Mary Perkins Ryan John Julian Ryan. AMOR E SEXO Visão cristã do problema sexual



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Transcrição:

Mary Perkins Ryan John Julian Ryan AMOR E SEXO Visão cristã do problema sexual Edições Paulinas Aos nossos filhos John, Thomas, Peter, Michael e David

PREFÁCIO Um grande pintor japonês, quase octogenário, fazia notar que se lhe fosse dado viver e trabalhar ainda por algumas décadas, poderia começar a aprender algo sobre pintura. Embora não sejamos nós, como aquele pintor, tão hábeis na arte do amor cristão, podemos, após longos anos de tentativas, como indivíduos e na vida de matrimônio, começar a compreender algo do que seja amar. Procuramos, neste livro, indicar alguns obstáculos e acentuar os meios mais promissores para uma vivência de amor, segundo os dados de nossa experiência; assim, nutrimos a esperança de podermos ajudar alguém a trilhar o caminho do grande mandamento, sem hesitar tanto como nós hesitamos, e sem se expor a tantos perigos de cometer os erros que cometemos. Em outras palavras, procuramos delinear algumas idéias a respeito da vida, do amor e do sexo, que almejamos possibilitem a cada um fazer seu ingresso na vida de adulto, na vida matrimonial e abraçar os deveres da paternidade. Foi sorte que nosso trabalho e nossos objetivos puseram-nos em íntimo contato com os movimentos e a doutrina da Igreja firmados pelo Vaticano II. Mais felizes ainda nos sentimos constatando que nossos amigos sacerdotes, freiras, leigos casados e solteiros são os que mais oportunamente questionam esta matéria;

as'soluções que nos comunicaram através de sua amizade e experiência, ajudaram-nos a compreender, pelo menos em parte, o papel que desempenha o amor não só na vida matrimonial, como em todas as formas de vida cristã. Vai aqui nosso irrestrito reconhecimento a todos os nossos amigos, bem como aos colegas que nos auxiliaram a concretizar e dar corpo às nossas idéias. Desejamos manifestar nossa particular gratidão a todos os que, com encorajamentos e críticas, persuadiram-nos não só a escrever como a reestruturar este livro. As idéias que aqui apresentamos não visam a constituir um "manual sobre o matrimônio". Firmando-nos no contexto informativo próprio dos manuais que versam sobre a vida de matrimônio, procuramos, acima de tudo, sugerir linhas de orientação aplicáveis a todos os que desejam aprender a amar, não importa qual seja seu estado de vida cristã. Mas nossa firme esperança é que estas orientações sejam particularmente úteis aos casais, bem como a pessoas encarregadas de cursos em preparação ao matrimônio, ou diretamente relacionadas com questões matrimoniais. Tampouco foi nossa intenção redigir uma obra polêmica. Fomos obrigados a nos empenhai ou pelo menos a entrar em contato com a maior parte das questões que hoje em dia se debatem, mais ou menos relacionadas com o sexo, o matrimônio e a vida familiar. Mas não o fizemos com intuito de suscitar ou dar continuidade a controvérsias sem sentido, pelo simples gosto de discutir, mas

visando promover um consciencioso debate em torno da melhor maneira de remover os obstáculos ao amor, e a fomentar os meios mais favoráveis para incrementá-lo. Como católicos, é natural que encaremos os problemas atuais e suas possíveis soluções no contexto específico, histórico e hodierno da doutrina e das teorias abraçadas pela Igreja católica. Entretanto, sendo estes problemas, senão idênticos, pelo menos análogos aos que se verificam em outras esferas do Cristianismo, nutrimos a esperança de que também a eles possa este livro oferecer alguma utilidade. Mary Perkins Ryan John Julian Ryan 1. HUMANIDADE E SEXO Desde a época dos Padres, até agora, exerceu notável influxo sobre algumas correntes da doutrina cristã a idéia de que o sexo constitui um aspecto negativo da natureza humana, só restaurável mediante repressão ou abstendo-se de usá-lo. O impulso original que levou a semelhante atitude parece provir de doutrinas estranhas ao cristianismo, entre estas, as correntes estóicas e outras categorias de pensadores enfadados com a licenciosidade que imperava naqueles tempos. O ensinamento cristão, porém, sempre proclamou como realidades fundamentalmente boas e suscetíveis de redenção, o corpo, o matrimônio, a procriação. Apesar disso, certas praxes predominaram por longos séculos em algumas camadas da

Igreja. Na época imediatamente anterior a Freud, a maioria dos pensadores e mestres cristãos pareciam nutrir repugnância e temor em relação a todas as manifestações do sexo. Isso ajuda a compreender por que o Freudianismo, em sua acepção popular, criou um verdadeiro impacto para a geração que nos precedeu, pois parecia estender a "corrupção" do sexo a todas as esferas dos sentimentos e das motivações humanas. Nos Estados Unidos, o Victorianismo e certos ramos do Puritanismo são os responsáveis imediatos pela mentalidade que considera o "sexo" como coisa impura; mas o Jansenismo, cuja influência é bem conhecida em certas camadas do catolicismo irlandês, aliou-se a estas forças para com elas formar a mentalidade de inúmeros católicos. Em algumas correntes do pensamento católico infiltrou-se a idéia de que o ideal humano consistiria em abster-se das atividades sexuais. Certas devoções a Nossa Senhora, por exemplo, dão a impressão de que o principal motivo de sua glória consista na preservação de sua virgindade física, e não porque fora ela um sublime exemplo de fidelidade: "ouviu a palavra de Deus e a pôs em prática" (Lc 8,21). Não raro, também, os santos são apresentados como pessoas "angelicamente puras" desde a infância. A "literatura popular" em torno da vocação encorajou a idéia de que o celibato consagrado e a virgindade são estados de vida mais "elevados" que o matrimônio principalmente porque envolvem a abstenção de qualquer contato sexual. É provável que uns poucos Pastores protestantes

ainda fulminem do alto do púlpito a "luxúria". Talvez algumas freiras ainda endossem em suas escolas as críticas suscitadas por uma superiora encarregada de muitas centenas de jovens alunas. Solicitada a adotar o livro de Von Hildebrand: "Em Defesa da Pureza", uma das primeiras obras católicas modernas que procuraram enfrentar a questão matrimonial ressaltando os aspectos positivos do sexo e colocando-o em relação com a virgindade consagrada, disse ela muito desenvolta: "Nada sei sobre isso e nem quero saber". Nossos pais e educadores estavam imbuídos desta mentalidade, que provocou semelhantes fenômenos. Razão por que nós também, por influxo deles, nascemos impregnados, até certo ponto, nesse clima de negativismo. Por conseguinte, a maior parte da nossa geração dificilmente consegue evitar o pensamento, consciente ou não, de que para nós melhor seria, moralmente falando, "não ter vida sexual", para usarmos o título de um livro atual e muito útil, escrito por Richard Hettlinger: Living with Sex: The Student s Dilemma (New York: Seabury Press, 1966). O mundo de hoje sofre uma verdadeira inundação "do sexo". Os cartazes exploram cada vez mais clamorosamente a atração sexual, fomentando a idéia de que o objetivo da vida é aumentar o próprio poder de sedução usando o melhor sabonete, o perfume mais suave ou o mais eficaz desodorante. "A filosofia do playboy" propunha que a mais fundamental característica do bem

viver consiste no uso tão freqüente quanto possível da própria capacidade sexual. Estudos existem, como os de Kinsey e Masters, que analisam cientificamente o comportamento sexual, normal e anormal, cujas conclusões recebem a mais ampla divulgação. Revistas e livros destinados a um público de classe média descrevem e debatem a vida sexual no matrimônio e fora dele. Filmes, artísticos ou pseudo-artísticos, encaram o problema com desinibição cada vez maior. Não podemos fechar olhos e ouvidos diante disso tudo, seja que nos consideremos culpados, seja inocentes, no que diz respeito às nossas reações perante estes multiformes estímulos. Além disso, nesta época pós-freudiana, é difícil escapar do influxo da hipótese atualmente em voga segundo a qual ninguém pode gozar de boa saúde, ser verdadeiramente homem, desenvolver-se e realizar-se plenamente, se reprimir os próprios instintos sexuais. Na divulgação dos princípios freudianos, que não raro foram alvo de equívocos e de falsas interpretações, colocou-se a repressão das atividades sexuais físicas no mesmo plano da repressão da sexualidade como dimensão da pessoa humana, e as demonstrações de Freud em torno da conexão entre as dimensões da pessoa humana e as perturbações mentais foram aplicadas a toda e qualquer abstenção das faculdades sexuais. Do mesmo modo, a palavra "sexo" deixou de significar apenas "uma peculiaridade do macho ou da fêmea, ou coisas que distinguem o macho da fêmea" e passou a incluir "todas as coisas

relacionadas com a satisfação ou reprodução sexual, e em especial a atração que exerce um sexo sobre outro". Mas este sentido assim ampliado já se tornou de novo insuficiente, pois, em nossa cultura popular, a palavra "sexo" significa em primeiro lugar o ato sexual (exemplo típico disso é o recruta que escreveu a palavra "ocasionalmente" em vez de "masculino" no espaço do formulário reservado à referência do sexo). Por conseguinte, os aspectos físicos da sexualidade humana adquiriram extraordinária importância, e o sexo se tornou algo impessoal, uma espécie ds remédio para certos psiquismos doentios e uma fonte de prazer para indivíduos sadios. Insistem ainda os expoentes da cultura moderna que o sexo, em sentido impessoal, é necessário para a salvação terrena, ao passo que a religião e os condicionamentos de outrora apresentam-no como um perigo para a salvação eterna. Ninguém se admira que tais contrastes suscitem problemas. Estes problemas são ainda acrescidos pelas idéias confusas referentes ao amor romântico, em voga na sociedade moderna. O amor romântico parece assumir proporções cósmicas, qual força impessoal fadada a subjugar o homem, a ponto até mesmo de destruí-lo, como os heróis da lenda de Tristão e Isolda. Tal conceito mantém-se muito vivo ainda em nossa cultura, e para ele apelam todos os que se deixam arrastar pelas paixões. O "amor" justifica tudo, e o povo identifica "apaixonar-se" com uma grande variedade de impulsos, inclinações e sentimentos. Estas idéias sobre o

"amor" aparecem entrelaçadas com outras referentes ao sexo, sem atingir, porém, uma real integração. A famosa caricatura Playboy, que descreve um casal em apaixonado amplexo, e refere estas palavras do rapaz à jovem: "Por que falar de amor em um momento como este?" Resume toda a temática playboy, segundo a qual o amor romântico não é absolutamente indispensável para a satisfação sexual, e que somente um sentimentalismo sofisticado poderia sustentar tal hipótese. Mas, ao mesmo tempo, canções populares, filmes, e romances continuam a encorajar o "Jovem Sonho de Amor". Destarte, não apenas nos debatemos entre duas mentalidades opostas: "o sexo é um bem" e "o sexo é um mal", mas entre duas idéias: "O amor é tudo", e o "amor é uma desilusão sentimental". As Igrejas procuram enfrentar esta situação, fazendo notar que o verdadeiro amor não se confunde com sentimentalismos românticos, e que o sexo é realmente um bem quando retamente usado na vida matrimonial; procuram também ajudar seus membros a compreender e a pôr em prática esta doutrina. Nas últimas décadas, a Igreja Católica tem se esforçado em dar mais ênfase à idéia de que o sexo não é somente um bem, mas também uma coisa santa, quando se faz reto uso de suas funções na vida matrimonial para cooperar com a obra criadora de Deus, dando vida a novos seres humanos. A tendência mais recente é a de sugerir que o sexo alimenta o amor recíproco do casal. Mas estes aspectos não oferecem soluções para o problema sexual dos

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