PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS PA COPAM: SITUAÇÃO:



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Transcrição:

Pág. 1 de 23 PARECER ÚNICO Nº 0000122/2015 INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO: Licenciamento Ambiental 5794/2009/007/2014 Sugestão pelo Deferimento FASE DO LICENCIAMENTO: Licença de Operação Corretiva - LOC VALIDADE DA LICENÇA: 06 anos PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS PA COPAM: SITUAÇÃO: EMPREENDEDOR: EMPREENDIMENTO: Cooperativa Regional de cafeicultores em Guaxupé Ltda - COOXUPÉ Cooperativa Regional de cafeicultores em Guaxupé Ltda - COOXUPÉ CNPJ: 20.770.566/0086-07 CNPJ: 20.770.566/0086-07 MUNICÍPIO: Guaxupé ZONA: Rural COORDENADAS GEOGRÁFICA (DATUM): SAD - 69 LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO: LAT/Y 21 17 19 LONG/X 46 41 23 INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL X NÃO BACIA FEDERAL: Rio Grande BACIA ESTADUAL: Rio Pardo UPGRH: GD6 Afluentes dos rios Mogi-Guaçu e Pardo SUB-BACIA: Rio Guaxupé CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE G-04-01-4 Beneficiamento primário de produtos agrícolas: limpeza, lavagem, secagem, descascamento ou classificação. 3 G-04-03-0 Armazenamento de Café (Armazenamento de grãos ou sementes não-associadas a outras atividades listadas). 1 G-06-01-8 Armazenamento de Adubo (comércio e/ou armazenamento de produtos agrotóxicos, veterinários e afins). 2 RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO: Elcio Ferreira do Nascimento Téc. Meio Ambiente/ Eng. de produção CREA-MG 14566-6 Moacyr Albino de Almeida Cyrino Filho Arquiteto e urbanista CAU-15227-7 Antônio Conrado Franco Fernandes Engenheiro Agrônomo CREA-PR - 2609-4 RELATÓRIO DE VISTORIA: 177/2014 DATA: 22/10/2014 EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA Fernando Baliani da Silva Gestor Ambiental 1.374.348-9 Original Assinado Daniel Iscold A. de Oliveira Analista Ambiental 1.147.294-1 Original Assinado Renata Fabiane Alves Dutra Gestora Ambiental 1.372.419-0 Original Assinado Fábia Martins de Carvalho Gestora Ambiental 1.364.328-3 Original Assinado Frederico Augusto Massote Bonifácio - Analista Ambiental de Formação Jurídica 1.364.259-0 De acordo: Cezar Augusto Fonseca e Cruz Diretora Regional de Apoio Técnico 1.147.680-1 Original Assinado Original Assinado De acordo: Anderson Ramiro de Siqueira Diretor de Controle Processual 1.051.539-3 Original Assinado

Pág. 2 de 23 1. Introdução O empreendimento denominado por Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé está localizado no município de Guaxupé/MG, na rodovia BR 146, nº 100 no bairro Japy, com coordenadas Geográficas Latitude = 21 17 19 e Longitude = 46 41 23. De acordo com a DN COPAM nº 74/2004 o empreendimento enquadra-se como classe 3, porte e potencial poluidor médio, com atividade de código G-04-01-4, preparo de liga e café, Beneficiamento primário de produtos agrícolas: limpeza, lavagem, secagem, descascamento ou classificação. O empreendedor também solicitou que fosse agregado ao processo de Licenciamento Ambiental (LOC) duas atividades que são regidas mediante Autorização Ambiental de Funcionamento AAF e são elas: G 04 03-0 - Armazenamento de Café (Armazenamento de grãos ou sementes nãoassociadas a outras atividades listadas) com capacidade de 149.258 toneladas e regularizada pela AAF nº 2847/2014 com vencimento para 24/06/2018. G 06 01-8 - Armazenamento de Adubo (comércio e/ou armazenamento de produtos agrotóxicos, veterinários e afins) com área útil de 10.000 m 2 e regularizada pela AAF nº 3572/2012 com vencimento para 18/07/2016. O requerimento de Licença de Operação Corretiva em caráter Corretivo - LOC foi formalizado junto a SUPRAM Sul de Minas na data de 03 de outubro de 2014 com processo administrativo número 5794/2009/007/2014 e foram entregues os estudos ambientais RCA e PCA sob responsabilidade técnica de Elcio Ferreira do nascimento, técnico em meio ambiente e engenheiro de produção, CREA-MG 14566-6 e ART 2055748, e Moacyr Albino de Almeida Cyrino Filho, arquiteto e urbanista, CAU 15227-7 e ART 2761883 e Antônio Conrado Franco Fernandes, CREA-PR - 2609-4 e ART 26094. A figura 1 apresenta a vista aérea do empreendimento e seu entorno.

Pág. 3 de 23 Figura1: Vista aérea do empreendimento. Fonte: Google Earth Quando da regularização inicial, o empreendimento obteve a redução da classe 3 para 2, de acordo com 1º do art. 17 A da DN COPAM 130/2009 que prevê tal benefício mediante ao atendimento das seguintes exigências: Estar localizado em área antropizada e consolidada de acordo com o art. 1º alínea I da DN/COPAM nº 130/2009. Possuir reserva legal averbada. Possuir termo de compromisso firmado com IEF para a recuperação da APP. Executar controle sanitário com a orientação de responsável técnico. Possuir sistema de tratamento de esgoto. Tais requisitos foram atestados pela EMATER-MG Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais, na data de 01/02/2011 e também pelo relatório emitido na data de 07/02/2011 pelo responsável técnico do empreendimento, o engenheiro agrônomo Antônio Conrado Franco Fernandes, CREA PR 26094 e ART 442400.

Pág. 4 de 23. Na data de 10 de fevereiro de 2011 o empreendimento obteve a Autorização Ambiental de Funcionamento AAF de nº 00232/2011 e processo administrativo 05794/2009/002/2011 com validade até 10 de fevereiro de 2015. Em 22/10/2014 foi realizada a vistoria do local pelos gestores ambientais da SUPRAM SM com o intuito de obter subsídio para a análise do processo. Ressalta-se que as recomendações técnicas para a implementação das medidas mitigadoras e demais informações técnicas e legais foram apresentadas nos estudos. Quando as mesmas forem sugeridas pela equipe interdisciplinar ficará explicito no parecer: A SUPRAM Sul de Minas recomenda/determina. 2. Caracterização do Empreendimento 2.1. Informações gerais O empreendimento encontra-se em funcionamento, com ínicio de suas atividades desde 03/01/2011 por meio de AAF (Autorização Ambiental de Funcionamento) de número 00232/2011, PA 05794/2009/002/2011 com validade até 10/02/2015. O empreendimento não está localizado em área cárstica, não está dentro de área de Unidade de Conservação ou área de amortecimento e no momento da instalação do empreendimento não houve a necessidade de suprimir vegetação. A área total do terreno do empreendimento é de 51,87 ha e a área construída é de 35.781 m 2, com número total de 168 funcionários trabalhando em 4 turnos, 8 horas de trabalho/turno, 7 dias/semana e 12 meses/ano. A localização do empreendimento se deu pelo fato do município de Machado estar localizado próximo aos grandes centros consumidores e produtores de café e também pelo fato de Minas Gerais ser o maior produtor de café do Brasil. O terreno foi escolhido por ser uma zona industrial, urbana, com excelente localização, margeada pelas rodovias BR 146 e BR 491, facilitando o acesso de veículos e evitando acúmulo nas vias de trânsito da cidade. A capacidade instalada é de 12.705 toneladas/mês e atualmente a produção média mensal é de 10.600 toneladas/mês (dez mil e seiscentas toneladas por mês) e há também a previsão de ampliação da capacidade produtiva em 14.520 toneladas/mês (catorze mil e quinhentas toneladas por mês), a qual já está em fase de obtenção de Licença Prévia e de Instalação (LP+LI) PA 5794/2009/006/2014. Com a ampliação, a capacidade produtiva para a ser de 27.225 toneladas/mês (vinte e sete mil duzentas e vinte e cinco toneladas por mês). Para obter esta ampliação produtiva, serão instaladas 05 novas máquinas (já

Pág. 5 de 23 existem 05 instaladas) com capacidade produtiva de 2.722 toneladas/mês (duas mil e setecentas e vinte e duas toneladas por mês) para cada equipamento. Para a estimativa da capacidade instalada foi utilizada a capacidade da seleção eletrônica dos grãos, uma vez que o café selecionado é o principal produto do empreendimento. Ressalta-se que a ampliação não proporcionará a mudança de porte e de classe. A unidade é composta por 3 armazéns convencionais em alvenaria com cobertura e fechamento lateral para armazenamento de café, silos metálicos, unidade de recebimento com 4 moegas de recebimento, unidade de processamento construída em alvenaria com cobertura e fechamento lateral metálica. 2.2. Atividade de Comércio e/ou Armazenamento de produtos Agrotóxicos, veterinários e Afins A atividade G-06-01-8 Comércio e/ou Armazenamento de Produtos Agrotóxicos, Veterinários e Afins conforme AAF n.º 03572/2012, se refere ao armazenamento de adubos e fertilizantes, desenvolvida em parte do terreno do empreendimento, ocupando uma área de 10.000 m². Essa atividade é realizada em ambiente aberto, sendo o produto recebido em sacos plásticos de 50 kg ou big bags de 500 ou 1000 kg, estocados sobre paletes de madeira, de forma que não haja contato com solo. As pilhas são cobertas por lonas plásticas, para evitar a exposição ao tempo (sol e chuva). Não há fracionamento e nem operação com produto a granel. A movimentação pode ser realizada por empilhadeiras ou, manualmente, pelos funcionários, de acordo com a quantidade a ser movimentada. A atividade é desenvolvida por 4 funcionários fixos e por 10 terceirizados (média) e há períodos do ano em que não há permanência constante de funcionários no local. O esgoto sanitário gerado é tratado na ETE, estando contemplados esses funcionários no dimensionamento do número de usuários da estação de tratamento. Não são gerados efluentes líquidos industriais, mas apenas efluentes sanitários. A água consumida nesta atividade é apenas para consumo humano e sanitário (banheiros). As Figuras 1, 2, 3 e 4 presentes no relatório fotográfico do ANEXO III ilustram a área onde é exercida esta atividade.

Pág. 6 de 23 2.3. Armazenagem de grãos ou sementes não-associada a outras atividades listadas A atividade G-04-03-0 - Armazenagem de grãos ou sementes não-associada a outras atividades listadas conforme AAF n.º 02847/2014, se refere ao armazenamento de café desenvolvida em 3 armazéns convencionais para armazenamento em Big Bag e 90 silos graneleiros, com capacidade total de 149.258 toneladas. Os funcionários para a atividade de armazenagem de café já estão incluídos no total de 168 funcionários relacionados na atividade de Beneficiamento, informados no RCA do processo, assim como os valores relativos ao consumo de água, de energia elétrica, a geração e disposição de resíduos sólidos, efluentes sanitários, ao consumo de GLP e Óleo diesel também já estão incluídos nos respectivos itens do RCA elaborado para o processo de Beneficiamento de café. 2.4. Descrição do processo produtivo para as atividades de Armazenagem e Beneficiamento de café Recebimento: o café é recebido pela Cooxupé já beneficiado (seco e descascado), sendo entregue em caminhões, a granel ou em big bags. São pesados e direcionados para a descarga e armazenamento. Descarga: o caminhão é direcionado conforme forma de acondicionamento do café recebido: A granel: para o setor de recebimento, posicionado sobre os tombadores (quando aplicável) e o café é despejado nas moegas e transferido para silos de espera (quarentena para definição da qualidade) ou diretamente para os armazéns para o embegamento (embalagem em big bag). Em big bag: segue para as estações de recebimento nos armazéns, onde o café será despejado e dispostos em big bags padronizados da Cooxupé. O big bag do produtor é devolvido no ato da descarga ou direcionado para um setor de armazenamento até que seja retirado por ele. Embegamento / empilhamento: o café é direcionado para a estação de embegamento onde o lote de café é acondicionado em big bags padronizados e identificados, sendo coletadas amostras de cada lote para classificação do café (identificação da qualidade). Em seguida é empilhado com o auxílio de empilhadeiras nos locais pré-definidos. Mediante a necessidade da comercialização, após a classificação oficial, o café pode ser:

Pág. 7 de 23 I. Preparado e ligado para depois ser embarcado. II. Ligado, sem o processo anterior de preparo, para em seguida ser embarcado. III. Embarcado diretamente como café bica corrida (apenas beneficiado) sem ter passado por processo de padronização (preparo e liga)..classificação: é realizada a análise da amostra coletada, para parâmetros como impurezas, aspecto visual, aroma e tipo de bebida, para determinar a qualidade do café. Preparo: conjunto de operações cuja finalidade é de homogeneizar os padrões de grãos de café, promovendo a separação de impurezas, de grãos defeituosos e de diferentes tamanhos. Compreende as seguintes atividades: a) Pré-limpeza e catação de pedras: retirada de impurezas provenientes do manuseio e beneficiamento de cafés (paus, pedras, torrões, sobras de cascas). b) Separação por peneiras: consiste na passagem dos grãos por sucessivas aberturas (peneiras), para a separação dos diversos tamanhos dos grãos de café. c) Separação dessimétrica: consiste na combinação da vibração com insuflação de ar (contra gravidade) e inclinação do leito de passagem, para a separação dos grãos por classe de pelo (grãos inteiros e perfeitos, quebrados, ressecados, mal granados). d) Separação colorimétrica: ocorre eletricamente por meio de mecanismo fotoelétrico e comando de jato de ar, visando a separação de classes de grãos por faixas de coloração e uniformidade da coloração superficial. e) Armazenamento: após a finalização do preparado, o café pode ser embarcado direto ou ser acondicionado em big bag, sacos ou em silos para utilização nos processos da liga. f) Liga: mistura (blend) de diversos tipos de grãos, por padrões de qualidade (cor, tamanho, peso) e tipo de bebida (experimentação prática), conforme exigência ou preferência dos clientes.

Pág. 8 de 23 g) Embarque: é a última etapa do processo, que consiste no carregamento do café para entrega ao cliente. Conforme citado na fase de armazenagem, o café pode ser embarcado como bica corrida (sem ter passado pelos processos de padronização), preparado e ligado ou apenas preparado. O transporte pode ser feito ensacado (caminhão ou container) ou a granel em container. 2.5. Relação de matérias-primas e insumos Este empreendimento por se tratar de beneficiamento primário do café, preparo e liga, tem como matéria-prima o café cru. O armazenamento do café cru se dá em big bag depositados em galpões cobertos e fechados lateralmente ou a granel em silos metálicos. A produção média mensal é de 10.000 toneladas/mês. Os demais insumos que compõem o processo produtivo são as embalagens para armazenamento e embarque tais como sacarias, big bags e bulk liner e os combustíveis utilizados nos maquinários e geradores de eletricidade. Os combustíveis utilizados nos maquinários e geradores de eletricidade não terão aumento de consumo previsto, pois estes são utilizados para armazenamento de grãos e não fazem parte do processo produtivo. Os combustíveis utilizados no empreendimento que já se encontra em funcionamento são: o óleo diesel armazenado em tanque horizontal com elevação, construído com polietileno, com consumo mensal médio de 6.000 litros/mês, gás liquefeito de petróleo GLP, armazenado em tanque metálico, com elevação, com consumo médio mensal máximo de 6.200 kg/mês (2,48 m 3 /mês). Ambos são não passivos de licenciamento ambiental. 2.6. Equipamentos necessários ao processo produtivo, produtos fabricados e/ou processados O empreendimento conta com 02 (dois) Geradores Stemac de 635 kva cada um, que em paralelo somam 1.016 kw de potência instalada, e estes geradores são utilizados na falta de energia da concessionária (CEMIG). Os Geradores possuem partida automática gerando uma tensão de 440 V, que é elevada a 13.800 V ao passar pelo Trafo elevador de 1500 kva. Há também no empreendimento 02 (dois) compressores de marcas Atlas Copco, com capacidades nominais de 888,84 e 719,12 m 3 /h e taxa de geração de resíduos de 5 l/dia. Os equipamentos limitantes da capacidade instalada são 02 (duas) selecionadoras eletrônicas de grãos de marca SORTEX M+4 e 03 (três) selecionadoras de grãos de marca SORTEX Z+4.

Pág. 9 de 23 2.7. Efluentes líquidos gerados O empreendimento informou que o efluente sanitário gerado era submetido ao tratamento em fossa séptica e filtro anaeróbio antes de ser lançado em sumidouro, mas que os padrões de lançamento não estavam sendo plenamente atendidos. Desta maneira, o empreendimento buscou adequar o tratamento de efluente sanitário, apresentando a este órgão ambiental um projeto de construção de uma nova ETE, a qual já se encontra instalada e operando, projetada para atender os padrões de lançamentos do efluente líquido sanitário tratado. A nova ETE construída (vide relatório fotográfico em anexo) trata-se de uma estação compacta de tratamento de esgotos ECTE, de marca FLIPPER, que está sob responsabilidade técnica de Rogelio Lionel King Rodriguez, tecnólogo em saneamento ambiental, ART 92221220140519006 dimensionada para capacidade de 57,0 m 3 /dia. O sistema combinado de tratamento de esgoto compõe-se de sistema de tratamento primário com gradeamento e caixa de gordura, estação compacta de tratamento de esgotos, tratamento dos gases (com polimento dos efluentes tratados, desinfecção e aferição da vazão), automatização do sistema elétrico. Este sistema de estação compacta de tratamento de esgoto foi escolhido por ser construído de forma compacta, com material de alta resistência química e mecânica, proporciona alta eficiência na remoção de carga orgânica contaminante, simplicidade na operação e monitoramento e não gera aerossóis e odores desagradáveis. A estação compacta será composta por lodo ativado, aerador, decantador, bombas, filtro de gás sulfídrico, unidade compacta de cloração, calha Parshall e painel elétrico. 2.8. Resíduos sólidos Há no empreendimento geração de resíduos sólidos, os quais são oriundos do processo de beneficiamento, armazenagem de café e adubos, das atividades da área administrativa e oficina mecânica. Os principais resíduos sólidos gerados no processo de beneficiamento de café são: lonas plásticas, paletes de madeira, estopas, filtros, embalagens vazias, plástico, papel, papelão, resíduo de pó orgânico, EPIs, resíduos sólidos oleosos e tubos de PVC. 2.9. Emissão de substâncias odoríferas, emissões atmosféricas e ruídos. Os estudos ambientais apresentados não mencionam lançamento de efluentes atmosféricos. No momento da vistoria observou-se que há a geração de um material particulado resultante do atrito entre os grãos de café e que o mesmo é recolhido por exaustores com guarda-pó e também por varrição do piso. Este material recolhido é armazenado e gerenciado como resíduo sólido classificado como Classe IIA (não

Pág. 10 de 23 inerte). Os colaboradores da empresa utilizam EPIs adequados para a contenção deste pó orgânico e também não foi verificado vestígio deste pó fora do empreendimento e nem a presença de odores característicos do processo produtivo. Em relação aos níveis de ruídos, não foi observado em vistoria geração de ruídos fora do terreno do empreendimento que ofereçam níveis de pressão sonora prejudicial à saúde ou ao sossego público. O entorno do empreendimento não contempla domicílios e há somente galpões industriais e rodovias. 3. Caracterização Ambiental O empreendimento localiza-se em zona urbana e em área industrial, estando isento da obrigação de possuir reserva legal. Em vistoria observou-se que não há intervenção em APP e que não ocorreu no momento da instalação da empresa qualquer tipo de supressão vegetal por se tratar de área de pastagem e cultivo agrícola e que não haverá necessidade de futura supressão vegetal. 3.1. Área Diretamente Afetada (ADA) A área diretamente afetada é caracterizada por solo arenoso, com baixa susceptibilidade a erosão e originalmente inclinado, porém foi realizado terraplenagem para a instalação do empreendimento. Não há registro de nascente, e há apenas um corpo hídrico que se encontra a 140 m (menor distância) do empreendimento, denominado de córrego Japy, de forma que o mesmo é elemento demarcador de divisa do terreno do empreendimento. Este corpo hídrico, de acordo com informações do RCA, receberá efluente líquido sanitário tratado e a água pluvial coletada na área do empreendimento. Ressalta-se que há neste córrego a captação de água para abastecimento público realizado pela COPASA, no entanto, o ponto de lançamento de efluente sanitário tratado será a jusante do ponto de captação da COPASA, a uma distância de 80 metros. Os efluentes líquidos gerados são: efluente sanitário e efluente oriundo da oficina mecânica, que é destinado à caixa separadora de água e óleo. 3.2. Área de Influência (AI) Em relação à área de influência, o terreno onde se encontra o empreendimento, faz divisa com uma área industrial e também com rodovias, a saber, a BR-491 e BR-146. Quanto ao relacionamento da empresa com a comunidade (meio socioeconômico), foi informado no RCA que a empresa está em funcionamento (mediante AAF) e desconhece qualquer tipo de descontentamento por parte da comunidade. Destaca-se que a empresa desenvolve um programa que beneficia a comunidade local, com o nome de Núcleo de Educação Ambiental, implementado em Dezembro de 2013 com o objetivo de

Pág. 11 de 23 promover a educação ambiental de professores e alunos do ensino fundamental, a restauração de vegetação nativa, apoiar os produtores rurais na recuperação de áreas de preservação permanente (APP), contribuindo para a preservação da biodiversidade e recursos hídricos. 3.3. Análise de acordo com Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) De acordo com informações do ZEE, a área onde se encontra o empreendimento possui solo com alta compactação, devido ao elevado nível de antropização. Também possui solo com risco de contaminação e susceptibilidade a erosão muito baixa. A vulnerabilidade natural da área é classificada como muito baixa, indicando que não há restrições significativas a utilização de recursos naturais e demanda preocupações menos severas para a implantação de novos empreendimentos. A área está inserida em Zona Ecológica Econômica 1 (um) indicando ser de elevado potencial social, proporcionando condições de gerenciar empreendimentos de elevado porte e causadores de maiores impactos sócioambientais. Nesta área os empreendedores tem melhores condições para implementar ações preventivas e mitigadoras de impactos ambientais, além de possuir capacidade nos níveis estratégico, tático e operacional para estimular e alavancar o desenvolvimento sustentável. 4. Utilização e Intervenção em Recursos Hídricos O consumo médio mensal máximo de água apresentado nos estudos para o empreendimento regularizado e que receberá a ampliação foi de 514,8 m 3 /mês, oriundo de um poço tubular (poço artesiano) sob Outorga nº. 04727/2013 para usufruir de 3,7 m 3 /h por 18 horas/dias e também de 300 m 3 /mês oriundo da rede pública oferecida pela concessionária COPASA. O uso desta água se dá para consumo humano (122,38 m 3 /mês), jardinagem (80,67 m 3 /mês) e lavagem de pisos e/ou equipamentos (611,75 m 3 /mês). 5. Autorização para Intervenção Ambiental (AIA) De acordo com o FOB preenchido para o empreendimento, não houve ou está previsto intervenção ambiental de APP e/ou supressão de mata nativa.

Pág. 12 de 23 6. Reserva Legal A área onde o empreendimento está construído está dispensado de apresentar área de Reserva Legal por possuir menos de 4 módulos fiscais e estar localizado em zona urbana, conforme previsto na Lei nº 20.922/2013. 7. Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras 7.1. Armazenamento de óleo combustível Os tanques para armazenamento de óleo diesel utilizados para abastecimento de maquinários e utilização em geradores elétricos estão construídos para armazenamento aéreo, sob bacia de contenção, piso impermeável, canaletas para coletas e destinação para caixa separadora. O empreendimento conta também com a prestação de empresa especializada para a realização de procedimentos para prevenir ou extinguir vazamentos ou para saneamento em caso de acidentes ambientais. Ressalta-se que os sistemas de segurança e projetos de prevenção e combate a incêndio e pânico, instalados no empreendimento, foram vistoriados e aprovados pelo corpo de bombeiros, tendo sido emitido o AVCB (Auto de Vistoria de Corpo de Bombeiros) de processo n.º 1319/2014 com validade em vigência até 08/2019. 7.2. Geração e tratamento de efluentes líquidos Os efluentes líquidos gerados no empreendimento são: efluente sanitário e efluente oriundo da oficina mecânica. Para o efluente oriundo da oficina mecânica, há instalado no empreendimento uma caixa separadora de água e óleo de marca Zeppini e modelo ZP5000 que libera o efluente tratado para a ETE. Esta caixa é composta por pré-filtro onde entra a água bruta, câmara de sedimentação e módulo de coleta de óleo. 7.2.1. Estação Tratamento de Esgoto ETE A taxa de geração para efluentes sanitários é de 57000 litros/dia, com vazão média de 2,37 m 3 /h em regime de geração descontínuo. O empreendimento informou que o efluente sanitário gerado era submetido ao tratamento em fossa séptica e filtro anaeróbio antes de ser lançado em sumidouro, mas que os padrões de lançamento não estavam sendo plenamente atendidos. Desta maneira, o empreendimento buscou adequar o tratamento de efluente sanitário, apresentando a este órgão ambiental um projeto de construção de uma nova ETE, a qual já se encontra instalada e operando, projetada para atender os padrões de lançamentos do efluente líquido sanitário tratado. O efluente tratado está sendo lançado em corpo hídrico denominado de córrego Japy e os padrões de lançamentos serão monitorados e informados

Pág. 13 de 23 a esta SUPRAM SM conforme condicionante do Anexo I. Ressalta-se que o memorial de cálculo e projeto para a ETE em construção foi elaborado para atender o complexo industrial, agregando demais setores do empreendimento aqui tratados. Os efluentes líquidos oriundos da oficina mecânica são direcionados para uma caixa separadora de água e óleo (caixa SAO). 7.3. Efluentes atmosféricos Não há nesta atividade emissão de efluentes atmosféricos, no entanto observou-se em vistoria quantidade significativa de material particulado (pó orgânico) gerado no processo de beneficiamento do café. Este material particulado é restrito ao ambiente interno da indústria (galpão coberto e com fechamento lateral), não havendo dissipação para o ambiente externo. No interior do empreendimento, este material particulado é captado por um sistema de exaustão que direciona o fluxo para um sistema de filtro manga, o qual mitiga significativamente a quantidade deste resíduo que, depois de retirado do filtro manga é armazenado juntamente com o pó de varrição do piso do armazém em bags. Este material é tratado como resíduo sólido Classe IIA (não inerte). 7.4. Resíduos sólidos Os resíduos sólidos estão descritos na Tabela 1 abaixo com o nome, forma de acondicionamento, local de armazenamento e destino. Em vistoria verificou-se a adequação do empreendimento para o armazenamento dos resíduos sólidos. Os resíduos de EPIs podem ser originados na oficina mecânica ou na área produtiva. Os EPIs gerados na oficina mecânica são caracterizados como Classe I e sua destinação final é realizada de acordo com as exigências para esta classe. Os EPIs originados na área produtiva e que são classificados como Classe II B (Inerte) são destinados para coleta pública. O resíduo de pó orgânico oriundo do beneficiamento do café (atrito) são acondicionados em bags e destinados para a Unidade Principal da COOXUPÉ (Licença de Operação 128/2009 PA nº 00069/1993/001/2009), onde é realizado o reprocessamento para a retirada de grãos de café que ainda permaneçam neste pó. Em seguida o material particulado é comercializado para o ser utilizado como combustível para geração de calor. Os paletes de madeira são destinados também para a Unidade Matriz da COOXUPÉ e são utilizados como combustíveis em fornalhas como previsto no certificado REVLO nº 126/2013, PA COPAM nº 00501/2004/002/2013. Para esta madeira não há controle do fluxo gerado.

Pág. 14 de 23 Tabela 1: Resíduos sólidos gerados na atividade de beneficiamento de café. Resíduo Classificação ABNT 10.004 Fonte Geradora Taxa de Geração Destinação Estopas, Filtros e embalagens vazias Classe I (Perigosos) Oficina Mecânica 160 kg/mês Detefort Ltda Plástico/papel/papelão Classe II B (Inerte) Atividade administrativa 1200 kg/mês Reciclagem Marcela da Silva Lopez ME Resíduo pó orgânico Classe II A (não Inerte) Processamento do café (atrito) 23 a 30 toneladas/mês Unidade Matriz COOXUPÉ/Calcinação Tropical ME Resíduo oleoso/óleo queimado Classe I (Perigosos) Oficina Mecânica 700 l/mês Detefort Ltda Tubos usados/quebrados PVC Classe II B (Inerte) Utilizados nos Big Bags 2200 kg/mês Reciclagem Marcela da Silva Lopez ME EPIs Classe I (perigosos) e Classe II (inerte) Beneficiamento e armazenagem Não quantificado Detefort Ltda/Coleta pública Paletes de madeira Classe II A (não Inerte) Armazenagem de adubos Não quantificado Unidade matriz COOXUPÉ Lonas Plásticas Classe II B (Inerte) Armazenagem de adubos 414 a 820 kg/mês Reciclagem Marcela da Silva Lopez ME 7.5. Controle de níveis de ruídos Para este empreendimento verificou-se em vistoria que os ruídos oriundos do processo produtivo restringem a área interna do empreendimento, de forma que não ultrapassam os limites do empreendimento. Ressalta-se que no entorno do empreendimento encontram-se área industrial e rodovias. 7.6. Água Pluvial No empreendimento, a água pluvial não incide sobre a área onde há o risco de contaminação com substâncias potencialmente poluidoras. Desta forma toda água pluvial gerada e coletada é direcionada para o córrego Japy, corpo d água próximo ao empreendimento.

Pág. 15 de 23 7.7. Possibilidade de acidentes com danos ambientais Os possíveis acidentes com danos ambientais nas instalações do empreendimento estão relacionados com o armazenamento de óleo diesel nos tanques aéreos e com a presença e uso de GLP. Os eventos possíveis são de incêndio, explosão dos tanques de óleo diesel, gás GLP e dos compressores e derramamento acidental de óleo diesel no transporte e utilização do mesmo. Para reduzir a possibilidade de incêndio, a COOXUPE faz o treinamento de seus colaboradores abordando os seguintes tópicos: Triângulo de fogo para formação de fogo. Classe de incêndio. Técnicas de combate a incêndio. Conhecimentos de uso de extintores e rede de hidrantes. Principais causas de incêndio. O empreendimento trabalha com segurança patrimonial que coordena a Brigada de Incêndio com apoio do SESMT, que fazem a identificação e a listagem de todos os brigadistas do empreendimento, em quadros de fácil e livre acesso com os respectivos ramais para o acionamento dos mesmos em caso de emergência. A Cooxupé possui um mapa de riscos em todas as unidades quanto a ruídos, poluição e riscos de incêndio elaborado pelo SESMT. Distribui na unidade panfletos do Plano de Segurança e Atendimento a Emergência com as orientações do que deve ser feito em situações emergenciais. Os sistemas de segurança e projetos de prevenção e combate a incêndio e pânico, instalados no empreendimento foram vistoriados e aprovados pelo Corpo de Bombeiros, tendo sido emitido o AVCB Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. O empreendimento conta ainda com a prestação de serviço da empresa especializada S.O.S COTEC CONSULTORIA E TENCOLOGIA ECOLÓGICA LTDA para realização de procedimentos para previnir ou estancar vazamentos e saneamento da área em caso de acidentes ambientais.

Pág. 16 de 23 8. Programas e/ou projetos A empresa COOXUPÉ mantém desde a data de dezembro de 2013 o programa denominado de NEA (Núcleo de Educação Ambiental). Este projeto é resultado de uma parceria entre COOXUPÉ, BASF e Fundação Espaço ECO, que tem como objetivo estimular nas escolas o engajamento das ações ligadas à sustentabilidade, levando o tema para a sala de aula e, consequentemente, para o dia a dia da população. Um total de aproximadamente 1.160 alunos do ensino fundamental da região de atuação da COOXUPÉ passaram pelo programa e foi constatado um grande nível de satisfação por parte dos alunos submetidos ao roteiro e também por parte dos educadores, que perceberam impactos positivos após a experiência com o NEA. 9. Compensações Não há a necessidade de compensações pelo fato de não haver supressão ou intervenção em APP e/ou mata nativa prevista pelo FOB e RCA. 10. Controle Processual Trata-se de pedido de licença de operação em caráter corretivo para a regularização ambiental das atividades listadas na Deliberação Normativa Copam n.º 74, de 09 de setembro de 2004. sob os códigos G-04-01-4 Beneficiamento primário de produtos agrícolas: limpeza, lavagem, secagem, descascamento ou classificação, G-04-03-0 Armazenagem de grãos ou sementes não-associada a outras atividades listadas e G-06-01-8 Comércio e/ou armazenamento de produtos agrotóxicos, veterinários e afins formalizado e instruído com a documentação exigida pela legislação. Em principio, cumpre elucidar que o presente processo trata-se de uma Licença de Operação em caráter corretiva LOC, posto que o empreendimento encontrava-se operando mediante AAFe, nesta oportunidade, pretende regularizar-se no que tange à matéria ambiental, mediante licença. Vale lembrar que tal situação é possível, haja vista que em, que pese ser enquadrado como Classe 3, o empreendimento fazia jus à redução de classe, passando de classe 3 para 2, de acordo com 1º do art. 17 A da DN COPAM 130/2009. Contudo, verifica-se que o empreendimento não deseja mais gozar do benefício de redução de classe, e, como já se encontra instalado e operando, vez que encontrava-se regularizado mediante AAF, certo é que o status do processo deva ser, senão, o de Licença de Operação em caráter Corretivo. Noutro plano, verifica-se através do FCE, que o empreendimento, possui mais duas atividades regularizadas através de AAF, as quais pretende-se englobar no presente feito. São elas: G 04 03-0 - Armazenamento de Café (Armazenamento de grãos ou sementes nãoassociadas a outras atividades listadas) com capacidade de 149.258 toneladas e regularizada pela AAF nº 2847/2014 com vencimento para 24/06/2018. G 06 01-8 - Armazenamento de Adubo (comércio e/ou armazenamento de produtos agrotóxicos, veterinários e afins) com área útil de 10.000 m 2 e regularizada pela AAF nº 3572/2012 com vencimento para 18/07/2016.

Pág. 17 de 23 Verifica-se então que, tal situação é possível juridicamente, tendo em vista o que preceitua o 3º do artigo 9º Deliberação Normativa n.º 74, de 09 de setembro de 2004, senão veja-se: Art. 9º. (...) 3º - Para os empreendimentos com autorização ambiental de funcionamento, as modificações e/ou ampliações serão enquadradas de acordo com as características de porte e potencial poluidor de tais modificações e/ou ampliações e das já existentes, cumulativamente. Sendo assim, caso deferida Licença requerida para as atividades acima listadas, considerar-se-ão a partir da publicação canceladas as AAF s das atinente a cada uma delas, devendo o empreendimento providenciar a devolução dos certificados conforme estabelecido através de condicionante. Realizada consulta no Sistema Integrado de Informação Ambiental SIAM, foi gerada a CERTIDÃO Nº 0038959/2015, a qual verifica-se a inexistência de débito de natureza ambiental e, portanto, o processo está apto para deliberação da URC. Os valores para indenização dos custos de análise do processo de licenciamento, conforme planilha elaborada nos moldes da Resolução Conjunta SEMAD/IEF/FEAM nº 2.125, de 28 de Julho de 2014, foram devidamente recolhidos. Neste processo encontra-se a publicação em periódico local ou regional do pedido de Licença de Operação, conforme determina a Deliberação Normativa COPAM nº. 13/95 (fl. 432). Ultrapassadas tais questões, tem-se que o Decreto nº 44.844, de 25 de junho de 2008 que estabelece normas para licenciamento ambiental, determinando que na fase de LO, deve ser demonstrada a viabilidade ambiental do empreendimento: Art. 14. O empreendimento ou atividade instalado, em instalação ou em operação, sem a licença ambiental pertinente deverá regulariza-se obtendo LI ou LO, em caráter corretivo, mediante a comprovação de viabilidade ambiental do empreendimento. 2º A demonstração da viabilidade ambiental do empreendimento dependerá de análise pelo órgão ambiental competente dos documentos, projetos e estudos exigíveis para a obtenção das licenças anteriores, ou quando for o caso, AAF. O local de funcionamento do empreendimento e o tipo de atividade desenvolvida estão em conformidade com as leis e regulamentos municipais, segundo Declaração emitida pela Prefeitura Municipal de Guaxupé-MG (fl. 24). O empreendimento está localizado em propriedade urbana, sendo desnecessária a regularização da reserva legal, não sendo verificada qualquer intervenção em área de preservação permanente ou supressão de vegetação nativa para sua instalação. Os recursos hídricos necessários para a operação do empreendimento advêm de concessionária local Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) e, outrossim, da captação de um poço tubular através da outorga 04727/2013 para usufruir de 3,7 m 3 /h por 18 horas/dias. Fora apresentado à fl.52 o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros AVCB, com validade até Ago/2019. Por fim, imperioso destacar que, a despeito do presente processo analisar uma licença em caráter corretivo, não há que se falar em autuação a ser direcionada ao empreendimento requerente, tendo em vista que conforme amplamente demonstrado ao longo deste parecer, o mesmo encontrava-se operando regularizado mediante AAF regularmente emitidas. Conforme Deliberação Normativa nº. 17, de 17 de dezembro de 1996, a validade da Licença de Operação deverá ser de 06 (seis) anos.

Pág. 18 de 23 DE ACORDO COM PREVISÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº. 44.844/2008, EM SEU ANEXO I, CÓDIGO 124, CONFIGURA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA GRAVÍSSIMA DEIXAR DE COMUNICAR A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES COM DANOS AMBIENTAIS ÀS AUTORIDADES AMBIENTAIS COMPETENTES. NO CASO DE ACIDENTE ENTRE EM CONTATO COM O (NEA SISEMA) (31) 98223947 e (31) 9825-3947 11. Conclusão A equipe interdisciplinar da Supram Sul de Minas sugere o deferimento desta Licença Ambiental na fase de Licença de Operação em Caráter Corretivo - LOC para o empreendimento Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda para a atividade de Preparo e Liga de café (Beneficiamento primário de produtos agrícolas: limpeza, lavagem, secagem, descascamento ou classificação, no município de Guaxupé, MG, pelo prazo de 06 anos, vinculada ao cumprimento das condicionantes e programas propostos. As orientações descritas em estudos, e as recomendações técnicas e jurídicas descritas neste parecer, através das condicionantes listadas em Anexo, devem ser apreciadas pela Unidade Regional Colegiada do Copam Sul de minas. Oportuno advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer condicionantes previstas ao final deste parecer único (Anexo I) e qualquer alteração, modificação e ampliação sem a devida e prévia comunicação a Supram Sul de Minas, tornam o empreendimento em questão passível de autuação. Cabe esclarecer que a, não possui responsabilidade técnica e jurídica sobre os estudos ambientais apresentados nesta licença, sendo a elaboração, instalação e operação, assim como a comprovação quanto a eficiência destes de inteira responsabilidade da(s) empresa(s) responsável(is) e/ou seu(s) responsável(is) técnico(s). Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Opina-se que a observação acima conste do certificado de licenciamento a ser emitido. 12. Anexos Anexo I. Condicionantes para Licença de Operação em Caráter Corretivo - LOC da Cooperativa regional de cafeicultores em Guaxupé Ltda. Anexo II. Programa de Automonitoramento da Licença de Operação em Caráter Corretivo - LOC da Cooperativa regional de cafeicultores em Guaxupé Ltda. Anexo III. Relatório Fotográfico da Cooperativa regional de cafeicultores em Guaxupé Ltda.

Pág. 19 de 23 ANEXO I Condicionantes para Licença de Operação Corretiva (LOC) da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda. Empreendedor: Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda Empreendimento: Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda CNPJ: 20.770.566/0086-07 Município: Guaxupé Atividade: Preparo e Liga de Café (Beneficiamento primário de produtos agrícolas:limpeza, lavagem, secagem, descascamento ou classificação) Código DN 74/04: G-04-01-4 Processo: 5794/2009/007/2014 Validade: 06 anos Item Descrição da Condicionante Prazo* 01 02 Executar o Programa de Automonitoramento, conforme definido no Anexo II. Proceder à devolução dos certificados originais das seguintes AAF s, na SUPRAM SM: - AAF nº 2847/2014 - AAF nº 3572/2012 Durante a vigência da Licença de Operação 30 dias * Salvo especificações, os prazos são contados a partir da data de publicação da Licença na Imprensa Oficial do Estado. Obs. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos anexos deste parecer poderão ser resolvidos junto à própria Supram, mediante análise técnica e jurídica, desde que não altere o seu mérito/conteúdo.

Pág. 20 de 23 ANEXO II Programa de Automonitoramento da Licença de Operação Corretiva (LOC) da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda. Empreendedor: Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda Empreendimento: Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda CNPJ: 20.770.566/0086-07 Município: Guaxupé Atividade: Preparo e Liga de Café (Beneficiamento primário de produtos agrícolas:limpeza, lavagem, secagem, descascamento ou classificação) Código DN 74/04: G-04-01-4 Processo: 5794/2009/007/2014 Validade: 06 anos 1. Efluentes Líquidos Local de amostragem Parâmetro Freqüência de Análise Entrada e saída do sistema de tratamento de efluentes sanitários A montante e a jusante do ponto de lançamento no curso Vazão, ph, sólidos em suspensão, sólidos sedimentáveis, DBO*, DQO*, óleos e graxas OD, DBO, Sólidos em Suspensão Totais, Turbidez, Cor Verdadeira Mensal Mensal d água *O plano de amostragem deverá ser feito por meio de coletas de amostras compostas para os parâmetros DBO, DQO pelo período de no mínimo 8 horas, contemplando o horário de pico. Para os demais parâmetros deverá ser realizada amostragem simples. Relatórios: Enviar semestralmente a Supram-SM, até o dia 20 do mês subsequente, os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá ser de laboratórios em conformidade com a DN COPAM n.º 167/2011 e deve conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises. Na ocorrência de qualquer anormalidade nos resultados nas análises realizadas durante o ano, o órgão ambiental deverá ser imediatamente informado. Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição.

Pág. 21 de 23 2. Resíduos Sólidos e Oleosos Enviar semestralmente a Supram - SM, até o dia 20 do mês subseqüente, os relatórios de controle e disposição dos resíduos sólidos gerados contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações. Resíduo Transportador Disposição final Obs. (**) Taxa de Razão Endereço Forma Empresa responsável geração social completo (*) kg/mês Denominação Origem Classe NBR 10.004 (*) Razão social (*) Conforme NBR 10.004 ou a que sucedê-la. (**) Tabela de códigos para formas de disposição final de resíduos de origem industrial 1- Reutilização 2 - Reciclagem 3 - Aterro sanitário 4 - Aterro industrial 5 - Incineração 6 - Co-processamento 7 - Aplicação no solo 8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada) 9 - Outras (especificar) Endereço completo Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente à Supram - SM, para verificação da necessidade de licenciamento específico. As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendedor. Fica proibida a destinação dos resíduos Classe I, considerados como Resíduos Perigosos segundo a NBR 10.004/04, em lixões, bota-fora e/ou aterros sanitários, devendo o empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela legislação vigente. Comprovar a destinação adequada dos resíduos sólidos de construção civil que deverão ser gerenciados em conformidade com as Resoluções CONAMA n.º 307/2002 e 348/2004. As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor. IMPORTANTE Os parâmetros e frequências especificadas para o programa de Automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da Supram-SM, face ao desempenho apresentado; A comprovação do atendimento aos itens deste programa deverá estar acompanhada da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), emitida pelo(s) responsável(eis) técnico(s), devidamente habilitado(s);

Pág. 22 de 23 Qualquer mudança promovida no empreendimento que venha a alterar a condição original do projeto das instalações e causar interferência neste programa deverá ser previamente informada e aprovada pelo órgão ambiental. ANEXO III Relatório Fotográfico da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda. Empreendedor: Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda Empreendimento: Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda CNPJ: 20.770.566/0086-07 Município: Guaxupé Atividade: Preparo e Liga de Café (Beneficiamento primário de produtos agrícolas:limpeza, lavagem, secagem, descascamento ou classificação) Código DN 74/04: G-04-01-4 Processo: 5794/2009/007/2014 Validade: 06 anos Foto 01. Equipamento para classificação e separação de café. Foto 02. Silos para armazenamento de café. Foto 03. Armazenamento de café em bags. Foto 04. Vista do armazém de beneficiamento

Pág. 23 de 23 Foto 05. Tanque de óleo diesel. Foto 06. Paletes e sacos de adubos na área de armazenagem..