CONCORRÊNCIA PÚBLICA 003-2016 PREFEITURA DE ALTO ARAGUAIA



Documentos relacionados
Terraplenagem - cortes

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DER/PR ES-T 03/05 TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS

MEMORIAL DESCRITIVO. * escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto;

MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q.

MEMORIAL DESCRITIVO TERRAPLENAGEM REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL (0,20 M)

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais

DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAGÉ DEPARTAMENTO DE PROJETOS MEMORIAL DESCRITIVO

SESI PROJETO EXECUTIVO DE TERRAPLENAGEM PARA QUADRA POLIESPORTIVA DA UNIDADE SESI-SIMÕES FILHO/BA VOLUME ÚNICO RELATÓRIO DOS PROJETOS

ISF 211: PROJETO DE TERRAPLENAGEM

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA

1 BATALHÃO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA

MEMORIAL DESCRITIVO DISTRITO DE CELINA/ALEGRE ES

MEMORIAL DESCRITIVO OBRA: PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA PROPONENTE: PREFEITURA PALMITINHO

Projeto para. Pavimentação de Calçamento. de Pedra Irregular. da Rua Cândida Correa Becker. dos Trechos Esquina Modesto Vargas. até Manoel Schumacker

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S

IFES/CAMPUS DE ALEGRE - ES PROJETO BÁSICO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

PALAVRAS-CHAVE: Faixa de Domínio, linhas físicas de telecomunicações, cabos metálicos e fibras ópticas.

Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARISECRETARIA DA INFRAESTRUTURA

ANEXO VI PROJETO BÁSICO CONSTRUÇÃO DE MURO PRÉ-MOLDADO TIPO TRAPEZOIDAL E NYLOFOR, PAVIMENTAÇÃO EM PÓ DE PEDRA E PEDRISCO E CALÇADA CASA DO MEL

DER/PR ES-OA 06/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESCORAMENTOS

Drenagem - meios-fios e guias

MEMORIAL DESCRITIVO OBRA CALÇAMENTO - PAVIMENTAÇÃO COM PEDRAS IRREGULARES NO PERIMETRO URBANO DE SÃO JOSE DO INHACORA

Estado do Rio Grande do Sul PREFEITURA MUNICIPAL DE ALMIRANTE TAMANDARÉ DO SUL MEMORIAL DESCRITIVO

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE BOMBINHAS PROJETO PAVIMENTAÇÃO COM LAJOTAS SEXTAVADAS E DRENAGEM PLUVIAL RUA CANGERANA

Prefeitura Municipal de Vera Cruz MEMORIAL DESCRITIVO

ANEXO XII - MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA SANTO ANTÔNIO

DER/PR ES-OA 09/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS

TRANSPORTE COLETIVO URBANO

MEMORIAL DESCRITIVO EXECUÇÃO DE PASSEIO PÚBLICO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS036 POÇOS DE VISITA TIPOS 2A e 2B Revisão: 02 Fev/09 SUMÁRIO

REMENDO SUPERFICIAL (RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO)

MEMORIAL DESCRITIVO CAMARA DE VEREADORES DE ABELARDO LUZ - SC 1.- GENERALIDADES OBJETO

ESCORAMENTO ESPECIFICAÇÕES OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 3

Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis

ISF 210: PROJETO DE DRENAGEM

DRENAGEM CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS

PRAÇA MOINHOS DE VENTO PROJETO PLANIALTIMÉTRICO E DE TERRAPLENAGEM

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

ANEXO I - MEMORIAL DESCRITIVO

SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS PARA IRRIGAÇÃO

Prefeitura Municipal de Vera Cruz MEMORIAL DESCRITIVO

MEMORIAL DESCRITIVO. Projeto: Capeamento asfáltico Município: Fontoura Xavier / RS

ETS-03/2013 PAVIMENTOS PERMEÁVEIS COM REVESTIMENTO ASFALTICO POROSO - CPA

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido.

MEMORIAL DESCRITIVO Execução da Pavimentação com Blocos de Concreto intertravado

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior

CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS E VIAS URBANAS: TERRAPLENAGEM. a conformação do relevo terrestre para implantação de obras de engenharia.

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A EXECUÇÃO DE UM MURO EM CONCRETO ARMADO, NO CANTEIRO CENTRAL DA RUA ÁLVARO ALVIN.

MEMORIAL DESCRITIVO Pavimentação Asfáltica

MEMORIAL DESCRITIVO. Obra: Recapagem Asfáltica contrato Responsável Técnico: Eng. Luciano Bernardon

Pavimentação - base de macadame hidráulico

ENCHENTES URBANAS: CAUSAS E SOLUÇÕES. Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos (santosalvaro@uol.c0m.br)

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO INTERNO COM PROGESSO PROJETÁVEL

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

Drenagem - bueiros tubulares de concreto

DER/PR ES-OA 05/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: FÔRMAS

Construções Rurais. Prof. João Marcelo

Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação

Estado de Mato Grosso PREFEITURA MUNICIPAL DE PRIMAVERA DO LESTE Secretaria Municipal de Infraestrutura Departamento de Engenharia

Capítulo 4 - EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

RECUPERAÇÃO ASFÁLTICA DOS ACESSOS INTERNOS MEMORIAL DESCRITIVO

Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo. Sítio. Área do sítio

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO CANOAS - RS

CONSERVAÇÃO DE ROTINA

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

MEMORIAL DESCRITIVO versão 04

VALOR (R$) - c/ BDI ,42 74,64% ,02 74,67% ,46 25,36% ,71 25,33% , ,73

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DO ESTACIONAMENTO CÂMPUS RESTINGA

Pavimentação - imprimação

CORTE E ATERRO DA VIA PROJETADA P/ IMPLANTAÇÃO DO LOTEAMENTO RESIDENCIAL ALVORADA

MEMORIAL DESCRITIVO NORMAS GERAIS:

EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM

Pavimentação - sub-base de concreto de cimento Portland adensado por vibração

MANUAL TÉCNICO PREALL

DRENAGEM DO PAVIMENTO. Prof. Ricardo Melo 1. INTRODUÇÃO 2. TIPOS DE DISPOSITIVOS SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM PAVIMENTO

PAVIMENTAÇÃO ESPECIFICAÇÕES OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 2 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS...

DER/PR ES-P 31/05 PAVIMENTAÇÃO: FRESAGEM À FRIO

JL PLASMA DO BRASIL LTDA

DER/PR ES-P 05/05 PAVIMENTAÇÃO: BRITA GRADUADA

NORMA TÉCNICA N. O 004/2008

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

Obras do Sistema de Esgotamento Sanitário Rondonópolis MT

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DE DRENAGEM DA QUADRA DE TÊNIS DO GRANDE HOTEL CANELA

NOTAS GET-CAD. Mg04 -EXECUÇÃO DE ESTACÕES. Mg-04 SEQÜÊNCIA CONSTRUTIVA BÁSICA S/ESCALA

Agregados para Construção Civil

Materiais de Construção. Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010

DER/PR ES-P 11/05 PAVIMENTAÇÃO: SOLO-CIMENTO E SOLO TRATADO COM CIMENTO

Transcrição:

CONCORRÊNCIA PÚBLICA 003-2016 PREFEITURA DE ALTO ARAGUAIA Data Base: DNIT NOV/2013 SINAPI JAN/2014 SECRETARIA DE OBRAS DATA: mar/14 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA BDI 25,16% CRONOGRAMA FISICO FINANCEIRO - Execução de Pavimentação Asfáltica RUA MARECHAL RONDON - BAIRRO GABIROBA FISICO FINANCEIRO ITEM DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS 30 DIAS 60 DIAS 90 DIAS 30 DIAS 60 DIAS 90 DIAS Total QTDE % QTDE % QTDE % R$ % R$ % R$ % 1.0 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 15.236,43 0,50 50,00 0,50 50,00 0,00 0,00 7.618,22 50,00 7.618,22 50,00% - 0,00% 2.0 TERRAPLANAGEM 152.291,06 0,70 70,00 0,30 30,00 0,00 0,00 106.603,74 70,00 45.687,32 30,00% - 0,00% 3.0 PAVIMENTAÇÃO 105.566,63 0,15 15,00 0,50 50,00 0,35 35,00 15.834,99 15,00 52.783,32 50,00% 36.948,32 35,00% 4.0 DRENAGEM SUPERFICIAL 38.246,04 0,00 0,00 0,50 50,00 0,50 50,00-0,00 19.123,02 50,00% 19.123,02 50,00% 5.0 DISSIPADOR DE ENERGIA - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00-0,00-0,00% - 0,00% 6.0 ESCAVAÇÃO DRENAGEM 181.739,42 0,70 70,00 0,30 30,00 0,00 0,00 127.217,59 70,00 54.521,83 30,00% - 0,00% 7.0 ESCORAMENTO DRENAGEM - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00-0,00-0,00% - 0,00% 8.0 ASSENTAMENTO TUBOS DRENAGEM 1.131.656,64 0,50 50,00 0,50 50,00 0,00 0,00 565.828,32 50,00 565.828,32 50,00% - 0,00% 9.0 POÇOS DE VISITA DRENAGEM 36.819,63 0,50 50,00 0,50 50,00 0,00 0,00 18.409,82 50,00 18.409,82 50,00% - 0,00% 10.0 BOCAS DE LOBO 12.049,37 0,50 50,00 0,50 50,00 0,00 0,00 6.024,69 50,00 6.024,69 50,00% - 0,00% 10.2 SINALIZAÇÃO 3.139,23 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 100,00-0,00-0,00% 3.139,23 100,00% 10.3 CALÇADAS 73.437,15 0,00 0,00 0,50 50,00 0,50 50,00-0,00 36.718,58 50,00% 36.718,58 50,00% TOTAL PARCIAL 1.750.181,60 847.537,37 48,43% 806.715,09 46,09% 95.929,15 5,48% TOTAL ACUMULADO 1.750.181,60 847.537,37 48,43% 1.654.252,45 94,52% 1.750.181,60 100,00% C:\Users\User\Documents\2016 - P\Projetos\Mane Falado - 006\ Planilha Geral R1.xlsx Memoria CR Eng Aureo Sierra da Silva Projeto 150/2014

Secretaria Municipal de Obras e Transportes Departamento de Engenharia MEMORIAL DESCRITIVO TÉCNICO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS CANAL MANÉ FALADO RUA MARECHAL NORMAS PARA A EXECUÇÃO DE GALERIAS DE ÁGUAS PLUVIAIS 1. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS 1.1. O canteiro de serviços será instalado em um local a ser aprovado pela Fiscalização e deverá conter todos os elementos necessários ao uso da contratada 1.2. Serão de responsabilidade da contratada todas as despesas com a instalação e manutenção do canteiro. 2 PROJETO E NORMAS 2.1 A execução da obra obedecerá em tudo aos projetos, á estas especificações e as normas da ABNT. 2.2 Os projetos somente poderão serem alterados por motivo plenamente justificado e mediante autorização escrita da Fiscalização. 2.3 contratada deverá manter no local da obra, cópia do projeto em boas condições de conservação, bem como uma caderneta para anotações de ocorrências. 3 SEGURANÇA 3.1 A contratada será responsável pela segurança contra acidentes, tanto de seus operários como de terceiros, devendo observar nesse sentido, todo o cuidado na operação de máquinas, utilização de ferramentas, sinalização de valas abertas, fogo, etc. 3.2 A Fiscalização poderá exigir quando necessário, a colocação de sinalizações especiais, ás expensas da contratada. 4 TUBULAÇÕES 4.1 As galerias serão executadas com tubos tipo riblock. 4.2 Os tubos somente poderão ser assentados, após a aprovação da Fiscalização que poderá rejeitar o material julgado impróprio para uso. 5 ABERTURA DE VALAS 5.1 A abertura das valas para assentamento de tubos deverá obedecer rigorosamente o piqueteamento feito por ocasião da locação do projeto. 5.2 A profundidade deverá obedecer as cotas dos projetos, podendo ser alterado mediante autorização expressa da Fiscalização, nos pontos onde o terreno natural for atingido em profundidade inferior a estabelecida no projeto. 5.3 Na falta de cotas para o fundo da vala, esta deverá obedecer ao diâmetro nominal do tubo, mais 1 metro de cobertura. MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES DRENAGEM LOTEAMENTO CASA FELIZ

Secretaria Municipal de Obras e Transportes Departamento de Engenharia 5.4 A largura de vala será igual ao diâmetro nominal do coletor mais 0, 60m. para diâmetros de 400mm. E mais 0, 80 m. para diâmetros superiores. Estes valores serão adotados para profundidade de 2, 00m. para cada metro além de 2, 00m. as larguras da vala serão aumentadas 0, 10 m. 5.5 As larguras das valas poderão ser aumentadas ou diminuídas de acordo com as condições do terreno, ou face dos outros fatores, que se apresentarem na ocasião, o que será verificado pela Fiscalização. 5.6 Não serão pagas as escavações que estiverem em desacordo com os itens 5. 4 e 5. 5. 5.7 A critério da Fiscalização, onde for difícil manter a verticalidade das paredes da vala, de vidro a instabilidade do solo local, será permitida a execução do escoramento, de maneira que poderá ser contínuo ou descontínuo. 5.8 Será considerado contínuo o escoramento que cubra toda a parede da vala, e descontinuo aquele que cubra apenas a metade da parede da vala. 5.9 Para efeito de pagamento por preços unitários, quando for o caso, o material escavado nas valas será classificados em 3 categorias, a saber: a) 1ª categoria: o solo comum, que possa ser escavado em enxadão ou picareta; b) 2ª categoria: o material que somente possa ser escavado com picareta, o agilito, o arenito, ou material brejoso abaixo do lençol freático, e os matacões de rochas, com menos de 0, 5 m3 de volume; c) 3ª categoria: a rocha compacta em geral, o material compacto que possa ser escavado com o uso do fogo e os matacões de rocha com mais de 0, 5 m3 de volume. 5.10 Quando houver infiltrações ou entrada de água direta na superfície deverá ser mantida na obra bombas para esgotamento de tipo e capacidade apropriadas. 6 ASSENTAMENTO DE TUBOS 6.1 O assentamento de tubos somente poderá ser feito após a aprovação do fundo da vala pela Fiscalização fundo este que deverá estar plano, com declividade igual a indicada no projeto. Os tubos deverão obedecer alinhamento rigoroso. 6.2 As juntas entre tubos serão executadas conforme especificação do fabricante. 7 REATERRO DE VALAS 7.1 O reenchimento das valas somente poderá ser feito após a aprovação do assentamento e rejuntamento dos tubos pela Fiscalização. 7.2 Será feito com o próprio material proveniente da escavação em camadas de espessura não Superior a 20 cm., convenientemente umedecida e compactada com soquete manual. Especial cuidado deverá ser dispensado na compactação da camada entre o fundo da vala e o plano situado a 30cm. Acima dos tubos. 8 CAIXA DE CAPTAÇÃO E BOCAS DE LOBO MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES DRENAGEM LOTEAMENTO CASA FELIZ

Secretaria Municipal de Obras e Transportes Departamento de Engenharia 8.1 Serão construídas quando houver no projeto, a laje do fundo será de concreto de 10cm de espessura, com consumo de cimento de 300kg/m3 (traço 1:2:4 ), assente sobre o terreno firmemente apiloado. 8.2 As paredes serão de alvenaria de tijolos comuns, assentes com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume. 8.3 As paredes serão revestidas internamente, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume. 8.4 As caixas de inspeção, receberão tampa de concreto pré-moldados, com 10cm de espessura, Armado om ferro ¼ `` cada, 0, 10 m. e dividido em duas para facilitar o manuseio. 8.5 As bocas de lobo terão caixa idêntica as caixas de captação, recebendo na parte superior grade, conforme detalhe, guia vazada. 8.6 As caixas de capitação serão construídas de forma a poderem ser transformadas a qualquer Tempo, em bocas de lobo. 9 POÇO DE VISITA 9.1 Serão construídos quando houver no projeto. A laje de fundo será de concreto de 10cm de espessura, com consumo de cimento de 300 kg/m3, traço 1:2:4, assente sobre lastro de brita n 3 e 4. 9.2 As paredes serão de alvenaria de tijolos comuns, assente com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume. 9.3 As paredes serão revestidas internamente, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em Volume, perfeitamente desempenadas na espessura de 2cm. 9.4 A laje intermediaria será em concreto armado de 15cm de espessura com consumo de cimento De 9.5 300 kg/m3 (traço 1:2;4) o concreto das lajes de fundo e intermediaria deverá ser preparado e vibrado mecanicamente. 9.6 O tampão de ferro será de ferro fundido de 610mm., articulado, tipo T-137-AR, com 150 kg de peso, assente sobre um colarinho de tijolos que, por sua vez assentará a laje intermediaria. 9.7 Serão colocados degraus tipo escada de marinheiro em ferro 1/2 ``. 10 CAIXA DE ENCONTRO 10.1 Serão construídas quando houver no projeto. O fundo será de concreto com consumo de cimento de 300 kg/m3, as paredes serão de alvenaria de tijolos comuns, assentes em argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume e recebera tampão de concreto armado. 10.2 A laje superior será em concreto armado, de 15cm de espessura com ferro de ¼ ``, cada 10cm, e dividida em duas para facilitar o manuseio. 11 BUEIROS CELULARES MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES DRENAGEM LOTEAMENTO CASA FELIZ

Secretaria Municipal de Obras e Transportes Departamento de Engenharia 11.1 Serão construídos quando houver no projeto em concreto armado fck > 180 kg/cm2, conforme detalhe que acompanha o projeto. 11.2 A laje de fundo será concretada sobre um lastro de concreto de 10cm de espessura, executado sobre um colchão drenante de cascalho na espessura de 10cm. 12 BERÇOS, TESTAS E ALAS 12.1 Serão executados em concreto ciclópico com 70% de concreto fck > 135 kg/cm2, tipo B, e 30% de pedra de mão, com a superfície superior convenientemente alisada, sobre uma camada de 10cm de lastro de concreto e 10 cm de pedra de mão. Alto Araguaia, 28 de janeiro de 2016 Engº Áureo Sierra da Silva CREA RN2700868782 MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES DRENAGEM LOTEAMENTO CASA FELIZ

PROJETO PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM SUPERFICIAL VOLUME 01 MEMORIAL DESCRITIVO ALTO ARAGUAIA MATO GROSSO URBANO 1

I N D I C E 1 PARTE - I Introdução e Relatório de projeto. 003 2 PARTE - II Dimensionamento 005 3 PARTE - III Normas Executivas 012 2

Parte I INTRODUÇÃO E SUMÁRIO DO PROJETO 3

1.0 APRESENTAÇÃO O traçado original do projeto foi elaborado em função da Planta Cadastral do Município. Este projeto foi desenvolvido em Tratamento Superficial Duplo com Capa Selante em função das condições locais de fornecimento e disponibilidade de matérias-primas existentes na região. O projeto Geométrico Vertical foi desenvolvido de modo atender a melhor solução das condições topográficas do terreno visando respeitar as cotas de projeto das vias pavimentadas e das edificações existentes. O projeto de terraplanagem foi orientado a se ter uma os menores movimentos de terra, dentro das circunstâncias do terreno e possibilidades privilegiando-se as soluções técnicas ideais. O projeto de revestimento foi executado para atender o mínimo de um núcleo urbano de caráter comercial. 2.0 SUMÁRIO DO PROJETO VOLUME I: Introdução, dimensionamento, normas, especificações. VOLUME II: Projeto Executivo de Engenharia. VOLUME III: Quantitativos, QCI, Cronograma, Orçamento e Detalhamento de LDI. VOLUME IV: Relatório Fotográfico, Sondagens, Declarações. Parte II 4

DIMENSIONAMENTO 5

I - OBJETIVO Busca-se com a implantação do sistema de pavimentação do sistema viário do núcleo proporcionar conforto a sua população, com melhoria de seu padrão de relacionamento com a cidade e consolidação definitiva de sua atividade comercial e vocação residencial de um polo em desenvolvimento. A população do núcleo transita pelas vias no percurso radial e central em direção a BR 364, sendo também, desta maneira, diretamente beneficiada o desenvolvimento do núcleo urbano pela implantação deste projeto. II JUSTIFICATIVA O Núcleo URBANO conta hoje com uma população local e flutuante circulante que utilizam as vias. Na estação das chuvas existe o desconforto causado pela dificuldade de locomoção gerada pelo acúmulo de água nas ruas, na estação da seca o incômodo é causado pela intensa poeira. Com o acelerado aumento da atividade urbana a população do núcleo o problema vem se agravando consideravelmente, tornando urgente a implantação do sistema de pavimentação do sistema viário do núcleo. III - ELEMENTOS PARA PROJETO Para perfeita caracterização das variáveis intervenientes no desenvolvimento do projeto foram feitos os seguintes estudos. IV - ESTUDOS TOPOGRÁFICOS Em todas as ruas do núcleo foram realizados levantamentos topográficos constituídos de locação, nivelamento e contranivelamento do eixo, com seções transversais de 20 em 20 metros, em cruzamentos de ruas e em pontos de segurança, até a soleira das edificações. V - ESTUDOS GEOTÉCNICOS ALTO ARAGUAIA pertence a Mesorregião Sudeste mato-grossense, Microrregião Tesouro, sendo que as áreas apresentam formação geológica de Coberturas não dobradas do Fanerozóico com sub-bacia ocidental da Bacia do Paraná com relevo em depressão do rio Araguaia e solo Latossolo vermelho escuro distrófico A moderado, textura muito siltoargilosa em relevo plano. Os estudos geotécnicos tiveram por finalidade determinar as características dos materiais existentes no subleito das vias do sistema viário do núcleo. Para consecução destes estudos foram desenvolvidos trabalhos de prospecção em campo, ensaios em laboratório das amostras coletadas e interpretação dos resultados obtidos. O resultado dos ensaios destas amostras foi fornecido pelo proprietário. Nesta etapa também foram pesquisadas jazidas de materiais para utilização em base e sub-base. Foi selecionada a jazida localizada nas imediações da zona urbana do Município em aproximadamente 67 Km tendo em vista que é a mais próxima da obra, com características adequadas e com volume suficiente para a necessidade da obra. 6

Foi: para o subleito o resultado dos ensaios ISC : 10,6% Dmax: 1.401 Hot: 11,2% RESULTARAM: para a jazida os ensaios geotécnicos ISC: 56 Dmax: 1990 Hot: 11,5% VI - ESTUDOS DE TRÁFEGO Estes estudos foram realizados para determinação dos fatores de tráfego que solicitarão o pavimento e que resultaram nos dados abaixo: Tipo de Veículo Quantidade % Veículo de passeio 99 46 Veículos utilitários P 5t 45 24 Veículos comerciais Caminhões leves 30 16 Caminhões 25 43 Ônibus 1 1 Total 200 100 PESO % FATOR EQUIVALÊNCIA 05 49,50% 0 0,00 07 22,50% 0,5 0,11 09 15,00% 2 0,30 11 13,00% 6 0,78 100,00% 1,19 FATORES Vo 100 Vp 150 Vm 125 Fe 1,19 Fc 0,01 P 10 t 5,00% Fv 2 Vt 456250 Fr 1,8 N 19587 7

VII - PROJETOS GEOMÉTRICO E TERRAPLENAGEM No lançamento do greide da pavimentação foram consideradas prioritariamente as cotas de soleira das edificações, buscando-se evitar o afogamento do imóvel. Foi seguido o traçado do sistema viário já implantado buscando-se minimizar os volumes de terraplanagem. Também foram consideradas as cotas de pavimento acabado das ruas já pavimentadas do núcleo. VIII - ESTUDO DO SUB-LEITO A área a ser pavimentada em ALTO ARAGUAIA, na área do núcleo, constante das plantas anexas, fica implantada em toda sua extensão sobre solos de boa qualidade. Estudamos o comportamento desse solo com amostras deformadas, mas devido a qualidade do mesmo, os resultados obtidos espelham com realidade o seu comportamento. Verificamos que o material é pouco expansivo, e que representa suporte médio de 10,6% (verificado através de tratamento estatístico dos registros de valores obtidos isoladamente). IX - PROJETO E DIMENSIONAMENTO Dados: a) - Precipitação pluviométrica - média 1.600mm anual. b) - Carga - eixo simples 8.2t. c) - Tráfego - urbano médio. d) - Índice de suporte -10%para toda a área. A região funda-se inteiramente sobre o solo, de razoável qualidade. Esse valor foi, então, adotado como índice para o dimensionamento do pavimento, observados as condições impostas à construção conforme especificações constantes anexas a este relatório. X - MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO: Murilo L. Souza. O método adotado, é aquele preconizado pelo Engenheiro Murilo Lopes de Sousa, aprovado pelo conselho Executivo do Dnit e também usado pela SETPU. Adotando-se o citado método, torna-se necessário calcular o número N de solicitações do padrão de 8.2 - ton no período de projeto, considerado de 10 anos. N = 365 X P X Vm X Fc X Fe X Fr. Onde: N= número de solicitações do eixo padrão de 8.2ton. P= período do projeto = 10 anos Vm= volume médio diário de trafego igual a 200 carros no mesmo sentido. Fc= fator carga. 8

Considerando-se tratar de zona residencial, é de se prever o tráfego predominante de carros de passeio. Dados estatísticos de mostrar, para este tipo de tráfego, a composição indicada no quadro abaixo, onde calculamos o Cf de acordo com o método utilizado. Fc = 1,19/100 = 0,01 PESO % FATOR EQUIVALÊNCIA 05 49,50% 0 0,00 07 22,50% 0,5 0,11 09 15,00% 2 0,30 11 13,00% 6 0,78 100,00% 1,19 Fe = Fator de eixo, igual a 2,0 valor este utilizado no método. Fr = Fator climático regional, de conformidade com a pluviometria local de 1.600mm / ano adota-se Fr -1,8. N = 365 x 10 x 200 x 0,01 x 2,0 x 1,8 = 39174 N = 3,9 x 10 4 N < 10 6 => Tratamentos Superficiais Betuminosos De posse de N= 3,9 x 10 4 obtemos pelo gráfico de dimensionamento em função do CRB do subleito o valor H11 = 35cm. Fixando o valor R = 2,5cm e utilizando a fórmula: Rkr + Bkb + H20Ks = H11 Sendo: Kr = 1,2 Kb = 1,0 Temos, R x Kr + B x Kb = H20 1,2 x 2,5 + 1 * B = 22 cm B=19cm Como o material da subbase tem CBR maior que 20, pode-se reduzir em 20% a espessura da base, assim: B1 = B * 0,80 = 15,2 B1 = 16 R x Kr + B x Kb + S x Ks = 35 1,2 x 2,5 + 1 x 16 + 1 x S = 35 19 + S x 1 = 35 S = 35 19 = 16 Assim sendo, podemos concluir que a estrutura do pavimento dimensionado é a seguinte: Revestimento...2,5cm Base estabilizada granulométricamente...16cm Sub-base estabilizada granulometricamente...16cm 9

Espessura total do pavimento...34,5cm Entretanto, as espessuras a serem adotadas serão de 20cm para subbase e 20 cm para base, totalizando uma espessura total de 42,5cm de pavimento. XI - JUSTIFICATIVA DA SOLUÇÃO ADOTADA A região do Núcleo URBANO, apresenta algumas dificuldades na obtenção de materiais de pavimentação. A distância média para os materiais de base e subase localiza-se a aproximadamente 67km. A distância dos agregados para o revestimento localiza-se a aproximadamente 70km. a) - Optou-se pelo revestimento de TSD com capa selante, pela facilidade de sua execução. b) - Optou-se por Sub-base e base estabilizada granulométrica que deve ser a de menor custo, considerando-se a existência dos materiais granulares necessários. c) - Uma vez que será utilizada os mesmos materiais tanto para execução da subbase quanto da base, serão adotados também as mesmas especificações para ambos os serviços ou sejam aquelas mesmas preconizadas para base, ficando portanto a sub-base com o mesmo coeficiente estrutural da base, ou seja Kb = Ks = 1. d) - Quanto aos agregados pétreos, os mesmos devem ser adquiridos de terceiros que os exploram comercialmente nas proximidades da obra. 10

Parte III NORMAS EXECUTIVAS 11

12

INSTRUÇÃO DE EXECUÇÃO Nº 1 (1.E.1) 1.0 - SERVIÇOS PRELIMINARES PARA PAVIMENTAÇÃO 1.1 - OBJETIVO Os serviços preliminares consistirão em instalações de canteiros, serviços de topografia, capina, destocamento, substituição, remoção ou remanejamento de canalizações existentes, serviços esses que a firma contratada deverá inicialmente providenciar, antes da execução de qualquer obra, e de acordo com a presente instrução. 1.2 - DISCRIMINAÇÃO 1.2.1 - INSTALAÇÃO DE CANTEIROS 1.2.1.1 - A firma empreiteira deverá executar os serviços necessários à instalação da obra. As instalações provisórias de água, luz e força, correrão por conta da empreiteira. 1.2.1.2 - A localização do barracão para escritório, inclusive para fiscalização, que deverá ser em separado, e de depósito de materiais, deverá ser previamente aprovada pela fiscalização, e executada pela empreiteira. O escritório da fiscalização, deverá conter: escrivaninha, prancheta, cadeiras, instalações sanitárias, elétricas e telefone. 1.2.2 - PLACAS É indispensável que até 15 dias, a contar da data da assinatura do contrato, sejam colocadas na obra, placas, cujos detalhes, serão fornecidos pela PREFEITURA. 1.2.3 - SERVIÇOS TOPOGÁFICOS Locação de greide e perfis transversais em obediência ao projeto. 1.2.4 - CAPINA E DESTOCAMENTO Ocorrendo a presença de vegetação no leito existente, deverá a firma empreiteira providenciar sua capina, bem como destocamento e remoção para local conveniente de todo material resultante desses serviços. 1.2.5 - CANALIZAÇÕES Deverá a firma empreiteira, proceder a verificação do estado e situação das canalizações de águas pluviais existentes na via, caso seja necessário a sua substituição, o seu rebaixamento ou sua remoção para posição conveniente e não estando previsto no projeto de pavimentação comunicar a fiscalização, para as providências necessárias. 13

INSTRUÇÃO DE EXECUÇÃO Nº 2 (1.E.2) 2.0 - CORTES 2.1 - GENERALIDADES Cortes são segmentos de rodovia, cuja implantação requer escavação do material constituinte do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto ( offsets ), que definem o corpo estradal. As operações de cortes compreendem: a) - escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide da terraplenagem indicado no projeto. b) - escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno natural, em espessuras abaixo do greide de terraplenagem iguais a 40 cm, quando ocorrer rocha ou rocha em decomposição, ou a 60 cm, quando se tratar de solos de elevada expansão, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, conforme indicações do projeto, complementadas por observações da Fiscalização durante a execução dos serviços. c) - transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras. d) - retirada das camadas de má qualidade visando ao preparo das fundações de aterro. O volume a ser retirado constará do projeto. Esses materiais serão transportados para locais previamente indicados, de modo que não causem transtorno à obra, em caráter temporário ou definitivo. 2.2 - DISCRIMINAÇÃO Os materiais ocorrentes nos cortes serão classificados em conformidade com as seguintes definições: 2.2.1 - MATERIAIS DE 1ª. CATEGORIA Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 metros, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem. 2.2.2 - MATERIAIS DE 2ª. CATEGORIA Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou processos manuais adequados. Estão incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2 m3 e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m. 2.2.3 - MATERIAIS DE 3ª. CATEGORIA Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à da rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de volume igual ou superior a 2 m3, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento, se processem somente com o emprego contínuo de explosivos. 2.3 - EQUIPAMENTO A escavação de cortes será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado, que possibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e produtividade requerida. A seleção do equipamento obedecerá as seguintes condições: a) - Corte em solo - serão empregados tratores equipados com lâminas, escavo - transportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras, para esclarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de trabalho, além de tratores para a operação de pusher ; 14

b) - Corte em rocha - serão utilizadas perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para o preparo das minas, tratores equipados com lâminas para a operação de limpeza da praça de trabalho e escavadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do material extraído. Nesta operação serão utilizados explosivos e detonadores adequados à natureza da rocha a escavar e às condições do canteiro de serviço. 2.4 - EXECUÇÃO a) - A escavação de cortes subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao Executante e constantes das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto. b) - A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza. c) - O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização adequada, ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados, para constituição dos aterros, os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto. d) - Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos cortes, para a confecção das camadas superficiais da plataforma, será procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização. e) - Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente, aconselhável, a juízo da Fiscalização, as massas em excesso, que resultariam em bota-foras, poderão ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas de equilíbrio. Referida operação deverá ser efetuada desde a etapa inicial da construção do aterro. f) - As massas excedentes que não se destinarem ao fim indicado no parágrafo anterior serão objeto de remoção, de modo a não constituírem ameaça à estabilidade da rodovia, e nem prejudicarem o aspecto paisagístico da região. g) - Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de rocha, sã ou em decomposição, ou de solos de expansão maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento, respectivamente, da ordem de 0,40 m e 0,60m, procedendo-se à execução de novas camadas, constituídas de materiais selecionados, os quais serão objeto de fixação nas Especializações Complementares. h) - Os taludes dos cortes deverão apresentar, após a operação de terraplenagem, a inclinação indicada no projeto, para cuja definição foram consideradas as indicações provenientes das investigações geológicas e geotécnicas. Qualquer alteração posterior da inclinação só será efetivada caso o controle tecnológico, durante a execução, a fundamentar. Os taludes deverão apresentar desempenada a superfície obtida pela normal utilização do equipamento de escavação. Quando for projetada, como medida de proteção, a impermeabilização betuminosa dos taludes. Exigir-se-á que a superfície dos mesmos seja tornada lisa, mediante a utilização de equipamento específico. Não será permitida a presença de blocos de rocha nos taludes, que possam colocar em risco a segurança do trânsito. i) - Nos pontos de passagem de corte para aterro, a Fiscalização deverá exigir, precedentes este último, a escavação transversal ao eixo, até profundidade necessária para evitar recalques diferenciais. j) - Nos cortes em que o projeto indicar ou naqueles em que vierem a ocorrer deslizamentos será executado o terraceamento e respectivas obras de drenagem dos patamares, bem como revestimento das saias dos taludes, para proteção contra a erosão, em conformidade com as Especificações Complementares. quando necessário, antes da aplicação do revestimento de proteção, a sais do talude deverá ser compactada. 15

k) - As valetas de proteção dos cortes serão obrigatoriamente executadas e revestidas, independente das demais obras de proteção projetadas. l) - As obras específicas de proteção dos taludes, objetivando sua estabilidade, serão executadas em conformidade com estas Especificações Gerais. Obras de proteção recomendadas excepcionalmente serão objeto de projetos específicos. m) - Os sistemas de drenagem superficial e profunda dos cortes serão executados em conformidade com as indicações constantes destas Especificações Gerais. n) - As escavações destinadas à alteração do curso d água, objetivando eliminar travessias ou fazer com que as mesmas se processem em locais mais convenientes --- corta - rios --- deverão ser executadas em conformidade com o projeto e com esta Especificação. 2.5 - CONTROLE 2.5.1 - O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) - variação de altura máxima de + 0,10 m para o eixo e bordos. b) - variação máxima de largura de + 0,20 m para cada semi plataforma, não se admitindo variação para menos. 2.5.2 - O acabamento do talude de corte deverá obedecer ao descrito em 2.4.h só sendo admitida a inclinação indicada no projeto. 16

INSTRUÇÃO DE EXECUÇÃO Nº 3 (1.E.3) 3.0 - ATERROS 3.1 - GENERALIDADES Aterros são segmentos de rodovia, cuja implantação requer o depósito de materiais, quer provenientes de cortes, quer de empréstimos, no interior dos limites das seções de projeto ( offsets ), que definem o corpo estradal. As operações de aterro compreendem: a) - Descarga, espalhamento, conveniente, umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo do aterro, até 0,60 m abaixo da cota correspondente ao greide da terraplenagem. As condições a serem obedecidas para a compactação serão objeto do item Execução; b) - Descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais selecionados oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção da camada final do aterro até a cota correspondente ao greide da terraplenagem. As condições a serem obedecidas para a compactação serão objeto do item Execução; c) - Descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos, destinados a substituir eventualmente os materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos aterros. 3.2 - MATERIAIS 3.2.1 - Os materiais deverão ser selecionados dentre os de 1ª., 2ª. e eventualmente de 3ª. categorias, atendendo à qualidade e a destinação prevista no projeto. 3.2.2 - Os solos para os aterros provirão de empréstimos ou de cortes existentes, devidamente selecionados no projeto. A substituição desses materiais selecionados por outros de qualidade nunca inferior, quer seja por necessidade de serviço ou interesse do Executante, somente poderá ser processada após prévia autorização da Fiscalização. 3.2.3 - Os solos para os aterros deverão ser isentos de matéria orgânica, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas. 3.2.4 - Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos que tenham baixa capacidade de suporte e expansão maior do que 4%. 3.2.5 - A camada final dos aterros deverá ser constituída de solos selecionados na fase de projeto, dentre os melhores disponíveis, os quais serão objeto de fixação nas Especificações Complementares. Não será permitido o uso de solos com expansão maior do que 2%. 3.2.6 - Em regiões onde houver ocorrência de materiais rochosos, na falta de outros materiais, admitir-se-á, desde que haja autorização da Fiscalização, o emprego destes, desde que satisfeitas as condições descritas no item Execução. 3.3 - EQUIPAMENTO 3.3.1 - A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. 3.3.2 - Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo transportadores, moto-escavo-transportadores, caminhões basculantes, motoniveladoras, rolos lisos, de pneus, pés de carneiro, estáticos ou vibratórios. 3.4 - EXECUÇÃO 17

a) - A execução dos aterros subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao Executante e constante das notas de serviço elaborada em conformidade com o projeto. b) - A operação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza. c) - Preliminarmente à execução dos aterros, deverão estar concluídas as obras de arte correntes necessárias á drenagem da bacia hidrográfica interceptada pelos mesmos. d) - É sempre aconselhável que, na construção de um aterro, seja lançada uma primeira camada de material granular permeável, de espessura prevista em projeto, a qual atuará como dreno para as águas de infiltração no aterro. e) - No caso de aterros assentes sobre encostas com inclinação transversal acentuada, de acordo com o projeto, as encostas naturais deverão ser escarificadas com um trator de lâmina, produzindo ranhuras acompanhando as curvas de nível. se a natureza do solo condicionar a adoção de medidas especiais, para a solidarizarão do aterro ao terreno natural, a Fiscalização poderá exigir a execução de degraus ao longo da área a ser aterrada. f) - O lançamento do material para a construção dos aterros, deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação de acordo com o previsto nestas Especificações Gerais. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar de 0,30 m. Para as camadas finais esta espessura não deverá ultrapassar de 0,20 m. g) - Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas. Para o corpo dos aterros, deverão sê-lo na umidade ótima, mais ou menos 3% até se obter a massa específica aparente seca correspondente a 95% da massa específica aparente máxima seca, do ensaio DNIT 164/2013-ME. Para as camadas finais, aquela massa específica aparente seca deve corresponder a 100% da massa específica aparente máxima seca, do referido ensaio. Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima de espessura deverão ser escarificadas, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de acordo com a massa específica aparente seca exigida. h) - No caso de alargamento de aterros, sua execução obrigatoriamente será procedida de baixo para cima, acompanhada de degraus nos seus taludes. Desde que justificado em projeto, poderá a execução ser feita por meio de arrasamento parcial do aterro existente, até que o material escavado preencha a nova seção transversal, complementando-se após, com material importado, toda a largura da referida seção transversal. No caso de aterros em meia encosta, o aterro natural deverá ser também escavado em degraus. i) - A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as condições locais, será fornecida pelo projeto. j) - Para a construção de aterros assentes sobre terreno de fundação de baixa capacidade de carga, o projeto deverá prever a solução a ser seguida. No caso de consolidação, por adensamento da camada mole, será exigido o controle por medição de recalques e, quando prevista, a observação da variação das pressões neutras. k) - Os aterros-barragens terão o seu projeto e construção fundamentados nas considerações de problemas referentes à compactação de solos, estabilidade do terreno de fundação, estabilidade dos taludes e percolação da água dos meios permeáveis. Constarão especificamente do projeto. l) - Em regiões onde houver ocorrência predominante de materiais rochosos, admitirse-á a execução de aterros com o emprego dos mesmos, desde que haja conveniência e a critério da Fiscalização. A rocha deve ser depositada em camadas, cuja espessura não deve ultrapassar a 0,75 m. Os últimos 2,00 m de aterro deverão ser executados em camadas de, no máximo 0,30 m de espessura. A conformação das camadas deverá ser executada 18

mecanicamente, devendo o material ser espalhado com equipamento apropriado e devidamente compactado por meio de rolos vibratórios. Deverá ser obtido um conjunto livre de grandes vazios e engaiola mentos e o diâmetro máximo dos blocos de pedra será limitado pela espessura da camada. m) - Em regiões onde houver ocorrência predominante de areia admitir-se-á a execução de aterros com o emprego da mesma, desde que haja conveniência, e a critério da Fiscalização. Deverão ser atendidos requisitos visando ao dimensionamento da espessura de camadas, regularização das mesmas, execução de leivas de contenção sobre material terroso e a compactação das camadas de material terroso subsequentes ao aterro em areia. n) - A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, deverá ser procedida a sua conveniente drenagem e obras de proteção, mediante a plantação de gramíneas, estabilização betuminosa, e/ou a execução de patamares, com o objetivo de diminuir o efeito erosivo da água, tudo de conformidade com o estabelecido no projeto. o) - Havendo a possibilidade de solapamento da saia do aterro, em épocas chuvosas, deverá ser providenciada a construção de escoramento, no pé do aterro. Na execução de banquetas laterais ou meios-fios, conjugados com sarjetas revestidas, desde que previstas no projeto, as saídas de água serão convenientemente espaçadas e ancoradas na banqueta e na saia do aterro. O detalhamento destas obras será apresentado no projeto. p) - Sempre que possível, nos locais de travessia de cursos d água ou passagens superiores, a construção dos aterros deve preceder a das obras de arte projetadas. Em caso contrário, todas as medidas de precaução deverão ser tomadas a fim de que o método construtivo empregado para a construção dos aterros de acesso não origine movimentos ou tensões indevidas em qualquer obra de arte. q) - Os aterros de acesso próximos dos encontros de pontes, o enchimento de cavas de fundações e das trincheiras de bueiros, bem como todas as áreas de difícil acesso ao equipamento usual de compactação, serão compactados mediante o uso de equipamento adequado, como soquete manuais sapos mecânicos, etc. A execução será em camadas, nas mesmas condições de massa específica aparente seca e umidade descrita para o corpo dos aterros. r) - Durante a construção, os serviços já executados deverão ser mantidos com boa conformação e permanente drenagem superficial. 3.5 - CONTRÔLE 3.5.1 - CONTRÔLE TECNOLÓGICO a) - Um ensaio de compactação segundo o método do DNIT 164/2013-ME, para cada 1.000 m3 de um mesmo material do corpo do aterro; b) - Um ensaio de compactação segundo o método do DNIT 164/2013-ME, para cada 200 m3 de um mesmo material da camada final do aterro; c) - Um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, para cada 1.000 m3 de material compactado do corpo do aterro, correspondente ao ensaio de compactação referido na alínea a e, no mínimo, duas determinações, por camada, por dia; d) - Um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, para cada 100 m da camada final do aterro, alternadamente no eixo e bordos, correspondente ao ensaio de compactação referido na alínea b; e) - Um ensaio de granulométrica (DNER-ME 80/94), do limite de liquidez (DNER- ME 122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME 82/94), para o corpo do aterro, para todo grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea a; f) - Um ensaio de granulométrica (DNER-ME 80/94), do limite de liquidez (DNER- ME 122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME 82/94), para as camadas finas do 19

aterro, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea b; g) - Um ensaio do índice de suporte Califórnia, com a energia do método DNIT 164/2013-ME, para as camadas finais, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea b. 3.5.2 - CONTROLE GEOMÉTRICO 3.5.2.1 - O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: a) - variação da altura máxima de + 0,05 m para o eixo e bordos; b) - variação máxima da largura de + 0,30 m para a plataforma, não se admitindo variação para menos; 3.5.2.2 - O controle será efetuado por nivelamento de eixo e bordos. 3.5.2.3 - O acabamento quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado pela Fiscalização, de acordo com o projeto. 20

INSTRUÇÃO DE EXECUÇÃO Nº 4 (1.E.4) 4.0 - PREPARO DO SUB-LEITO DO PAVIMENTO 4.1 - OBJETIVO Esta especificação estabelece o processo de preparo de subleito para pavimentação. 4.2 - DESCRIÇÃO O preparo do subleito do pavimento consistirá nos serviços necessários para que o subleito assuma forma definitiva pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica, estabelecida pelo o projeto e para que esse subleito fique em condições de receber o pavimento, tudo de acordo com a presente instrução. 4.3 - EQUIPAMENTO O equipamento mínimo a ser utilizado no preparo do subleito para pavimentação, é o seguinte: a) - Motoniveladora ou plaina. b) - Irrigadeira ou carro tanque, equipado com conjuntos moto-bombas, com capacidade para distribuir água com pressão regulável e em forma de chuva, capacidade mínima de 2.000 litros. c) - Régua, de madeira ou metálica, com arestas vivas e comprimento de aproximadamente 4,00m. d) - Compressor, autopropulsor, com rolos lisos ou pés de carneiro. e) - Pequenas ferramentas, tais como enxadas, pás, picaretas, etc. f) - Gabarito, de madeira ou metálico, cuja borda inferior tenha forma de seção transversal estabelecida pelo projeto. Outros equipamentos poderão ser usados, uma vez que sejam aprovados pela fiscalização. 4.4 - PROCESSO DE CONSTRUÇÃO 4.4.1 - REGULARIZAÇÃO 4.4.1.1 - A superfície do subleito deverá ser regularizada na largura do projeto com motoniveladoras de modo que o subleito assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto. 4.4.1.2 - As pedras ou matacões encontradas por ocasião da regularização deverão ser removidos, devendo ser o volume por eles ocupado, preenchido por solo adjacente. 4.4.2 - UMEDECIMENTO E COMPRESSÃO 4.4.2.1 - O umedecimento será feito até que o material adquira o teor e umidade mais conveniente ao seu adensamento, a juízo da fiscalização. 4.4.2.2 - A compressão será feita progressivamente, das bordas para o centro do leito, até que o material fique suficientemente compactado, adquirindo compactação de 100% do Proctor Normal, na profundidade de 15cm. 4.4.2.3 - Nos lugares inacessíveis aos compressores ou onde seu emprego não for recomendável deverá ser feita a compressão por meios de soquete. 4.4.3 - ACABAMENTO 4.4.3.1 - O acabamento poderá ser feito à mão ou a máquina e será verificado com auxílio de gabarito que eventual acusará saliências e depressões a serem corrigidas. 21

4.4.3.2 - Feitas as correções, caso ainda haja excesso de material deverá o mesmo ser removido para fora do leito e refeito a verificação do gabarito. 4.4.3.3 - Estas operações de acabamento deverão ser repetidas até que o subleito se apresente, de acordo com os requisitos da presente instrução. 4.5 - ABERTURAS DO TRÂNSITO Não será permitido o trânsito sobre o subleito já preparado. 4.6 - CONTROLE TECNOLÓGICO 4.6.1 - Serão feitos dois ensaios de compactação (Proctor) em cada quadra ou cada 50m, quando o terreno for uniforme e mais dois ensaios em cada tipo de solo diferente que ocorrer na obra. 4.6.2 - Os ensaios de compactação deverão ser executados pelo laboratório indicado pela fiscalização no final dos trabalhos de compactação. 4.7 - PROTEÇÃO DA OBRA Durante o período de construção, até o seu recebimento, o leito deverá ser protegido contra agentes atmosféricos e outros que possam danificá-los. 4.8 - CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO 4.8.1 - O subleito preparado deverá ser analisado pela fiscalização, através de ensaios de compactação e levantamentos topográficos para que se processe a liberação do mesmo. 4.8.2 - O perfil longitudinal do sub-reino preparado não deverá afastar-se dos perfis estabelecidos pelo projeto de mais de 1 (um) centímetro, mediante verificação pela régua. 4.8.3 - A tolerância para o perfil transversal é a mesma, sendo a verificação feita pelo gabarito. 22

INSTRUÇÃO DE EXECUÇÃO Nº 5 (1.E.5) 5.0 - REFORÇO DO SOLO ESTABILIZADO GRANULOMETRICAMENTE 5.1 - OBJETIVO A presente instrução tem por objetivo, fixar a maneira de execução de reforços constituídos de solos selecionados em ruas que receberão pavimentação. 5.2 - MATERIAL O material a ser usado como reforço deve ser uniforme, homogêneo e possuir características (IG e CBR). 5.3 - MÉTODO DE CONSTRUÇÃO 5.3.1 - O subleito sobre o qual será executado o reforço, deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, de acordo com condições fixadas pela I.E. PREPARO DO SOLO DO PAVIMENTO. 5.3.2 - O material importado, será distribuído uniformemente sobre o subleito, devendo ser destorroado nos casos de correção de umidade, até pelo menos 60% do total, em peso, excluído o material graúdo, passe na peneira nº 4 de (4,8mm). 5.3.3 - Caso o teor do material destorroado seja superior a 1% ao teor ótimo determinado pelo ensaio de compactação, executado de acordo com o método ME-9, proceder-se-á a aeração do mesmo, com equipamento adequado, até reduzi-lo aquele limite. 5.3.4 - Se o teor de umidade do solo destorroado for inferior em mais de 1% ao teor de umidade acima referido, será procedida a irrigação até alcançar aquele valor. Concomitantemente com a irrigação deverá ser executada a homogeneização do material, a fim de se garantir uniformidade de unidade. 5.3.5 - O material umedecido e homogeneizado será distribuído de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma que, após a compactação, sua espessura não exceda de 20 cm. 5.3.6 - A execução de camadas com espessura superior a 20cm, só será permitida pela fiscalização, desde que se comprove que o equipamento empregado seja capaz de compactar em espessuras maiores, de modo a garantir uniformidade do grau de compactação em toda a profundidade da camada. 5.3.7 - A compactação será procedida por equipamento adequado ao tipo de solo, rolo pés de carneiro, pneumático ou vibratório, e deverá progredir das bordas para o centro da faixa, nos trechos retos ou da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo da faixa a ser pavimentada. 5.3.8 - A compactação do material em cada camada, deverá ser feita até obter-se uma densidade aparente seca, não inferior a 100% da densidade máxima determinada no ensaio de compactação, de conformidade com ME-7 (Proctor Intermediário). 5.3.9 - Concluída a compactação de reforço, sua superfície deverá ser regularizada com motoniveladoras, de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida com equipamento adequado, até que apresente lisa e isenta de partes soltas e sulcadas. 5.3.10 - As cotas do projeto do eixo longitudinal do reforço, não deverão apresentar variações superiores a 1,5cm. 5.3.11 - As cotas do projeto das bordas e das seções transversais do reforço, não deverão apresentar variações superiores a 1cm. 23

5.4 - CONTROLE DE EXECUÇÃO 5.4.1 - Far-se-á uma determinação do grau de compactação em cada 400m2 de área compactada, com um mínimo de 3 determinações para cada quadra. A média dos valores obtidos deverá ser igual ou superior a 100% da densidade máxima determinada pelo ensaio ME-7, não sendo permitidos valores inferiores a 95% em pontos isolados. 5.4.2 - A verificação das densidades aparente secas, alcançadas no reforço será executada de acordo com os métodos ME-12, ME-13, ME-14. 5.4.3 - Os trechos do reforço que não se apresentarem devidamente compactados de acordo com o item 4.1, deverão ser escarificadas, e os materiais pulverizados, convenientemente misturados e recompactados. 24

INSTRUÇÃO DE EXECUÇÃO Nº 6 (1.E.6) 6.0 - SUB-BASE DO SOLO ESTABILIZADO GRANULOMETRICAMENTE 6.1 - OBJETIVO A presente instrução tem por objetivo, fixar a maneira de execução de reforços constituídos de solos selecionados em ruas que receberão pavimentação. 6.2 - MATERIAL O material a ser usado como sub-base deve ser uniforme, homogêneo e possuir características (IG e CBR). 6.3 - MÉTODO DE CONSTRUÇÃO 6.3.1 - O subleito sobre o qual será executado o reforço, deverá estar perfeitamente regularizado e consolidado, de acordo com condições fixadas pela I.E. PREPARO DA SUB-BASE DO PAVIMENTO. 6.3.2 - O material importado, será distribuído uniformemente sobre o subleito, devendo ser destorroado nos casos de correção de umidade, até pelo menos 60% do total, em peso, excluído o material graúdo, passe na peneira nº 4 de (4,8mm). 6.3.3 - Caso o teor do material destorroado seja superior a 1% ao teor ótimo determinado pelo ensaio de compactação, executado de acordo com o método ME-9, proceder-se-á a aeração do mesmo, com equipamento adequado, até reduzi-lo aquele limite. 6.3.4 - Se o teor de umidade do solo destorroado for inferior em mais de 1% ao teor de umidade acima referido, será procedida a irrigação até alcançar aquele valor. Concomitantemente com a irrigação deverá ser executada a homogeneização do material, a fim de se garantir uniformidade de unidade. 6.3.5 - O material umedecido e homogeneizado será distribuído de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma que, após a compactação, sua espessura não exceda de 20 cm. 6.3.6 - A execução de camadas com espessura superior a 20cm, só será permitida pela fiscalização, desde que se comprove que o equipamento empregado seja capaz de compactar em espessuras maiores, de modo a garantir uniformidade do grau de compactação em toda a profundidade da camada. 6.3.7 - A compactação será procedida por equipamento adequado ao tipo de solo, rolo pés de carneiro, pneumático ou vibratório, e deverá progredir das bordas para o centro da faixa, nos trechos retos ou da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo da faixa a ser pavimentada. 6.3.8 - A compactação do material em cada camada, deverá ser feita até obter-se uma densidade aparente seca, não inferior a 100% da densidade máxima determinada no ensaio de compactação, de conformidade com ME-7 (Proctor Intermediário). 6.3.9 - Concluída a compactação de reforço, sua superfície deverá ser regularizada com motoniveladora, de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida com equipamento adequado, até que apresente lisa e isenta de partes soltas e sulcadas. 6.3.10 - As cotas do projeto do eixo longitudinal do reforço, não deverão apresentar variações superiores a 1,5cm. 6.3.11 - As cotas do projeto das bordas e das seções transversais do reforço, não deverão apresentar variações superiores a 1cm. 25