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DIVISÃO DE ACÇÃO SOCIAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTA DELGADA 1
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ÍNDICE INTRODUÇÃO... 7 CARACTERIZAÇÃO SOCIO-DEMOGRÁFICA... 7 CARTA SOCIAL... 10 I SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SOCIAIS... 11 ANÁLISE SOCIAL... 11 ÍNDICE DAS ENTIDADES CONSIDERADAS... 13 CONCEPTUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SOCIAIS... 21 1. OS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA CRIANÇAS E JOVENS... 28 1.1. PRIMEIRA E SEGUNDA INFÂNCIA... 29 1.1.1. CRECHES... 29 ÍNDICE DAS CRECHES... 37 1.1.2. JARDINS-DE-INFÂNCIA... 39 ÍNDICE DOS JARDINS-DE-INFÂNCIA... 48 1.2. ACTIVIDADES DE TEMPOS LIVRES... 54 1.2.1. CENTROS DE ACTIVIDADES DE TEMPOS LIVRES... 54 1.2.1.1. ATELIERS DE TEMPOS LIVRES... 54 ÍNDICE DOS ATELIERS DE TEMPOS LIVRES... 60 1.2.1.2. ANIMAÇÃO DE RUA... 65 ÍNDICE DOS SERVIÇOS DE ANIMAÇÃO DE RUA... 66 1.2.2. CENTRO DE FÉRIAS... 67 ÍNDICE DOS CENTROS DE FÉRIAS... 68 1.3. CRIANÇAS E JOVENS EM SITUAÇÃO DE RISCO... 69 1.3.1. LARES DE CRIANÇAS E JOVENS... 70 ÍNDICE DOS LARES DE CRIANÇAS E JOVENS... 74 1.3.2. CENTROS DE ACOLHIMENTO TEMPORÁRIOS... 75 ÍNDICE DOS CENTROS DE ACOLHIMENTO TEMPORÁRIOS... 78 1.3.3. OUTROS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS EM SITUAÇÃO DE RISCO... 79 1.3.3.1. ANIMAÇÃO LÚDICA... 79 1.3.3.2. LINHA SOS CRIANÇA... 79 ÍNDICE DE OUTROS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS... 80 3
2. OS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA... 81 2.1. OS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM GERAL... 82 2.1.1. APOIO EM REGIME AMBULATÓRIO... 82 ÍNDICE DE SERVIÇOS DE REGIME AMBULATÓRIO... 84 2.2 OS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS PARA CRIANÇAS E JOVENS COM DEFICIÊNCIA... 85 2.2.1. LARES DE APOIO... 85 ÍNDICE DOS LARES DE APOIO... 87 2.3. OS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS PARA POPULAÇÃO ADULTA COM DEFICIÊNCIA... 88 2.3.1. CENTROS DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS... 88 ÍNDICE DOS CENTROS DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS... 93 2.3.2. LARES RESIDENCIAIS... 94 ÍNDICE DOS LARES RESIDENCIAIS... 97 2.3.3. CENTROS DE ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO E ANIMAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA... 98 ÍNDICE DOS CENTROS DE ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO... 101 3. OS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA IDOSOS... 102 3.1. CENTROS DE CONVÍVIO... 103 ÍNDICE DOS CENTROS DE CONVÍVIO... 110 3.2. CENTROS DE DIA... 113 ÍNDICE DOS CENTROS DE DIA... 114 3.3. LARES DE IDOSOS... 115 ÍNDICE DOS LARES DE IDOSOS... 117 3.4. APOIO DOMICILIÁRIO... 118 ÍNDICE DOS SERVIÇOS DE APOIO DOMICILIÁRIO... 122 4. OS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A FAMÍLIA E COMUNIDADE... 123 4.1. CENTROS DE ALOJAMENTO TEMPORÁRIO... 125 ÍNDICE DOS CENTROS DE ALOJAMENTO TEMPORÁRIO... 129 4.2. REFEITÓRIO/CANTINA SOCIAL... 130 ÍNDICE DOS REFEITÓRIOS/CANTINAS SOCIAIS... 131 4.3. CASAS DE ABRIGO... 132 ÍNDICE DAS CASAS DE ABRIGO... 135 4.4. AJUDA ALIMENTAR A CARENCIADOS... 136 ÍNDICE DE SERVIÇOS DE AJUDA ALIMENTAR... 137 4
4.5. CENTROS DE SAÚDE... 138 ÍNDICE DE SERVIÇOS DO CENTRO DE SAÚDE... 142 4.6. UNIDADES PRIVADAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE... 145 4.6.1. CONSULTÓRIOS DE OPTOMETRIA... 146 ÍNDICE DE CONSULTÓRIOS DE OPTOMETRIA... 148 4.6.2. LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS... 149 ÍNDICE DE LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS... 150 4.6.3. GINÁSIOS DE FISIOTERAPIA... 151 ÍNDICE DE CENTROS/GINÁSIO DE FISIOTERAPIA... 152 4.7. OUTROS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO Á FAMILIA E COMUNIDADE... 153 4.7.1. CENTROS DE ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO SOCIAL... 153 4.7.2. LINHA SOS MULHER... 157 ÍNDICE DE OUTROS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO Á FAMILIA E COMUNIDADE... 158 5. OS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA TOXICODEPENDENTES... 159 5.1. SERVIÇO DE APOIO PARA TOXICODEPENDENTES... 160 ÍNDICE DE SERVIÇOS DE APOIO A TOXICODEPENDENTES... 165 6. OS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS PARA PESSOAS COM DOENÇA DO FORO MENTAL OU PSIQUIÁTRICO... 167 6.1. UNIDADE DE VIDA APOIADA, DE VIDA PROTEGIDA E DE VIDA AUTÓNOMA... 167 ÍNDICE DAS UNIDADES DE VIDA APOIADA, DE VIDA PROTEGIDA E DE VIDA AUTÓNOMA... 171 6.2. OUTROS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO PARA PESSOAS COM DOENÇA DO FORO MENTAL OU PSIQUIÁTRICO... 172 ÍNDICE DE OUTROS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO PARA PESSOAS COM DOENÇA DO FORO MENTAL OU PSIQUIÁTRICO... 174 II SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO À FAMÍLIA E À COMUNIDADE... 175 1. OS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DIRIGIDOS À AREA DA CULTURA.. 175 1.1. ÁREA DE MÚSICA... 177 ÍNDICE DOS GRUPOS DE MÚSICA TRADICIONAL... 178 ÍNDICE DAS ASSOCIAÇÕES MUSICAIS/COROS... 179 ÍNDICE DOS GRUPOS DE MÚSICA DE CÂMARA... 181 ÍNDICE DAS BANDAS FILARMÓNICAS... 182 ÍNDICE DAS BANDAS DE MÚSICA ROCK... 184 1.2. ÁREA DE MÚSICA E DANÇA... 185 ÍNDICE DOS GRUPOS FOLCLÓRICOS... 186 5
ÍNDICE DAS TUNAS ACADÉMICAS... 188 1.3. ÁREA DE TEATRO... 189 ÍNDICE DOS GRUPOS DE TEATRO... 190 2. OS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE TRANSPORTES PÚBLICOS COLECTIVOS... 192 2.1. ÁREAS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE POR EQUIPAMENTO... 192 2.2. MINI-BUS... 194 2.2.1. CIRCUITOS... 194 ÍNDICE DAS COMPANHIAS DE TRANSPORTES PÚBLICOS COLECTIVOS... 196 III QUADROS INDIVIDUAIS COM DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DE INTERESSE PARA O UTENTE... 197 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DAS CRECHES... 197 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS JARDINS-DE-INFÂNCIA... 209 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS ATELIERS DE TEMPOS LIVRES... 225 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS SERVIÇOS DE ANIMAÇÃO DE RUA... 262 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS CENTROS DE FÉRIAS... 263 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS LARES DE CRIANÇAS E JOVENS... 265 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS CENTROS DE ACOLHIMENTO TEMPORÁRIO... 271 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DE OUTROS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS... 275 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS SERVIÇOS DE APOIO EM REGIME AMBULATÓRIO... 277 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS LARES DE APOIO... 278 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS CENTROS DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS... 279 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS LARES RESIDENCIAIS... 285 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS CENTROS DE ATENDIMENTO/ACOMPANHAMENTO E ANIMAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA... 287 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS CENTROS DE CONVÍVIO... 290 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS CENTROS DE DIA... 312 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS LARES DE IDOSOS... 313 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS SERVIÇOS DE APOIO DOMICILIÁRIO... 315 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS CENTROS DE ALOJAMENTO TEMPORÁRIO... 321 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS REFEITÓRIOS/CANTINAS SOCIAIS... 325 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DAS CASAS DE ABRIGO... 326 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS SERVIÇOS DE AJUDA ALIMENTAR A CARENCIADOS... 329 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICOS... 330 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DE OUTROS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO Á FAMÍLIA E COMUNIDADE... 351 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DOS SERVIÇOS DE APOIO PARA TOXICODEPENDENTES... 358 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DAS UNIDADES DE VIDA APOIADA, DE VIDA PROTEGIDA E DE VIDA AUTÓNOMA... 367 DESCRIÇÃO INDIVIDUAL DE OUTROS SERVIÇOS DE APOIO A PESSOAS COM DOENÇA DO FORO MENTAL OU PSIQUIÁTRICO... 370 6
INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-DEMOGRÁFICA O Concelho de Ponta Delgada é, actualmente, composto por 24 freguesias. Embora a divisão territorial e administrativa já se encontre definida consideramos, nesta caracterização inicial, a divisão administrativa do Concelho de Ponta Delgada apresentada nos Censos de 2001, onde constam apenas 22 freguesias. As duas novas freguesias resultaram da divisão da freguesia de Bretanha, em Pilar da Bretanha e Ajuda da Bretanha, e da passagem de Santa Clara a freguesia, deixando de ser parte integrante da freguesia de São José. Em termos de área, o Concelho têm 231,88Km 2, sendo as freguesias de Arrifes e de Feteiras que mais contribuem para este valor, com 48,72 Km 2 no seu conjunto. Segundo os Censos de 2001, Concelho de Ponta Delgada totalizava 65.854 habitantes, correspondendo a 50% do universo dos habitantes da ilha de São Miguel e cerca de 27% da população da Região Autónoma dos Açores. A freguesia de São José, com apenas 3,89Km 2, é a que possui maior número de habitantes (8.627), em oposição à freguesia de Sete Cidades (858). Analisando a densidade populacional do Concelho de Ponta Delgada deparamo-nos com 273,05 hab./km 2. 7
As freguesias que apresentam maior densidade, ultrapassando os 2.000 hab./ Km 2, são São José e São Pedro, respectivamente com 2.217,74 e 2.554,09 hab./km 2. Em oposição, as freguesias que apresentam valores mais baixos, relativos à densidade populacional, são a de Sete Cidades e Capelas, respectivamente com 44,64 e 66,49 hab./km 2. Quinze das 22 freguesias do concelho apresentam uma densidade populacional entre os 100 e os 500 hab./km2. Freguesias do Concelho de Ponta Delgada Área (Km 2 ) População Residente Densidade Populacional (Hab./Km 2 ) Mapa 1 Concelho de Ponta Delgada, Área (Km 2 ), População Residente e Densidade Populacional (Hab./Km 2 ) Fonte: Censos 2001, XIV Recenseamento Geral da População IV Recenseamento Geral da Habitação Arrifes 25,27 6941 274,67 Bretanha 13,02 1334 102,46 Candelária 8,53 1184 138,8 Capelas 16,84 3759 223,22 Covoada 9,92 1259 126,92 Fajã de Baixo 4,05 4553 1.124,2 Fajã de Cima 11,89 3635 305,72 Fenais da Luz 7,67 1895 247,1 Feteiras 23,45 1709 72,88 Ginetes 12,07 1267 104,97 Livramento 5,57 3489 626,39 Mosteiros 8,98 1196 133,18 Relva 10,97 2703 246,4 Remédios 5,56 997 179,32 Santa Bárbara 8,79 880 100,11 Santo António 11,65 2004 172,02 São José 3,89 8627 2.217,74 São Pedro 2,81 7177 2.554,09 São Roque 7,16 4414 616,48 São Sebastião 3,2 4309 1.346,56 São Vicente Ferreira 11,37 1664 146,35 Sete Cidades 19,22 858 44,64 TOTAL 231,88 65854 284 Relativamente à distribuição da população residente no Concelho de Ponta Delgada considerando a Taxa de Analfabetismo (%) e a Taxa de Desemprego (%) deparamo-nos com uma cenário onde os valores mais baixos do primeiro indicador são relativos às freguesias que compõe a 8
Cidade de Ponta Delgada, nomeadamente São Sebastião (4,6%), São Pedro (5,6%) e São José (5,4%). Relativamente ao desemprego, as maiores taxas são relativas às freguesias de Mosteiros e Sete Cidades, como podemos observar no Mapa 2. Freguesias do Concelho de Ponta Delgada População Residente Taxa de Analfabetismo (%) Taxa de Desemprego (%) Mapa 2 Concelho de Ponta Delgada segundo População Residente, Taxa de Analfabetismo (%) e Taxa de Desemprego (%) por freguesia Fonte: Censos 2001, XIV Recenseamento Geral da População IV Recenseamento Geral da Habitação Arrifes 6941 8,4 5,2 Bretanha 1334 10,5 8,5 Candelária 1184 11,1 7,4 Capelas 3759 9,2 7,1 Covoada 1259 8,8 8,4 Fajã de Baixo 4553 7,6 5,5 Fajã de Cima 3635 8,3 4,8 Fenais da Luz 1895 7,4 6,0 Feteiras 1709 10,5 5,4 Ginetes 1267 9,6 3,8 Livramento 3489 9,1 8,9 Mosteiros 1196 12,6 12,7 Relva 2703 6,0 4,2 Remédios 997 10,6 6,1 Santa Bárbara 880 13,4 3,7 Santo António 2004 8,0 4,1 São José 8627 5,4 6,5 São Pedro 7177 5,6 6,9 São Roque 4414 8,3 9,9 São Sebastião 4309 4,6 6,1 São Vicente Ferreira 1664 6,1 5,8 Sete Cidades 858 10,1 22,9 TOTAL 65854 - - 9
CARTA SOCIAL Com o intuito de facultar uma melhor informação ao cidadão, bem como aos serviços e instituições em geral, sobre a rede de serviços e equipamentos sociais, existentes no Concelho de Ponta Delgada, a Câmara Municipal de Ponta Delgada, através da sua Divisão de Acção Social, disponibiliza a Carta Social para 2005/2006. A Carta Social do Concelho de Ponta Delgada dá preponderância a um dos grandes princípios que estão na base do modelo da actual sociedade, a sociedade da informação, de forma a proporcionar a melhoria das condições de vida do cidadão. Isto, permitindo desta forma o fácil acesso à informação e consulta dos cidadãos que o desejem sobre as várias ofertas que o Concelho proporciona, quer a nível das crianças e dos jovens, das pessoas idosas, das pessoas deficientes, das pessoas com dependências, das pessoas carenciadas, como da população em geral independentemente do seu sexo ou idade. Neste contexto, a Carta irá possibilitar o conhecimento do conjunto de Serviços e Equipamentos ao cidadão, consistindo na referência geográfica e oferta dos mesmos, previamente inventariados, existentes em cada uma das 24 freguesias do Concelho. No levantamento dos serviços e equipamentos existentes no Concelho de Ponta Delgada foram alargados os tradicionais critérios adoptados, o que explica a presença de equipamentos e serviços privados deste concelho, tal como a publicação de equipamentos relativos à Cultura e à Mobilidade. A Carta Social do Concelho de Ponta Delgada comporta dois tipos de Serviços e Equipamentos: I - SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SOCIAIS; - Serviços e Equipamentos para Crianças e Jovens; - Serviços e Equipamentos para Pessoas com Deficiência; - Serviços e Equipamentos para Idosos; - Serviços e Equipamentos para Família e Comunidade; - Serviços e Equipamentos para pessoas com Dependências; - Serviços e Equipamentos para pessoas com doença do foro Mental ou Psiquiátrico; II - SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO À COMUNIDADE; - Serviços e Equipamentos dirigidos à Área da Cultura; - Serviços e Equipamentos de Transportes Colectivos Públicos. 10
I SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SOCIAIS ANÁLISE SOCIAL O estudo promovido pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, através da sua Divisão de Acção Social, relativamente aos Equipamentos Sociais existentes no concelho consistiu, numa primeira fase, no levantamento de toda a rede de equipamentos e serviços ao dispor do cidadão. Os serviços decorrentes destes Equipamentos Sociais servem a comunidade de diversas formas através de suas valências e unidades. Estes Serviços e Equipamentos são dirigidos para Crianças e Jovens, para Pessoas com Deficiência, para Idosos, para Família e Comunidade e para pessoas com Dependências, na tentativa de dar resposta às necessidades de toda a população. Foram consideradas, no âmbito deste estudo relativamente aos serviços e equipamentos sociais, 66 entidades sendo que 9 são entidades públicas, onde se inclui a Câmara Municipal de Ponta Delgada. Relativamente à Rede Privada, encontramos 3 entidades privadas com fins lucrativos, enquanto que 54 das 57 entidades consideradas são sem intuitos lucrativos. Cariz das Entidades Integrantes Entidades Privadas sem Intuitos Lucrativos 81% Entidades Públicas 14% Entidades Privadas com Intuitos Lucrativos 5% A maior percentagem das Entidades Privadas sem fins lucrativos é relativa a Instituições Particulares de Solidariedade Social, ou equiparadas. Por sua vez, dentro do grupo de Instituições Particulares de Solidariedade Social, podemos encontrar Centros Sociais e Paroquiais, Cooperativas de Solidariedade Social, Casas do Povo e a Santa Casa da Misericórdia. 11
Neste grupo específico, os Centros Sociais e Paroquiais e as Casas do Povo representam cerca de 30% das IPPS s, contra apenas 14% relativos às Cooperativas de Solidariedade Social (6%), aos Centros de Bem Estar Social (6%) e à Santa Casa da Misericórdia (2%). Caracterização das IPSS s Integrantes Casas do Povo 15% Centros Sociais e Paroquiais 15% Restantes IPSS's 64% Cooperativas 6% No que diz respeito às entidades públicas cerca de 44% do seu total considerado é relativo à Área Escolar e Básicas Integradas. Cariz das Entidades Públicas Juntas de Freguesia 22% Câmara Municipal 11% Área Escolar/Básicas Integradas 56% Centro de Saúde 11% 12
Índice das Entidades Consideradas ACAPO Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal Rua de Santa Catarina, 53 A São José 9500-240 Ponta Delgada 296 281 145 AIPA Associação de Imigrantes nos Açores Rua do Mercado, 53 H 1º - São Pedro 9500-326 Ponta Delgada 296 288 001 Alternativa Associação Contra as Dependências Rua Coronel Chaves, 42 São Pedro 9500-309 Ponta Delgada 296 652 788 APAV Associação Portuguesa de Apoio à Vitima Rua Luís Soares de Sousa, 21 1º São José 9500-217 Ponta Delgada 296 285 399 Área Escolar de Ponta Delgada Rua de Santa Catarina, 53 A São José 9500-250 Ponta Delgada 296 205 370 Associação Atlântica de Apoio ao Doente Machado-Joseph Rua Mãe de Deus, 48 E São Pedro 9500-321 Ponta Delgada 296 281 627 Associação de Bem Estar Infantil de Santa Clara 2ª Rua de Santa Clara, Nordela Santa Clara 9500-242 Ponta Delgada 296 282 090 Associação de Pais e Amigos de Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores Canada dos Areeiros, 1 Fajã de Baixo 9500-026 Ponta Delgada 296 301 410 Associação de Surdos da Ilha de São Miguel Rua Doutor Bruno Tavares Carreiro, 33 São Sebastião 9500-055 Ponta Delgada 296 281 006 13
Associação Juventude de Candelária Ramal da Igreja Candelária 9555-024 Candelária 296 295 006 Associação Portuguesa de Deficientes Rua de São João, 33 São Sebastião 9500-107 Ponta Delgada 296 628 665 Associação São João de Deus Rua Diário dos Açores,43 São José 9500-178 Ponta Delgada 296 284 145 Associação Seara de Trigo para Pessoas com Deficiência do Concelho de Ponta Delgada Rua do Contador, 71 São Sebastião 9500-050 Ponta Delgada 296 305 480 Aurora Social Associação de Promoção de Emprego Apoiado e Solidariedade Social Rua do Calhau, 42 São Pedro 9500-300 Ponta Delgada 296 306 280 Banco Alimentar Contra a Fome São Miguel Rua de São Joaquim, 1 São Sebastião 9500-077 Ponta Delgada 296 281 210 Básica Integrada Canto da Maia Rua Almirante Botelho Sousa São José 9500-158 Ponta Delgada 296 301 780 Básica Integrada de Arrifes Rua Cardeal D. Humberto de Medeiros Arrifes 9500-376 Ponta Delgada 296 683 709 Básica Integrada de Capelas Rua do Rosário Capelas 9545-142 Ponta Delgada 296 298 642 14
Básica Integrada de Ginetes Estrada Regional - Ginetes 9555-066 Ponta Delgada 296 950 120 Câmara Municipal de Ponta Delgada Praça do Município São Sebastião 9500-101 Ponta Delgada 296 304 400 Cáritas da Ilha de São Miguel Rua dos Manaias, 8 São Sebastião 9500-084 Ponta Delgada 296 282 362 Casa de Saúde de Nª.Sª. da Conceição Instituto das Irmãs H. do Sagrado Coração de Jesus Largo do Bom Despacho São José 9500-167 Ponta Delgada 296 306 320 Casa de Saúde de São Miguel Instituto São João de Deus Rua São João de Deus Fajã de Baixo 9500-455 Ponta Delgada 296 201 600 Casa de Trabalho Jesus, Maria, José Obra de Promoção Social da Sagrada Família Rua da Praça, 42 - Capelas 9545-127 Capelas 296 298 387 Casa do Povo de Arrifes Largo da Saúde Arrifes 9500-377 Ponta Delgada 296 684 070 Casa do Povo de Capelas Rua Nª.Sª. da Apresentação Capelas 9545-149 Capelas 296 918 960 Casa do Povo de Covoada Rua Gaspar Medeiros Covoada 9500-405 Ponta Delgada 296 682 150 15
Casa do Povo de Fajã de Baixo Rua Direita, 37 Fajã de Baixo 9500-448 Ponta Delgada 296 630 323 Casa do Povo de Feteiras Rua da Igreja, 18-20 Feteiras 9500-555 Ponta Delgada 296 914 114 Casa do Povo de Ginetes Estrada Regional, 34 Ginetes 9555-066 Ginetes 296 295 449 Casa do Povo de Livramento Rua Padre Domingos Silva Costa Livramento 9500-614 Ponta Delgada 296 642 233 Casa do Povo de Santo António Rua da Mãe de Deus Santo António 9545-437 Santo António 296 298 210 Centro de Alcoólicos Recuperados dos Açores Rua Doutor Edmundo Machado de Oliveira Santa Clara 9500-732 Ponta Delgada 296 283 790 Centro de Apoio à Mulher de Ponta Delgada Rua João do Rego, 128 São José 9500-206 Ponta Delgada 296 628 540 Centro de Bem Estar Social da Freguesia de Livramento Rua do Carmo à Igreja, 46 Livramento 9500-617 Ponta Delgada 296 385 184 Centro de Bem Estar Social João XXIII Rua do Contador, 73 São José 9500-050 Ponta Delgada 296 304 720 16
Centro de Bem Estar Social Mãe de Deus Rua da Mãe de Deus, 38 São Pedro 9500-321 Ponta Delgada 296 283 013 Centro de Saúde de Ponta Delgada Rua Conselheiro Doutor Luís Bettencourt Medeiros Câmara São José 9500-058 Ponta Delgada 296 205 260 Centro Paroquial de Bem Estar Social de São José Rua Professor Luciano Mota Vieira, 19 São José 9500-238 Ponta Delgada 296 305 720 Centro Paroquial Nª. Sª. da Ajuda Ramal da Igreja Ajuda da Bretanha 9545-023 Ajuda da Bretanha 296 917 421 Centro Social e Cultural dos Fenais da Luz Rua de Baixo, 26 Fenais da Luz 9545-229 Capelas 296 919 908 Centro Social Paroquial da Fajã de Baixo Rua Direita, 37 Fajã de Baixo 9500-448 Ponta Delgada 296 630 326 Centro Social Paroquial de São Pedro Rua Barão das Laranjeiras, 16 São Pedro 9500-294 Ponta Delgada 296 381 073 Centro Social Paroquial de São Roque Rua Professor Doutor José de Almeida Pavão Júnior São Roque 9500-715 Ponta Delgada 296 385 224 Centro Social Paroquial Nª.Sª. da Oliveira Rua da Igreja, 98 Fajã de Cima 9500-509 Ponta Delgada 296 638 214 17
Centro Social Paroquial Nª.Sª. das Neves Rua de Baixo, 47 Relva 9500-660 Ponta Delgada 296 672 145 Centro Sócio Cultural Vicente Maria Avenida Roberto Ivens, s/n Convento da Esperança São José 9500-239 Ponta Delgada 296 284 453 Clube Os Reguilas Rua São Francisco Xavier, 24 A São José 9500-243 Ponta Delgada 296 288 050 Colégio de São Francisco Xavier Província Portuguesa da Congregação São José de Cluny Rua Agostinho Pacheco São José 9500-015 Ponta Delgada 296 205 200 Coopdelga Cooperativa de Consumo dos Funcionários Públicos de Ponta Delgada, C.R.L. Rua de São João, 31 São Sebastião 9500-107 Ponta Delgada 296 636 399 Cooperativa de Ensino A Colmeia, C.R.L. Travessa do Aljube, 1-1º. São Sebastião 9500-019 Ponta Delgada 296 628 464 Externato A Passarada Rua do Contador, 41 São Sebastião 9500-050 Ponta Delgada 296 285 029 Gente de Palmo e Meio Creche e Jardim de Infância, Lda. Rua de Lisboa, 14 São José 9500-216 Ponta Delgada 296 308 440 Instituto Bom Pastor de Nª.Sª. de Fátima Rua Agostinho Cymbron, 11 e 19 Fajã de Baixo 9500-445 Ponta Delgada 296 636 483 18
Instituto de Apoio à Criança Açores Largo do Colégio, 33 São Sebastião 9500-054 Ponta Delgada 296 301 360 Instituto Margarida de Chaves Rua Margarida de Chaves São Pedro 9500-088 Ponta Delgada 296 302 100 Junta de Freguesia de Arrifes Largo da Saúde Arrifes 9500-377 Ponta Delgada 296 682 642 Junta de Freguesia de Remédios Estrada Regional Remédios 9545-301 Remédios 296 917 451 Kairós Cooperativa de Incubação Iniciativas de Economia Solidária, C.R.L. Rua João Melo Abreu, 74 São Pedro 9500-316 Ponta Delgada 296 628 278 Lar Luís Soares de Sousa Rua Luís Soares de Sousa, 66/70 São José 9500-217 Ponta Delgada 296 287 250 Obra do Padre Américo Casa dos Gaiatos Rua Monte Alegre Capelas 9545-148 Capelas 296 298 321 Novo Dia Associação de Apoio à Mulher e Jovens em Risco Rua de São João, 33 A 1º São Sebastião 9500-107 Ponta Delgada 296 285 864 Patronato de São Miguel Rua da Boa Vista, 66 São Sebastião 9500-035 Ponta Delgada 296 305 640 19
Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada Praça 5 de Outubro São José 9500-153 Ponta Delgada 296 628 202 Trampolim Saltitão Transporte e Guarda de Crianças, Lda. Travessa da Piedade, 52 Arrifes 9500-373 Ponta Delgada 296 683 940 UMAR União de Mulheres Alternativa e Resposta Rua de São João, 33 A 2º São Sebastião 9500-107 Ponta Delgada 296 383 221 20
CONCEPTUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SOCIAIS Serviços e Equipamentos para Crianças e Jovens Primeira e Segunda Infância Creche Resposta social de âmbito sócio-educativo que se destina a crianças até aos 3 anos de idade, após o período de licença dos pais, prevista na lei de protecção da maternidade/paternidade, durante o período diário correspondente ao trabalho dos pais, proporcionando às crianças condições adequadas ao desenvolvimento harmonioso e global e cooperando com as famílias em todo o seu processo educativo. Estabelecimento de Educação Pré-Escolar É um serviço vocacionado para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe actividades educativas e actividades de apoio à família. (Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar; Decreto Legislativo Regional n.º 14/98/A de 04 de Agosto; Decreto Regulamentar Regional n.º 17/2001/A de 29 de Novembro). Actividades de Tempos Livres Centro de Actividades de Tempos Livres Resposta que se destina a proporcionar actividades do âmbito da animação sócio-cultural a crianças, tendencialmente, a partir dos 6 anos e a jovens, nos períodos disponíveis das responsabilidades escolares e de trabalho. Os Centros de actividades de tempos livres podem revestir várias formas, de acordo com o modelo de intervenção, nomeadamente: para acompanhamento/inserção (animação de rua, 21
actividades de porta aberta); para prática de actividades especializadas (desporto, bibliotecas, ludotecas, ateliers de expressão, cineclubes, clubes de fotografia); para multiactividades (onde se enquadram os clássicos centros de ATL). Centro de Férias Resposta que proporciona a crianças e jovens estadia temporária, fora do domicilio familiar, por ocasião das férias escolares, de trabalho ou outras. Os centros de férias podem revestir várias formas, nomeadamente centros maternais, colónia de férias, campos de férias, campos de trabalho, acampamentos. Menores Privados de Meio Familiar Lar de Crianças e Jovens Resposta social que tem por finalidade o acolhimento de crianças/jovens, no sentido de lhes proporcionar estruturas de vida tão próximas quanto possível às das famílias, com vista ao seu desenvolvimento global, criando condições para a definição do projecto de vida de cada criança/jovem. Centro de Acolhimento Temporário Resposta social que têm por finalidade o acolhimento urgente e transitório de crianças e jovens em situação de urgência, decorrente de abandono, maus-tratos, negligência ou outros factores, criando condições para a definição do projecto de vida de cada criança/jovem, com vista ao seu adequado encaminhamento. 22
Serviços e Equipamentos de Reabilitação e Integração de Pessoas com Deficiência Serviços e Equipamentos para Pessoas com Deficiências em Geral Apoio em Regime Ambulatório Resposta inserida no âmbito do apoio a pessoas com deficiência neuro-motora e/ou com problemas de desenvolvimento, suas famílias e técnicos da comunidade, que integra actividades de avaliação, orientação e intervenção terapêutica e sócio-educativa, promovidas por equipas transdisciplinares e desenvolvidas, com regularidade variável, definida consoante as necessidades da criança/jovem/adulto/família, nos centros especializados ou nos locais de vida daqueles. Serviços e Equipamentos para Crianças e Jovens com Deficiência Lar de Apoio Resposta social destinada a acolher crianças entre os 6 e os 16/18 anos de idade, com necessidades educativas especiais, que necessitem de frequentar estruturas de apoio específico situadas longe do local da sua residência habitual. Destinam-se, ainda, a apoiar situações que, por comprovadas necessidades familiares, precisem, temporariamente, de resposta substitutiva da família. Serviços e Equipamentos para População Adulta com Deficiência Centro de Actividades Ocupacionais Estrutura destinada a desenvolver actividades para jovens e adultos com deficiência grave e profunda, com o objectivo de: - Estimular e facilitar o desenvolvimento das suas capacidades; - Facilitar a sua integração social; - Facilitar o seu encaminhamento, sempre que possível, para programas adequados de integração sócio-profissional. (Decreto-Lei n.º 18/89, de 11 de Janeiro e Despacho n.º 52/SESS/90, de 16 de Julho). 23
Lar Residencial Resposta desenvolvida em equipamento, destinada a alojar jovens e adultos com deficiência, de ambos os sexos, de idade não inferior a 16 anos, que se encontrem impedidos, temporária ou definitivamente, de residir no seu meio familiar. Centro de Atendimento/Acompanhamento e Animação para Pessoas com Deficiência Resposta social organizada em espaço polivalente, destinada a informar, orientar e apoiar as pessoas com deficiência, promovendo o desenvolvimento das competências necessárias à resolução dos seus próprios problemas, bem como actividades de animação sócio-cultural. Serviços e Equipamentos para Idosos Centro de Convívio Resposta social, desenvolvida em equipamento, de apoio a actividades sócio-recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com participação activa dos idosos. Centro de Dia Resposta social, desenvolvida em equipamento, que consiste na prestação de um conjunto de serviços que contribui para a manutenção dos idosos no seu meio sócio-familiar. Lar para Idosos Estabelecimento em que sejam desenvolvidas actividades de apoio social a pessoas idosas através do alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, fornecimento de alimentação, cuidados de saúde, higiene, conforto, fomentando o convívio e proporcionando a animação social e a ocupação dos tempos livres dos utentes. (Despacho Normativo n.º 12/98, de 05 de Março; Despacho Normativo Regional n.º 12/2003 de 17 de Abril). 24
Serviço de Apoio Domiciliário Resposta Social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados, no domicílio, a idosos, adultos ou famílias quando por motivo de doença, deficiência ou outros impedimentos, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básica e/ou as actividades de vida diária. (Despacho Normativo n.º 62/99, de 12 de Novembro). Serviços e Equipamentos para a Família e a Comunidade Centro de Alojamento Temporário Resposta social desenvolvida em equipamento destinado a acolher, por um período de tempo limitado, pessoas em situação de carência, nomeadamente população flutuante, famílias desalojadas e outros grupos em situação de emergência social e que deve funcionar, preferencialmente, em articulação com outras respostas de carácter integrador. Refeitório/Cantina Social Resposta social desenvolvida em equipamento destinada ao fornecimento de refeições, em especial a indivíduos economicamente desfavorecidos, podendo integrar outras actividades, nomeadamente de higiene pessoal, tratamento de roupas e ainda outras actividades desenvolvidas em ateliers. Casa de Abrigo Resposta social constituída por unidades residenciais destinadas a proporcionar acolhimento temporário a mulheres vítimas de violência, acompanhadas ou não de filhos menores, que não possam, por questões de segurança, permanecer nas suas residências habituais. 25
Ajuda Alimentar a Carenciados Resposta social que têm por finalidade contribuir para a resolução de situações de carência alimentar de pessoas e famílias desfavorecidas, promovendo a distribuição de géneros alimentícios, através de associações ou outras entidades sem fins lucrativos. Centro de Saúde O Centro de Saúde é uma unidade prestadora de cuidados de saúde primários ou essenciais, tendo por objectivo a promoção e vigilância da saúde, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da doença e a reabilitação, dirigindo a sua actividade ao indivíduo, à família e à comunidade e privilegiando a personalização da relação entre os profissionais de saúde e os utentes. (Art.1.º, Decreto Regulamentar Regional nº.3/86/a, de 24 de Janeiro, n.º20, I Série). Atendimento/Acompanhamento Social Resposta social que visa apoiar as pessoas e famílias em dificuldade, na prevenção e/ou resolução de problemas geradores ou gerados por situações de exclusão, assente numa relação de reciprocidade técnico/utente, tendo em vista a promoção de condições facilitadoras da sua inserção, através, nomeadamente do apoio à elaboração e acompanhamento de um projecto de vida. Serviços e Equipamentos para Toxicodependentes Apartamento de Reinserção Social Resposta Social destinada a toxicodependentes, após tratamento em comunidades terapêuticas, que se confrontam com problemas de reinserção, funcionando como apoio na fase de transição (reinserção familiar, social, escolar e profissional) e assegurado por técnicos de serviço social e monitores, com consultadoria de psicólogo ou de psiquiatra. 26
Serviços e Equipamentos para Pessoas com Doença do Foro Mental ou Psiquiátrico Unidade de Vida Apoiada UVAP Resposta Habitacional destinada a pessoas que, por limitação mental crónica e factores sociais graves, alcançaram um grau de desvantagem que não lhes permite organizar sem apoio, as actividades de vida diária, mas que não necessitam de intervenção médica frequente. (Despacho Conjunto nº407/98, de 15 de Maio). Unidade de Vida Protegida UPRO Estrutura Habitacional destinada sobretudo ao treino de autonomia de pessoas adultas com problemática psiquiátrica grave e de evolução crónica, clinicamente estável, nomeadamente psicoses. (Despacho Conjunto nº407/98, de 15 de Maio). Unidade de Vida Autónoma UVAU Estrutura habitacional destinada a pessoas adultas com problemática psiquiátrica grave estabilizada e de evolução crónica, com boa capacidade autonômica, permitindo a sua integração em programa de formação profissional ou de emprego normal ou protegido e sem alternativa residencial satisfatória. (Despacho Conjunto nº407/98, de 15 de Maio). 27
1. OS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS PARA CRIANÇAS E JOVENS O crescimento da participação feminina no mercado de trabalho a partir de 1960 ocorreu de forma progressiva. Esta entrada da mulher na vida activa relaciona-se com alterações profundas nos sistemas de valores e no modo de vida das famílias. Esta alteração nas condições de realização do trabalho no lar aliada à crescente entrada da mulher no mercado de trabalho, revelada pelo aumento da taxa de emprego feminino, acentua o papel dos serviços e equipamentos dirigidos à Infância e à Juventude. A promoção da igualdade entre mulheres e homens, nas últimas décadas, concedeu ao sexo feminino uma maior inserção no mercado de trabalho, o que por sua vez obriga a forte aposta em serviços para crianças e jovens que garantam os apoios necessários para a conciliação do trabalho com a família, quer em quantidade como em qualidade. Neste item é importante referenciar os serviços que apoiam as crianças e jovens em risco, que possibilitam o crescimento saudável, num meio protegido. Os serviços para crianças e jovens dividem-se em 3 grupos: - Primeira e Segunda Infância; - Actividades de Tempos Livres; - Menores Privados de Meio Familiar. A Carta Social do Concelho de Ponta Delgada considera para a Primeira e Segunda Infância as Creches e os Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar (Jardins de Infância); para as Actividades de Tempos Livres os Centros de Actividades de Tempos Livres (Ateliers de Tempos Livres e Animação de Rua); para os Menores Privados de Meio Familiar os Lares de Crianças e Jovens e os Centros de Acolhimento Temporário. No Concelho de Ponta Delgada, no respeitante aos equipamentos e serviços inerentes à Primeira e à Segunda Infância, foram consideradas 12 creches e 16 jardins-de-infância relativas a todas as entidades presentes, com excepção dos Equipamentos afectos à Área Escolar de Ponta Delgada e das Básicas Integradas. Os Equipamentos em causa (1 creche e 34 jardins-de-infância) são mencionados nos respectivos índices, não existindo no entanto uma descrição detalhada como nos restantes casos. Verifica-se um substancial aumento do número de ATL s do ano transacto para o presente ano, com uma passagem de 24 para 37 espaços de ocupação de tempos livres disponíveis à população. Relativamente aos Menores Privados de Meio Familiar, existem 6 lares de crianças e jovens e 3 centros de acolhimento temporário em funcionamento. 28
Mapa 3 Distribuição das Respostas Sociais para Crianças e Jovens por Freguesia Número de Número de Número de Freguesias do Concelho Número de Ateliers de Lar de Est. Educ. de Ponta Delgada Creches Tempos Crianças e Pré-Escolar Livres Jovens Ajuda da Bretanha - - 6 - Arrifes - - 1 - Candelária - - 1 - Capelas - - 1 1 Covoada - 1 1 - Fajã de Baixo - - 2 1 Fajã de Cima - 2 1 - Fenais da Luz - - 2 - Feteiras - - 1 - Ginetes - - 1 - Livramento 1-2 - Mosteiros - - 1 - Pilar da Bretanha - - - - Relva - - 1 - Remédios - - - - Santa Bárbara - - 1 - Santa Clara 1 1 1 - Santo António - - 1 - São José 3 5 3 1 São Pedro 3 3 4 2 São Roque 1 1 2 - São Sebastião 3 3 2 1 São Vicente Ferreira - - 1 - Sete Cidades - - 1 - Número de Centros de Acolhimento Temporário TOTAL 12 16 37 6 3 1.1. Primeira e Segunda Infância 1.1.1. Creches As necessidades provenientes da sociedade de hoje, quer a nível dos encargos familiares ou sustento pessoal, quer a nível da própria realização profissional, mudaram o papel tradicional da 29
mulher no seio da sociedade. A entrada no mercado do trabalho acarretou a necessidade de deixar os filhos entregues a outros indivíduos, sejam familiares, amigos ou amas. O desenvolvimento da ciência e tecnologia proporcionou um gradual conhecimento das crianças. Enquanto que a psicologia interpretou como o ser humano aprende e se desenvolve e a pedagogia desenvolveu processos educativos, ajudando à criação de ambientes favoráveis ao desenvolvimento da criança. Assim surgem as creches, espaços educativos especialmente dedicadas a cuidar das crianças, como resposta social de forma a acompanhar as mudanças que ocorrem na sociedade de hoje. As famílias, as instituições e a sociedade são agentes activos responsáveis pela infância. A complementaridade das suas acções é indiscutível, mas não se pode considerar (jamais) a existência de um processo de substituição, mas sim de um cenário complexo onde todos os agentes são preponderantes para o desenvolvimento da criança e da protecção da sua infância. Todos eles são mediadores entre a criança e o meio, possuindo uma inerente quota-parte de responsabilidade no seu desenvolvimento, onde a Creche surge como um complemento à acção familiar. Esta preponderância na educação das crianças em idade pré-escolar impõe um aumento da qualificação dos técnicos, sendo o papel dos educadores de infância cada vez maior. Os educadores de infância organizam actividades educativas para crianças desde os 3 meses até aos 5/6 anos. Recorrem a modalidades de educação itinerante e animação comunitária. Promovem o desenvolvimento global de crianças em creches, em instituições da rede pública e privada, em serviços de pediatria dos hospitais ou instituições particulares de solidariedade social organizando diversas actividades que, simultaneamente as ocupam e incentivam o seu desenvolvimento físico, social e psicológico. Como princípio geral, estabelece a Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar que "a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário". Por isso o Educador de Infância tem que ter presente os objectivos pedagógicos definidos para a educação pré-escolar: - Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências da vida democrática numa perspectiva de educação para a cidadania; Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade; Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem; Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas; Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens 30
mundo." 1 Das 13 creches em funcionamento no Concelho de Ponta Delgada, cerca de 54% tiveram CARTA SOCIAL DO CONCELHO DE PONTA DELGADA múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do início de actividade na década de noventa. Após três décadas ao aparecimento da primeira creche, no Concelho de Ponta Delgada, a aposta nestes serviços é contínua, como é prova a abertura de uma nova creche em 2004 e de outra em 2005. Década de Entrada em Funcionamento das Creches Posterior a 2000 23% Década de 70 8% Década de 80 15% Década de 90 54% Creches das Redes Pública e Privada Rede Pública de Educação Pré- Escolar 8% Rede Privada 92% 1 In "Educação Pré-Escolar Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Ed. Ministério da Educação Departamento da Educação Básica. Núcleo de Educação Pré-Escolar, p.15" 31
Mapa 4 Unidade Orgânica Rede Designação Rede Pública de Educação Pré-Escolar / Creches do Concelho de Ponta Delgada Área Escolar de Ponta Delgada Pública Creche do Infantário de Ponta Delgada Instituição Rede Designação Mapa 5 Rede Privada de Educação Pré-Escolar / Creches / Infantários das Instituição Particulares de Solidariedade Social, de Estabelecimentos de Ensino Particulares e Cooperativas do Concelho de Ponta Delgada Coopedelga IPSS Colégio Arco-Íris Creche e Mini-Creche Patronato de São Miguel IPSS Creche Arca de Noé Associação de São João de Deus Associação de Bem Estar Infantil de Santa Clara IPSS IPSS Creche Bê-à-Bá Creche da Associação de Bem Estar Infantil de Santa Clara Centro de Bem Estar da Freguesia de Livramento IPSS Creche do Centro de Bem Estar da Freguesia de Livramento Centro Paroquial de Bem Estar Social de São José IPSS Creche do Centro Paroquial de Bem Estar Social de São José Centro Social Paroquial de São Pedro IPSS Creche do Centro Social Paroquial de São Pedro Centro Social Paroquial de São Roque IPSS Creche do Centro Social Paroquial de São Roque Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada IPSS Creche O Regaço Centro de Bem Estar Social João XXIII IPSS Creche Os Traquinas Gente de Palmo e Meio Particular Creche Gente de Palmo e Meio Centro de Bem Estar Social João XXIII IPSS Infantário Balbina Peixoto 32
Mapa 6 Creches por Freguesia e capacidade de integração de crianças de 4 meses a 3 anos da Rede de Educação Pré-Escolar / Creches / Infantários presentes no Mapa 5 Capacidade Freguesias do Concelho de Ponta Delgada Número de Creches (Nº Total de Vagas por Freguesia) Ajuda da Bretanha - - Arrifes - - Candelária - - Capelas - - Covoada - - Fajã de Baixo - - Fajã de Cima - - Fenais da Luz - - Feteiras - - Ginetes - - Livramento 1 35 Mosteiros - - Pilar da Bretanha - - Relva - - Remédios Santa Bárbara - - Santa Clara 1 40 Santo António - São José 3 137 São Pedro 3 119 São Roque 1 35 São Sebastião 3 105 São Vicente Ferreira - - Sete Cidades - - TOTAL 12 471 As creches existentes na Rede Privada, destinadas a crianças dos 4 meses aos 3 anos de idade, apresentavam em 2004 capacidade para 422 utentes. Em 2005 esse valor aumenta atingindo 471 vagas para a integração de crianças de 4 meses a 3 anos na Rede Privada de Educação Pré- Escolar. O número de utentes varia aproximadamente entre as 25 e as 70 crianças, que ao serem distribuídas pelas 13 creches representam um valor médio de 39 crianças por espaço. A distribuição das Creches ocorre de forma desigual, apenas 6 freguesias possuem creches dentro dos seus limites. A grande incidência ocorre nas três freguesias que compõe a cidade de Ponta 33
Delgada, nomeadamente São José, São Sebastião e São Pedro. Este cenário explica-se quer pela unidade geográfica da residência da criança quer pelo facto da cidade de Ponta Delgada ser o expoente máximo de oferta de emprego do Concelho e da Ilha, o que promove aos pais uma alternativa, a de escolher uma creche perto do seu local de trabalho. A freguesia que possui maior capacidade de integração de crianças em creches é a de São José. As 135 vagas oferecidas em São José significam aproximadamente 30% da capacidade total do Concelho de Ponta Delgada. Os recursos humanos são indispensáveis ao bom funcionamento dos equipamentos, sendo a qualificação e formação dos intervenientes um factor reflexivo na qualidade dos serviços prestados aos utentes. Os recursos humanos dividem-se por dois grupos, técnicos e não técnicos. O primeiro grupo compreende indivíduos com formação específica, na maioria dos casos educadores de infância, enquanto que o conjunto de indivíduos não técnicos englobam normalmente auxiliares de educação, auxiliares de serviços gerais, administrativos, cozinheiros. Equipa Técnica 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Prof. Educ.Física Técnico Serviço Social Tecnico de Saúde/Médico/Enfermeiro Psicólogo Professor Educador Monitor Terapeuta Director/Coordenador Tempo Inteiro Part-Time/Outra Valência 34
Em relação à composição da equipa técnica, esta é constituída por um elevado número de Educadores, quer a tempo inteiro, part-time ou a trabalhar em simultâneo em outra valência, como é visível no gráfico acima exposto. É notória a fraca aposta destes serviços no Concelho de Ponta Delgada em outros tipos de recursos humanos, ou outras áreas de intervenção, como o apoio psicológico ou terapêutico. Equipa Auxiliar 70 60 50 40 30 20 10 0 Outro Cozinheiro Motorista Auxiliar Auxiliar Acção Educativa Ajudante Educação Administrativo Tempo Inteiro Part-Time/Outra Valência Considerando os recursos humanos auxiliares, existe uma predominância de ajudantes de educação, surgindo em segundo plano os auxiliares (de serviços gerais). A categoria outros engloba trabalhadores de manutenção, ajudantes de cozinha e auxiliares de cozinha e limpeza. Para cada 100 crianças inscritas nas creches do Concelho existem 4 recursos humanos técnicos, na sua vasta maioria educadores de infância, e 20 recursos humanos auxiliares, na sua vasta maioria ajudantes de educação e auxiliares de acção educativa. Só foram consideradas 12 creches, no cálculo dos recursos humanos, nomeadamente as creches da Rede Privada. 35
Relativamente ao horário de funcionamento das creches, registamos que a maioria dos serviços inicia as suas actividades entre as 08h00m e as 08h29m (84%) e encerra a partir das 18h30m (67%). Horário de Abertura Das 08h30m às 08h59m 8% Sem dados 8% Das 08h00m às 08h29m 84% Horário de Encerramento Sem dados 8% Das 18h00m às 18h29m 25% Das 18h30m às 18h59m 67% 36
Índice das Creches Colégio Arco-Íris Creche/Mini-Creche Rua Capitão Bulhão Pato, 1 São Pedro 9500-305 Ponta Delgada 296 636 399 PÁG.197 Creche Arca de Noé Caminho da Levada São Pedro 9500 Ponta Delgada 296 305 640 PÁG.198 Creche Bê-Á-Bá Jardim-de-Infância Rua Diário dos Açores, 43 São José 9500-178 Ponta Delgada 296 284 145 PÁG.199 Creche da Associação de Bem Estar Infantil de Santa Clara 2ª Rua de Santa Clara São José 9500-242 Ponta Delgada 296 282 090 PÁG.200 Creche do Centro de Bem Estar Social da Freguesia de Livramento Rua do Carmo à Igreja Livramento 9500-617 Ponta Delgada 296 304 720 PÁG.201 Creche do Centro Paroquial de Bem Estar de São José Rua Professor Luciano Mota Vieira, 19 São José 9500-238 Ponta Delgada 296 305 720 PÁG.202 Creche do Centro Social Paroquial de São Pedro Rua Barão das Laranjeiras, 16 São Pedro 9500-294 Ponta Delgada 296 381 073 PÁG.203 Creche do Centro Social Paroquial de São Roque Rua Professor Doutor José de Almeida Pavão Júnior São Roque 9500-715 Ponta Delgada 296 385 224 PÁG.204 37
Creche O Regaço Caminho da Levada, 25 São Sebastião 9500-082 Ponta Delgada 296 652 440 PÁG.205 Creche Os Traquinas Rua do Contador, 73 São José 9500-050 Ponta Delgada 296 304 720 PÁG.206 Creche Gente de Palmo e Meio Rua de Lisboa, 14 São José 9500-216 Ponta Delgada 296 308 440 PÁG.207 Infantário Balbina Peixoto Rua Manuel da Ponte, 36 São Sebastião 9500-085 Ponta Delgada 296 304 720 PÁG.208 Infantário de Ponta Delgada (Creche) Rua de Santa Catarina São José 9500-340 Ponta Delgada 296 281 240 38
1.1.2. Jardins-de-Infância Cada vez mais as mulheres têm um papel preponderante na vida activa, sendo a resposta o aumento do leque de oferta de serviços dirigidos às crianças. Os Estabelecimentos de Educação Pré-escolar (Jardins-de-Infância) são estruturas que prestam serviços vocacionados para o atendimento à criança desde os 3 anos até à idade de ingresso no ensino básico, proporcionando actividades educativas e de apoio à família. A Educação Pré-Escolar é a 1ª etapa do Sistema Educativo Português que antecede a escolaridade obrigatória. A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar define que a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário. O Jardim-de-Infância é um espaço educativo de transição entre a família e a escola, organizado em função da criança e adequado às actividades que nele se desenvolvem. É um local onde se oferecem condições que permitem à criança conviver com outras crianças, onde se realizam actividades variadas, aprendizagens importantes, partilha e troca de saberes, descobrindo e relacionando-se com o mundo circundante. A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica, destina-se ás crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico e é ministrada em estabelecimentos de educação pré-escolar. Na Região Autónoma dos Açores as redes de educação pré-escolar, pública e privada, constituem uma rede regional, visando efectivar a universalidade da educação pré-escolar e a boa gestão de recursos. A rede pública integra os estabelecimentos de educação pré-escolar criados e a funcionar na directa dependência da administração regional e local da Região Autónoma dos Açores. A rede privada integra os estabelecimentos de educação pré-escolar que funcionam em estabelecimentos de educação e ensino particular ou cooperativo, em instituições particulares de solidariedade social e em instituições sem fins lucrativos que prossigam actividades no domínio da educação e do ensino. As famílias, independentemente dos seus rendimentos, beneficiam das mesmas condições de acesso á educação pré-escolar, qualquer que seja a entidade titular do estabelecimento, isto é, foram 39
criadas as condições que tornam efectivo o direito de acesso á educação pré-escolar, nomeadamente através da gratuitidade da componente educativa. 2 Nos Jardins-de-infância da rede Particular e Cooperativa, os custos são suportados pelos familiares, com eventuais apoios do estado (Despacho Conjunto n.º 300/97 - Normas que regulam as comparticipações familiares). O Decreto-Lei n. 147/97, de 11 de Junho, no desenvolvimento dos princípios consagrados na Lei n. 5/97, de 10 de Fevereiro, determinou que as componentes não educativas da educação préescolar fossem comparticipadas pelas famílias de acordo com as respectivas condições socioeconómicas. Trata-se de um princípio consagrado na alínea c) da cláusula VIII do Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social, celebrado entre o Governo e outros parceiros sociais, designadamente a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a União das Instituições Particulares de Solidariedade Social, a União das Misericórdias Portuguesas e a União das Mutualidades Portuguesas, que visa assegurar a necessária solidariedade entre os agregados familiares economicamente mais desfavorecidos e aqueles que dispõem de maiores recursos, tendo por base os custos da prestação de serviços. Neste quadro, a definição das normas relativas às comparticipações familiares deve prestar particular atenção à satisfação das necessidades básicas das famílias comprovadamente mais carenciadas, designadamente as abrangidas pelo regime do rendimento social de inserção. O despacho consagra, assim, princípios gerais indispensáveis à definição de uma política que assegure, de um modo gradual, a igualdade de oportunidades no acesso de todos a uma educação pré-escolar de qualidade, nos termos do artigo 7.º do Decreto-Lei n. 147/97, de 11 de Junho. A entrada em vigor do Decreto Legislativo Regional n.º 14/98/A de 4 de Agosto veio satisfazer as necessidades da educação pré-escolar da Região Autónoma dos Açores, respeitando as regalias já adquiridas com legislação anterior e ao mesmo tempo introduzindo importantes alterações. O referido Decreto Legislativo Regional corresponde à realidade da educação pré-escolar na Região Autónoma dos Açores, tem em atenção a cobertura feita pela rede pública, a nossa dispersão geográfica e a baixa densidade populacional de muitas das nossas comunidades, sobretudo no mundo rural. 2 LEGISLAÇÃO DE SUPORTE: Lei n.º 5/97 de 10 de Fevereiro; Decreto Legislativo Regional n.º 14/98/A de 4 de Agosto; Decreto Regulamentar Regional n.º 17/2001/A de 29 de Novembro; Despacho Normativo n.º 41/2002 de 16 de Agosto. 40