LISBOA HISTÓRIA DOS MONUMENTOS E LOCAIS A VISITAR... 2 CASTELO DE SÃO JORGE... 2 PANTEÃO NACIONAL... 3 ELEVADOR DE SANTA JUSTA...



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Transcrição:

LISBOA HISTÓRIA DOS MONUMENTOS E LOCAIS A VISITAR... 2 CASTELO DE SÃO JORGE... 2 PANTEÃO NACIONAL... 3 ELEVADOR DE SANTA JUSTA... 4 O PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS... 5 TORRE DE BELÉM... 6 MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS... 7 CENTRO CULTURAL DE BELÉM... 8 MUSEU DO FADO... 9 ESTAÇÃO DO ROSSIO... 10 MUSEU DO AZULEJO... 11 RESTAURADORES... 12 PRAÇA DO ROSSIO... 13 PRAÇA DO COMÉRCIO / TERREIRO DO PAÇO... 15 MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA... 16 PARQUE EDUARDO VII... 16 PARQUE DAS NAÇÕES... 17 MIRADOUROS DE LISBOA... 17 Miradouro da Graça... 18 Miradouro da Penha de França... 18 Miradouro da Senhora do Monte... 19 Miradouro de Santa Catarina... 19 Miradouro de Santa Luzia... 19 Miradouro de Santo Estêvão... 20 Miradouro de São Pedro de Alcântara... 20 Miradouro do Castelo de S. Jorge... 20 Miradouro do Parque Eduardo VII... 21 Miradouro do Torel... 21 Miradouro das Portas do Sol... 21 Miradouro da Rocha do Conde de Óbidos... 22 Miradouro dos Moinhos de Santana... 22 Miradouro dos Montes Claros... 23

Miradouro do Cais das Colunas... 23 LISBOA HISTÓRIA DOS MONUMENTOS E LOCAIS A VISITAR CASTELO DE SÃO JORGE O Castelo de São Jorge é um dos monumentos mais emblemáticos de Lisboa, cujo nome deriva do santo dos cavaleiros e cruzadas. Está no topo de uma das colinas da cidade, com uma das melhores vistas para o Tejo e Lisboa. Quando Lisboa se chamava Olisipo e as legiões Romanas conquistaram a Hispânia, já a colina era um ponto estratégico militar. Mais tarde vieram os Suevos e Visigodos, até que no século VIII os muçulmanos ocuparam a cidade, passando esta a chamar-se Al-Ushbuna (ou Lissabona). No seu período islâmico, a muralha foi estrategicamente aumentada e fortificada (ganhando o nome de Cerca Moura ). Durante a Reconquista Cristã na Península, a cidade passou para as mãos dos Almorávidas, também muçulmanos. Foi apenas em 1147 que D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, astutamente conseguindo o auxílio de muitos Cruzados a caminho do Médio Oriente, iniciou o famoso Cerco de Lisboa, operação que durou três meses. O castelo conta com aproximadamente 6.000 metros quadrados, onde se encontram pátios, guaritas, fossos, torres, e a fabulosa vista para a cidade, onde estão os canhões de ferro. Além do miradouro, da Camera Obscura e da exposição permanente, encontrará ainda o Café do Castelo, tal como restaurante Casa do Leão (aberto todos os dias, 12:30 23:00), no espaço onde antigamente se prendiam os leões trazidos de África. O Castelo de S. Jorge é certamente um espaço a visitar em Lisboa (não é todos os dias que se visita um castelo medieval no centro urbano de uma capital e com uma vista destas).

PANTEÃO NACIONAL Actualmente visitado por mais de 50 mil pessoas por ano, o Panteão Nacional de Lisboa tem uma vasta história de atrasos, reconstruções e restaurações. A sua história começa em 1568, quando a Infanta D. Maria mandou construir uma igreja na freguesia de Santa Engrácia. Infelizmente, em 1681 um violento temporal devastou a Igreja, deixando muito pouco deste primeiro desenho do monumento religioso. Um ano depois do desastre, em 1682, com novos planos de trabalho, iniciou-se a reconstrução da Igreja. No entanto, os trabalhos perduraram durante tanto tempo que deram origem à expressão obras de Santa Engrácia e que significa algo que nunca mais acaba isto porque a conclusão arrastou-se quase 3 séculos (284 anos), terminando-se as obras em 1966! O desenho da Igreja terá sido inspirado na Igreja de São Pedro, em Roma. Feita em mármore de várias cores, a Igreja de Santa Engrácia ganhou o estatuto de Panteão Nacional em 1916. Panteão Nacional: os túmulos e cenotáfios Foi com o novo estatuto que passou a ser residência póstuma de ilustres figuras da História de Portugal, como por exemplo Almeida Garrett, Teófilo

Braga, Guerra Junqueiro, Aquilino Ribeiro, Humberto Delgado e a figura incontornável do Fado, Amália Rodrigues (um túmulo que sempre recebeu muitas flores). No Panteão também estão os cenotáfios de heróis importantes da História lusa, como Nuno Álvares Pereira, o Infante D. Henrique, Pedro Álvares Cabral e Afonso de Albuquerque. O Panteão Nacional de Lisboa é um colosso que guarda a zona histórica de Lisboa e facilmente reconhecível em qualquer panorâmica da cidade onde apareça. Além disso, a vista que o próprio brinda sobre Lisboa é magnífica. Se se interessa minimamente pela História de Portugal, esta é uma visita obrigatória. No entanto, se apenas quiser vê-lo de fora, aproveite para passear um pouco e explorar a Feira da Ladra (à 3ª-feira e Sábado), o Jardim de Botto Machado (vai uma pausa no Clara Clara?) e os bairros de Alfama e da Graça. ELEVADOR DE SANTA JUSTA Uma das maiores atracções da Baixa Pombalina, e Monumento Nacional desde 2002, o Elevador de Santa Justa foi inaugurado no dia 10 de Julho de 1902. Segundo a CP, é actualmente o único elevador vertical a prestar serviço público em Lisboa. Foi desenhado pelo arquitecto Raoul Mesnier du Ponsard, que desenhou muitos outros ascensores e funiculares, como os da Glória, Bica e até o Elevador do Bom Jesus em Braga. Também conhecido como Elevador do Carmo, leva-nos até ao Miradouro de Santa Justa, onde podemos desfrutar de uma vista sensacional para Lisboa, num percurso entre a Rua do Ouro e o Largo do Carmo.

O PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS O Padrão dos Descobrimentos em Lisboa é um monumento situado em Belém, a escassos metros das águas do rio Tejo. Foi construído durante a ditadura de Salazar e inaugurado em 1960 para comemorar os 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegante. Mesmo antes de entrar no monumento poderá desfrutar do belo planisfério no próprio piso em frente, e apreciar as rotas dos navegadores lusos durante os Descobrimentos, apreciando a fabulosa rosa-dos-ventos em mármore de várias cores. A sombra das estátuas do Padrão invade o próprio mapa, à medida que o dia avança. A fachada tem aproximadamente 50 metros de altura e representa várias figuras da época dos Descobrimentos: o Infante D. Henrique, Bartolomeu Dias, Diogo Cão, Fernão de Magalhães, Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama, entre outros. As estátuas encontram-se esculpidas observando o Tejo, invocando a vontade dos portugueses de explorar o Mundo. De frente, a forma do monumento é uma cruz em cuja base se encontra a porta de entrada para uma pequena apresentação multimédia, realçando as proezas dos navegantes e as suas rotas pelo Mundo. O Padrão dos Descobrimentos brinda-nos ainda uma vista ímpar do seu miradouro, de onde poderá apreciar um pôr-do-sol inesquecível se for à hora certa! No piso -1 há um espaço de exposições com o objectivo de aprofundar o conhecimento histórico, acolhendo ainda iniciativas culturais e artísticas. Óptima localização para umas boas fotografias em Lisboa, é sem dúvida um monumento a não perder.

TORRE DE BELÉM A Torre de Belém é Património da Humanidade desde 2007, é considerada uma das 7 Maravilhas de Portugal e já leva 500 anos. Foi construída na margem do Tejo em 1515 para servir como fortaleza defensora da entrada do porto de Lisboa pelo rio. Sob as ordens de D. Manuel I, o Bem-Aventurado, foi edificada com uma pedra trabalhada com temas marítimos (referências aos Descobrimentos). A Torre marca também o ponto de partida das expedições lusas até à Ásia, África e América. A Torre é um dos monumentos mais importantes de Lisboa e também de Portugal. Possui esculturas de São Vicente (santo padroeiro da capital) e está totalmente construída em estilo Manuelino. Uma escultura muito particular e curiosa é a dos rinocerontes, que se diz ter inspirado Dürer na sua obra Rinoceronte. Francisco de Arruda, arquitecto responsável pela Torre, tinha trabalhado em várias fortalezas em Marrocos, pelo que a Torre ficou com alguma influência árabe. A Torre de Belém está dividida em várias áreas distintas: o baluarte (onde há 17 bocas de canhoeiras e um pequeno pátio/ claustrim ), a Sala do Governador (sim, a Torre tinha Governador e era uma posição muito importante), a Sala dos Reis (que dá acesso ao varandim do lado sul da Torre), a Sala das Audiências, a Capela e finalmente o terraço que nos brinda uma vista incrível para o estuário do rio Tejo e para Belém. Entrar na Torre de Belém é viajar em 500 anos na História de Portugal, e deverá ser uma visita obrigatória para qualquer viajante ou local que queira descobrir Lisboa.

MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS O notável Mosteiro dos Jerónimos de Lisboa é um dos monumentos mais apelativos e imponentes da cidade. A sua construção teve início em 1502 sob as ordens do rei D. Manuel I. Quando o Mosteiro hospedava os monges da Ordem de S. Jerónimo, a ideia era ter um espaço de tranquilidade onde suas orações pudessem ser dirigidas tanto ao êxito dos descobridores nas suas largas temporadas no mar como às políticas dos reis. Anexa ao monumento encontra-se a Igreja, que também é a casa dos restos mortais de distintas figuras lusas, como Vasco da Gama (famoso navegante), Luiz de Camões (grande poeta português, escritor de Os Lusíadas ) e figuras da realeza, como os reis D. Manuel e D. Sebastião, o Cardeal-Rei D. Henrique, entre outros. A arquitetura do lugar tem como a maioria dos monumentos clássicos representativos de Lisboa motivos ligados com o árduo mundo da navegação marítima e o mar em geral, em diversas expressões. Diz-se que é o monumento mais manuelino (o nome do estilo deriva do respectivo rei) da cidade. Poderão ver diferentes quartos que deram vida a uma época histórica importantíssima para Portugal, o refeitório dos monges (uma grandiosa sala para saciar a imaginação dos mais curiosos), um claustro banhado pelo sol e pelo céu azul de Lisboa, os mármores (que no fundo dão uma vida enorme ao espaço), etc. O Mosteiro está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO. Por vezes fazem-se recitais no interior do mesmo; se tiveres oportunidade de assistir a um concerto neste monumento, nem hesites: é uma viagem no tempo!

CENTRO CULTURAL DE BELÉM O Centro Cultural de Belém (CCB) foi construído para acolher a presidência portuguesa da União Europeia em 1992. Foi, logo de início, projetado para albergar espaços distintos e com objetivos específicos: um centro de exposições, um centro de reuniões e um centro de espectáculos. Tornou-se rapidamente um dos (ou mesmo o ) espaço cultural mais importante da cidade (talvez apenas rivalizado pela Gulbenkian). O CCB chegou a hospedar, durante algum tempo, as exposições do MUDE; hoje em dia, e embora haja regularmente uma enorme variedade de exposições a visitar, o centro de exposições alberga a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea (Museu Coleção Berardo). O centro situa-se majestosamente em frente à Praça do Império, em Belém; a sua arquitetura é minimalista e a construção cúbica, fazendo um contraste muito particular em frente ao Mosteiro dos Jerónimos. O objetivo da construção é para que o visitante ao ir da Praça para o CCB permaneça num percurso recto até chegar ao interior do complexo, mas sem sofrer um ritual de passagem frequente de uma transição contrastante de espaços. Por dentro existem praças, terraços ajardinados, um café-esplanada com uma vista fabulosa para o Tejo, restaurante, etc., tudo para fazer da visita (obrigatória!) uma excursão bem agradável. Ah e os famosos pastéis de Belém estão ao virar da esquina!

MUSEU DO FADO Situado em Alfama (um bairro que respira Fado desde o nascer do dia até ao sol se despedir!), este museu dá-nos uma visão mais ampla sobre o impacto cultural do Fado na cultura portuguesa e a sua influência e propagação no panorama musical internacional. Com as portas abertas desde 1998, é um espaço importante da cidade de Lisboa e representativo da tradição do canto do país um precioso armazém de informação sobre o assunto! O museu tem uma exposição permanente, um centro de documentação, uma Escola com cursos de Guitarra Portuguesa, um auditório com agenda regular e um café-restaurante. Aliás, de vez em quando realizam actividades especiais para os visitantes por isso estejam atentos à programação. O lugar é ideal para quem queira conhecer a fundo o significado e peso do Fado e suas expressões, sentimento, e relevância para o Mundo artístico, tal como o seu impacto na História de Portugal.

ESTAÇÃO DO ROSSIO A Estação Ferroviária do Rossio é uma estação da linha de Sintra da rede de comboios suburbanos de Lisboa. Fica situada entre o Rossio e a Praça dos Restauradores, em Lisboa. Foi autor do projecto o arquitecto José Luís Monteiro, por encomenda da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses. A obra teve início, em 1886, tendo sido adjudicada a uma empresa belga, e incluiu, além da construção da estação, a escavação do túnel ferroviário, a ligação rodoviária à Calçada do Carmo e a construção do Hotel Palace. Foi inaugurada em 23 de Novembro de 1890, com o nome de Estação da Avenida. Características Em estilo neo-manuelino, a estação de comboios do Rossio é um incrível monumento. As oito portas combinam com as nove janelas e com o relógio incrivelmente decorado, situado no cimo da fachada. A estação do Rossio é curiosa, na medida em que as plataformas de embarque se encontram a cerca de 30 metros acima da entrada principal. Daqui partem comboios para a encantadora região de Sintra, passando por Queluz. Construída em 1886/87, esta estação foi recentemente renovada. A plataforma de embarque está agora ligada ao Metro e conta com um dos mais magníficos trabalhos: olhe para o tecto e deslumbre-se! Faça questão de visitar a estação do Rossio. Tenho certeza que não se arrependerá.

MUSEU DO AZULEJO Este riquíssimo museu (fundado em 1980) narra a história de Lisboa através de azulejos, uma componente essencial da arquitetura e decoração de Portugal. Expondo azulejos que datam do século XV até aos nossos dias, poderás ver exemplares do Barroco, passando pelo Modernismo até aos últimos anos. O museu faz parte do Convento Madre de Deus (mandado construir em 1509). O terramoto de 1755 destruiu grande parte da estrutura original do Convento. O que presenciamos hoje em dia é o resultado de várias obras de restauro e conservação desde a catástrofe. As paredes do Museu brindam naturalmente as técnicas utilizadas ao longo dos séculos, salientando-se sempre o detalhe de peças tão tipicamente portuguesas. Uma recomendação importante do Lisboando para visitantes: NÃO COMPREM AZULEJOS ANTIGOS pela cidade (em antiquários, feiras, etc.), uma vez que é muito provável que tenham sido pilhados de construções antigas, estando assim a estimular a destruição das mesmas. Comprar azulejos obtidos de forma ilegal é fomentar o vandalismo na cidade.

RESTAURADORES Em Agosto de 1861, com o objectivo de determinar a forma como devia ser festejado o aniversário da «Revolução que tinha libertado a nação portuguesa do jugo espanhol», foi criada a Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640. Integrando figuras destacadas da época como Alexandre Herculano e Anselmo Braancamp Freire, decidiu-se levantar «um grandioso marco de pedra e bronze, para attestar à posteridade, os arrojados feitos d aquelles, que se estremaram em 1640, libertando-nos», tendo sido escolhido para o projectar o arquitecto António Thomaz da Fonseca. Em Outubro de 1875 foi determinado, em sessão camarária, que ficaria localizada no princípio da alameda do Passeio Público. Marcando o início da futura Avenida da Liberdade, na actual Praça dos Restauradores, que ditou o final de um jardim ao gosto romântico, abrindo a expansão da cidade para Norte. É constituído por um obelisco, sobre um ático quadrangular, tendo a Norte, as armas de Lisboa e a Sul, o escudo nacional. Assenta sobre um pedestal ornamentado por duas figuras aladas em bronze: uma feminina do escultor Simões de Almeida, voltada para Norte, representando a Vitória que ergue com a mão direita uma coroa de louros, segurando na esquerda uma palma e tendo depostos a seus pés paramentos militares; a outra masculina, da autoria de Alberto Nunes, a Sul, representando o Génio da Independência que levanta, com a mão direita, uma corrente quebrada. Nas outras duas faces encontram-se troféus de armas. As datas mais significativas da Restauração da independência nacional foram inscritas nas quatro faces do pedestal. Alguns críticos defensores do antigo boulevard romântico apelidaram-no de «falo pelintra e patriótico erguido à memória das tísicas ideias do defunto Passeio Público». Eça de Queiroz, que também não ficou indiferente a esta polémica, referiu-se a ele, em Os Maias : «um obelisco com borrões de bronze no pedestal ergue um traço de cor de açúcar na vibração fria da luz de Inverno».

PRAÇA DO ROSSIO A Praça de D. Pedro IV, mais conhecida pelo seu antigo nome de Rossio delimita a norte a área da Baixa Pombalina e é, desde há seis séculos, o coração de Lisboa. Renascida dos escombros deixados pelo terramoto de 1755 que assolou o País, a Praça do Rossio, com os seus cosmopolitas edifícios pombalinos. Bem no centro da Praça ergue-se a estátua de D. Pedro IV.

Em 1889 foram acrescentadas duas fontes monumentais, uma de cada lado da coluna. D. Pedro IV: Monumento com 27,5 m de altura, projectado pelo arq. Gabriel Davioud e esculpido por Elias Robert, ambos de nacionalidade francesa. Inaugurado ao centro da Praça do mesmo nome, também conhecida por Praça do Rossio, em 29 de Abril de 1870, é composto por uma base de granito, pedestal de mármore e coluna coríntia canelada encimada pela estátua de bronze do rei, envergando um uniforme de general, ombros cobertos pelo manto real e cabeça coroada de louros. Destacam-se no monumento: as 4 figuras alegóricas, representando a Prudência, a Justiça, a Fortaleza e a Moderação, que exaltam as qualidades de D. Pedro IV, na base do pedestal; as 4 figuras representando a Fama, esculpidas em baixorelevo na parte superior do fuste ;e também, em baixo-relevo, os 16 escudos das principais cidades do nosso país, no segundo envasamento. Integra os conjuntos Baixa Pombalina, classificado como Imóvel de Interesse Público, e Lisboa Pombalina, Em Vias de Classificação para Monumento Nacional. Escultor - Elias Robert. Data - 1870. Material - Bronze. Estilo - Figurativo. Fontes da Praça Dom Pedro IV: Fonte Norte - Esta é uma das duas fontes monumentais do Rossio, que se encontram a ladear, de forma simétrica, o monumento a D. Pedro IV, e que vieram substituir dois poços existentes nesta praça desde 1837. Inaugurada em 1889, esta fonte, que exibe esculturas de ferro bronzeado, obra de artistas franceses, foi trazida de Paris. O módulo central da fonte caracteriza-se por apresentar um grupo escultórico bastante elaborado, coroado por quatro peixes, que vertem água para uma taça circular de pequena dimensão, a qual transborda para uma segunda taça, localizada num nível inferior, esta octogonal e de maior dimensão, que, por sua vez, transborda para um lago circular existente na base, onde quatro figuras, que representam sereias, funcionam como repuxo direccionado para a taça maior. Este elemento integra o conjunto da Baixa Pombalina, que está classificado como Imóvel de Interesse Público, ou da Lisboa Pombalina, que está Em Vias de Classificação para Monumento Nacional. Fonte Sul - Esta é uma das duas fontes monumentais do Rossio, que se encontram a ladear, de forma simétrica, o monumento a D. Pedro IV, e que vieram substituir dois poços existentes nesta praça desde 1837. Inaugurada em 1889, esta fonte, que exibe esculturas de ferro bronzeado, obra de artistas franceses, foi trazida de Paris. O módulo central da

fonte caracteriza-se por apresentar um grupo escultórico bastante elaborado, coroado por quatro peixes, que vertem água para uma taça circular de pequena dimensão, a qual transborda para uma segunda taça, localizada num nível inferior, esta octogonal e de maior dimensão, que, por sua vez, transborda para um lago circular existente na base, onde quatro figuras, que representam sereias, funcionam como repuxo direccionado para a taça maior. Este elemento integra o conjunto da Baixa Pombalina, que está classificado como Imóvel de Interesse Público, ou da Lisboa Pombalina, que está Em Vias de Classificação para Monumento Nacional. PRAÇA DO COMÉRCIO / TERREIRO DO PAÇO Componente urbano. Espaço urbano de confluência. Praça. Enquadra-se genericamente na tipologia urbana das "praças reais" cujo paradigma é a antiga "Place Royale" francesa (actual "Place des Vosges", Paris, 1604-1612). Esta constitui a cabeça de série de um modelo que a Europa das capitais glosou durante os séculos XVII e XVIII e cujos elementos essenciais são a arquitectura de programa e a estátua do rei. Trata-se de um espaço claramente representativo da ideologia do poder. A arquitectura padronizada é desenhada tendo em conta a definição do espaço "vazio" da praça, que é "preenchido" pelo rei, representado em efígie na estátua. No caso de Lisboa, esta situação é ainda reforçada pela presença do Arco do Triunfo que enquadra cenograficamente a estátua conectando-a ao resto da cidade. A relação com o Tejo também é significativa pois acrescenta um importante enquadramento paisagístico que é incluído no desenho da praça, voltada para o rio, em forma de U. Em termos de tipologia arquitectónica, a Praça do Comércio tem um tratamento especial relativamente ao conjunto da Baixa Pombalina.A utilização dos arcos e galerias foram decididos em exclusivo para aquela área, assim como o revestimento em pedra dos torreões impõe um leitura diferenciada e intencionalmente nobilitada do espaço. Nos edifícios surgem três tipologias de grades, a mais antiga com as faixas ornadas por florões, com bandeira composta por varões em leque; a segunda com faixas compostas por varas enroladas e contracurvas, surgindo, nas bandeiras, varões em leque intercalados por enrolamentos; a terceira elabora a anterior, com painéis de grandes dimensões e bandeira com cartela com letras e enrolamentos; a quarta tem faixas com círculos alternando com losangos, surgindo, nas bandeiras, com varões verticais cruzados por faixa.

MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA Criado em 1884, o MNAA-Museu Nacional de Arte Antiga alberga a mais completa coleção pública do País. Pintura, escultura, artes decorativas portuguesas, europeias e da Expansão, desde a Idade Média até ao século XIX, incluindo o maior número de obras classificadas como tesouros nacionais. Entre elas, destacam-se os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, obra-prima da pintura europeia do século XV, a Custódia de Belém, de Gil Vicente, mandada lavrar por D. Manuel I e datada de 1506, os Biombos Namban, final do século XVI, onde se regista a presença dos portugueses no Japão, as Tentações de Santo Antão, de Bosch, exemplo máximo da pintura flamenga do início do século XVI, São Jerónimo, de Dürer, inovadora representação do santo, e importantes obras de Memling, Rafael, Cranach ou Piero della Francesca. Instalado no Palácio dos Condes de Alvor, em Santos, o MNAA e o seu jardim (com restaurante e esplanada) gozam de uma excecional vista sobre o Rio Tejo e o porto de Lisboa. PARQUE EDUARDO VII Sobranceiro sobre a Baixa Pombalina, sobre o Marquês de Pombal e sobre o Rio Tejo encontra-se o maior parque do centro da cidade de Lisboa. Além do enorme corredor verde que é, o Parque Eduardo VII tem uma das melhores vistas da

cidade. Dentro dos 25 hectares que formam o parque encontra-se a Estufa Fria, o Pavilhão Carlos Lopes e a polémica escultura de Cutileiro, o Monumento ao 25 de Abril. PARQUE DAS NAÇÕES Situado na zona oriental de Lisboa, o Parque das Nações foi inicialmente uma obra feita para albergar a EXPO 98. A EXPO acabou e a zona foi reaproveitada para os habitantes da cidade. O Pavilhão Atlântico mantém-se (e recebe hoje em dia concertos, o famoso Circo du Soleil, e espectáculos para todas as idades bem como conferências e alguns torneios). Ao lado do Pavilhão situa-se a Feira Internacional de Lisboa com bastantes feiras ao longo do ano. O Oceanário de Lisboa também fica no Parque das Nações e merece uma visita. O Casino também fica nesta zona da cidade. Pode aproveitar para uma viagem de Teleférico que percorre toda a zona do Parque das Nações à beira rio ou para uma visita ao Pavilhão do Conhecimento (as crianças adoram). MIRADOUROS DE LISBOA Lisboa é conhecida por ser a Cidade das Sete Colinas, havendo uma enorme variedade de miradouros para descobrir. Seja com uma vista fantástica para o rio Tejo ou com espectaculares panorâmicas urbanas, os miradouros de Lisboa são parte essencial do encanto da cidade e há que visitar pelo menos uns três ou quatro nesta vida.

Tem pouco tempo para ver Lisboa? Se não tivéssemos tempo senão para um top 5 de miradouros a visitar, talvez escolhêssemos o miradouro da Graça (ou Senhora do Monte porque é muito perto), Castelo de São Jorge, de São Pedro de Alcântara, o das Portas do Sol e, embora seja um miradouro de Almada, um passeio de ferry até Cacilhas para passear até ao Miradouro da Boca do Vento e admirar Lisboa na sua plenitude. No entanto, abaixo deixamos as descrições de todos os miradouros e no fim da página encontrará um mapa com todos os miradouros de Lisboa e outras localizações ideais para fotografias espectaculares: clique aqui. Miradouro da Graça Certamente um dos mais bonitos de Lisboa. Tem um quiosque que serve comidas e bebidas. Tem uma vista magnífica para o Tejo, Castelo, Baixa e Chiado. O eléctrico 28 passa perto do miradouro (saia no Largo da Graça). Miradouro da Penha de França

É um pequeno miradouro nas proximidades da Linha Verde do metropolitano (estações Anjos e Arroios) e que, embora não tão turístico, proporciona uma bela vista panorâmica para a cidade. Aficcionados da fotografia não se desiludirão. Miradouro da Senhora do Monte Em frente à capela com o mesmo nome, este miradouro tem uma das melhores vistas de Lisboa. Fica situado na Graça e a sua vista permite-nos admirar o estuário do Tejo, o Castelo de S. Jorge, a Baixa, o Bairro Alto, a serra de Monsanto e o vale urbano onde está a Avenida Almirante Reis. Há que subir um pouco a pé mas vale a pena. Miradouro de Santa Catarina Conhecido como Adamastor (devido à estátua presente no local), é um dos pontos de encontro preferidos dos lisboetas. Se estiver bom tempo, é normal que se encha de gente. Seja como for, é bastante amplo e dispõe de um café-bar e espaço verde suficiente em redor. A vista sobre o Tejo é magnífica. Miradouro de Santa Luzia

Um dos mais belos miradouros da cidade, com uma vista soberba para Alfama e rio Tejo. Nos detalhados azulejos deste miradouro podemos também ver representações da Praça do Comércio antes do terramoto de 1755, tal como do ataque ao Castelo de S. Jorge. Miradouro de Santo Estêvão Fica no adro da Igreja de Santo Estêvão (classificada como Monumento Nacional), cuja construção original data do século XII; no entanto, e devido ao terramoto de 1755, foi reedificada em 1773 em estilo barroco. Vale a pena visitar este miradouro em Alfama. Miradouro de São Pedro de Alcântara Situado no Jardim com o mesmo nome. Localiza-se ao lado do Bairro Alto, entre o Chiado e o Príncipe Real. É bastante amplo (talvez o maior miradouro de Lisboa), havendo um quiosque-bar, várias cadeiras para um descanso da caminhada e uma vista fantástica para Lisboa, nomeadamente o Castelo de S. Jorge e a encosta da Mouraria. No Verão é costume haver música ao vivo no jardim. Miradouro do Castelo de S. Jorge O Castelo de S. Jorge é, por si só, uma visita obrigatória. E se te dissermos que dentro das suas muralhas há um miradouro simplesmente fabuloso? Aqui encontram-se os velhos canhões apontados ao Tejo. Além de ficar a

conhecer mais sobre a história da conquista de Lisboa, aqui poderá obter fantásticas fotografias panorâmicas e de fazer inveja! Miradouro do Parque Eduardo VII O Parque Eduardo VII é um enorme espaço verde em frente à rotunda do Marquês de Pombal. Lá em cima, no miradouro, o visitante é brindado com uma bela vista, carregada de simbolismo; além do verde jardim que cobre a encosta, observamos a estátua do Marquês de Pombal e o seu leão contemplando a Baixa (que reconstruiu após o Terramoto de 1755) e o Tejo. Muito perto fica o Jardim Amália Rodrigues, ideal para um passeio tranquilo ou para visitar o café-restaurante nas margens do lago artificial. Miradouro do Torel No Jardim com o mesmo nome, fica entre o Rossio, Restauradores e Campo Mártires da Pátria. A Calçada do Lavra (por onde sobe um ascensor/elétrico) cruza com a Rua de S. José, e sobe até um ponto onde será possível chegar facilmente ao Miradouro, onde há também um café-bar agradável (no Verão tende a encher). Miradouro das Portas do Sol

Vizinho do de Santa Luzia, e perto da Sé, é um miradouro absolutamente fantástico, deleite de locais e visitantes. Com uma vista do outro mundo para o Tejo, Alfama e arredores, este ponto de referência do panorama lisboeta é facilmente acessível de eléctrico ou num curto passeio a pé vindo das praças centrais. Certamente não irá arrepender-se de visitar este miradouro. Miradouro da Rocha do Conde de Óbidos Um modesto miradouro que, na sua simplicidade, acaba por encantar. Um pouco afastado do centro turístico da cidade (nem por isso longe), este miradouro está rodeado por um pequeno e tranquilo espaço verde. Descendo do miradouro para a Avenida Marginal encontra-se a bonita Casa da América Latina. Também ao lado do miradouro está o formidável Museu Nacional de Arte Antiga. Miradouro dos Moinhos de Santana Situado no parque com o mesmo nome. É acessível de autocarro, sendo provavelmente necessária uma pequena caminhada até ao Parque. Os Moinhos de Santana são dois moinhos de vento construídos no século XVIII no Parque Florestal de Monsanto para as freiras Dominicanas Irlandesas do Convento do Bom Sucesso. Hoje em dia, são os únicos testemunhos perfeitamente preservados da importante actividade moageira desenvolvida por dezenas de moinhos em toda

a zona ocidental da cidade. Foram restaurados em 1964/65 pela Associação Portuguesa dos Amigos dos Moinhos, preservando a estrutura-base. Miradouro dos Montes Claros Este miradouro está localizado no Parque Florestal de Monsanto. O visitante fica rodeado por um belo espaço verde, com um lago e bastante espaço para um excelente passeio. Com vista para Lisboa, rio Tejo e serra de Sintra, todo o espaço foi criado com base num projecto do arquitecto Keil do Amaral. Embora não tão acessível como os miradouros do centro de Lisboa, se considera visitar o Miradouro dos Moinhos de Santana, vale também muito a pena descobrir este miradouro. Miradouro do Cais das Colunas Não é um miradouro no sentido tradicional, uma vez que está ao nível do rio (aliás, bem próximo dele). Constitui uma visita obrigatória (em muitos casos, uma visita acidental, uma vez que os visitantes não o tomam por miradouro e acabam sempre por visitar a Praça do Comércio). A vista é belíssima e simples: atrás de nós, o imponente Terreiro do Paço (Praça do Comércio) e do outro, o rio Tejo e margem sul.