REQUISITOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE CONSTRUÇÃO DA NOVA TWR-GO



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Transcrição:

EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA DE NAVEGAÇÃO AÉREA COORDENAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO REQUISITOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE CONSTRUÇÃO DA NOVA TWR-GO

- Disposições Preliminares.- Finalidade O presente Documento tem por objetivo estabelecer as necessidades, diretrizes e critérios para a elaboração do projeto de construção das instalações da nova Torre de Controle de SBGO, de maneira a assegurar que a execução de suas atividades ocorra segundo padrões de desempenho compatíveis com o Aeroporto de Goiânia..2- Âmbito O disposto no presente documento deverá ser observado por todos os órgãos envolvidos, direta ou indiretamente, na elaboração do projeto de construção da nova Torre de Controle do Aeroporto de Goiânia..3- Grau de sigilo Fica o presente documento classificado como OSTENSIVO. 2

2- Generalidades 2.- Abreviaturas ACC Centro de Controle de Área AIS Serviço de Informação Aeronáutica APP Controle de Aproximação ATS Serviços de Tráfego Aéreo ATC Controle de Tráfego Aéreo ATCO Controlador de Tráfego Aéreo CCAM Centro de Comutação Automática de Mensagens CLRD Autorização de Tráfego CMA Centro Meteorológico de Aeródromo DDD Discagem Direta à Distância EMS Estação Meteorológica de Superfície ETA Estação de Telecomunicações Aeronáuticas FPV Ficha de Progressão de Vôo GNDC Controle de Solo H-24 Serviço contínuo de dia e noite NABR Gerência de Navegação Aérea da Superintendência Regional do Centro-Oeste PC Computador pessoal padrão IBM SBGO Aeroporto de Goiânia SCI Serviço Contra-Incêndio SISCEAB Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro SGTC Sistema de Gerenciamento de Torre de Controle SUP Supervisor de Torre de Controle UTC Tempo Universal Coordenado TF-2 Enlace Telefônico Operacional TMA Área de Controle Terminal TWR-GO Torre de Controle do Aeroporto de Goiânia VHF Freqüência Muito Alta 3

2.2 Definições Assistente- Controlador de Tráfego Aéreo habilitado para exercer as atribuições específicas da posição assistente de um setor operacional de controle de um órgão ATC. Cabine Espaço físico da Torre de Controle destinado a acomodar a equipe operacional, equipamentos e mobiliário específico, necessários ao funcionamento do órgão. Controle de Aproximação- Órgão estabelecido para prestar serviço de controle de Tráfego Aéreo aos vôos controlados nas Áreas de Controle Terminal e nas Zonas de Controle. Coordenador - Controlador de tráfego aéreo, designado para coordenar as atividades ATC entre as posições operacionais de um órgão ATC e entre este e órgãos ATS. Efetivo Operacional - Total de ATCO habilitados e necessários ao desempenho dos serviços operacionais inerentes ao órgão ATC. Equipe Operacional - Conjunto de operadores designados para a execução das atividades de um órgão operacional, em um turno de serviço. Hot-line - Enlace telefônico que permite ligações instantâneas. Incidente de Tráfego Aéreo - Ocorrência envolvendo Tráfego Aéreo que constitua risco para as aeronaves, relacionadas com facilidades, procedimentos e proximidade de aeronaves. operacionais. Módulo SGTC - Microcomputador do SGTC instalado nas posições Posição Assistente de Torre - Posição operacional de uma TWR, ativada, eventualmente, para auxiliar a posição Torre nas tarefas inerentes ao controle de aeródromo. Posição Autorização de Tráfego - Posição operacional de uma TWR, responsável pela expedição de autorizações de tráfego aéreo. Posição Operacional- Posição, em um Órgão ATC, caracterizada por um conjunto de encargos atribuídos a um Controlador de Tráfego Aéreo, no desempenho de um serviço operacional Posição Solo- Posição operacional de uma TWR responsável pelo controle dos movimentos de aeronaves, veículos e pessoas na área de manobras, exclusive a pista. Posição Supervisor Posição operacional responsável por supervisionar as atribuições e o desempenho dos ATCO de uma equipe operacional, bem como os aspectos relacionados ao trabalho em equipe. Posição Torre- Posição Operacional de uma TWR, responsável pela prestação dos Serviços de Tráfego Aéreo na Zona de Tráfego de Aeródromo. Serviço de Alerta - Serviço prestado para notificar os órgãos apropriados a respeito das aeronaves que necessitem de ajuda de busca e salvamento e para auxiliar tais órgãos no que for necessário. Serviço de Controle de Tráfego Aéreo- Serviço prestado com a finalidade de prevenir colisões, acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfego aéreo. Serviço de Informação de Vôo- Serviço prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informações úteis para a realização segura e eficiente dos vôos. 4

Serviço de Tráfego Aéreo- Expressão genérica que se aplica aos Serviços de Controle de Tráfego Aéreo, de Assessoramento, de Informação de Vôo e de Alerta. Torre de Controle de Aeródromo- Órgão estabelecido para prestar o Serviço de Controle de Tráfego Aéreo ao tráfego de aeródromo. 5

3- Análise da Situação 3.- Cenário Atual 3..- O Aeroporto de Goiânia dispõe atualmente de uma Torre de Controle (TWR-GO) que é responsável pela prestação dos serviços de Controle de Tráfego Aéreo, de Informação de Vôo em Aeródromo e de Alerta a todas as aeronaves que evoluem na área de manobras e àquelas em vôo nas imediações do aeródromo. Suas instalações são antigas e não mais oferecem as condições necessárias para a sua operação. 3.2- Cenário Desejado 3.2.- O Aeroporto de Goiânia deve dispor de uma Torre de Controle de Aeródromo suficientemente ampla para abrigar e suportar, de forma ergonômica, todas as posições operacionais necessárias para atender a demanda de tráfego aéreo existente naquele aeroporto e permitir possibilidades de expansões futuras. 3.2.2- A TWR-GO deve dispor de recursos técnicos com padrão de sofisticação compatíveis com os níveis de desempenho operacional que dela se espera, no âmbito do SISCEAB. 3.3- Situação Específica 3.3.- As instalações da nova Torre de Controle de Aeródromo do Aeroporto de Goiânia trarão, como maior benefício, a possibilidade de implantação de novas posições operacionais e instalação de novos equipamentos e, conseqüentemente, elevação dos padrões de eficiência na prestação dos Serviços de Tráfego Aéreo, gerando maior fluidez e segurança para o tráfego de aeródromo. 6

4- Descrição 4.- A nova Torre de Controle do Aeroporto de Goiânia será responsável pela prestação dos serviços de Controle de Tráfego Aéreo, de Informação de Vôo e de Alerta a todas as aeronaves que evoluem na área de manobras do aeródromo e em vôo nas imediações do mesmo, estando adequada para atender a expectativa de incremento do tráfego aéreo no aeródromo. 4.2- A fim de atender à atual demanda de tráfego aéreo, a Torre de Controle de Goiânia (TWR-GO) terá as seguintes posições operacionais: a) TORRE Responsável pelo controle das aeronaves que pousam, decolam e circulam na pista de pouso/decolagem, bem como pelas que voam nas suas imediações. b) ASSISTENTE DE TORRE Responsável por assessorar o controlador da posição Torre, além de estar apto a substituí-lo a qualquer tempo. c) SOLO Responsável pelo controle dos movimentos de superfície de aeronaves, veículos e pessoas na área de manobras, exclusive a pista; 4.3- A TWR-GO é subordinada operacionalmente ao APP-AN e ao ACC- BS e, portanto, está sujeita aos procedimentos de ordem operacional por eles impostos, além dos previamente estabelecidos na regulamentação vigente. 4.4- Objetivando adequar a construção da torre às necessidades operacionais, o projeto deverá, a fim de possibilitar expansões futuras, prever as seguintes posições operacionais: a) Torre b) Assistente de Torre c) Solo d) Autorização de Tráfego e) Coordenador; e e) Supervisor. 4.5 - A TWR-GO deverá operar H24. A Posição SOLO será ativada no período de 06:00 às 24:00 UTC. O efetivo operacional necessário é de 7 (dezessete) controladores, os quais serão distribuídos, a princípio, em 4 turnos de serviço de seis horas (0300UTC às 0900UTC, 0900UTC às 500UTC, 500UTC às 200UTC e 200UTC às 0300UTC). 7

abaixo: 4.6- Enlaces Os enlaces dos serviços fixo e móvel se darão de conformidade com a figura ACC-BS DDD TF-2 VOIP VHF 2.50 C APP-AN TF-2 VOIP RAMAL TWR-GO HOT-LINE RÁDIO COMUNICADOR PORTÁTIL RÁDIO COMUNICADOR PORTÁTIL RÁDIO COMUNICADOR PORTÁTIL RAMAL ALARME FOLLOW ME 8

5- Requisitos e Critérios Operacionais 5.- Requisitos Operacionais 5.. - Consoles Operacionais A torre deverá dispor de consoles para atender às seguintes posições operacionais, conforme a figura 2: a) Torre, com o seu respectivo assistente (2 módulos); b) Controle de Solo ( módulo); c) Consoles Reservas ( 3 módulos). Os 3 (três) módulos reservas deverão atender a um possível aumento de tráfego, redundando na necessidade de ativação das posições Autorização de Tráfego, Coordenador e Supervisor, em conformidade com os critérios estabelecidos na ICA 00-30. 5... - Console de Torre Os módulos da posição Torre e da posição Assistente de Torre comporão um único console de comprimento duplicado, de forma que os equipamentos abaixo sejam distribuídos ergonomicamente entre ambos: a) relógio digital; b) indicador digital de direção e velocidade do vento; c) indicador digital de ajuste de altímetro; d) indicador digital de temperatura; e) indicador analógico de direção e velocidade do vento (reserva); f) postos-operadores radiotelefônicos, um para cada console (com microfone, head-set e controle de volume individual para os sinais sonoros de chamada telefônica), disponibilizando as seguintes ligações: - freqüências em VHF da Torre, Controle de Solo e mais 2.5 Mhz; - 2 ramais TF-2; - linha telefônica externa, liberada para ligações DDD; - linha telefônica externa, independente da central, a ser utilizada caso degradação desta; - ramais internos; - hot-line com SCI; - transceptor VHF variável de emergência (a bateria); - rádio-comunicador portátil para comunicação com o SCI, serviço médico e operações de pátio; - painel alfanumérico demonstrativo das freqüências em operação do APP-AN; - módulo torre do SGTC, com monitor LCD 7 ; e - botão de alarme para acionamento do SCI. 9

5...2- Console da Posição Solo equipamentos: O módulo da posição Solo deverá dispor dos seguintes Mhz; a) relógio digital; b) indicador digital de direção e velocidade do vento; c) indicador digital de ajuste de altímetro; d) indicador digital de temperatura; e) indicador analógico de direção e velocidade do vento (reserva); f) indicador analógico de ajuste de altímetro (reserva); g) posto-operador radiotelefônico (com microfone e head-set e controle de volume individual para os sinais sonoros de chamada telefônica), disponibilizando as seguintes ligações: - freqüências em VHF da Torre, Controle de Solo e mais 2.5-2 ramais TF-2 (extensão da Torre); - linha telefônica liberada para ligações DDD (extensão da Torre e extensão da linha independente da central); - ramais internos; - hot-line SCI (extensão da Torre); - transceptor variável de emergência (a bateria); - painel alfanumérico demonstrativo das freqüências em operação do APP-AN; - módulo controle-solo do SGTC, com monitor LCD 7 ; e - painéis de controle dos sistemas de balizamento e auxílios visuais. 5..2- Equipamentos e Recursos Adicionais A torre deverá dispor, ainda, dos seguintes equipamentos e/ou recursos adicionais: a) terminal CCAM, composto de PC padrão INFRAERO e impressora matricial; b) pistola de sinalização, afixada no teto, de forma a permitir o acesso, tanto do controlador da posição Torre quanto da posição Solo; c) iluminação indireta e articulada em todos os consoles, com acionamento individual, para permitir anotações e consultas, durante a noite, com luzes apagadas, sem ofuscar a visão dos controladores; d) spots de iluminação embutidos no teto, com facho de luz na vertical, acionados por potenciômetro regulador de intensidade de luz, um para cada fileira de pontos; e) cobertura de vidro ou acrílico em todos os consoles, para permitir a exposição e o acesso imediato de informações úteis à operação; f) persianas corta-luz (*) em todas as janelas, para regular o acesso da luz do sol, nos diversos horários do dia. g) isolamento acústico e térmico externo e interno(**), através da utilização de vidros especiais e de revestimento do forro e teto com material acústico apropriado, em toda a navegação aérea,devido à proximidade do pátio,pistas e oficinas; 0

h) climatização com máquinas no exterior (para evitar ruído) e insufladores adequadamente distribuídos no forro, de forma a evitar fluxo excessivo de ar para cada uma das saídas e controle remoto de temperatura junto aos operadores; e i) binóculos 2-60x70, field 0.95º a 60 vezes. (*) Evita o ofuscamento da visão do controlador, além de reduzir a dificuldade na consulta de instrumentos luminosos e de monitores de vídeo. (**) O ruído produzido pelas aeronaves em operação, notadamente aquelas que taxiam ou acionam motores próximas à torre, interfere nas comunicações terra-avião, além de elevar o nível de stress nos controladores, sendo ambos fatores contribuintes, em potencial, para a ocorrência de incidentes de Tráfego Aéreo. 5..3- Espaço Físico e Dependências 5..3.- Instalações do Piso da Cabine da TWR As seguintes dependências e/ou detalhes deverão ser previstos, de forma a atender às necessidades operacionais e técnicas do órgão: a- Cabine 3,2m,7m 0,7m Piso elevado fig fosso de manutenção e pé direito fig 2 - área externa É o espaço operacional propriamente dito, destinado a acomodar todos os equipamentos, mobiliário e efetivo operacional, por turno. Deve dispor de uma área de circulação interna compatível com as necessidades operacionais e com o conforto e bem estar dos controladores em serviço. Deverá ser prevista uma saída de acesso à área externa, com escada de incêndio, nos termos da legislação em vigor. Para efeito do presente documento, considera-se satisfatória uma cabine, preferencialmente, octogonal irregular, com área útil interna (piso operacional) não inferior a 32m 2. Para fins deste projeto, foi considerado que a área útil interna (piso operacional) relatada no item 6 do MP 6.04 (NAE) engloba a área destinada para as consoles operacional. A cabine deverá ser envidraçada, do chão ao teto (sem paredes de tijolo ou concreto sendo permitido, no entanto, uma base de alvenaria que se eleve até 30 cm acima do piso elevado, para proteção contra impacto), conforme a figura 2. Cada seção de vidro não poderá possuir qualquer tipo de emenda, devendo ter uma inclinação de 5º

em relação ao plano vertical. Deverá ser considerada, ainda, a necessidade de pequenos basculantes próximos ao piso elevado, para permitir a circulação controlada de ar natural. Objetivando assegurar a boa visualização das aeronaves, tanto no circuito de tráfego como sobre o aeródromo, recomenda-se um pé direito de 3,2 metros, a partir de um piso elevado, o qual deverá empregar placas removíveis. Deverá, ainda, ser previsto um fosso de manutenção(com largura de aproximadamente 0,80 m), de forma a garantir-se um corredor destinado à circulação de técnicos e à execução da manutenção dos equipamentos instalados no console. A localização e altura da torre deverá ser tal que permita a plena visualização da pista de pouso com suas cabeceiras, setores de aproximação e decolagem, pistas de táxi e pátio de estacionamento (sugere-se levantamento topográfico prévio). O acesso até o piso imediatamente inferior ao da cabine será efetuado através de elevador. b Ponto de Observação da Estação Meteorológica de Superfície Esta posição operacional tem por finalidade permitir a execução das tarefas inerentes a uma EMS. A mesma deverá estar localizada na cabine da TWR, ao lado da console reserva à esquerda. A localização do ponto de observação da EMS na cabine da TWR proporciona a visualização externa de 360º além de proporcionar apoio imediato aos controladores para embasamento de tomada de decisões mais assertivas em relação às condições meteorológicas adversas, contribuindo para a segurança de vôo. c - Laje Externa O projeto deverá considerar a necessidade de uma laje externa às paredes da cabine, em prolongamento ao piso da torre, de forma a proporcionar uma passarela protegida com grades, ao longo da qual pode-se circular livremente, para a execução da limpeza e manutenção dos vidros e canaletas, pelo lado externo, sem a necessidade de andaimes ou outro dispositivo similar. O acesso ao exterior deverá ser feito por uma porta discretamente construída, de forma a permitir a passagem de uma pessoa abaixada. d - Laje de Cobertura Essa laje com alçapão corrediço de acesso deverá ser reforçada, para suportar o peso de, pelo menos, dois homens, além de permitir a futura instalação de equipamentos destinados a atender à operação, tais como antenas, farol de aeródromo, etc. Deverá ser circundada por um gradil de proteção e acessada a partir de uma escada escamoteável com 60cm de largura, instalada junto a uma das colunas opostas à face de trabalho da torre. 5..3.2 - Instalações do Piso inferior ao da Cabine O piso inferior ao da cabine será uma área quadrada ( X m) para melhor adequação da área, para as instalações dos ambientes previstos. O projeto deverá considerar a necessidade de uma laje externa às paredes do piso inferior ao da cabine, em prolongamento, de forma a proporcionar uma passarela protegida com grades, ao longo da qual se pode circular livremente, para a execução da limpeza e manutenção dos vidros, pelo lado externo, sem a necessidade de andaimes ou outro dispositivo similar. O acesso deste piso ao piso da cabine será feito por escada, com a respectiva abertura de acesso no chão situada no extremo oposto aos consoles, o mais próximo possível da parede envidraçada. 2

a - Copa Área mínima de 6,27 m². b - Sala de Repouso A sala de repouso é o local destinado ao descanso do controlador, durante o turno de serviço. É recomendável que esta dependência possua uma área total de, no mínimo, 3,25 m². c - Sala de Briefing Esta dependência, com área total recomendada de 20m², localizada no piso inferior da cabine da TWR, destina-se à reunião de controladores (e demais profissionais de outras áreas, se for o caso), para a divulgação da realidade operacional referente ao turno de serviço que se inicia. Reuniões periódicas, testes operacionais, etc, com todo o efetivo, serão realizados em Auditório / Sala de reuniões localizada no térreo do prédio do ONA. d - Banheiros O prédio deve dispor de um banheiro masculino e outro feminino, cada um com uma área total de 3,45m² e guarda volumes individuais. 5..3.3 - Instalações do Piso Térreo No andar térreo, deverão ser previstas dependências destinadas as demais áreas operacionais e a atender às tarefas de gerenciamento local das atividades de navegação aérea, conforme se segue: a - Instalações da Sala AIS, CMA/EMS e ECM As instalações da Sala AIS, CMA/EMS e ECM deverão possuir no total, uma área mínima de 204 m², incluindo a sala de pilotos e hall de entrada, ficando estes órgãos no mesmo ambiente. A Sala AIS deverá ter acesso direto e facilitado ao TPS, devido às características do Aeroporto de Goiânia, onde é grande a freqüência de pilotos da aviação geral. b - Sala Técnica É o espaço destinado à instalação dos equipamentos que, pelo seu porte ou natureza, não podem permanecer no ambiente operacional (transceptores VHF, gravador/reprodutor, etc...), além de um espaço para escuta de gravação de comunicações, com proteção acústica. A sala técnica será constituída dos seguintes ambientes: - Sala de equipamentos de telecomunicações 22,50 m² - Sala OLE (Oficina Local Especializada),73 m² - Sala de equipamentos de gravação/reprodução RACAL,73 m². c - SICAD É o espaço destinado a realização de treinamentos simulados para os ATCO Área mínima: 2,92 m². d - Sala de Reuniões / Auditório Sala para reuniões, testes operacionais, instrução, palestras, etc. com todo efetivo, com capacidade para 50 assentos, com área mínima de 65,53 m². 3

e - Tarifas área mínima de 9,08 m². f - SAC/ANAC área mínima de 4,40m². g - Sala de Espera para pilotos / banheiro: Sala de espera para os pilotos com banheiro privativo, fins de evitar acesso destes na área interna do prédio do ONA, com área mínima de 7,30 m². h - Chefia Sala de, no mínimo, 22,7 m 2, com banheiro privativo de 3,50 m 2. i - Secretaria Sala de, no mínimo, 8,7 m 2, a ser utilizada como sala de espera de acesso à chefia, conjugada ao ambiente da PSA ADMINISTRATIVA. apoio operacional. j - Sala de Encarregados Sala de, no mínimo 24,20 m 2, a ser utilizada pelos encarregados de seguinte forma: k- Banheiros / Vestiários Os banheiros / vestiários masculino e feminino foram distribuídos da Banheiro / vestiário masculino com 25,4 m 2 Banheiro / vestiário feminino com 2,60 m 2 Banheiro p/ portadores necessidades especiais com 4,27 m 2 l - Depósito/ Arquivo/ Almoxarifado Espaço destinado para o armazenamento de objetos diversos, equipamentos, arquivo-morto, etc. Tal dependência será subdividida em três ambientes diferentes destinados a: Depósito com 8,55 m²; Arquivo com 9,88 m² e Almoxarifado com 0,00 m². m - Copa Área mínima de 6,82 m², para atender a todo o efetivo da AIS, CMA/EMS, ECM, Administrativo do ONA, SAC e TARIFAS, localizado no piso térreo do ONA, considerando que não há praça de alimentação nas proximidades do prédio devido a distância e isolamento do novo Terminal/Administração. n - Sala de Repouso A sala para repouso dos operadores, com 30,54 m², deverá estar próxima às instalações da Sala AIS, CMA/EMS e ECM. o - Sala de Qualidade de vida - área mínima de 6,50 m 2 p - Jardim de Inverno Área destina a circulação interna administrativa com espaço para jardim de inverno com espelho d água com iluminação natural, área mínima de 83m². 4

5.2 - Estacionamento Será disponibilizado espaço para estacionamento dos empregados do ONA e usuários, sendo necessário posto de vigilância para controle de acesso às dependências da Infraero. 5.3 - Localização As novas instalações não terão acesso direto ao novo TPS que se encontra em fase de construção do lado oposto ao atual. O novo prédio do ONA está previsto para construção em área próximo ao SCI. A área do novo prédio do ONA deverá ser cercada para evitar acesso de pedestre, vindo dos hangares sul e pátio da aviação geral para não ocorrer cruzamento à frente dos carros da SCI. 5.4- Mobiliário e Eletro-eletrônicos Os itens descritos a seguir destinam-se a atender às diversas dependências relacionadas direta ou indiretamente com o funcionamento da nova torre. ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANT OBS LOCAL. Módulo de Console 07 Incluindo EMS 2. Poltronas 0 02 devem ser altas 3. Estação de trabalho para SGTAI/ATIS/SGTC/ supervisor ADM. CABINE 4. Armário 2 Publicações e pequenos objetos 5. Persianas Insulfilm em todas Com controle remoto as vidraças 6. Geladeira frost free Purificador de água 7. natural/gelada Copa / Cozinha - 8. Mesa de fórmica Piso inferior da 9. Cadeira 2 Cabine 0. Armário. Cafeteira Automática 2. Liquidificador 3. TV LCD 26 4. Conjunto estofado de 3 lugares 5. Mesa de centro 6. Aparelho de som/cd 7. Poltrona em longarina c/prancheta escamoteavel 2 8. Quadro branco 9. Mesa Cadeira 20. Sala de Repouso PTA Piso inferior da Cabine Sala de briefing PTA 5

2. Geladeira 450lt Frost free 22. Forno micro-ondas 23. Ozonizador para água 24. Talha para água 2 25. Fogão elétrico 26. Mesa de fórmica 2 27. Cadeira 8 28. Armário de aço 6 portas 29. Liquidificador 30. Cafeteira automática 2 Sendo para sala de 3. Purificador de água espera de pilotos 2 natural/gelada Estação de trabalho 2 Treinamento SICAD 32. Poltrona giratória com espaldar baixo 3 33. Mesa secretária Instrutor SICAD 34. Mesa secretária 2 gavetas 35. Cadeira estofada 36. Poltrona em longarina c/prancheta escamoteavel 50 37. Quadro branco com pincel 38. Aparelho DVD 39. Projetor mult mídia mínimo 2000 lumens 40. Losa Interativa Utilização em SMART BOARD instrução e reuniões 4. Sistema de som 42. Banco estofado 2 3 lugares 43. Escaninho individuais para 2 portas e dois 25 vestiário em MDF com chave pavimentos 44. Espelho grande 4 45. TV LCD 26 46. Conjunto estofado de 3 e 2 lugares 47. Aparelho de som/cd 48. Estante 49. Mesa de centro 50. Estação de trabalho 3 AIS, EMS e ECM 5. Armário 3 AIS, EMS e ECM 52. Poltronas giratórias com AIS, EMS e ECM 6 espaldar baixo 53. Mesa de reunião Planejamento de vôo 54. Poltrona fixa com espaldar Planejamento de vôo 6 baixo e balcão AIS/EMS 55. Estação de trabalho individual 3 Encarregados para apoio operacional 56. Poltrona giratória com espaldar alto 3 57. Armário 2 58. Poltrona fixa com espaldar baixo 3 Copa-cozinha piso térreo do ONA Sala SICAD Sala Reunião/auditório Vestiários Sala de repouso dos operadores Ambiente Sala AIS para atendimento aos usuários Sala de Apoio operacional 6

59. Estação de trabalho individual 60. Poltrona giratória com espaldar baixo 6. Armário 62. Conjunto estofado de 2 lugares 63. Estação de trabalho individual 64. Poltrona giratória com espaldar alto 65. Mesa reunião Para 6 pessoas 66. Poltrona fixa espaldar baixo 8 67. Armário Sala de Apoio PSA Administrativo Sala Chefia 68. Geladeira frigobar 69. Esteira ergométrica elétrica 2 Sala de Qualidade 70. Bicicleta ergométrica 2 de vida 7. Armário arquivo deslizante Sala Arquivo 72. Conjunto estofado de 3 e 2 Sala de espera de lugares pilotos 73. TV LCD 26 74. Mesa de centro Obs.: Os itens listados na planilha acima é uma perspectiva preliminar inicial que estará sujeita à alteração conforme o projeto finalizado. 6- Disposições Finais 6.- Este documento entra em vigor a partir da presente data, revogando-se as disposições anteriormente publicadas. 6.2- Os casos omissos serão resolvidos pela Superintendência de Navegação Aérea (DONA). Brasília, de julho de 2007. WILL WILSON FURTADO Superintendente de Navegação Aérea 7