(SCI) manual de PROCEDIMENTOS. SISTEMA de CONTROLO INTERNO

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Transcrição:

(SCI) SISTEMA de CONTROLO INTERNO manual de PROCEDIMENTOS

ÍNDICE I. INTRODUÇÃO... 4 II. OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E PRESSUPOSTOS DO CONTROLO INTERNO... 5 III. PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS... 8 IV. ORGANOGRAMA... 11 V. DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES... 12 VI. ORÇAMENTO E PLANEAMENTO... 17 Regras de Funcionamento... 17 Primeiro ciclo Elaboração do orçamento... 17 Segundo ciclo DisponibilidadeS... 17 Terceiro ciclo Receita... 20 Quarto ciclo Despesa... 21 Quinto ciclo Escrituração contabilística... 26 Sexto ciclo Procedimentos e Sistema de Controlo... 27 Sétimo ciclo Execução do orçamento... 31 VII. REGRAS PARA O CONTROLO DA ASSIDUIDADE DO PESSOAL DOCENTE... 32 VIII. REGRAS PARA O CONTROLO DA ASSIDUIDADE DO PESSOAL NÃO DOCENTE... 34 IX. AJUDAS DE CUSTO... 37 X. ANEXOS... 41 ANEXO I REGULAMENTO DE CADASTRO E INVENTÁRIO DOS BENS... 43 ANEXO II REGULAMENTO DO FUNDO DE MANEIO... 44 59 ANEXO III REGULAMENTO DO CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO... 45 67 ANEXO IV REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DO REFEITÓRIO... 46 79 ANEXO V REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE PAPELARIA... 47 85 ANEXO VI REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DO BUFETE... 48 89 ANEXO VII REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DA REPROGRAFIA... 49 93 ANEXO VIII REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DA AÇÃO SOCIAL ESCOLAR: ECONÓMICOS, SEGURO ESCOLAR E BOLSAS DE MÉRITO... 50 97 ANEXO IX INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO BOLETIM ITINERÁRIO... 105 51 2

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ASE BES CIBE CSAE DREN DGEEC DGEstE - DSRN CGD GGEF DGPGF GIAE POCP POC-Educação POPH SASE Ação Social Escolar Banco Espírito Santo Cadastro e Inventário dos Bens do Estado Chefe dos serviços de administração escolar Direção Regional da Educação do Norte Direçã o-geral de Estatísticas da Educação do Ministério da Educação e Ciência Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Norte Caixa Geral de Depósitos Gabinete de Gestão Financeira Direção-Geral de Planeamento e Gestão Financeira do Ministério da Educação e Ciência Gestão Integrada para a Administração Escolar Plano Oficial de contabilidade Pública Plano Oficial de Contabilidade para o sector da Educação Programa Operacional Potencial Humano Serviço da ação social escolar 3

I. INTRODUÇÃO O presente manual destina-se a enquadrar os procedimentos relativos à relevação contabilística exigível ao Agrupamento de Escolas de Lordelo, doravante designado, no seu conjunto, por escola, bem como definir as boas práticas que assegurem a otimização da funcionalidade de todo os serviços de natureza administrativa e de apoio à sua atividade. O sistema de controlo interno compreende um plano de organização que contemple a definição de funções e responsabilidades funcionais, a autoridade e delegação de responsabilidades (pessoas e órgãos) separação de operações por área de responsabilidade e coordenação das atividades operacionais entre os diferentes órgãos (ou pessoas) e um conjunto de medidas, métodos e procedimentos adotados pela escola para conseguir uma maior economia, eficácia e eficiência das operações, fiabilidade da informação e cumprimento das leis e normas aplicadas. 4

II. OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E PRESSUPOSTOS DO CONTROLO INTERNO O controlo interno caracteriza-se, em sentido lato, por um controlo interno administrativo que inclui o plano de organização e os procedimentos e registos que se relacionam com os processos de decisão e o controlo interno contabilístico que compreende o plano da organização e os registos e procedimentos que se relacionam com a salvaguarda dos ativos e com a confiança que inspiram os registos contabilísticos. Os objetivos do controlo interno visam assegurar: a salvaguarda da legalidade e regularidade na elaboração e modificação dos documentos orçamentais, financeiros e contabilísticos e na execução orçamental; o cumprimento das deliberações dos órgãos de gestão e das decisões dos respetivos titulares; a exatidão e integridade dos registos contabilísticos e a garantia da fiabilidade da informação produzida; a prevenção e deteção de fraudes e erros; o controlo das aplicações e do ambiente informático; a aprovação e o controlo de documentos; a transparência nas contas públicas; a salvaguarda do património; a utilização eficaz e adequada dos fundos e o cumprimento dos limites legais à assunção de encargos; o incremento de critérios rigorosos que garantam a adequada gestão dos recursos públicos e proporcionem uma resposta eficaz e eficiente a todas as solicitações. O sistema de controlo interno alicerça-se num conjunto de princípios básicos que lhe dão consistência, a saber: A segregação de funções (separação ou divisão de funções) A segregação, separação ou divisão de funções tem como finalidade evitar que sejam atribuídas à mesma pessoa duas ou mais funções concomitantes com o objetivo de impedir ou pelo menos dificultar a prática de erros ou irregularidades ou a sua dissimulação. Este controlo baseia-se fundamentalmente na divisão de funções incompatíveis entre si. Tem como objetivos: evitar que uma pessoa tenha o controlo completo de uma função ou atividade chave; reduzir o risco de manipulação ou de erro intencional e aumentar o nível de controlo (tarefas); estabelecer as funções que devem estar separadas (autorização, execução, custódia e registo); separar a função contabilística da função operacional (evitar que a mesma pessoa tenha a seu cargo o controlo físico de um ativo e os registos àquele inerentes). Controlo das operações O controlo das operações consiste na verificação ou conferência das operações, a qual por obediência ao princípio anterior deve ser efetuada por pessoas diferentes das que intervieram na sua realização ou registo. Podem citar-se, a título de exemplo, os seguintes controlos: as contagens 5

físicas periódicas de bens do ativo e a sua comparação com os registos contabilísticos; as reconciliações bancárias e a realização de inventários mensais das existências. Definição de autoridade e responsabilidade A definição de autoridade e de responsabilidade assenta num plano organizativo onde se definem com rigor os níveis de autoridade e de responsabilidade em relação a qualquer operação. Este manual deve conter uma distribuição funcional da autoridade e da responsabilidade tendente a fixar e a delimitar, dentro do possível, as funções de todo o pessoal. Pessoal qualificado, competente e responsável A aplicação deste princípio determina que o pessoal deve ter as habilitações literárias e técnicas necessárias e a experiência profissional adequada ao exercício das funções que lhe são atribuídas. A observância destes requisitos determina que o pessoal seja devidamente selecionado. A verificação deve ser sistematizada através da avaliação do pessoal não docente, conduzindo assim, ao processo de averiguação do cumprimento das suas funções e das suas necessidades formativas. Registo metódico dos factos A aplicação deste princípio está relacionado com a forma como as operações são transcritas na contabilidade, tendo em conta o cumprimento das regras contabilísticas e os comprovativos ou documentos justificativos. Estes devem ser numerados de forma sequencial de maneira a ser possível efetuar um controlo dos documentos que se inutilizem ou anulem. Este princípio também se destina a assegurar uma conveniente verificação da ligação entre os diferentes serviços, a acelerar o processo de registo das operações e a fornecer a informação com rapidez, precisão e clareza aos responsáveis os elementos informativos de que carecem no exercício da sua atividade gestora. Para que o sistema de controlo interno funcione com regularidade deve-se atender aos seguintes itens: todas as operações devem ser autorizadas para que se possa obter a prova de que os factos subjacentes aos registos contabilísticos foram efetuados em conformidade com o respetivo ato de autorização; o pessoal de cada departamento deve estar sujeito a rotações periódicas entre si; todos os resultados deverão ser adequadamente avaliados e deverá ser facultada formação permanente ao pessoal. Para que o controlo interno seja eficaz devem ser observados vários pressupostos, a saber: um organograma que proporcione uma adequada distribuição de responsabilidade; um conjunto de normas e procedimentos que garanta um controlo razoável sobre ativos, passivos, receitas e despesas; uma descrição de funções que assegure o integral cumprimento dos deveres e responsabilidades de cada uma das unidades de funcionamento que compõem o organograma; existência de pessoal adequadamente treinado e preparado em função das tarefas e responsabilidades que lhe são cometidas; 6

uma boa segregação de funções, implicando separação de funções incompatíveis entre si; a rotação de funcionários para reduzir a oportunidade de fraudes, erros de forma e ainda possibilitar o surgimento de novas ideias de trabalho, eliminando a rotina; o conhecimento dos direitos e obrigações por parte de cada funcionário; o controlo das operações, a verificação e/ou conferência das operações deve ser efetuada por pessoas diferentes das que intervieram na sua realização ou registo; o registo metódico dos factos, o registo das operações deve observar as regras aplicáveis e basearse em documentação adequada e fidedigna. 7

III. PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS De acordo com o Plano Oficial de Contabilidade para o sector da Educação (POC-Educação) a contabilidade rege-se por princípios. A aplicação destes princípios deve conduzir à obtenção de uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira, dos resultados e da execução orçamental da escola. Quando não for possível aplicar os princípios estabelecidos no referido plano de modo a assegurar que as contas anuais expressem a referida imagem verdadeira e apropriada, deverá indicar-se no anexo a correspondente justificação. Os princípios contabilísticos são os seguintes: da entidade contabilística - Constitui entidade contabilística todo o ente público ou de direito privado que seja obrigado a organizar e a apresentar contas de acordo com o POC- Educação. Quando as estruturas organizativas e as necessidades de gestão e informação o requeiram, podem ser criadas subentidades contabilísticas, desde que esteja devidamente assegurada a coordenação com o sistema central. da continuidade Considera-se que a entidade opera continuadamente, com duração ilimitada. da consistência - Considera-se que a escola não altera as suas políticas contabilísticas de um exercício para o outro. da especialização (ou do acréscimo) Os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam. do custo histórico - Os registos contabilísticos devem basear-se em custos de aquisição ou de contratos, obedecendo ao circuito completo da despesa. da prudência Significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer as estimativas exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de ativos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso. da materialidade - As demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos que sejam relevantes e que possam afetar avaliações ou decisões pelos utentes interessados. da não compensação Como regra geral, não se deverão compensar saldos de contas ativas com contas passivas (balanço), de contas de custos e perdas com contas de proveitos e ganhos (demonstrações de resultados) e, em caso algum, de contas de despesas com receitas (mapas de execução orçamental). 1. Escrituração 1.1. Escrituração e conta de gerência A escola efetua o registo contabilístico das receitas e das despesas de acordo com o sistema de contabilidade pública. 8

As dotações para o funcionamento das escolas devem ser globalmente distribuídas nas rubricas «Outras despesas correntes Diversas» e Outras despesas de capital Diversas» (Decreto-lei n.º 43/89, de 3 de fevereiro, regime jurídico de autonomia da escola). 1.2. Suportes de informação 1.2.1. Documentos Todas as operações realizadas (aquisição de mercadorias, vendas do bufete ou da papelaria, pagamentos de subsídios de estudo, etc) originam obrigatoriamente a emissão de um documento que as descreve e as classifica e que constitui o suporte de todos os registos a efetuar nos livros de escrituração, elaborados preferencialmente nas aplicações informáticas POC-Educação. 1.2.2. Informáticos O Livro de Caixa é aquele que permite conhecer, a todo o momento, o movimento em cada sector (bufete, papelaria, reprografia, etc ) 1.3. Impressão do Livro de Caixa Todas as folhas são numeradas e rubricadas pelo conselho administrativo em sede de reunião. São obrigatoriamente lançadas todas as receitas e despesas. Todos os documentos de despesa recebidos no ano económico são numerados sequencialmente, registando-as no Registo Diário de Faturas. O Livro de Caixa não pode apresentar défice. São lançadas a «débito» as receitas dos respetivos sectores e os movimentos das contas da Caixa Geral de Depósitos e do Banco Espírito Santo. São lançadas a «crédito» as despesas dos diferentes sectores e o movimento das contas da Caixa Geral de Depósitos e do Banco Espírito Santo. 1.4. Natureza da rubrica Receitas As receitas provêm do Orçamento de Estado (OE) e do Orçamento de Despesa com Compensação em Receita (ODCR). Saldo da gerência anterior saldo apresentado pelo «Caixa», quer em cofre, quer em depósitos bancários, no encerramento das atividades do ano anterior. Deve condizer com o saldo da gerência anterior apresentado na conta de gerência do novo ano económico. Transferência de saldos no início de cada gerência, o primeiro lançamento a efetuar é o saldo final em numerário, que transitou da contabilidade anterior, tanto em «coluna» como no «TOTAL»; de seguida deverá proceder-se ao lançamento dos saldos apurados na gerência anterior dos sectores do bufete e da papelaria (devendo, em contrapartida, ser escriturados os mesmos valores no lado da despesa dos respetivos sectores). Subsídios: verbas concedidas pela Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Norte ( DGEstE DSRN) e/ou por outras entidades públicas ou privadas. Prémio do seguro escolar: verbas recebidas dos alunos fora da escolaridade obrigatória. 9

Receitas de exploração: vendas em numerário e/ou cartão magnético realizadas diária e diretamente pelos sectores aos utentes e aluguer do gimnodesportivo. Auxílios económicos diretos montante a suportar pela ASE respeitantes aos alunos carecidos de meios financeiros. 1.5. Natureza da rubrica despesas Bens duradouros: bens destinados ao apetrechamento das instalações escolares sujeitam ao cadastro e inventário dos bens do estado (CIBE), cujo regulamento apresenta-se no anexo I deste manual. Bens não duradouros: produtos ou mercadorias relacionadas com géneros alimentares, material escolar destinado a ser vendido ou fornecido na papelaria; produtos e mercadorias a comercializar no bufete e materiais necessários ao funcionamento da escola. Comparticipações: encargos a suportar sob a forma de subsídios em alimentação, material escolar duradouro ou de uso corrente. Perdas e danos: montante dos prejuízos em numerários causados por falhas ou roubos. O Livro Registo Diário de Faturas é aquele em que são registados todos os documentos relativos a encargos com a aquisição de bens ou serviços. O Folha de Cofre da ASE diz respeito a todos os movimentos da mesma. O Livro de Contas Correntes é aquele em que é registado todas as receitas e despesas do Orçamento de Estado (OE) e do Orçamento de Despesa com Compensação em Receita (ODCR). 2. Classificação das receitas e das despesas A partir de 2003, aplicam-se à elaboração dos orçamentos, os códigos de classificação económica das receitas e das despesas públicas dos anexos ao Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro. 10

IV. ORGANOGRAMA A estrutura organizacional da escola respeitante aos serviços de administração escolar está representada na figura 1. O organigrama dos serviços de administração escolar, tendo em conta a sua dimensão, é o de uma secção reportando todos os funcionários ao chefe dos respetivos serviços. As fichas de funções são elaboradas tendo em conta períodos de maior intensidade de algumas tarefas. Assim, cada trabalhador ficará, conforme listagem anual, responsável pelas tarefas atribuídas. Figura 1 Organigrama dos serviços administrativos 11

V. DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES Distribuição de serviços/áreas: Aos serviços de administração escolar compete: i. atender e informar corretamente todos quantos se lhe dirijam; ii. adquirir nos termos da lei, e depois de autorizados pelo conselho administrativo, os materiais, equipamentos e serviços requisitados pelos diversos setores do agrupamento; iii. expor em local público normas para preenchimento de documentos e prestar o auxilio necessário; iv. executar e fornecer aos diversos setores os impressos de requisição de material (relações de necessidades e requisições internas); v. receber e encaminhar os justificativos de faltas; vi. enviar a correspondência; vii. encaminhar a correspondência recebida para os respetivos destinatários; viii. prestar apoio de teor informativo à associação de pais e encarregados de educação, sempre que solicitado; ix. manter um arquivo com a legislação e normas aplicadas ao processo educativo e aos seus agentes, de forma a serem consultados fácil e rapidamente; x. manter atualizado o inventário dos equipamentos sob sua responsabilidade; xi. cumprir todas as disposições previstas na lei para o funcionamento dos serviços. Ao chefe dos serviços de administração escolar compete: i. coordenar toda a atividade administrativa, na dependência da direção executiva, nas áreas da gestão de recursos humanos, da gestão financeira, patrimonial e de aquisições, de expediente e arquivo bem como de atendimento e informação a alunos, pais/encarregados de educação, pessoal docente e não docente e a outros utentes da escola; ii. ter à sua guarda e responsabilidade o selo branco, pontos de exames, contas de gerência, livros de contabilidade, processos confidenciais que lhe sejam entregues e outros; iii. secretariar o conselho administrativo; iv. dirigir e orientar o pessoal afeto a diferentes áreas administrativas no exercício diário das suas tarefas; v. propor medidas tendentes à modernização e implementação de um serviço administrativo aberto e eficaz a toda a comunidade educativa; vi. preparar e submeter a despacho dos órgãos de administração e gestão competentes todos os assuntos respeitantes ao funcionamento da escola; vii. dar cabimento às relações de necessidades apresentadas pela área da contabilidade; viii. propor as alterações de serviço que entenda ser necessário fazer em épocas de mais serviço, excecionais e ocasionais por motivo de faltas e licenças; ix. assegurar a elaboração do projeto de orçamento pelo conselho administrativo de acordo com as linhas traçadas pelo conselho geral; 12

x. coordenar, de acordo com as orientações do conselho administrativo, a elaboração do relatório da xi. conta de gerência; xii. exercer todas as competências delegadas pela direção executiva; xiii. proceder ao envio de correspondência diversa (ofícios, fax, e-mail). Ao assistente técnico responsável pela área da contabilidade, compete: i. registar os livros oficiais de escrituração de acordo com o superiormente determinado; ii. apresentar relações de necessidades com o respetivo cabimento (dado pelo chefe de serviços de administração escolar) para despacho do conselho administrativo, com o necessário cabimento prévio, de acordo coma Lei nº 8/2012, de 21 de fevereiro, para que posteriormente o assistente técnico com funções de tesouraria possa elaborar a respetiva requisição oficial, que será assinada pelo chefe de serviços da administração escolar; iii. colaborar na execução dos balancetes de despesa e conferência de reconciliações bancárias para a reunião do conselho administrativo, a realizar de acordo com o calendário aprovado; iv. elaborar requisições de fundos do Orçamento de Despesa com Compensação em Receitas (ODCR), dentro dos prazos estabelecidos, em articulação com o chefe dos serviços de administração escolar; v. classificar as despesas por atividades e elaborar mapas auxiliares, em articulação com o chefe dos serviços de administração escolar; vi. colaborar com o chefe dos serviços da administração escolar na elaboração do Orçamento de Estado (OE) e do Orçamento de Despesa com Compensação em Receitas (ODCR) de acordo com as linhas orientadoras do conselho geral e respetiva aprovação pelo conselho administrativo; vii. organizar as Contas de Gerência para aprovação e envio ao tribunal de contas até trinta de abril e DGEstE DSRN; viii. enviar mapas ao tribunal de contas até fevereiro, em articulação com o chefe dos serviços de administração escolar; ix. executar os trâmites administrativos do Programa Operacional Potencial Humano (POPH), no âmbito das outras ofertas educativas e ou profissionalizantes, a saber: cursos de educação e formação, cursos profissionais e todas as outras atribuições que venham a existir na escola e que o POPH assim o determinar; x. proceder ao envio de correspondência diversa (ofícios, fax, e-mail). Ao assistente técnico com funções de tesouraria compete: i. arrecadar todas as receitas e depositá-las nas respetivas contas; ii. proceder aos pagamentos dentro das normas legais; iii. escriturar as receitas e despesas no Folha de Cofre; iv. colaborar na reconciliação bancária para conferência do conselho administrativo; v. elaborar as requisições oficiais, depois dos procedimentos contabilísticos referidos na área da contabilidade; 13

vi. executar outras tarefas: participar na análise das propostas de fornecedores, contratos e reuniões do conselho administrativo; vii. proceder ao envio de correspondência diversa (ofícios, fax, e-mail). Ao assistente técnico responsável pela área do aprovisionamento e CIBE, compete: i. conferir toda a mercadoria entrada e saída da escola, mediante registos diários, e entregá-la mediante requisição; ii. proceder à verificação e controle dos pesos dos produtos de refeitório e bufete, pedir aferição periódica dos pesos da balança; iii. receber as relações de necessidades e enviar à contabilidade, proceder à entrada das faturas para posterior registo e rubricar o recebimento; iv. ter à sua única guarda as chaves das despensas de produtos alimentares, e outros bens; v. fazer o registo de bens, atualizar o inventário, mediante as alterações participadas pelos responsáveis do espaço ou pelos coordenadores de departamentos. Ao assistente técnico responsável pela área dos vencimentos, compete: i. organizar e supervisionar (sob visão do chefe dos serviços de administração escolar) a atualização dos processos relativos à situação do pessoal docente, designadamente o processamento de vencimentos; ii. elaborar requisição de fundos de pessoal e respetivos descontos para a segurança social e caixa geral de aposentações, entre outros; iii. preparar e/ou supervisionar (sob visão do chefe dos serviços de administração escolar) todos os restantes procedimentos relacionados com a área de vencimentos: IRS; CGA,( ); iv. elaborar as guias para pagamento na tesouraria da Fazenda Pública; v. enviar protocolo ADSE, quando preenchido; vi. proceder ao envio de correspondência diversa (ofícios, fax, e-mail). Ao assistente técnico responsável pela área da ação social escolar (ASE) compete: i. proceder ao registo informático de entrada e saída de produtos dos vários sectores afetos à ASE (auxílios económicos, transportes, papelaria, bufete, seguro escolar) e Registo Diário de Faturas; ii. lançar as receitas e despesas; iii. elaborar os mapas de análise financeira, mapas trimestrais: transportes, auxílios económicos e seguro escolar; iv. colaborar na organização da Conta de Gerência com a contabilidade; v. proceder à análise dos boletins de subsídio, listas e reclamações; vi. controlar o funcionamento da papelaria, refeitório e bufete; vii. organizar os processos referentes aos acidentes escolares; viii. organizar e planear os transportes escolares em colaboração com a autarquia; ix. proceder ao envio de correspondência diversa (ofícios, fax, e-mail). 14

Ao assistente técnico responsável pela área de pessoal docente e não docente, compete: i. organizar e manter atualizados os processos individuais do pessoal docente e não docente; ii. rececionar e enviar os processos individuais do pessoal docente e não docente; iii. atender e informar todo o pessoal docente e não docente do agrupamento; iv. preparar o processo de justificativos de faltas para a apresentar ao chefe dos serviços de administração escolar e à diretora; v. marcar as faltas do pessoal docente na aplicação do software de gestão de pessoal e vencimentos; vi. abrir e atualizar as fichas informáticas do pessoal docente e não docente); vii. organizar os mapas de licença para férias do pessoal docente e não docente; viii. elaborar e imprimir a lista de antiguidade do pessoal docente até 31 de agosto e do pessoal docente até 31 de dezembro; ix. preparar todos os procedimentos relativos aos contratos de pessoal docente; x. elaboração dos contratos do pessoal docente em qualquer altura que seja necessário, utilizando os procedimentos adequados: imprimi-los, solicitar ao docente para a assinar e à diretora e anotar a respetiva cabimentação; xi. adotar os procedimentos relativos à validação do concurso do pessoal docente; xii. adotar os procedimentos às necessidades residuais de docentes durante o ano; xiii. elaborar e enviar os processos de aposentação, acidentes em serviço e juntas médicas do pessoal docente; xiv. proceder à comunicação de juntas médicas sempre que ultrapasse o limite de faltas por doença, ou por outros motivos que o justifiquem; xv. proceder às inscrições ou reinscrições na Caixa Geral de Aposentações ou Segurança Social; xvi. proceder à atualização para a ADSE; xvii. preparar ofícios, faxes e emails relativos à área de pessoal; xviii. proceder à contagem de tempo de serviço; xix. proceder à afixação de normativos respeitantes a pessoal. Ao assistente técnico responsável pela área de alunos, compete, no que diz respeito a: matrículas i. criar e atualizar os ficheiros individuais relativos a cada aluno após a inscrição/reinscrição na educação pré-escolar; matrículas/renovação de matrícula no ensino básico, ensino secundário, cursos de educação e formação, cursos vocacionais e cursos profissionais; ii. enviar e rececionar as transferências de matrículas; iii. receber o emolumento relativo ao seguro escolar, cartão de identificação do aluno, expediente e multa quando a matrícula é feita fora de prazo; iv. colaborar na constituição de turmas; 15

avaliação dos alunos i. preparar, antecipadamente, as credenciais individuais de acesso ao programa JPM-alunos do professor titular de turma/diretor de turma para as reuniões de avaliação; ii. imprimir para o diretor de turma toda a documentação necessária para posterior entrega aos pais/encarregados de educação; iii. receber, conferir e lançar nas aplicações informáticas as inscrições dos alunos nos exames nacionais e nos exames internos, no caso de alunos autopropostos; iv. dar apoio ao coordenador do departamento curricular da educação especial e do apoio educativo no pedido de autorização, ao Júri Nacional de Exames, de condições especiais de realização de exames; v. realizar a impressão dos termos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário; exames nacionais, provas finais de ciclo e provas de equivalência à frequência i. manusear as aplicações informáticas PFEB (1.º ciclo), ENEB (2.º e 3.º ciclos do ensino básico) e ENES (ensino secundário), lançando os dados referentes aos alunos, corretores e impressão de documentos; ii. importar e exportar os dados referentes a provas finais de ciclo/exames nacionais de acordo com as datas estabelecidas pelo Júri Nacional de Exames; iii. imprimir as pautas de final de período, dos resultados das provas finais de ciclo e dos exames nacionais; iv. executar administrativamente todo o processo de reapreciação e reclamação das provas finais de ciclo e dos exames nacionais; v. imprimir os termos do programa PFEB, ENEB e ENES; vi. imprimir as ficha ENES (ficha de acesso ao ensino superior); outros i. proceder ao envio de mapas estatísticos relacionados com os alunos; ii. proceder ao envio de correspondência diversa (ofícios, fax, e-mail); iii. exportar para a Direção-Geral de Estatísticas da Educação do Ministério da Educação e Ciência (DGEEC) os dados relativos aos alunos; iv. preparar comunicações internas, de natureza administrativa, respeitante aos alunos, educadores titulares de turma/professores titulares de turma/diretores de turma, pais/encarregados de educação e outros utentes do agrupamento; v. passar certificados de matrícula, certidões de frequência ou conclusão, cartas de curso e diplomas, de acordo com os respetivos modelos; vi. arquivar os documentos nos respetivos dossiês. vii. prestar atendimento ao público no que diz respeito à área funcional alunos ; viii. preparar processos de atribuição de equivalências estrangeiras; ix. monitorizar o arquivo dos dossiês. 16

VI. ORÇAMENTO E PLANEAMENTO Regras de Funcionamento As regras de funcionamento estão divididas em sete ciclos: o primeiro ciclo traduz-se na elaboração de uma proposta de orçamento; o segundo ciclo traduz os princípios de controlo interno e regulamentação geral relacionados com as disponibilidades; o terceiro ciclo obedece ao processo de receitas; o quarto ciclo corresponde ao processo de despesa; o quinto ciclo, escrituração e contabilidade; o sexto ciclo aos procedimentos e sistema de controlo e o sétimo ciclo à execução do orçamento. Primeiro ciclo Elaboração do orçamento A elaboração do orçamento deverá ter em consideração alguns documentos básicos de gestão administrativa e financeira, nomeadamente o projeto educativo e o plano anual de atividade. As linhas orientadoras para a elaboração do orçamento são definidas em conselho geral (alínea d) do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelos Decretos-Lei n. os 224/2009, de 11 de setembro e 137/2012, de 2 de junho) e têm em conta as receitas próprias geradas e o orçamento do ano transato, o qual deverá constar de ata deste órgão. As atividades relacionadas com o processo de elaboração da proposta de orçamento estão a cargo do chefe dos serviços de administração escolar, sob orientação da diretora, o qual deverá fazer parte integrante da ata do mês de janeiro de cada ano civil, do conselho administrativo. Segundo ciclo DisponibilidadeS Disponibilidades gerais - As disponibilidades gerais são o conjunto de todos os meios líquidos ou quase líquidos existentes em caixa e nas contas bancárias da escola, podendo as mesmas apenas ser movimentadas nos termos das presentes normas. - Todos os movimentos dessas disponibilidades têm de ficar devidamente documentados e registados, devendo ser previamente autorizados pelo órgão competente. Abertura e movimentação de contas bancárias - A abertura de todas as contas bancárias estão sujeitas à prévia autorização do conselho administrativo ou um dos membros designados por delegação de competências. 17

- A movimentação dessas contas depende de autorização expressa do conselho administrativo e da aposição de, pelo menos, duas assinaturas dos seus membros. - O assistente técnico com funções de tesouraria não pode proceder à liquidação de valores. - Compete ao assistente técnico com funções de tesouraria manter permanentemente atualizadas as contas correntes referentes a todas as contas tituladas em nome da escola. - Todos os comprovativos das transferências interbancárias devem ser assinados pelos respetivos intervenientes. - O chefe dos serviços de administração escolar ou quem o substitui deve providenciar, mensalmente, junto de um assistente técnico designada por si para o efeito, a verificação e o controle dos extratos bancários de todas as contas bancárias. Emissão de cheques - Os cheques não preenchidos estão à guarda do assistente técnico com funções de tesouraria. - Os cheques são emitidos pelo assistente técnico com funções de tesouraria, com base nos documentos que devem ficar anexos às respetivas ordens de pagamento, devendo, de seguida, ser assinados por dois elementos do conselho administrativo. - O procedimento anterior pode ser alterado, de acordo com o estipulado pela entidade bancária e mediante a delegação de competências do conselho administrativo. No entanto, em caso algum, o tesoureiro poderá fazer parte da conta da escola. - Não são permitidos cheques passados ao portador. Cheques não levantados ou extraviados - Quando um cheque é emitido e passados seis meses ainda não tenha sido descontado, a escola deverá contactar, por escrito, o destinatário e, se mesmo assim este não for levantado, o cheque deverá ser anulado junto do banco. Se o fornecedor vier reclamar posteriormente deverá ser-lhe emitido um novo cheque. - Em caso de extravio, deve a escola dar conhecimento, por escrito, à instituição bancária. Esta deverá, logo que possível, informar a escola, por escrito, das precauções tomadas para que o cheque não seja deduzido. - Depois de efetuados os procedimentos acima referidos, o novo cheque que substituirá o extraviado, poderá ser passado anulando-se o primeiro. - Em caso de desinteresse do destinatário, após um ano da sua emissão, o serviço pode proceder à sua anulação, avisando o chefe dos serviços de administração escolar e revertendo a respetiva quantia como receita do serviço, partindo do princípio de que tudo está registado e existe recibo devidamente legalizado. Anulação de cheques - Sempre que houver necessidade de anulação de um cheque, o assistente técnico com funções de tesouraria escreve sobre o mesmo a palavra ANULADO de forma visível e preenche o modelo próprio, com 18

a fundamentação e o número do cheque de substituição (caso se verifique) e entrega-o ao chefe dos serviços administrativos para serem guardados no cofre em pasta própria. - O assistente técnico com funções de tesouraria deve criar mensalmente uma lista com os números dos cheques anulados e data de validade. A essa lista são anexos os referidos cheques que são levados a conselho administrativos para ficarem registados em ata. - Assim que a validade dos cheques se encontrar expirada os mesmos devem ser eliminados. Para tal, o assistente técnico com funções de tesouraria envia-os ao conselho administrativo. Em reunião deste órgão são inutilizados os cheques e efetuado o seu registo em ata. Despesa - O assistente técnico responsável pela área da contabilidade deverá apresentar até ao dia útil anterior ao da realização do conselho administrativo o plano previsional de recebimentos e pagamentos a levar a efeito no mês seguinte. - A emissão de ordem de pagamentos só deve ocorrer quando o sector da contabilidade estiver na posse das respetivas autorizações de aquisições, dadas por quem tem competência para tal, das faturas conferidas e da declaração de receção regular dos bens ou dos serviços prestados, como se expressa no terceiro ciclo destas regras de funcionamento. - As saídas de fundos são documentadas através de ordens de pagamento, onde será colocado o carimbo PAGO e a respetiva data de pagamento anexando-se o respetivo comprovativo da despesa. - As ordens de pagamento deverão ser subscritas obrigatoriamente pelo conselho administrativo, ou quem este delegar, devendo as mesmas ser acompanhadas pelos documentos que lhe deram origem. Sistema de Numeração - A numeração dos lançamentos deve ser sequencial quer se trate de receita ou de despesa. - A documentação referente à mesma transação deverá ter o mesmo número retirado do POC - Educação correspondente ao:. Livro de Registo Diário de Faturas;. Livro de Caixa;. Folha de Cofre. Sistema de Arquivo - Após o lançamento no Livro de Caixa, a documentação de despesa deverá ser arquivada por fonte de financiamento e por classificação económica e relacionada com o número do Registo Diário de Faturas. - O recibo deverá conter anexado toda a documentação referente à transação. 19

Reconciliações Bancárias - As Reconciliações Bancárias constituem o registo de controlo do movimento de cheques e transferências interbancárias: através da conferência periódica entre o «registo de controlo do movimento de cheques» e os «extratos da conta de depósito», é possível indicar os cheques/transferências interbancárias que, em determinada data, ainda não foram levantados, servindo no final de cada mês para justificar a diferença dos saldos certificados pelo banco e os apurados nos respetivos elementos de escrituração. - As reconciliações bancárias devem ser efetuadas pelos assistentes técnicos das áreas do pessoal e dos alunos, de forma a assegurar a segregação de funções entre a tesouraria, contabilidade e os serviços da ação social escolar (ASE). Assim, o chefe dos serviços de administração escolar designa dois funcionários que não se encontre afeto à tesouraria e não tenha acesso às respetivas contas correntes para proceder, no final de cada mês, às reconciliações bancárias, devendo confrontar com os registos contabilísticos, de acordo com o mapa de atividades, com as atribuições de cada assistente técnico, já definido anteriormente. - Após cada reconciliação bancária, o assistente técnico com funções de tesouraria analisa a validade dos cheques em trânsito, promovendo o respetivo cancelamento junto da instituição bancária correspondente, nas situações que o justifiquem, efetuando os necessários registos contabilísticos de regularização. - Perante a relação dos cheques cancelados fornecida pela contabilidade, o assistente técnico com funções de tesouraria, no dia em que obtém a confirmação deste fato, procede à regularização das respetivas contas correntes. Responsabilidade do assistente técnico com funções de tesouraria O assistente técnico com funções de tesouraria, responde diretamente perante o conselho administrativo pelo conjunto das importâncias que lhe são confiadas e pelos atos e omissões que se lhe possam ser imputáveis, devendo estabelecer em sistema de apuramento diário de contas. Esta responsabilidade cessa no caso de os fatos apurados não lhe sejam imputáveis ou não estivesse ao alcance do seu conhecimento Em caso de impedimentos do assistente técnico com funções de tesouraria por um período superior a trinta dias será substituído pelo assistente técnico da área da contabilidade. Fundo de maneio Para efeitos de controlo de fundo de maneio, o conselho administrativo procede de acordo com o regulamento interno que estabelece a sua constituição e regularização e que consta no anexo II deste manual. Terceiro ciclo Receita - Todos os documentos justificativos de receitas têm que estar arquivados. As folhas de caixa diárias são elaboradas e conferidas com os documentos de receita respetivos. Todas as receitas diárias têm de ser depositadas na conta bancária da escola. 20

- Os serviços administrativos dispõem de instrumentos que lhe permitem o controlo da entrada de todas as receitas, através de registo em livros. Para o bufete, refeitório, reprografia e papelaria, a escola dispõe de um sistema de cartões, que funciona através de ondas rádio, que permite o controlo automático das operações. - As receitas espelham-se da seguinte forma: as receitas mantêm a segregação de receitas correntes e de capital assentando em três níveis principais: capítulo, grupo e artigo; as receitas correntes agrupam-se em oito capítulos e as receitas de capital em cinco capítulos (Decreto- Lei nº 26/2002, de 14 de fevereiro); o conselho administrativo é responsável pelo dimensionamento das verbas do orçamento (OE), distribuindo-o pelas diferentes rubricas orçamentais; pode também gerar receitas próprias do produto de vendas de bens/aluguer de instalações/ serviços do Orçamento de Despesa com Compensação em Receitas (ODCR) reforçando as receitas atribuídas. Estas são entregues na tesouraria da escola e depositadas. Até ao dia 10 do mês seguinte estas são depositadas, através de guias próprias, nos cofres do Estado para posterior requisição; as receitas do Estado são requisitadas por duodécimos, ficando disponíveis na Caixa Geral de Depósitos em conta à ordem do conselho administrativo; constituem receitas da ASE os subsídios atribuídos pela DGEst DSRN e as despesas resultantes dos lucros de venda de bens e serviços, sendo que o conselho administrativo é responsável pela distribuição dessas verbas; diariamente, o assistente operacional afeto à papelaria entrega as verbas dos carregamentos dos cartões ao assistente técnico com funções de tesouraria, que confere o valor pelos talões dos carregamentos apresentados; o assistente técnico do serviço da ASE elabora a Folha de Caixa diária com a indicação da respetiva receita, através dos valores apurados nos relatórios de vendas no bufete, refeitório e papelaria que após conferência pelo assistente técnico com funções de tesouraria constitui receita do dia; o apuramento do dia, carregamentos dos cartões menos as despesas diárias, é depositado no Banco Espírito Santo; o assistente operacional designado para o efeito procede diariamente aos depósitos bancários até às 13 horas; sempre que o pessoal docente, não docente e discente solicitar serão reembolsados do saldo do seu cartão de identificação, de acordo com o artigo 6.º do regulamento do cartão de identificação constante no anexo III deste manual. Quarto ciclo Despesa - A autorização de despesa (assim como a autorização do pagamento) é autorizadas pelo conselho administrativo, de acordo com o estabelecido na alínea c) do artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelos Decretos-Lei n. os 224/2009, de 11 de setembro e 137/2012, de 2 de junho, podendo o 21

conselho administrativo delegar no seu presidente, mediante ato expresso, os poderes para a prática de atos de administração ordinária, poderes que o presidente, por sua vez, pode subdelegar, desde que autorizada pelo conselho administrativo, procedendo à devida publicitação desses atos. - As consultas a fornecedores para aquisições superiores a 5.000 são formalizadas por qualquer meio escrito. - Os pagamentos são feitos preferencialmente, por transferência bancária, podendo ainda ser feito por cheque nominal. - Os comprovativos das transferências bancárias deverão ser assinadas pelos respetivos intervenientes e os cheques serão assinados por duas pessoas do conselho administrativo. - Este ciclo está subdividido em três fases diferentes:. Primeira fase: regime de aquisição de bens e serviços;. Segunda fase: regime de realização das despesas;. Terceira fase: autorização e emissão de meios de pagamento. Primeira Fase - Processo de aquisição de bens e serviços - O processo de aquisição de bens e serviços é formalmente solicitado por escrito e pretende-se que o processo de aquisição interna seja feito em função das necessidades e disponibilidades. Assim, o requisitante preenche um documento designado Relação de Necessidades da Editorial do Ministério da Educação e Ciência (EME). Nesta requisição deverá constar as especificações qualitativas, quantitativas, preços acordados, destino dos bens /serviços e indicação do fornecedor. - O procedimento de aquisição de bens/serviços só poderá iniciar-se após a cabimentação por parte do chefe de serviços da administração escolar e autorizada pelo conselho administrativo, podendo este delegar no seu presidente, mediante ato expresso, os poderes para a prática de atos de administração ordinária, poderes que o presidente, por sua vez, pode subdelegar, desde que autorizada pelo conselho administrativo, procedendo à devida publicitação desses atos. - Seguidamente será emitida a Requisição Oficial da aplicação informática POC - Educação, dando origem à aquisição dos bens/serviços. - Para cada requisição deverá haver lugar a cabimento prévio, de acordo com a Lei nº 8/2012, de 21 de fevereiro e a Nota Informativa n.º 4/GGF/2012. Requisições Internas - A distribuição dos bens e produtos em armazéns são respetivamente da responsabilidade dos assistentes operacionais do sector e é titulada por relação de necessidades e assinada pelos responsáveis dos 22

respetivos serviços e entregues nos serviços de administração escolar à assistente técnica responsável pela área da contabilidade. - É expressamente proibido rececionar qualquer bem sem que o mesmo venha acompanhado pela competente guia de remessa ou a respetiva fatura. Aquisição de Bens - Compete ao conselho administrativo promover a aquisição de todos os bens e produtos, necessários ao funcionamento dos serviços, com base em requisição externa, após a verificação do cumprimento das normas legais aplicáveis, mormente as aprovadas pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação atual (Código dos Contratos Públicos) - A operação de aquisição de bens inicia-se com o convite a todos os interessados no fornecimento de produtos para o respetivo ano civil conforme Código Contratos Públicos. - Na entrega de propostas e exclusão para aquisição, cumprir-se-á o estipulado no Código dos Contratos Públicos. Na aquisição até 5.000, as propostas são analisadas pelos serviços em reunião de conselho administrativo competindo a este conselho a decisão final para autorização das despesas. É dispensada a audiência prévia dos interessados. - As aquisições de valores superiores a 5.000 o procedimento é conduzido por um júri. O júri procederá à abertura, análise das propostas, bem como relatório final o qual submete ao conselho administrativo para escolha do adjudicatário e autorização de despesa. - Logo que o processo de aquisição de bens e serviços se encontre concluído, aguarda-se a relação de necessidades dos sectores intervenientes, procedendo-se às operações descritas no diagrama da tabela 1 (ver página seguinte). 23

Assistente técnico com funções de tesouraria Serviço. Requisitante Exp. Ger. Econ. Contabilidade Chefe dos serviços da administração escolar Conselho administrativo Tabela 1. Circuito do processo de aquisição de bens Sector interveniente Serviços Administrativos Descrição 1 2 Preenche relação de necessidades (triplicado) (1) (mod.110 EME) e entrega no sector da contabilidade * * Informação cabimento verba, cabimento prévio e envio para despacho do conselho administrativo * * 3 Despacho do conselho administrativo * * 4 Devolução relação necessidades despachada e assinada pelo conselho administrativo * * * 5 Emissão da Requisição Oficial (mod. 689 INCM) e indicação do n.º de compromisso * 6 Regista no Livro Diário de Faturas * 7 Assinatura e carimbo chefe dos serviços da administração escolar * * 8 Devolução à contabilidade para aquisição * * 9 Conferência do material com requisição, guia de remessa e fatura registo de entradas * * 10 Conferência do material recebido com triplicado da relação de necessidades * * 11 Devolução faturas para registo nos livros oficiais de pagamento * * (1)Esta operação deverá ser antecipada de uma vistoria do material disponível, atualizando as fichas de existência. - No ficheiro de fornecedores deverão constar os seguintes elementos: i. contactos e situação contributiva e tributária dos mesmos; ii. fornecimento no tempo e quantidade requisitada; iii. garantia de respeito pelos padrões de qualidade; iv. garantia dos preços em produtos consumíveis; v. respeito pelas condições de venda. Tabela 2. Requisição de serviços e bens do SASE Serviço requisitante bufete/papelaria Preenche a relação de necessidades (mod. 110 EME) Assistente Técnico do SASE Leva ao chefe da administração escolar Chefe de administração escolar Cabimenta Conselho administrativo Autoriza Assistente Técnico do SASE Assistente técnico do SASE Elabora a requisição oficial (mod. 689 - INCM) Assina a requisição oficial e envia ao fornecedor Segunda Fase - Regime de realização de despesas As despesas são autorizadas pelo conselho administrativo, podendo o conselho administrativo delegar no seu presidente, mediante ato expresso, os poderes para a prática de atos de administração ordinária, poderes que o presidente, por sua vez, pode subdelegar, desde que autorizada pelo conselho administrativo, procedendo à devida publicitação desses atos. São efetuados os procedimentos em função do valor da 24

despesa, as consultas a fornecedores para a aquisição de bens e serviços, formalizadas por escrito e consultadas no mínimo três propostas ou orçamentos. Despesas - As despesas públicas distinguem-se entre despesas correntes e despesas de capital, dividindo estas em agrupamentos. - As despesas de orçamento de estado (OE) e do Orçamento de Despesa com Compensação em Receita (ODCR) são objeto de análise individualizada privilegiando-se nesse contexto, a caracterização e a delimitação do conteúdo, quer dos subagrupamentos quer das rubricas por que aqueles se desagregam. São as mesmas classificadas e afetadas às respetivas atividades (190,191,192,197, ); - As despesas dos serviços da ação social escolar (ASE), bufete, refeitório, papelaria, seguro escolar, ( ), são classificadas conforme os bens adquiridos para o funcionamento dos diferentes sectores. Terceira Fase - Autorização e emissão de meios de pagamentos Relativamente à autorização e emissão de meios de pagamento, estes são efetuados, preferencialmente, por transferência bancária, ou cheque nominal, respeitando assim aquilo que está regulamentado na lei. Os cheques são assinados por duas pessoas que integram o conselho administrativo, de acordo com o já referido anteriormente e os comprovativos das transferências bancárias deverão ser assinados pelos intervenientes. Conferência de Bens - Quando um bem requisitado pela contabilidade chega à escola é conferido pelo funcionário do sector, que procede à sua conferência física, qualitativa e quantitativa, confrontando-o com as guias de remessa, requisição externa e fatura. Posteriormente coloca-se o carimbo de conferido, recebido e rubricado, procedendo-se de imediato à atualização das existências e à sua colocação no local rubricado. Entretanto o funcionário do setor entrega, na contabilidade, a fatura anexada à requisição para registo no livro-diário de faturas e atualização das existências. Pagamentos Os pagamentos só podem ser efetuados desde que acompanhados da requisição ou que tenham por base um contrato. Deve respeitar-se a ordem de entrada nos serviços e a autorização em reunião do conselho administrativo. Depois o assistente técnico com funções de tesouraria prepara a transferência bancária e/ou efetua a emissão de cheques, que serão assinados por duas pessoas do conselho administrativo. 25