PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015



Documentos relacionados
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

O PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS

O PREFEITO MUNICIPAL DE XINGUARA, Estado do Pará, faz saber que a câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei.

LEI N , DE 17 DE JANEIRO DE INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR.

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 321, DE 2014

PROJETO DE LEI N.º A, DE 2014 (Do Sr. Carlos Bezerra)

Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico

PROJETO DE LEI N.º 685, DE 2015 (Do Sr. Aureo)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006

Cria o Conselho Estadual de Recursos Hídricos.

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 221, DE 2015

PROJETO DE LEI N.º 1.195, DE 2015 (Do Sr. Goulart)

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº, DE 2006

CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS ESTADO DO AMAZONAS Gabinete do Vereador ELIAS EMANUEL

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 12, DE 2014

PROJETO DE LEI N., DE 2015 (Do Sr. DOMINGOS NETO)

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências.

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015

Estabelece a Politica Municipal de Saneamento Básico do Município de POÇO DAS ANTAS e dá outras providencias.

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 224, DE 2015

Projeto de Lei do Senado nº., de O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROJETO DE LEI N.º 1.213, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho)


TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE

CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL

PROJETO DE LEI N.º 1.228, DE 2015 (Do Sr. Alan Rick)

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

LEI COMPLEMENTAR Nº 532, DE 17 DE NOVEMBRO DE DOE. nº 1371, de 19/11/2009

REPUBLICAÇÃO LEI COMPLEMENTAR Nº 775, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

VI Seminário Nacional de Saneamento Rural

LEI Nº 2.176, DE 17 DE JULHO DE (ATUALIZADA ATÉ A LEI Nº 2.666, DE 20 DE AGOSTO DE 2010)

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

Veja a íntegra da lei /2012. Lei nº , de 3 de janeiro de 2012.

A água nossa de cada dia

O Programa Produtor de Água

MINISTÉRIO DAS CIDADES. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 9 DE JUNHO DE 2015 (PUBLICADA NO DOU Nº 108, EM 10 DE JUNHO DE 2015, SEÇÃO 1, PÁGINAS 39 e 40)

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 205, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 262, DE 2013

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 228, DE 2010

Dispõe sobre a Política Estadual de Agricultura Irrigada e dá outras providências.

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 378, DE 2013

PROJETO DE LEI N.º, DE 2011 (Do Sr. Deputado Marcelo Matos)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

PROJETO DE LEI Nº, DE (Do Sr. Fausto Pinato)

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº , de 18 de julho de (PDIL) Procedência: Governamental Natureza: PL 141/06 DO: de 20/07/06 Fonte - ALESC/Coord.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O Congresso Nacional decreta:

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 32, DE 25 DE NOVEMBRO DE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

11E6 - Implantação de Sistema Integrado de Gestão da Informação Jurisdicional no Poder Judiciário (e-jus) Unidade de Medida:

1ª Oficina Chamada Pública de Projetos do Fundo Amazônia Apoio à Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) em Terras Indígenas

LEI Nº 8.906, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1992.

DECRETO Nº 6.040, DE 7 DE FEVEREIRO DE Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.

MINUTA REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE DO SERVIDOR EM CARGOS TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DO IFFLUMINENSE APRESENTAÇÃO

A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Sistema de Cadastro Ambiental Rural

PNDH - 3 DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE

Da Legislação Ambiental. Da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Harmonização da PNRS. Constituição Federal da República Federativa do Brasil

PROJETO DE LEI N.º 420, DE 2015 (Do Sr. Jony Marcos)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2014

LEI ORDINÁRIA Nº DE 3 DE DEZEMBRO DE 2008

Câmara Municipal de Pinheiral

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

PROJETO DE LEI DO SENADO FEDERAL Nº 2015

PROJETO DE LEI Nº de (Do Sr. Chico Lopes) Art. 1º - Fica criada a profissão de Educador e Educadora Social, nos termos desta Lei.

LEI Nº , DE 3 DE JANEIRO DE 2012.

1º SEMINÁRIO DESAFIOS DO SANEAMENTO ASSEMAE RS

LEI Nº DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.

PROJETO DE LEI N.º 2.414, DE 2015 (Do Sr. Marcelo Belinati)

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2007

DELIBERAÇÃO Nº 02/2015-CEE/PR. Dispõe sobre as Normas Estaduais para a Educação em Direitos Humanos no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº /2015

LEI Nº 540/93 - DE, 19 DE MAIO MÁRCIO CASSIANO DA SILVA, Prefeito Municipal de Jaciara, no uso de suas atribuições legais,

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 95, DE 2015

IVO DOS SANTOS LAUTERT, Prefeito Municipal de Taquari, Estado do Rio Grande do Sul, CAPÍTULO I. Das Disposições Preliminares

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 2 DE FEVEREIRO DE

LEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Of. nº 21 /2015. Guaporé, 25 de junho de 2015.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 264, DE 2012

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA PROJETO DE LEI Nº 6.689, DE 2009 VOTO EM SEPARADO

Lei nº de 04/04/2013

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

Transcrição:

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 Altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, para incentivar a dessalinização da água do mar e das águas salobras subterrâneas. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Os arts. 48 e 49 da Lei n.º 11.445, de 5 de janeiro de 2007, passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 48...... XIII o incentivo à dessalinização de água do mar e das águas salobras subterrâneas.... (NR) Art. 49...... XIII incentivar a adoção de tecnologias que possibilitem a dessalinização da água do mar e das águas salobras subterrâneas para o abastecimento da população. Parágrafo único. A alocação de recursos para o atendimento ao que dispõe o inciso XIII deverá priorizar o atendimento ao consumo humano no semiárido e nas bacias hidrográficas nas quais a razão entre a disponibilidade hídrica e a demanda por recursos hídricos indicar maior escassez de água. (NR) Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

2 JUSTIFICAÇÃO Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 97,5% da água existente no mundo é salgada e encontra-se nos oceanos. Apenas 2,5% do estoque correspondem à água doce e, dessa parcela, menos de um terço estão disponíveis em porções continentais. Em vista, portanto, da abundância relativa da água do mar e do desenvolvimento tecnológico que tem contribuído para baratear o custo para a retirada do excesso de sal da água, a dessalinização tem sido uma opção cada vez mais frequente dos governos para o aumento da oferta de água. Embora o Brasil seja um país rico em recursos hidrológicos, é importante ressaltar que a distribuição da água disponível no território brasileiro é extremamente desigual. Conforme dados da Agência Nacional de Águas (ANA), somente a Região Hidrográfica Amazônica concentra mais de 70% da vazão média dos corpos d água brasileiros em uma área em que se encontram menos de 5% da população residente no País. Enquanto isso, a vazão dos corpos d água que compõem as regiões hidrográficas que abastecem o Nordeste corresponde a menos de 4% do total nacional, para o abastecimento de aproximadamente um quarto da população brasileira. Esses números sugerem que a disponibilidade relativa da água para a população no Nordeste é, pelo menos, 87 vezes pior que a disponibilidade da Região Hidrográfica Amazônica. Outra questão que agrava a situação de determinadas populações, especialmente aquelas residentes no semiárido nordestino, é o fato de que a água subterrânea disponível para muitas comunidades é salobra, com elevado índice de salinidade, o que a torna inadequada para o consumo humano. Mais recentemente, com a repercussão na mídia causada pela possibilidade de racionamento no abastecimento de água no Estado de São Paulo, o País voltou a sua atenção para um problema muito grave que, infelizmente, já é realidade para milhões de brasileiro: a falta d água.

3 Diante desse cenário, propomos a inserção, entre as finalidades e objetivos da Política Federal de Saneamento Básico, instituída pela Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, do incentivo à adoção de tecnologias que possibilitem a dessalinização da água do mar e das águas salobras subterrâneas para atendimento à população. Dessa forma, nosso projeto busca implementar uma política de incentivo à dessalinização de água no Brasil, pois é fundamental que o País tenha à sua disposição todos os recursos existentes para a garantia do abastecimento de água à população, tendo em vista os grandes prejuízos que os racionamentos podem desencadear. É importante ressaltar que a proposição encontra-se em consonância com as diretrizes nacionais para o saneamento básico, pois busca garantir a regularidade do abastecimento, por meio de tecnologia que considere as peculiaridades regionais. Além disso, define critérios de priorização para a alocação dos recursos da Política Federal de Saneamento Básico que tenham por finalidade o incentivo à dessalinização, de forma a selecionar aquelas regiões onde há escassez de fato, evitando a utilização desnecessária dos recursos. Outro ponto relevante, também, é o fato de que a utilização dessa tecnologia traz consequências positivas à política ambiental, pois constitui alternativa à superexploração dos aquíferos litorâneos e dos mananciais. Enfatizamos, por fim, que a garantia da adequada oferta de água é condição essencial para o atingimento da universalização do acesso ao saneamento básico. Por todas essas razões, rogamos o apoio dos nobres Pares a esta importante proposição, cujos benefícios se estendem ao conjunto da sociedade brasileira. Sala das Sessões, Senador EUNÍCIO OLIVEIRA

LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis n os 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei n o 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 1 o Esta Lei estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico....... CAPÍTULO IX DA POLÍTICA FEDERAL DE SANEAMENTO BÁSICO Art. 48. A União, no estabelecimento de sua política de saneamento básico, observará as seguintes diretrizes: I - prioridade para as ações que promovam a eqüidade social e territorial no acesso ao saneamento básico; II - aplicação dos recursos financeiros por ela administrados de modo a promover o desenvolvimento sustentável, a eficiência e a eficácia; III - estímulo ao estabelecimento de adequada regulação dos serviços; IV - utilização de indicadores epidemiológicos e de desenvolvimento social no planejamento, implementação e avaliação das suas ações de saneamento básico;

V - melhoria da qualidade de vida e das condições ambientais e de saúde pública; VI - colaboração para o desenvolvimento urbano e regional; VII - garantia de meios adequados para o atendimento da população rural dispersa, inclusive mediante a utilização de soluções compatíveis com suas características econômicas e sociais peculiares; VIII - fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico, à adoção de tecnologias apropriadas e à difusão dos conhecimentos gerados; IX - adoção de critérios objetivos de elegibilidade e prioridade, levando em consideração fatores como nível de renda e cobertura, grau de urbanização, concentração populacional, disponibilidade hídrica, riscos sanitários, epidemiológicos e ambientais; X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas ações; XI - estímulo à implementação de infra-estruturas e serviços comuns a Municípios, mediante mecanismos de cooperação entre entes federados. XII - estímulo ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de equipamentos e métodos economizadores de água. (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013) Parágrafo único. As políticas e ações da União de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate e erradicação da pobreza, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida devem considerar a necessária articulação, inclusive no que se refere ao financiamento, com o saneamento básico. Art. 49. São objetivos da Política Federal de Saneamento Básico: I - contribuir para o desenvolvimento nacional, a redução das desigualdades regionais, a geração de emprego e de renda e a inclusão social; II - priorizar planos, programas e projetos que visem à implantação e ampliação dos serviços e ações de saneamento básico nas áreas ocupadas por populações de baixa renda; III - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e outras populações tradicionais, com soluções compatíveis com suas características socioculturais; IV - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental às populações rurais e de pequenos núcleos urbanos isolados;

V - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público dê-se segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social; VI - incentivar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização da prestação dos serviços de saneamento básico; VII - promover alternativas de gestão que viabilizem a auto-sustentação econômica e financeira dos serviços de saneamento básico, com ênfase na cooperação federativa; VIII - promover o desenvolvimento institucional do saneamento básico, estabelecendo meios para a unidade e articulação das ações dos diferentes agentes, bem como do desenvolvimento de sua organização, capacidade técnica, gerencial, financeira e de recursos humanos, contempladas as especificidades locais; IX - fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, a adoção de tecnologias apropriadas e a difusão dos conhecimentos gerados de interesse para o saneamento básico; X - minimizar os impactos ambientais relacionados à implantação e desenvolvimento das ações, obras e serviços de saneamento básico e assegurar que sejam executadas de acordo com as normas relativas à proteção do meio ambiente, ao uso e ocupação do solo e à saúde. XI - incentivar a adoção de equipamentos sanitários que contribuam para a redução do consumo de água; (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013) XII - promover educação ambiental voltada para a economia de água pelos usuários. (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013)