EVOLUÇÃO PIB 1996-2015

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Página Web 1 de 1. Ana Oliveira

Transcrição:

Diagnóstico

EVOLUÇÃO PIB 1996-2015 5,0 4,4 4,8 4,0 3,5 3,9 3,8 3,0 2,5 2,0 1,9 1,8 1,6 1,9 1,5 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 0,8 0,8 0,9 0,2 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015-0,9-1,1-1,8-3,0-4,0-5,0 PIB real - Variação Anual (%) -4,0

PIB PIB real 4,5% abaixo do valor de 2010 Crescimento potencial da economia portuguesa negativo entre 2011 e 2015 INVESTIMENTO Investimento -25,7% em 2015 face a 2010 BALANÇA COMERCIAL Efeitos cíclicos da recessão muito presentes na melhoria sentida Baixa percentagem de produtos de alta tecnologia nas exportações DÍVIDA PRIVADA Redução pouco expressiva nas empresas não financeiras: -2,7pp (em % do PIB) entre final 2010 e 2014 Famílias reduzem -9,2pp (em % do PIB) no mesmo período Endividamento do setor privado (186% do PIB) é dos mais elevados na UE DÍVIDA PÚBLICA Previsão de 129,1% do PIB em 2015, + 32,9pp face a 2010 Fonte: Country Report Portugal 2016

QUALIFICAÇÕES O baixo nível médio de qualificações da mão de obra inibe a produtividade e a competitividade. e ( ) está a entravar a atividade de investimento e inovação POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL Mais 170.000 pessoas em risco de pobreza ou exclusão social Subida de 2,2pp entre 2010 e 2014 EMPREGO O desemprego de longa duração pesa fortemente no crescimento económico e na situação social. A absorção do grande número de desempregados de longa duração permanece um desafio Fonte: Country Report Portugal 2016

Pilares estratégicos

Qualificar os portugueses Promover a inovação na economia Valorizar o território Modernizar o Estado Capitalizar as empresas Reforçar a coesão e igualdade social

Qualificar os portugueses

QUALIFICAR OS PORTUGUESES DIAGNÓSTICO ABANDONO ESCOLAR Redução assinalável do abandono escolar precoce desde 2000: de 45% em 2002 para 13,7% em 2015 QUALIFICAÇÕES Défice de qualificações expressivo : 55% dos adultos entre 25-64 anos não completaram o ensino secundário e 45% da força de trabalho possui poucas ou nenhumas competências digitais NÍVEIS DE RETENÇÃO Níveis de retenção muito superiores aos padrões internacionais: 34,5% dos jovens com 15 anos foram já retidos pelo menos uma vez, proporção bem superior à média da OCDE, de 13%

QUALIFICAR OS PORTUGUESES EIXOS DE INTERVENÇÃO E OBJETIVOS REDUÇÃO DO INSUCESSO E ABANDONO ESCOLARES FORMAÇÃO E ATIVAÇÃO DOS JOVENS AFASTADOS DA QUALIFICAÇÃO E EMPREGO QUALIFICAÇÃO DE ADULTOS INOVAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO Promover o sucesso educativo, diminuindo o abandono escolar Garantir o ensino secundário como patamar mínimo para as qualificações de jovens e adultos Promoção de políticas de formação e ativação laboral de jovens que não estejam a estudar, em formação ou a trabalhar Lançar um programa integrado de formação e educação de adultos Garantir uma resposta de segunda oportunidade de qualificação Potenciar a aprendizagem ao longo da vida Modernizar o sistema de ensino e os modelos e instrumentos e aprendizagem REDUÇÃO DA SEGMENTAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO Discussão em sede de concertação social de medidas com vista a: - Redução da precariedade na Administração Pública - Penalização da rotatividade excessiva

QUALIFICAR OS PORTUGUESES MEDIDAS REDUÇÃO DO INSUCESSO E ABANDONO ESCOLARES Promover o sucesso educativo e diminuir o abandono escolar através de medidas que promovam a igualdade no acesso Programa Sucesso Escolar Garantir o ensino secundário como patamar mínimo de qualificações

QUALIFICAR OS PORTUGUESES MEDIDAS FORMAÇÃO E ATIVAÇÃO DOS JOVENS AFASTADOS DA QUALIFICAÇÃO E EMPREGO Melhorar o sistema de deteção dos jovens afastados da qualificação e do emprego Promover estágios e apoios à contratação que confiram experiências profissionais a estes jovens Garantir o retorno dos jovens a percursos formativos, nomeadamente de dupla certificação

QUALIFICAR OS PORTUGUESES MEDIDAS QUALIFICAÇÃO DE ADULTOS Programa de educação e formação de adultos assente numa tripla integração (meios disponibilizados por diferentes atores; instrumentos e respostas de diferentes tipos; e os diferentes portefólios de percursos formativos) Passaporte Qualifica para consolidação do percurso individual de qualificações

QUALIFICAR OS PORTUGUESES MEDIDAS Produção e disseminação de recursos educativos digitais INOVAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO Iniciativa «Competências Digitais» Modernização e renovação pedagógica no Ensino Superior

QUALIFICAR OS PORTUGUESES MEDIDAS REDUÇÃO DA SEGMENTAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO Discussão em sede de concertação social de medidas tendo em vista os seguintes objetivos: - Redução da precariedade na Administração Pública - Penalização da rotatividade excessiva Reforço da capacidade inspetiva das condições de trabalho

QUALIFICAR OS PORTUGUESES METAS Universalizar a frequência do pré-escolar aos 3 anos até 2019 Reduzir o insucesso escolar no ensino básico de 10% para 5% Garantir que 50% da população ativa conclui o ensino secundário Alcançar a meta de frequência de 50% dos alunos do ensino secundário em percursos profissionais de dupla certificação até 2020 Reduzir para 10% a taxa de abandono escolar precoce 40% de diplomados do ensino superior na faixa etária dos 30-34 anos Taxa de participação de adultos em ações de Aprendizagem ao Longo da Vida: 15% em 2020; 25% em 2025

Promover a Inovação na Economia Portuguesa

PROMOVER A INOVAÇÃO DIAGNÓSTICO INVESTIGAÇÃO Redução do nível de investimento em I&D (1,58% PIB 2009; 1,29% PIB 2014) ESPECIALIZAÇÃO Tecido empresarial especializado e atividades de média/baixa intensidade tecnológica e conhecimento (apenas 3,6% das exportações se referem a produtos de alta tecnologia, 15,6% na UE28) EXPORTAÇÕES Orientação exportadora da economia com margem para crescer (2015: PT 40,3% PIB; UE28 43,5%; Suécia 45,2%)

PROMOVER A INOVAÇÃO EIXOS DE INTERVENÇÃO E OBJETIVOS INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO & INOVAÇÃO Aumentar o stock de conhecimento produzido no Sistema Científico e Tecnológico Nacional Valorizar o conhecimento gerado através da transferência de conhecimento e cooperação entre o mundo académico e científico e o tecido empresarial EMPREENDEDORISMO DIGITALIZAÇÃO DA ECONOMIA PROMOÇÃO DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA Desenvolver ecossistemas que potenciem o aparecimento e crescimento de start-ups Promover um programa de compras públicas para a inovação Incentivar as empresas a integrarem a revolução digital assente na informatização e conetividade das ideias, dos processos e produtos Promover a digitalização da atividade económica Aumentar a eficiência energética das empresas Promover a captação de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), nomeadamente em atividades de inovação Capacitar as empresas nacionais para integrarem as denominadas global value chains, adequando o perfil de especialização à procura externa

PROMOVER A INOVAÇÃO MEDIDAS INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO & INOVAÇÃO Reforço dos centros de interface/laboratórios colaborativos (incluindo instituições públicas e privadas) e transferência de conhecimento, através de contratos de inovação entre as universidades, os laboratórios colaborativos e as empresas Capacitar as infraestruturas de I&D e internacionalizar o desenvolvimento científico e tecnológico

PROMOVER A INOVAÇÃO MEDIDAS Programa Startup Portugal EMPREENDE-DO RISMO Programa Semente Favorecimento da aquisição de produtos e serviços inovadores pela Administração Pública

PROMOVER A INOVAÇÃO MEDIDAS Fundo para a Inovação, para capacitar e apoiar empresas na aquisição de serviços de inovação, alargando os apoios às empresas de média capitalização DIGITALIZAÇÃO DA ECONOMIA Apoio à digitalização, informatização e conetividade dos processos de produção Capacitação das empresas nacionais para a inovação de processos e produtos (Cloud; Business Intelligence; E- Commerce; E-marketing) Reforço da cobertura das redes digitais

PROMOVER A INOVAÇÃO MEDIDAS PROMOÇÃO DA INTERNACIONA- LIZAÇÃO DA ECONOMIA Programa orientado de atração de IDE para as atividades de inovação Promoção de clubes de fornecedores (PME) de empresas estrangeiras de maior dimensão Alargamento da capacidade exportadora do país através da qualificação das empresas

PROMOVER A INOVAÇÃO METAS Apoiar 1.500 novas empresas pelas medidas de apoio ao empreendedorismo Meta 2020/23: 62-67% das PME com mais de 10 trabalhadores (CAE Rev. 3, B a H, J,K, M e Q) com atividades de inovação no total de PME do Inquérito Comunitário à Inovação 12.000 Empresas apoiadas pelas medidas de digitalização Meta 2020/2023: 22% de peso das exportações nas vendas das empresas; 47% das exportações no PIB 5.100 empresas apoiadas pelas medidas de internacionalização

Valorizar o território

VALORIZAR O TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO PARQUE HABITACIONAL Envelhecimento do parque habitacional nacional mais de um milhão de edifícios habitacionais com necessidades de reparação (cerca de 1/3 do parque habitacional) EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Apesar dos resultados obtidos, é necessário reforçar o investimento em eficiência energética para atingir a meta de redução em 25% do consumo de energia primária face a 2005 (em 2014 a poupança foi de 26%), face à previsível e desejada retoma do crescimento económico MOBILIDADE Níveis reduzidos de intermodalidade dos sistemas de transportes, com excessiva dependência da rodovia e do uso dos veículos automóveis ligeiros de passageiros, e o insuficiente desenvolvimento de outros meios de transporte RESÍDUOS URBANOS Apesar da existência de uma rede abrangente de infraestruturas de gestão de resíduos urbanos, Portugal ainda se encontra longe das metas comunitárias quanto à reciclagem de resíduos e à deposição em aterro

VALORIZAR O TERRITÓRIO EIXOS DE INTERVENÇÃO E OBJETIVOS MOBILIDADE SUSTENTÁVEL CIDADES SUSTENTÁVEIS E INTELIGENTES ECONOMIA CIRCULAR COESÃO TERRITORIAL Melhorar os níveis de intermodalidade dos sistemas de transporte, apostando no transporte coletivo de passageiros Melhorar a eficiência energética do setor dos transportes, com ganhos ambientais (emissões de GEE - gases com efeito de estufa) e económicos (dependência energética) Revitalizar as cidades portuguesas, melhorando o parque habitacional e tornando-as mais atrativas ao investimento Promover a eficiência energética nos setores industrial, residencial e serviços, com ganhos ambientais (emissões GEE) e económicos (dependência energética) Garantir maior eficiência económica, reduzindo o desperdício, melhorando o nível de reutilização de materiais e valorizando energeticamente os resíduos Promover a economia do mar Agilizar procedimentos administrativos nos sistemas logísticos portuário e rodoferroviário Melhorar a conetividade internacional Promover os produtos endógenos regionais Desenvolver a atividade agrícola

VALORIZAR O TERRITÓRIO MEDIDAS MOBILIDADE SUSTENTÁVEL Melhorar os níveis de intermodalidade dos sistemas de transporte, apostando no transporte coletivo de passageiros Melhorar a eficiência energética do setor dos transportes, com ganhos ambientais (emissões GEE) e económicos (dependência energética)

VALORIZAR O TERRITÓRIO MEDIDAS Reabilitação do edificado urbano (residencial e serviços) CIDADES SUSTENTÁVEIS E INTELIGENTES Reabilitação de espaços e edifícios públicos Fundo Nacional para a Reabilitação do Edificado (património público degradado) Casa Eficiente

VALORIZAR O TERRITÓRIO MEDIDAS Reforço da capacidade de tratamento de resíduos ECONOMIA CIRCULAR Revisão da fiscalidade verde Acompanhar o esforço europeu de regulamentação em matéria de conceção ecológica, relativamente a reparação, duração e reciclagem dos produtos

VALORIZAR O TERRITÓRIO MEDIDAS Criação do Fundo Azul, para promoção de novas atividades ligadas à economia do mar Implementar a Janela Única Logística COESÃO TERRITORIAL Reabilitação de edifícios em áreas protegidas para promoção das economias locais Desenvolvimento das infraestruturas de regadio, melhorando a eficiência e competitividade da agricultura Desenvolvimento da mobilidade territorial, com reforço das ligações internacionais Promoção de apoios específicos à produção de recursos endógenos

VALORIZAR O TERITÓRIO METAS Redução do consumo de energia primária: 25% para todos os setores da economia; 30% na administração pública Investimento na ferrovia: 1.193 km (em mais de 40% da rede), dos quais 214 km de construção Reabilitação urbana: 4.000 edifícios públicos e privados apoiados e 3.000 m2 de espaços públicos reabilitados Preparação de resíduos para reciclagem: 50% dos RSU em 2020 Redução da deposição em aterro: 35% dos RSU biodegradáveis em 2020 Duplicar o peso da economia do mar no PIB

Modernizar o Estado

MODERNIZAR O ESTADO DIAGNÓSTICO LICENCIAMENTO Complexidade e morosidade dos processos de licenciamento JUSTIÇA Morosidade do sistema judicial Fonte: Country Report 2016

MODERNIZAR O ESTADO EIXOS DE INTERVENÇÃO E OBJETIVOS LICENCIAMENTO INTEGRADO Simplificar, desmaterializar, integrar e tornar mais célere os processos de licenciamento das atividades económicas JUSTIÇA AO SERVIÇO DA COMPETITIVIDADE Reduzir o número de pendências na ação executiva e Tribunais Administrativos e Fiscais Aumentar o número de processos resolvidos através de Resolução Alternativa de Litígios Diminuir o número das pendências dos processos de falência, insolvência e recuperação de empresas e sobre processos especiais de revitalização SIMPLIFICAR A LEGISLAÇÃO E A ADMINISTRAÇÃO Reduzir os encargos administrativos para as empresas Assegurar estabilidade e previsibilidade normativas para as empresas Promover a inovação na Administração Pública

MODERNIZAR O ESTADO MEDIDAS LICENCIAMENTO INTEGRADO Integração de processos de licenciamento no Balcão do Empreendedor: simplificação dos processos de licenciamento e concentração dos serviços eletrónicos num único ponto de contacto Implementação do Licenciamento Único Ambiental, integrando 11 regimes jurídicos e respetivos procedimentos

MODERNIZAR O ESTADO MEDIDAS JUSTIÇA AO SERVIÇO DA COMPETITIVIDADE Entrada em funcionamento de interface que ligará o Sistema de Suporte à Atividade dos Agentes de Execução ao CITIUS, disponibilização de um site para consulta de informação processual e de outras funcionalidades informáticas

MODERNIZAR O ESTADO MEDIDAS SIMPLIFICAR A LEGISLAÇÃO E A ADMINISTRAÇÃO Retomar o SIMPLEX: tornar o Estado mais eficiente aos níveis central, regional e local, simplificando os procedimentos administrativos e a legislação: 2016/2017 Simplificar a legislação e garantir a estabilidade e a previsibilidade normativas

MODERNIZAR O ESTADO METAS Redução de 30% dos prazos médios de licenciamento ambiental; Redução de 25% dos custos das taxas de licenciamento Redução de tempo consumido pelas empresas na interação com a Autoridade Tributária e a Segurança Social: 15% Número de Decretos-Leis aprovados sem a regulamentação neles prevista, a partir de 2016: zero Estabelecer 2 datas fixas por ano para a entrada em vigor de legislação que altere o quadro jurídico das empresas: 1 janeiro e 1 de julho Redução de 20% do número de pendências na ação executiva cível até 2020

Endividamento privado e capitalização de empresas

CAPITALIZAR AS EMPRESAS DIAGNÓSTICO CAPITALIZAÇÃO Estruturas financeiras empresariais desequilibradas com forte insuficiência de capital próprio, originando: i) níveis elevados de endividamento do setor empresarial privado ii) excessiva dependência do crédito bancário e com fraco recurso aos mercados de capitais iii) valor crescente de créditos em incumprimento (Non Performing Loans) Fiscalidade: Limitações do enquadramento fiscal enquanto instrumento de incentivo à capitalização de empresas REESTRUTURAÇÃO Existência de um significativo número de empresas que, demonstrando potencialidades económicas, carecem de reestruturação económica e financeira. Necessidade de ajustamentos nos instrumentos legais, financeiros e fiscais de reestruturação e insolvência, reforçando a componente mais vocacionada para a recuperação/reestruturação Fonte: Country Report 2016

CAPITALIZAR AS EMPRESAS EIXOS DE INTERVENÇÃO E OBJETIVOS REFORÇAR A CAPITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS Apoiar de forma intensiva a capitalização de empresas Promover a diversificação das fontes de financiamento de PME e Mid Caps Reforçar os mecanismos que assegurem um tratamento fiscal não discriminatório para a utilização de capitais próprios APOIAR A REESTRUTURAÇÃO Melhoria do contexto da reestruturação empresarial no plano preventivo e de diagnóstico precoce da situação financeira das empresas Incentivar a reestruturação empresarial, no contexto das oportunidades geradas pelo continuação do processo de gestão nos balanços dos bancos dos Non Performing Loans

CAPITALIZAR AS EMPRESAS MEDIDAS CAPITALIZAÇÃO & REESTRUTURAÇÃO LINHA DE APOIO À CAPITALIZAÇÃO: FUNDOS CAPITALIZAR Financiamento empresarial através instrumentos orientados para o reforço do capital ou quase capital das empresas (PMEs e Mid Caps) Destinados à generalidade das empresas independentemente da fase do ciclo de vida: Criação, Crescimento, Desenvolvimento/Internacionalização, Consolidação, Reestruturação/Saída

CAPITALIZAR AS EMPRESAS MEDIDAS REFORÇAR A CAPITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS Tratamento fiscal sem discriminação negativa do capital próprio Reforço dos incentivos ao financiamento do investimento por recurso a capitais próprios, através da dedutibilidade fiscal do seu custo APOIAR A REESTRUTURAÇÃO Avaliação da função dos credores públicos em processos de recuperação Harmonização dos procedimentos e decisões adotadas pelos credores públicos no âmbito de processos de reestruturação principalmente entre a AT e SS

CAPITALIZAR AS EMPRESAS METAS Empresas a apoiar: 9.300 empresas Aumento dos capitais próprios: 2,78 mil milhões de euros Gastos de financiamento líquidos/ebitda: 30% em 2020

46 Reforçar a Coesão e Igualdade Social

REFORÇAR A COESÃO E IGUALDADE SOCIAL DIAGNÓSTICO POBREZA Aumento dos níveis de pobreza das pessoas; 2015: 2,77 milhões de pessoas, com destaque para as famílias com filhos (2012: 20,5%; 2015: 22,2%) e trabalhadores PRESTAÇÕES SOCIAIS Redução nos beneficiários de prestações sociais de combate à pobreza extrema: RSI 2011: 319 mil pessoas por mês; 2015: 207 mil pessoas por mês CSI 2011: 249 mil pessoas; 2015: 177 mil pessoas ACESSO À SAÚDE Desafio da manutenção do nível de acesso aos cuidados de saúde

REFORÇAR A COESÃO E IGUALDADE SOCIAL EIXOS E OBJETIVOS PROMOVER A IGUALDADE E INCLUSÃO SOCIAL Elevar gradualmente os rendimentos dos portugueses, em particular das populações mais atingidas pela pobreza e exclusão social Restabelecer os mínimos sociais, retomando níveis de adequados de cobertura das prestações sociais PROMOVER A SAÚDE Promover o acesso da população ao SNS Reduzir os encargos para as famílias Garantir uma maior qualidade do SNS

REFORÇAR A COESÃO E IGUALDADE SOCIAL MEDIDAS Aumento gradual dos rendimentos REFORÇAR A IGUALDADE E INCLUSÃO SOCIAL Revisão das condições de acesso às prestações sociais para garantir cobertura adequada das populações carenciadas Medidas fiscais para promover maior justiça social Definição de regras de atualização de pensões e IAS Garantir que a tarifa social de energia chega a todos os beneficiários potenciais Tornar mais eficiente e alargar a cobertura da proteção na deficiência

REFORÇAR A COESÃO E IGUALDADE SOCIAL MEDIDAS PROMOVER A SAÚDE Redução global do valor das taxas moderadoras Expansão das unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, reforçando os cuidados de saúde mental e os cuidados paliativos

REFORÇAR A COESÃO E IGUALDADE SOCIAL METAS Aumento do Complemento Solidário para Idosos (200 mil idosos abrangidos) e do abono de família (1,1 milhões de crianças e jovens) Atualização do valor de referência do Rendimento Social de Inserção (240 mil pessoas abrangidas) Redução global do valor das taxas moderadoras: 22% a 24%, em 2016 100% das consultas realizadas em tempo adequado; 100% das cirurgias realizadas dentro do tempo máximo previsto Reforçar os cuidados continuados prestados no domicílio e em ambulatório (4.800 novos lugares/camas) e a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (8.000 novas camas)

FINANCIAMENTO PROGRAMA NACIONAL DE REFORMAS PORTUGAL 2020 PLANO JUNCKER 10.500 M 2.000 M