BANDA LARGA FIXA NO BRASIL



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Transcrição:

BANDA LARGA FIXA NO BRASIL AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA CARLOS DUPRAT BRASÍLIA, 14 DE JUNHO DE 2016

1. Mercado 2. Mundo 3. Infraestrutura de Banda Larga Fixa 4. Atratividade 5. Inclusão Digital e Qualidade 6. Mensagens finais

221 milhões de acessos em Acessos em banda larga total milhões 192 217 221 banda larga, 134 12% é banda larga fixa 21 36 60 86 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1T16 Fonte: Anatel

Como é o mercado de banda larga fixa no Brasil? Market sharedo grupo A Grupo A 50% da população e 5% dos municípios 2012 2013 2014 2015 41% 31% 19% operadora 1 operadora 2 operadora 3 Grupo B 50% da população e 95% dos municípios 2012 2013 2014 2015 Market sharedo grupo B 46% 32% 22% 1% operadora 3 outras operadoras operadora 2 operadora 1 Fonte: Teleco Em muitos municípios, a participação de empresas pequenas é fundamental para atender o mercado

O crescimento do tráfego da internet fixa é exponencial Evoluçãodo consumoper capita de tráfego internet no mundo (MB per capita pormês) 155x em 9 anos 37.000 MB 100x em 5 anos 1 MB 10 MB 100 MB 1.000 MB 15.500 MB É preciso que os consumidores conheçam o seu perfil de uso e o quanto consomem Fonte: Cisco, VNI 1998 2000 2003 2008 2014 2019

Cada operadora oferece pacotes diferentes de acordo com sua estratégia comercial para melhor atender o perfil de seus clientes Existem hoje 2.143 empresas que prestam serviços de banda larga no País Fonte: Anatel

As ofertas das empresas dependem das condições técnicas da rede, da situação econômica da sua área de atuação e de suas estratégias comerciais Fonte: Anatel Cerca de 2 mil empresas têm até 10 mil clientes: são empresas pequenas que atendem a nichos específicos

90% das residências com banda larga fixa consomem até 100 GB por mês Distribuição dos Acessos Banda Larga Fixa por Consumo de Dados Mensal 50 a 100 GB 13,3% Fonte: Teleco < 50 GB 77,2% + de 1 TB 0,0% 100 a 250 GB 7,9% 250 e 1 TB 1,4% 77% têm um consumo mensal menor que 50 GB

Estudo da Cisco mostra a evolução desse consumo no Brasil

... e no mundo

Brasil é o mais conectado entre os BRIC 5ª edição do ranking da GfK Connected Consumer Index colocao Brasilemlugarde destaqueentre osbric e naaméricado Sul Connected Consumer Index 683 O Chile tem legislação mais favorável a investimentos e uma penetração da banda larga mais alta que os demais países do Continente Sul Americano 460 455 353 301 300 217 88 Chile Brasil Rússia China Colômbia Argentina Peru Índia Fonte: GfK http://www.gfk.com/pt-br/insights/press-release/gfk-divulga-ranking-dos-paises-mais-conectados-do-mundo/

Ranking Global Qualidade da Infraestrutura África do Sul China Índia 121 Rússia estradas África do Sul China Índia Rússia 120 portos África do Sul China Índia Rússia 95 transporte aéreo China Rússia Índia África do Sul 98 ferrovias Rússia 50 China África do Sul Índia fixo Rússia África do Sul 37 China Índia celular 1º lugar 140º lugar telefonia é o segmento da infraestrutura brasileira mais bem colocado no Relatório de Competitividade 2016 do Fórum Econômico Mundial Fonte: Global Competitive Index. 1 = melhor resultado, 140 = pior resultado

Pesquisa de Satisfação Anatel Serviços de Telecom 2015 % de usuários que deram notas acima de 7 para os serviços 65% 62% 60% 58% Telefonia Fixa Celular pós-pago Banda Larga Fixa Celular pré-pago Pesquisa feita com 200 mil entrevistados Fonte: Anatel

1. Mercado 2. Mundo 3. Infraestrutura de Banda Larga Fixa 4. Atratividade 5. Inclusão Digital e Qualidade 6. Mensagens finais

Um número cada vez maior de países estão adotando as franquias de banda larga fixa Alemanha Austrália Canadá Chile Estados Unidos Malásia Nova Zelândia Reino Unido

Entrou em vigor no dia abril/2016 a Regulamentação do Parlamento Europeu que dispõem sobre a neutralidade de rede Para exercer os seus direitos de acessar e distribuir informação e conteúdo e de usar e fornecer aplicações e serviços da sua escolha, os usuários finais devem ser livres para concordar com prestadores de serviços de acesso à Internet sobre tarifas de volumes de dados específicos e velocidades da internet serviço de acesso. Fonte: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/en/txt/html/?uri=celex:32015r2120&from=en

1. Mercado 2. Mundo 3. Infraestrutura de Banda Larga Fixa 4. Atratividade 5. Inclusão Digital e Qualidade 6. Mensagens finais

A Banda Larga Fixa no Brasil progrediu bastante nos últimos anos porém ainda tem que avançar na expansão do serviço Acessos por 100 habitantes, 2015 +16 p.p. 29 13 Brasil Países Desenvolvidos Fonte: UIT, Teleco

Topologia de Rede de Banda Larga Fixa Internet Central Principal GPON ou ADSL ou VDSL Cobre 200m a 800m Fibra ótica Fibra Óptica típico até 5 km

A infraestrutura da banda larga fixa é fundamental para o escoamento do tráfego também da banda larga móvel Exemplo meramente ilustrativo Rede Móvel acesso Rede Fixa acesso Rede de Transporte Conteúdo acessado

1. Mercado 2. Mundo 3. Infraestrutura de Banda Larga Fixa 4. Atratividade 5. Inclusão Digital e Qualidade 6. Mensagens finais

O preço da Banda Larga Fixa caiu 70% nos últimos 5 anos Valor médio mensal por 1Mbps em R$ 29,40 8,67 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Relatório Anual Anatel 2014. Para o cálculo do valor médio mensal por 1 Mbps, a Agência considera o número de usuários por faixa de velocidade, a velocidade média oferecida pela empresa e a receita total da prestadora

As redes de telecomunicações que suportam a internet são recursos finitos, que exigem vultosos investimentos em infraestrutura e mãode-obra qualificada Investimentos R$ bilhões 19,0 18,8 22,7 25,8 31,5 31,6 28,6 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Telebrasil, sem outorgas

O Brasil investe mais que outros países 25% 23% 22% 22% 20% Investimento / Receita Líquida 2014 % 19% 17% 16% 16% 16% 15% 15% 14% 14% 14% 13% 12% 11% 10% Fonte: Teleco

O Setor de Telecomunicações no Brasil está perdendo a atratividade 15,3% 16,2% 13,7% 10,5% 11,8% 10,0% 14,3% 9,5% 7,3% 8,6% 8,1% 4,5% 2012 2013 2014 2015 Custo de Capital (WACC) Selic a.a. Retorno s/ Capital Investido (ROIC) O retorno sobre o capital investido (ROIC) é o principal parâmetro analisado para se defender e determinar um investimento Idealmente, deve apontar para um percentual de retorno superior ao custo de capital (WACC em 16,2%), caso contrário, seria mais vantajoso aplicar o capital com baixo risco na SELIC O ROIC médio do setor (empresas de capital aberto) caiu de 9,5% em 2012 para 4,5% em 2015 Desde o ano de 2012, o ROIC tem estado abaixo do Custo de Capital Isto significa que já é muito arriscado investir em Telecom no Brasil e para se estimular mais investimentos uma das principais alternativas é reduzir a carga fiscal (uma das maiores do mundo) Bloomberg

O Brasil tem a maior carga tributária entre os 18 países pesquisados 43% tributos / receita líquida (%) 26% 25% 21% 20% 20% 20% 19% 19% 18% 18% 16% 13% 12% 10% 10% 5% 3% Fonte: Teleco O valor do Brasil não considera os aumentos significativos de tributos que ocorreram no final de 2015

desde 2001 já foram arrecadados mais de R$ 90 bilhões 63,5 Arrecadação versus Aplicação R$ bilhões, valores acumulados desde 2001 para os fundos setoriais e apenas 7% foram aplicados E mais R$ 5 bilhões para a Condecinee CFRP que não são destinados a telecom 20,8 4,7 5,7 0,0 1,6 Fistel Fust Funttel arrecadado aplicado Fonte: Telebrasil. Fundos Setoriais: FUST, FISTEL e Funttel, dados atualizados para 2015. CFRP (Contribuição para Fomento da Radiodifusão Pública): grande parte do valor é depositado em juízo Condecine(Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional): da arrecadação total entre 2012 e 2015apenas 47% foram aplicados

Com essa carga tributária o Estado se apropria da maior parte da riqueza gerada pelo Setor Valor adicionado distribuído 2002 a 2015 - TELECOM Governo: 6 vezesmais recursos que o valor dos trabalhadores e 9 vezes dos acionistas Sem risco! GOVERNO: impostos, taxas e contribuições 58% 22% 9% 6% 4% TERCEIROS: juros e aluguéis PESSOAL ACIONISTAS EMPRESA: resultado retido do exercício Fonte: O Desempenho das Telecomunicações no Brasil Séries Temporais 2015 publicado pela Telebrasil.

1. Mercado 2. Mundo 3. Infraestrutura de Banda Larga Fixa 4. Atratividade 5. Inclusão Digital e Qualidade 6. Mensagens finais

Plano Nacional de Banda Larga Decreto 7.175/2010 Art.1 o Fica instituído o Programa Nacional de Banda Larga-PNBL com o objetivo de fomentar e difundir o uso e o fornecimento de bens e serviços de tecnologias de informação e comunicação, de modo a: I-massificar o acesso a serviços de conexão à Internet em banda larga; II- acelerar o desenvolvimento econômico e social; III- promover a inclusão digital; IV- reduzir as desigualdades social e regional; V-promover a geração de emprego e renda; VI-ampliar os serviços de Governo Eletrônico e facilitar aos cidadãos o uso dos serviços do Estado; VII- promover a capacitação da população para o uso das tecnologias de informação; e VIII-aumentar a autonomia tecnológica e a competitividade brasileiras.

Plano Nacional de Banda Larga Plano: R$ 35 e tem velocidade de 1 Mbps e franquia de 1 GB Fonte: Termo de compromisso assinado pelas empresas que aderiram ao PNBL http://www.mc.gov.br/programa-nacional-de-banda-larga-pnbl/banda-larga-popular/termos-de-compromisso-das-concessionarias

Plano Nacional de Banda Larga Convênio 38/2009: Estados isentam o ICMS dos acessos à internet do Programa Internet Popular Preço com isenção: R$ 29 Estados que aderiram e já regulamentaram o Convênio 38 Estados que aderiram mas ainda não regulamentaram Estados que não aderiram ao Convênio 38 Atualizado em Jun/2016

Uma maior inclusão digital passa pela racionalidade do uso das redes Quem usa pouco a internet não pode subsidiar quem faz um uso muito intenso A lógica econômica deveria ser inversa

A oferta de pacotes diferenciados possibilita uma gestão mais eficiente das redes e consequente melhoria da qualidade dos serviços

A oferta de pacotes diferenciados é a única maneira de atender um mercado tão diverso como o do Brasil Os pacotes oferecidos em SP não atendem à demanda do Maranhão Fonte do gráfico: Oliver Wyman, 44º Encontro Tele.Síntese

1. Mercado 2. Mundo 3. Infraestrutura de Banda Larga Fixa 4. Atratividade 5. Inclusão Digital e Qualidade 6. Mensagens finais

O setor entende que é essencial esclarecer o seu consumidor para que ele conheça qual o seu perfil de consumo

Pela legislação de telecomunicações, nos serviços privados "a liberdade é a regra Essa liberdade comercial é a alavanca da competição Cada operadora pode manter sua estratégia e dessa variedade de ofertas quem se beneficia é o consumidor

No Regulamento da banda larga fixa Art. 63. O Plano de Serviço deve conter, no mínimo...: I - velocidade máxima, de download e upload,... II - valor da mensalidade e critérios de cobrança; e, III - franquia de consumo, quando aplicável. 1º O Plano de Serviço que contemplar franquia de consumo deve assegurar ao Assinante, após o consumo integral da franquia contratada, a continuidade da prestação do serviço, mediante: I - pagamento adicional pelo consumo excedente, mantidas as demais condições de prestação do serviço; ou, II - redução da velocidade contratada, sem cobrança adicional pelo consumo excedente. Resolução nº 614 da Anatel de 28 de maio de 2013

O Marco Civil da internet, na exposição de motivos, também deixa claro a cobrança por franquia A neutralidade diz respeito ao tratamento isonômico e não discriminatório dos pacotes de dados, não impedindo, portanto, modelos de negócio que ofertem ao usuário conexão à Internet com modelos de cobranças por volume ou por velocidade no tráfego de dados. Entrou em vigor no dia 30/04/16 a Regulamentação do Parlamento Europeu sobre a Neutralidade de Rede, onde as franquias de dados estão expressamente permitidas Lei nº 12.965 de 23 de abril de 2014

Não há como sustentar qualquer investimento sem liberdade no modelo de negócios As regras devem garantir a sustentabilidade da banda larga no Brasil

Conclusões 1. A liberdade de modelo de negócios é um fenômeno global (ofertas por velocidade, com ou sem franquia) 2. A inclusão digital de mais brasileiros depende da liberdade de ofertas, inclusive com franquias 3. Insegurança jurídica e instabilidade regulatória inibem os investimentos

Conclusões 4. Redução de impostos e uso dos fundos setoriais são fundamentais para a expansão da banda larga e inclusão digital 5. O marco legal e regulatório, assim como os contratos dos clientes serão respeitados 6. O modelo de franquia requer a devida conscientização dos consumidores a respeito de seu perfil de utilização e disponibilização de ferramentas que possibilitem o acompanhamento de seu consumo

CARLOSDUPRAT carlosduprat@sinditelebrasil.org.br