setor Universitário Goiânia Goiás. CEP: 74.605-060. 74.605 Telefone: (62) 3942 6306. E-mail: E mail: comercial@terraconsulte.com.br OUTUBRO 2014 1
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. MODELAGEM DO SISTEMA... 4 3. ARQUITETURA DO SISTEMA... 6 4. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA... 7 5. BIBLIOGRAFIA... 8 2
1. INTRODUÇÃO Este sistema é desenvolvido de acordo com a exigência legal, definida no inciso VI, art. 9º da Lei 11.445/2007, e as diretrizes presentes no Termo de Referência para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico da FUNASA (Brasília, 2012). A responsabilidade do sistema é o de gerir dados a respeito do tema e articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SNIS). Para a gestão dos dados será implementado um Sistema de informações para auxílio à tomada de decisão através da estruturação de um Banco de Dados Relacional onde todos os dados estatísticos, cadastrais e de qualquer outra natureza serão alimentados e armazenados no intuito da geração de informações sobre o saneamento básico do município. Além do banco de dados será desenvolvida uma plataforma Web que será utilizada pelos usuários do sistema para acesso aos dados e um serviço Web Service para integração entre o banco de dados e a plataforma Web. 3
2. MODELAGEM DO SISTEMA figura 1. O sistema conta com o modelo cascata de desenvolvimento de software como mostra a Figura 1: Modelo cascata de criação de sistema. A modelagem do sistema obedece às etapas mostradas na figura 1, que são respectivamente: I. Definição de requisitos: nesta etapa do processo serão definidos os requisitos funcionais e não funcionais do sistema, sendo os requisitos funcionais aqueles que descrevem explicitamente as funcionalidades e serviços do sistema documentando como o sistema deve reagir a entradas específicas como deve se comportar em determinadas situações e o que o sistema não deve fazer. Os requisitos não funcionais são aqueles que definem propriedades e restrições do sistema, como exemplo, a segurança, o desempenho e o espaço em disco. Podem ser do sistema todo ou de 4
partes do sistema. Requisitos não-funcionais podem ser mais críticos que os requisitos funcionais e se este não satisfizer, o sistema se tornará inútil. II. Projeto do sistema: esta etapa acontece depois da definição dos requisitos e se caracteriza pela elaboração e definição das funcionalidades e arquitetura do sistema. III. Implementação: esta é a etapa em que o sistema é codificado para uma linguagem computacional, é aqui que o sistema ganha consistência, aonde o sistema é de fato desenvolvido. IV. Teste do sistema: esta é a etapa onde o sistema será colocado em um ambiente de testes em que todas as suas funcionalidades e não-funcionalidades serão testadas. Caso hajam erros estes devem ser corrigidos. V. Manutenção: depois das etapas de Implementação e Teste do Sistema, este exigirá um apoio (suporte), pois mesmo com testes exaustivos nem todas as situações podem ser reproduzidas em um ambiente de testes, o que torna a manutenção essencial para a saúde do sistema. VI. Documentação: não é bem uma etapa e sim uma orientação presente do início ao fim do projeto, pois em todas as etapas são gerados documentos auxiliares para a equipe de desenvolvimento. 5
3. ARQUITETURA DO SISTEMA O sistema utiliza uma arquitetura em camadas para a própria segurança do banco de dados, dessa forma caso haja necessidade de se fazer alguma alteração esta será feita exclusivamente em uma das camadas não alterando as demais. A figura 2 ilustra a arquitetura que será utilizada pelo Sistema de informações para auxílio à tomada de decisão em saneamento básico. Figura 2: Arquitetura do sistema de informação do PMSB. Em sua estrutura o projeto conta com uma camada de aplicação Web por onde os seus usuários terão acesso a um sistema de web service que por sua vez acessa o sistema de banco de dados. Dessa maneira quando o sistema como um todo estiver em operação, caso haja a necessidade de uma atualização, manutenção ou melhoria sugerida pelos usuários do sistema, torna-se possível à equipe de desenvolvimento identificar ificar em qual camada agir, preservando as outras funcionalidades do sistema. 6
4. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA Para desenvolver este sistema de informação para o PMSB serão entregues três módulos, ou seja, três produtos os quais se estabelecem através de uma aplicação web por onde os acessos ao sistema serão feitos, um web service que fará a comunicação entre os usuários do sistema e o banco de dados e o banco de dados em si que armazenará e gerará dados consistentes sobre o PMSB seguindo o modelo do SNIS. Para o levantamento de requisitos serão necessárias reuniões entre a equipe de desenvolvimento do software e os Comitês de Coordenação e Executivo para a definição dos requisitos. A partir destas definições concluídas terá início as outras etapas descritas no item 2, lembrando que a equipe gestora do PMSB terá acesso a documentação produzida durante o desenvolvimento do sistema, assim como a documentação gerada na fase de manutenção do sistema. 7
5. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Presidência da República. Lei nº 11.445. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Brasília, 2007. BRASIL. FUNASA. Termo de Referência para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico. Procedimentos relativos ao convênio de cooperação técnica e financeira da Fundação Nacional de Saúde Funasa/MS. Brasília, 2012. KORTH, H. F.; SILBERSCHATZ, A.; SUDARSHAN, S. Sistema de bancos de dados. 3.ed. São Paulo: MAKRON Books, 1999. 778 p. Tadução de Marília Guimarães Pinheiro e Cláudio César Canhette. LAUDON, K.C.; LAUDON, J.P. Sistemas de informação. 4.ed., Rio de Janeiro: LTC, 1999. Sites pesquisados: http://groups beta.google.com/group/viciados_em_livros http://groups beta.google.com/group/digitalsource http://www.snis.gov.br/ 8