T-55, o burro de carga de conflitos locais no século 20



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Transcrição:

T-55, o burro de carga de conflitos locais no século 20 T-55 Veículo de combate foi utilizado por exércitos de 70 países Foto: Egor Eriomov/RIA Nóvosti Por Aleksandr Korolkov Historiador Se alguém pudesse sintetizar a imagem dos tanques soviéticos, é provável que fosse a de um T-55. O motivo é simples: esse veículo de combate foi utilizado por exércitos de 70 países e teve 24.000 unidades produzidas. Longe de ser ideal ou superior aos tanques da OTAN, ajudou a vencer qualquer inimigo na maioria dos conflitos da segunda metade do século 20. Apesar da corrida armamentista entre os anteriores aliados antinazistas, que procuravam sair vitoriosos em cada classe de armamento, a União Soviética não conseguiu colocar em serviço no Exército o novo tanque T-54 antes do final dos anos 1940. Mas o país não poderia deixar de responder aos tanques

inimigos M-48 Patton III, norte-americano, e o inglês Centurion, bem como o aparecimento em 1959 do tanque M-60. Esses veículos de combate se tornaram um grande desafio para a escola soviética de construtores de tanques. Os trabalhos de criação de um veículo de combate blindado sobre a base do T-54 B foram iniciadas somente em 1957, com o codinome Obiekt 155, e envolveram todos os progressos alcançados durante a modernização do T-54. Entre o final de 1957 e início de 1958, os tanques passaram por testes, até que, em 8 de maio daquele ano, o Obiekt 155 foi adotado pelo Estado-Maior do Exército soviético sob a sigla T-55. A principal melhoria frente ao T-54 foi a instalação de um sistema completo de defesa nuclear. O armamento principal era o mesmo, assim como a blindagem. Mas o tanque foi rebaixado quase um metro e a metralhadora coaxial, assim como o canhão, recebeu estabilizador em dois planos. Fiasco inicial O T-55 encontrou em combate seu adversário inglês Centurion durante os conflitos árabe-israelenses. O tanque soviético se mostrou superior em desempenho dinâmico, mas era inferior em termos de eficácia de armas. O veículo inglês era equipado com um canhão L7 de 105 mm, de alta precisão balística, o que proporcionava aos israelenses tiros de maior precisão e penetração à longa distância essencial em batalhas no deserto. As guerras no Oriente Médio também revelaram outra característica dos tanques soviéticos: a deficiência de proteção adequada do chassi, tendo em vista que qualquer perfuração na blindagem ocasionava a explosão do veículo.

Tanques soviéticos enfrentaram grande desafio na Guerra do Yom Kippur, em 1973 Foto: Nikolai Akimov, Vladímir Pesliak/TASS Foi durante a Guerra dos Seis Dias que ocorreu o primeiro grande embate entre o Centurion e os tanques soviéticos. O lado israelense saiu vitorioso: 20 Centurions israelenses destruíram 32 T-54 e T-55 egípcios na área de Bir Lahfan. No entanto, pouco tempo depois, os egípcios repeliram três ataques da 7ª Brigada Blindada israelense e destruíram 17 tanques na batalha de El Arish. Ao fim do conflito, Israel havia perdido 122 tanques de vários modelos. Já o Egito, de 935 tanques e outros blindados, perdera 820, entre destruídos e capturados como troféus. O lado positivo disso? Dos 115 que restaram, 82 eram T-55. Habilidade x Tecnologia Os tanques soviéticos enfrentaram um desafio ainda maior na Guerra do Yom Kippur. Em outubro de 1973, 1.200 tanques egípcios entraram em atrito contra 750 Centurions e Pattons israelenses, formando a maior batalha de tanques desde a

Segunda Guerra Mundial. Durante as escaramuças, os egípcios perderam 264 tanques e destruíram apenas 25 veículos de Israel. O canhão L7 atingia os blindados egípcios a uma distância maior, e Israel possuía superioridade aérea sobre o Sinai. Após o fim das hostilidades, as tripulações israelenses notaram que o L7 era superior não somente aos D-10T2S de 100 mm dos T-55, mas também aos modernos U5-TC de 115 mm dos T-62. Perceberam também que os Centurions apresentavam maior inclinação máxima dos ângulos de tiro. No entanto, a guerra mostrou que a chave do sucesso israelense não foi a superioridade técnica, mas o melhor planejamento militar e a organização das manobras militares, o que era justamente o ponto fraco das forças egípcias. A União Soviética utilizou o T-55 durante combates no Afeganistão entre os anos de 1979 e 1989. Enquanto os tanques mais modernos eram alocados nas Divisões Ocidentais, as fronteiras ao sul eram guardadas pelos T-55 e T-62 mais antigos. No Afeganistão, os T-55 foram usados em unidades menores com a função de proporcionar maior poder de fogo à infantaria mecanizada e às tropas paraquedistas, bem como na segurança de postos avançados e de comunicação. Para essas tarefas, o blindado serviu como elemento de fogo manobrável e de longo alcance. FONTE: Gazeta Russa

Steel Truck - Compra sob questionamento O carro fabricado pela Steel Truck, incendiado durante missão com a PMCE uma semana após a sua entrega, quase vitimou a guarnição de 26 policiais. Três militares estão internados com intoxicação por inalação de fumaça do incêndio (Fotos: Divulgação\PMCE) Por Paulo Bastos Compra sob questionamento SESGE/MJ na berlinda Em fevereiro desse ano a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (SESGE/MJ), lançou um edital para a compra de 12 blindados específicos para controle de distúrbio civil (CDC), com os mesmos requisitos do blindado Centigon Centurion, adquirido em 2012 pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Esses

carros seriam entregues as Secretarias de Segurança de cada Estado sede de jogos da Copa do Mundo. Cerca de um mês depois foi escolhida, por proposta de menor preço, a empresa paulista Steel Truck, com experiência comprovada apenas na construção de veículos para transporte de valores. A Steel Truck assumiu o desafio de projetar e construir os carros, de reconhecida complexidade, em um prazo de 90 dias! A título de comparação, o Centurion, carro que serviu de inspiração, e fabricado pela Centigon, empresa do grupo Carat Security, um gigante na área de veículos blindados para forças parapúblicas, demorou dois anos para ficar pronto e ser entregue a PMDF (duas unidades).

O interior do carro da Steel Truck (Fotos: Facebook Steel Truck) O resultado disso foi a entrega, por parte da Steel Truck, de veículos sem os devidos testes e homologações, bem como sem o correto treinamento de suas guarnições. Em uma de suas primeiras operações, o blindado da PM do Ceará, entregue na semana passada, ao tentar passar sobre uma barricada de pneus em chamas, no dia de hoje, se incendiou, com 26 policiais a bordo, e teve seu sistema de abertura de portas hidráulico paralisado, obrigando a uma desesperada operação de fuga da guarnição pelas escotilhas do teto do carro, culminando com a internação de três policiais por intoxicação devido a fumaça inalada.

O blindado CDC Centigon Centurion nas cores do BPChoque da PMDF - A duas unidades encomendadas demandaram dois anos entre projeto, construção, testes e homologação, antes da entrega. Tratam-se de carros extremamente complexos e sofisticados, e fica difícil compreender como a Steel Truck conseguiu a proeza de projetar e construir um veículo "similar" em apenas 90 dias... (Foto: Centigon) Opinião: Paulo Bastos Independente da qualidade do produto citado, repete-se o mesmo cenário verificado em denúncia divulgada por T&D na concorrência da SeSeg/RJ, que causou a desclassificação do veículo anunciado como vencedor pelo Secretário de Segurança daquele estado. Aqui cabe uma reflexão: Será que é justo expor homens tão bem capacitados, que arriscam a vida para manter a ordem e a autoridade do Estado, com um equipamento que sequer foi avaliado ou que tenha a garantia que poderá ser produzido com o preço que foi definido?

Mas ainda resta uma chance, que os nossos governantes tenham o bom senso e reprovem esse protótipo nas avaliações técnicas, pois caso isso não aconteça, eles é que deveriam subir os morros dentro desses experimentos sobre rodas. FONTE: T&D Centurion: a metralhadora de mísseis e morteiros para navios Equipamento de defesa militar possui recursos para combater diferentes ameaças, sejam elas vindas da terra, do céu ou do mar Os navios que compõem as frotas das Marinhas ao redor do mundo contam com uma nova, potente e versátil arma para se proteger e atacar possíveis ameaças. A parceria entre as empresas Chemring Countermeasures e Raytheon Missile Systems produziu o Centurion, um lançador multifunção. Um protótipo dele foi testado recentemente na área de treinamento militar Defence Training Estate, em Salisbury Plain (na Inglaterra), lançando, entre outras munições, alguns mísseis Raytheon-Lockheed Martin Javelin. No vídeo acima, você confere um pouco do Centurion em ação e como ele pode ser devastador. A grande vantagem desse equipamento é o fato de ele suportar artilharia para ambientes com ameaças diversas. Ele conta com armamentos e munições para combates antiaéreos, contra

veículos em terra e até submarinos. Para isso, o Centurion conta com lançadores de foguetes automotrizes e morteiros de variados calibres e tipos de atuação. De acordo com as informações passadas pelas fabricantes, essa nova arma se destaca pelo posicionamento preciso e estável do barril de lançadores, o curto intervalo entre os disparos e seus vários ângulos, a recarga descomplicada e prática e a possibilidade de trocar todos os 12 barris de disparo, permitindo a variação de calibre das munições. Além disso, o sistema de controle do Centurion é dinâmico, podendo ter o seu próprio sistema de comando ou ser integrado a um já existente. Até o presente momento, o preço e a data de disponibilização do armamento militar não foram divulgados. FONTE: Raytheon Company