ADRIANA WYZYKOWSKI Professora substituta da Universidade Federal da Bahia - (UFBA) e da Universidade Salvador UNI-FACS. Mestre em Relações Sociais e Novos Direitos pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela Faculdade Baiana de Direitoijus Podivm. Advogada. RENATO DA COSTA UNO DE GOES BARROS Professor de Direito do Trabalho do Centro Universitário jorge Amado e da Faculdade Dois de julho. Mestre em Direito Privado pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela Faculdade Baiana de Direitoijus Podivm. Membro da Associação Baiana de Advogados Trabalhistas. Advogado. RODOLFO PAMPLONA FILHO juiz Titular da 1 ª Vara do Trabalho de Salvador/BA. Professor Titular de Direito Civil e Direito Processual do Trabalho da UNIFACS - Universidade Salvador. Professor Adjunto da graduação e pós-graduação (Mestrado e Dout.orado) em Direito da UFBA - Universidade Federal da Bahia. Coordenador do Curso de Especialização em Direito e Processo do Trabalho da Faculdade Baiana de Direito. Mestre e Doutor em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Especialista em Direito Civil pela Fundação Faculdade de Direito da Bahia. Membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho e da Academia de Letras jurídicas da Bahia.
índice Nota dos autores... 15 Prefácio... "................................... 17 Capítulo l-introdução... 19 Capítulo 11 - A dignidade da pessoa humana do trabalhador e a teoria geral dos direitos fundamentais... 22 2.1. Perspectiva civil-constitucional do princípio da dignidade da pessoa humana.. 22 2.2. O conceito da dignidade sob as óticas filosófica e jurídica......... 23 2.3. Teoria geral dos direitos fundamentais... 28 2.3.1. Conceito e terminologia... 29 2.3.2. Breve histórico sobre o surgimento dos direitos fundamentais... 31 2.3.2.1. Primeiro momento histórico: a pré-história dos direitos fundamentais: antiguidade e início da idade média... 32 2.3.2.2. Segundo momento histórico: da doutrina jusnaturalista à afirmação dos direitos naturais do homem... 34 2.3.2.3. Terceiro momento histórico: constituçionalização dos direitos fundamentais... 36 2.3.3. As diversas dimensões dos direitos fundamentais... 37 2.3.3.1. Direitos fundamentais de 1ª dimensão... 38 2.3.3.2. Direitos fundamentais de 2ª dimensão... 39 2.3.3.3. Direitos fundamentias de 3ª dimensão... 41 2.3.3.4. Direitos fundamentais de 4ª dimensão... 42 2.3.4. Características dos direitos fundamentais... 43 2.3.4.1. Historicidade... 43 2.3.4.2. Universalidade... 44 9
2.3.4.3. Inalienabilidade, imprescritibilidade e irrenunciabilidade... 44 2.3.4.4. Limitabilidade... 45 2.3.4.5. Concorrência, complementaridade e interdependência... 46 2.3.4.6. Proibição do retrocesso... 46 2.3.4. 7. Constitucionalização... 46 2.3.5. Os direitos fundamentais na Constituição Federal de 1988... 47 2.3.6. A fundamentabilidade formal e material e o conceito materialmente aberto dos direitos fundamentais... 49 2.3.7. Titulares dos direitos fundamentais... 52 2.3.7.1. A pessoa natural como titular de direitos fundamentais... 53 2.3.7.2. Direitos dos estrangeiros residentes e não-residentes no país... 54 2.3.7.3. As pessoas jurídicas como titulares de direitos fundamentais... 57 2.3.8. Deveres fundamentais............................................ 58 2.3.9. A eficácia do art. 5º, 1º da Constituição Federal de 1988... 60 2.4. A eficácia horizontal dos direitos fundamentais... 63 2.4.1. A perspectiva objetiva e subjetiva dos direitos fundamentais... 65 2.4.1.1. A Constituição como Ordem de Valores... 68 2.4.1.2. A Eficácia irradiante dos Direitos Fundamentais... 71 2.4.2. A negação da eficácia dos Direitos Fundamentais nas relações privadas: a doutrina da "State Action"... 73 2.4.3. A teoria da eficácia indireta ou mediata dos Direitos Fundamentais... 78 2.4.4. A teoria da eficácia direta e imediata dos Direitos Fundamentais... 84 2.4.5. Teoria dos deveres de proteção... 92 2.4.6. Outras concepções teóricas acerca da vinculação dos particulares aos Direitos Fundamentais... 94 2.4.6.1. Teoria de Schwabe... 94 2.4.6.2. Teoria integradora de Alexy... 96 2.4.7. A eficácia horizontal nas relações trabalhistas... 98 2.5. O trabalho humano: importância... 104 2.6. Da dignidade do trabalhador... 106 2.7. Do direito do trabalho como instrumento que visa à preservação da dignidade diante do conflito de interesses entre o empregado e o empregador......... 109 2.8. A relação de emprego, os direitos fundamentais e o assédio moral... 112 10
Capítulo 111 - Aspectos configurativos do assédio moral... 114 3.1. Noções preliminares... 114 3.2. Conceito de assédio moral... 115 3.3. Elementos caracterizadores... 117 3.3.1. Abusividade da conduta intencional... 118 3.3.2. Repetição e prolongamento dessa conduta... 120 3.3.3. Ataque à dignidade do trabalhador... 123 3.3.4. Questão controvertida: do dano psíquico-emocional?... 125 3.4. Modalidades... 128 3.4.1. Vertical... 129 3.4.2. Horizontal... 129 3.4.3. Misto... 130 3.5. Métodos para imobilizar a vítima... 131 3.5.1. Recusar a comunicação... 132 3.5.2. Desqualificar... 132 3.5.3. Destruir a auto estima... 133 3.5.4. Cortar as relações sociais... 133 3.5.5. Vexar e constranger... 134 3.6. Atitudes que não configuram o assédio moral... 135 3.6.1. Assédio sexual... 135 3.6.2. O estresse................................................... 138 3.6.3. O conflito intersubjetivo no ambiente de trabalho.................. 139 3.6.4. Gestão por injúria x assédio moral no ambiente de trabalho... 140 3.6.5. Agressões pontuais... 142 3.6.6. Más condições do trabalho... 143 3.6.7. As imposições profissionais e o poder disciplinar... 145 3.6.7.1. A tendência ao desvirtuamento das imposições profissionais em época de crise econômica... 147 3.6.8. As posições vitimárias e as falsas alegações de assédio moral... 149 3.6.9. Síndrome de desgaste pessoal ou bum out... 151 3.6.10. Outras formas... 152 11
Capítulo IV - Efeitos do assédio moral e legislação de referência............. 153 4.1. Aspectos iniciais... 153 4.2. Sob a ótica do empregado assediado... 153 4.2.1. Ataque à integridade físico-psíquica e a reparação por danos morais... 154 4.2.2. Da despedida indireta - da interpretação extensiva do art. 483 para a tutela do trabalhador................................. 158 4.2.2.1. Da despedida indireta... 158 4.2.2.2. Da interpretação extensiva do art. 483 da CLT... 162 4.3. Sob a ótica do empregado assediador... 164 4.3.1. Na vertente trabalhista: da justa causa por parte do empregado assediador... 164 4.3.2. Na vertente civil: da responsabilidade patrimonial... 167 4.3.3. Na vertente criminal: da responsabilidade criminal... 168 4.4. Sob a ótica do empregador... 168 4.4.1. Dos reflexos pecuniários decorrentes da redução de produtividade... 169 4.4.2. Dos reflexos pecuniários decorrentes do absenteísmo e da rotatividade de mão de obra... 170 4.4.3. Da responsabilidade civil do empregador... 171 4.5. Sob a ótica da coletividade... 171 4.6. Legislações nacionais... 173 Capítulo V - Da responsabilidade civil decorrente do assédio moral... 176 5.1. Linhas gerais... 176 5.2. Obrigação de indenizar nas diversas modalidades de assédio... 179 5.2.1. No assédio moral vertical e no horizontal... 179 5.2.2. No assédio moral estratégico... 182 5.2.3. No assédio moral misto... 182 5.3. Da denunciação da lide ao empregado assediador... 183 5.3.1. Da denunciação da lide... 183 5.3.2. Da denunciação da lide aplicada ao processo do trabalho... 186 5.3.3. Da denunciação da lide ao empregado assediador... 188 5.4. A prova do assédio moral e do dano... 190 12
Capítulo VI - O combate ao assédio moral através da eficácia horizontal dos direitos fundamentais nas relações de emprego... 197 6.1. A prevenção: o melhor caminho... 197 6.1.1. A postura organizacional... 198 6.1.2. O papel do dirigente... 199 6.1.3. Modelos de prevenção... 200 6.2. A possibilidade de utilização da eficácia mediata... 206 6.3. Pela eficácia imediata - desnecessidade de legislação para a tutela do assédio moral... 208 Capítulo VII - Conclusões...,..................... 212 Referências... 221