,3 Bruxelas, 3 de Abril de 2001,QWURGXomRGR(XURD&RPLVVmRID]XPEDODQoRGRV SUHSDUDWLYRVHLGHQWLILFDYLQWHERDVSUiWLFDV GLDVDQWHVGRGLD¼D&RPLVVmRDSUHVHQWRXXPDFRPXQLFDomRVREUH RVSUHSDUDWLYRVSDUDDLQWURGXomRILQDOGRHXURTXHID]RSRQWRGDVLWXDomR GD SUHSDUDomR GRV GLIHUHQWHV DJHQWHV HFRQyPLFRV H GD DSOLFDomR GD 5HFRPHQGDomR GD &RPLVVmR GH GH 2XWXEUR GH H TXH LGHQWLILFD H[HPSORV GH ERDV SUiWLFDV SRU IRUPD D IDFLOLWDU XPD WUDQVLomR KDUPRQLRVD SDUDDQRYDPRHGD2&RPLVViULR3HGUR6ROEHVUHVSRQViYHOSHORVDVVXQWRV HFRQyPLFRVHILQDQFHLURVFRQFOXLXTXHRSRQWRGDVLWXDomRpFRQWUDVWDGR +i ERDV QRWtFLDV H DR PHVPR WHPSR RXWUDV TXH FRQWLQXDP D VHU IRQWHV GH LQTXLHWDomR e XUJHQWH ID]HU XP HVIRUoR HP UHODomR jv 30( H LQWHQVLILFDU SURJUHVVLYDPHQWH DV DFo}HV GH LQIRUPDomR GLULJLGDV DRV FRQVXPLGRUHV 1HQKXPD GDV ERDV SUiWLFDV LGHQWLILFDGDV p UHYROXFLRQiULD 0DV D VXD DSOLFDomRFRPELQDGDSRGHUiROHDUDHQJUHQDJHPGDSDVVDJHPSDUDDQRYD PRHGD A comunicação adoptada hoje foi apresentada de acordo com Erkki Liikanen, comissário responsável pela empresa e sociedade da informação, Frits Bolkestein, comissário responsável pelo mercado interno, e David Byrne, comissário responsável pela saúde e protecção dos consumidores. 8032172'$6,78$d 2&2175$67$'2 1RTXHGL]UHVSHLWRjVHPSUHVDV Globalmente, a preparação das grandes empresas progride a um ritmo satisfatório. Mas as PME continuam atrasadas. Cerca de metade destas, por exemplo, continuam a não ter um plano de acção para a passagem para o euro. Cerca de uma empresa em cada três ainda não se deu conta de que 1 de Janeiro de 2002 é a data-limite para funcionar totalmente em euros. O Comissário Pedro Solbes apela à prossecução e intensificação dos esforços de informação dirigidos às PME. 1RTXHGL]UHVSHLWRDRVFRQVXPLGRUHV Apesar de progressos significativos no conhecimento do calendário (60% dos cidadãos já conhecem a data de introdução das moedas e notas), as modalidades da passagem ao euro continuam pouco conhecidas e os consumidores continuam pouco familiarizados com a nova moeda. A título de exemplo, uma pessoa em cada cinco ignora que a introdução do euro será acompanhada da retirada das antigas unidades monetárias nacionais e a grande maioria dos consumidores diz não prestar atenção à dupla afixação dos preços.
A Comissão verifica que as numerosas campanhas de informação tiveram até ao momento um efeito limitado, devido à falta de interesse dos consumidores. A situação evoluirá provavelmente no início do segundo semestre, com a passagem antecipada para o euro das empresas que emitem grande número de facturas, das contas bancárias e dos meios de pagamento escriturais, recomendada pela Comissão no passado mês de Outubro. Tal facto contribuirá para mergulhar progressivamente o cidadão num ambiente euro e despertar o seu interesse pela nova moeda. 1RTXHGL]UHVSHLWRjVDGPLQLVWUDo}HVS~EOLFDV No seu conjunto, as administrações públicas estão preparadas, oferecendo aos cidadãos e aos utentes a possibilidade de utilizarem o euro num painel muito amplo de opções. No entanto, poderiam desempenhar um papel mais importante, adoptando uma abordagem voluntarista no sentido de criar um efeito de arrastamento no conjunto da economia, procedendo, por exemplo, à passagem ao euro no âmbito dos contratos públicos e dos vencimentos dos funcionários Até este momento, foram poucos os Estados que adoptaram esta via. 3RU~OWLPRQRTXHGL]UHVSHLWRDRVEDQFRV Globalmente, a comunidade bancária seguiu a Recomendação da Comissão de 11 de Outubro último. Este sector tem uma política muito activa de preparação para o euro, incluindo geralmente uma passagem antecipada nas suas relações com a clientela. A adaptação dos distribuidores automáticos de notas em 2002 deverá ser muito rápida, ou mesmo imediata, na maior parte dos Estados participantes e essas máquinas distribuirão geralmente notas de pequeno valor facial, contribuindo assim para reduzir os problemas dos trocos junto dos comerciantes. A troca das notas nacionais contra euros será gratuita e ilimitada na maior parte dos Estados participantes durante o período de dupla circulação. Os bancos tornaram-se, de facto, num dos motores da passagem para o euro, contribuindo activamente para a «euro-sensibilização» dos agentes económicos. 9,17( %2$6 35È7,&$6 3$5$ )$&,/,7$5 $ 3$66$*(0 3$5$ 2 (852 Estas boas práticas nem sempre são transponíveis de um Estado ou de um sector para outro, mas apresentam geralmente interesse para a maior parte dos Estados participantes. Algumas são susceptíveis de ser aplicadas antes de 1 de Janeiro de 2002, outras durante a fase da dupla circulação. 'H]H[HPSORVGHDFo}HV~WHLVDQWHVGHGH-DQHLURGH 1. 'LYXOJDUODUJDPHQWHMXQWRGRVSHTXHQRVFRPHUFLDQWHVPiTXLQDVGHFiOFXORGH WURFRVA grande distribuição está equipada com caixas que permitem calcular os trocos, inclusivamente na hipótese de pagamentos combinados. Raramente é esse o caso dos pequenos comerciantes, relativamente aos quais a ausência de equipamento "ad hoc" poderá complicar seriamente a gestão das caixas. Existem no mercado equipamentos pouco dispendiosos, sob a forma de calculadora, mas as encomendas tardam a chegar. No entanto, estes instrumentos são indispensáveis para evitar a formação de filas nas lojas de bairro e para minimizar o risco de erro aquando da realização de trocos. Os canais de difusão possíveis são numerosos: câmaras de comércio, bancos, associações de comerciantes, administrações públicas, etc. 2
2. &ULDUHGLIXQGLULQVWUXPHQWRVVLPSOHVGHFiOFXORGDVQHFHVVLGDGHVGHOLTXLGH] É relativamente difícil para um comerciante calcular as suas necessidades de pré-alimentação e de fundos de caixa para o início de 2002. No entanto, tal operação é essencial, pois o comerciante deverá encomendar as moedas e notas necessárias. A Áustria, a Irlanda e os Países Baixos são actualmente os únicos países a terem elaborado e divulgado junto dos comerciantes pequenos programas informáticos de cálculo das necessidades de pré-alimentação e de fundos de caixa. 3. 3URFHGHU FRP R DFRUGR GR FRQVXPLGRU D WURFRV FRP NLWV GH PRHGDV QRV ~OWLPRV GLDV GH 'H]HPEUR Esta ideia, nomeadamente prevista pelos comerciantes neerlandeses, é relativamente fácil de pôr em prática, dado que os kits têm todos um valor correspondente a um montante certo em moeda nacional (100 FF, 500 BEF, etc.). Pode contribuir para alargar os canais habituais de distribuição e aumentar o volume de pré-alimentação dos consumidores, reduzindo assim os problemas das moedas mais pequenas e de trocos nos primeiros dias de 2002. 4. $XWRUL]DU RV HPSUHJDGRUHV D RIHUHFHUHP NLWV GH PRHGDV HP HXURV DR VHX SHVVRDOAs autoridades belgas autorizaram, por exemplo, os empregadores a darem como benefício social um kit de moedas a todo o seu pessoal (dedutível para a empresa a título de despesas profissionais). Esta medida pode igualmente aumentar o volume de pré-alimentação. 5. 'LVWULEXLU QRWDV QDFLRQDLV GH EDL[R YDORUIDFLDO DWUDYpV GRV GLVWULEXLGRUHV QRV ~OWLPRVGLDVGH'H]HPEUR Esta acção é nomeadamente prevista na Alemanha e nos Países Baixos. Permitirá que o valor das notas apresentadas para os pagamentos nos primeiros dias de Janeiro de 2002 sejam de baixo valor facial e, portanto, automaticamente, diminuir o volume dos trocos em euros e facilitar os condicionalismos logísticos que pesam sobre os comerciantes. 6. 3UpFRORFDUQRWDVHPHXURVQRVGLVWULEXLGRUHVEsta acção é prevista por vários grandes bancos, nomeadamente na Bélgica e nos países em que os distribuidores têm quatro divisórias. A divisória euro será activada por via electrónica, normalmente em Janeiro, às zero horas, permitindo assim iniciar imediatamente um aprovisionamento do público em notas euro. (QYLDUSDUDRWHUUHQRHVSHFLDOLVWDVTXHH[SOLTXHPDSDVVDJHPSDUDRHXURDRV FRPHUFLDQWHVEsta acção foi, por exemplo, posta em prática pela Câmara de Comércio de Lille, que encarregou técnicos para irem de porta em porta nas horas de menos movimento para explicar as modalidades de passagem para o euro aos comerciantes. Tais medidas poderão utilmente ser generalizadas por iniciativa das câmaras de comércio, das associações profissionais ou das colectividades locais. 8. (VFUHYHUDWRGDVDVHPSUHVDVSDUDOKHVUHFRUGDUDVVXDVREULJDo}HVVários Estados como a França, Bélgica ou Luxemburgo escreveram a todas as empresas inscritas no registo do IVA para lhes recordar os prazos e participar as obrigações contabilísticas e fiscais a observar em 2002 por ocasião da passagem para o euro. A referida medida pode melhorar a informação das empresas, nomeadamente das mais pequenas, e limitar as confusões. 3
9. 2UJDQL]DU RSHUDo}HV GH VLPXODomR GH SDJDPHQWRV HP HXURV Já surgiram numerosíssimas operações de simulação, muitas vezes por iniciativa das autoridades locais, incluindo a colocação em circulação por um período muito limitado de moedas ou notas fictícias de "valor" equivalente ao euro. Estas experiências permitem ao consumidor familiarizar-se com o pagamento em euros num quadro convivial. 10. $VVRFLDU QXP PHVPR HVSDoR R FRQMXQWR GRV DJHQWHV ORFDLV j LQIRUPDomR VREUHRHXURTal é, por exemplo, o caso na região de Barcelona, em que as autoridades de cada vila convidaram o conjunto dos agentes económicos locais a reunir-se para criarem espaços locais de acompanhamento da passagem para o euro e para coordenarem as acções de informação à população e às PME. 'H]H[HPSORVGHDFo}HV~WHLVDSyVGH-DQHLURGH 1. $GLDU D GDWD GH LQtFLR GRV VDOGRV QRV FDVRV HP TXH HVWHV VmR SUHYLVWRV GXUDQWHDSULPHLUDVHPDQDGH-DQHLUREsta acção está, por exemplo, prevista na Bélgica. Tradicionalmente, os três primeiros dias de saldos são os mais activos. Dissociar as duas datas permitiria evitar uma coincidência infeliz entre o pico da actividade e o pico da gestão dos problemas de numerário. 2. $XWRUL]DUDQHXWUDOL]DomRGDVQRWDVQDFLRQDLVA neutralização por perfuração nas agências bancárias em 2002 já foi decidida na Bélgica e está ainda em estudo em França. Embora coloque algumas dificuldades técnicas (exemplo: é preciso ter em atenção que as notas perfuradas não sejam recusadas pelas máquinas de contagem), pode reduzir sensivelmente os problemas de segurança, sobretudo se for acompanhada de disposições regulamentares que reservem exclusivamente aos bancos a possibilidade de trocar estas notas junto do Banco Central. 3. &ULDU LQVWUXPHQWRV SUpFDOLEUDGRV SDUD D GHYROXomR GDV PRHGDV QDFLRQDLV Será, por exemplo, o caso em França. Duas fórmulas diferentes podem ser previstas segundo a forma de funcionamento das agências bancárias. Se as agências encaixam periodicamente o fundo de caixa do comerciante mediante crédito na conta e lhe dão em substituição todas as manhãs um fundo de caixa habitual, é útil fornecer ao comerciante um kit pré-calibrado que corresponda a um montante certo em moeda nacional. Se o comerciante receber um fundo de caixa em euros de valor equivalente ao fundo de caixa depositado na véspera, é útil fornecer-lhe um kit para a devolução das moedas nacionais que correspondem a um montante certo em euros. Tais medidas favorecem a devolução rápida das moedas. 4. &RORFDUjSDUWHDVPRHGDVHQRWDVQDFLRQDLVTXHHQWUDPHPFDL[D A maior parte das empresas da grande distribuição prevêem colocar numa caixa colocada por baixo da caixa registadora o numerário que entra em moeda nacional. Se o caixa dispõe de numerário em moeda nacional facilmente acessível e visível para o consumidor, corre-se o risco de uma parte dos clientes que paga em moeda nacional pedir o troco em moeda nacional, o que seria globalmente muito contraproducente. 4
5. $IHFWDU XPD RX PDLV SHVVRDV SDUD UHVSRQGHU HVSHFLILFDPHQWH jv TXHVW}HV VREUH R HXUR QDV JUDQGHV VXSHUItFLHV RX QRV JUDQGHV DUPD]pQV. Para minimizar os problemas de gestão das filas é preciso no mínimo como está a ser preparado por várias grandes empresas - organizar-se por forma a que todas as questões da clientela relativas ao euro sejam colocadas fora das caixas. Juntar a complexidade dos trocos e as questões dos clientes mal informados numa mesma caixa seria um FRFNWDLO explosivo que poderia prolongar as filas de espera. 6. 3{U DSDUHOKRV GH FRQYHUVmR j GLVSRVLomR GRV FOLHQWHV O período de dupla circulação é complexo de gerir e, portanto, propício aos erros. Para tratar rapidamente todas as eventuais contestações da clientela, é desejável pôr à sua disposição nas caixas um aparelho de conversão simples. Os representantes europeus dos comerciantes comprometeram-se a fazê-lo na declaração comum de 2 de Abril de 2001. 7. $EULUDWRWDOLGDGHRXSDUWHGRVEDOF}HVHPGH-DQHLURGHTal medida é nomeadamente prevista pelos bancos neerlandeses e pelas caixas de poupança e os bancos populares alemães. Permitirá facilitar o lançamento da passagem monetária, permitindo que o processo de substituição comece desde o primeiro dia. Seria igualmente propícia para tranquilizar os agentes económicos. Se surgirem problemas de disponibilidade de pessoal, o acesso às agências poderia, se for caso disso, ser limitado apenas aos comerciantes. $GDSWDU ORJR TXH SRVVtYHO RV GLVWULEXLGRUHV GH QRWDV DR HXUR Em todos os Estados participantes, os distribuidores são a principal fonte de aprovisionamento dos consumidores em notas. Em cinco Estados (Bélgica, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos e Áustria), a totalidade dos distribuidores fornecerão euros desde o primeiro dia, criando assim condições para uma introdução rápida da nova moeda. A rapidez da sua adaptação é um elemento essencial do sucesso das operações de passagem. 3URORQJDU RV KRUiULRV GH DEHUWXUD GRV EDOF}HV EDQFiULRV Já previsto por numerosos bancos, o prolongamento dos horários de abertura durante as duas primeiras semanas de Janeiro de 2002 poderá facilitar o bom desenrolar das operações de passagem monetária e limitar o volume das notas nacionais apresentadas para o pagamento de compras nas lojas (e portanto a complexidade dos trocos). 10. 'LVWULEXLU QRWDV GH EDL[R YDORU IDFLDO SDUD RV OHYDQWDPHQWRV GH PRQWDQWHV FRUUHQWHV DR EDOFmR Prevista, nomeadamente, na Bélgica, Espanha e Alemanha esta medida faz igualmente parte do acordo concluído em 19 de Fevereiro de 2001 entre a Comissão Europeia e as três associações bancárias europeias. Constitui um complemento útil para a introdução de notas de baixo valor facial nos distribuidores e permite assim contribuir para reduzir os problemas de trocos. A comunicação está disponível no sítio Internet: http://europa.eu.int/comm/economy_finance/document/euro/com2001_190/com2001_190_en.htm Federação Bancária Europeia, do Agrupamento Europeu dos Bancos Cooperativos e do Agrupamento Europeu das Caixas de Poupança. 5