DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha a. Proposta de

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha a. Proposta de"

Transcrição

1 PT PT PT

2 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, xxx SEC (2010) xxx final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha a Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO RELATIVO ÀS VENDAS A DESCOBERTO E A CERTOS ASPECTOS DOS SWAPS DE RISCO DE INCUMPRIMENTO PT PT

3 1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA No pico da crise financeira, no Outono 2008, as autoridades competentes dos Estados Unidos e de vários Estados-Membros da UE adoptaram medidas excepcionais para restringir ou proibir a venda a descoberto no que respeita a algumas acções ou à totalidade das mesmas. As intervenções deveram-se a preocupações de que, num período de considerável instabilidade financeira, a venda a descoberto estivesse a agravar o círculo vicioso de queda dos preços das acções, nomeadamente das acções de instituições financeiras, de uma forma que poderia, em última instância, ameaçar a sua viabilidade e criar riscos sistémicos. Os Estados-Membros tomaram medidas diferenciadas, pois a União Europeia carece de um enquadramento legislativo específico para lidar com as questões associadas à venda a descoberto. Em Março de 2010, alguns governos expressaram também preocupações acerca do possível papel desempenhado pelas transacções de derivados, nomeadamente os swaps de risco de incumprimento (CDS), sobre os preços das obrigações da dívida soberana grega. Vários Estados-Membros têm vindo a adoptar a nível nacional restrições temporárias ou permanentes da venda a descoberto e dos CDS. A venda a descoberto é a venda de um valor mobiliário do qual o vendedor não é titular com a intenção de aquisição posterior de um valor mobiliário idêntico para entrega. Pode ser dividida em dois tipos: a venda a descoberto «coberta», em que o vendedor tomou providências para contrair um empréstimo no montante dos valores mobiliários antes da venda, e a venda a descoberto «a nu», em que o vendedor não contraiu um empréstimo dos valores mobiliários no momento em que ocorre a venda a descoberto. Além da venda a descoberto em mercados a pronto, uma posição líquida a descoberto pode também ser alcançada utilizando derivados, quer sejam negociados em bolsa quer no mercado de balcão (OTC). Um swap de risco de incumprimento (CDS) é um derivado que opera como um seguro contra o risco de incumprimento de crédito de uma sociedade ou governo. Como contrapartida de um prémio anual, o comprador de um CDS fica protegido pelo vendedor contra o risco de incumprimento de uma certa da entidade de referência. Se a entidade de referência não cumpre os seus compromissos, o vendedor da protecção paga ao comprador o valor nominal do instrumento, como contrapartida da entrega física do instrumento objecto de seguro, embora a liquidação também possa ser em numerário Risco de círculos viciosos de queda nos preços A venda a descoberto pode fomentar uma formação de preços mais eficiente ao impedir que os preços dos valores mobiliários reflictam apenas as opiniões dos investidores mais optimistas. Contudo, sobretudo em mercados apreensivos que carecem de confiança financeira, existe o risco de a venda a descoberto criar a impressão de que existe mais oferta no mercado do que a oferta efectiva e, por conseguinte, incitar à venda outros participantes no mercado («comportamento segundista»). Este processo pode conduzir a uma pressão excessiva no sentido da baixa do preço dos valores mobiliários. O risco de os círculos viciosos de queda nos preços se concretizarem por si próprios, o que pode gerar perturbações nos mercados PT 2 PT

4 e inclusivamente riscos sistémicos, é a principal preocupação dos reguladores no que diz respeito à venda a descoberto. Além da venda a descoberto em mercados à vista, as transacções de derivados como os CDS podem também ser usadas para segurar uma posição económica curta. A compra de um CDS não acompanhado da titularidade de um interesse subjacente susceptível de ser objecto de seguro (CDS a nu) é economicamente equivalente a uma venda a descoberto de uma obrigação, pois o comprador beneficia se o preço do CDS aumentar. Vários governos e reguladores da Europa têm expressado preocupações no que diz respeito aos CDS e à sua interacção com os mercados de obrigações, bem como receios de que isso possa provocar uma formação incorrecta de preços nos mercados de obrigações e, por conseguinte, gerar custos de financiamento mais elevados para os governos Risco de inviabilidade da liquidação associada à venda a descoberto a nu O risco de o vendedor a descoberto não ser capaz de entregar as acções ao comprador na data de liquidação e o risco de maior volatilidade nos preços são os principais riscos associados por alguns reguladores à venda a descoberto a nu. Os dados sobre falhas de liquidação são muito limitados, mas indicam níveis reduzidos na Europa. Uma maioria de reguladores afirmou ter pouca experiência no que respeita a venda a descoberto a nu ou a problemas de liquidação relacionados com esta, ou que os riscos eram limitados e poderiam ser abordados com disciplina na liquidação. Contudo, alguns reguladores percebem de facto um risco de falha de liquidação, bem como um maior risco de maior volatilidade nos preços, no que respeita à venda a descoberto sem garantia de detenção dos activos, a qual consideram dever ser objecto de intervenção. Estes reguladores expressaram preocupação com a possibilidade de casos extremos de venda a descoberto sem garantia de detenção dos activos colocarem uma pressão muito intensa sobre os preços das acções, podendo pôr em perigo a estabilidade do sistema financeiro. Tal deve-se ao facto de a venda a descoberto a nu permitir ao vendedor vender, em princípio, um número ilimitado de acções num período muito curto, pois não tem de contrair um empréstimo ou localizar as acções previamente Deficiências na transparência Na maior parte dos Estados-Membros da UE não existem actualmente requisitos de divulgação relativamente a transacções de venda a descoberto ou CDS, pelo que esses Estados-Membros não têm acesso directo a dados sobre as posições curtas existentes nas suas jurisdições; não obstante, em resultado da crise financeira, vários Estados-Membros têm vindo a introduzir diferentes requisitos de publicidade respeitantes à venda. Os reguladores têm expressado preocupações relativamente à possibilidade de esta situação dificultar a detecção da acumulação de posições que possam ter implicações sobre a estabilidade dos mercados. A divulgação ao regulador pode ajudar os reguladores a identificar este tipo de ocorrência e desencorajar estratégias agressivas que poderiam contribuir para perturbações nos mercados. Existe também um risco de assimetrias de informação entre vendedores a descoberto informados e outros participantes no mercado menos informados. A publicidade dirigida ao mercado disponibiliza informação a outros participantes no mercado PT 3 PT

5 sobre movimentos de preços esperados pelos vendedores a descoberto, o que poderá melhorar a eficiência da formação de preços. A transparência perante o mercado também garantiria a disponibilização de mais informação a todos os investidores sobre as opiniões dos investidores relativamente a um valor mobiliário particular. Alguns reguladores têm também expressado preocupação com a possibilidade de especuladores estarem a provocar a redução dos preços de obrigações governamentais usando swaps de risco de incumprimento (CDS). A preocupação destes reguladores é que, na ausência de informação sobre transacções de derivados soberanos e obrigações soberanas, se torna mais difícil detectarem a acumulação de posições que possam causar instabilidade financeira, bem como possíveis abusos de mercado Arbitragem regulamentar e maiores custos de conformidade As respostas diferenciadas dos Estados-Membros a problemas relativos à venda a descoberto criam a possibilidade de arbitragem regulamentar, pois os investidores podem procurar contornar restrições numa jurisdição realizando transacções noutra. Esta fragmentação da regulamentação poderia gerar maiores custos de conformidade para os participantes no mercado, sobretudo para aqueles que operam em vários mercados e que teriam de implementar diferentes sistemas para cumprir diferentes requisitos em diferentes Estados-Membros. 2. O CENÁRIO DE BASE E A SUBSIDIARIEDADE Se nenhuma intervenção for efectuada a nível da EU, os problemas definidos acima irão provavelmente continuar sem uma resposta coordenada e voltar a ocorrer futuramente. A Comissão Europeia considera que a solução proposta respeita o princípio da subsidiariedade. Em primeiro lugar, porque existe um risco efectivo de as respostas nacionais à venda a descoberto e aos CDS serem contornadas ou ineficazes na ausência de intervenção a nível da UE. Em segundo lugar, essas medidas não coordenadas são também mais dispendiosas para os participantes no mercado. Por fim, certos aspectos desta questão estão já parcialmente abrangidos pelo acervo comunitário, nomeadamente a Directiva Abuso de Mercado, a Directiva Transparência e a Directiva Mercados de Instrumentos Financeiros. Por conseguinte, a proposta sobre a venda a descoberto e estes instrumentos jurídicos existentes devem complementar-se mutuamente. 3. OBJECTIVOS À luz das análises dos riscos e problemas supra, os objectivos gerais da proposta legislativa sobre a venda a descoberto são reduzir os riscos sobre a estabilidade financeira, os riscos sistémicos e os riscos à integridade do mercado resultantes da venda a descoberto e impedir a fragmentação dos mercados, aumentando, por conseguinte, a eficiência do mercado interno. Para se alcançarem estes objectivos gerais é necessária a consecução dos seguintes objectivos mais específicos: PT 4 PT

6 (1) Reduzir os riscos de círculos viciosos de quedas de preços resultantes de posições curtas (incluindo aquelas obtidas através de CDS) (2) Aumentar a transparência das posições curtas (incluindo aquelas obtidas através de CDS); (3) Reduzir o risco de liquidação associado à venda a descoberto«a nu»; e (4) Reduzir a necessidade de arbitragem regulamentar e os custos de conformidade. 4. OPÇÕES As opções estão agrupadas segundo os objectivos operacionais que derivam dos supra mencionados objectivos específicos Opções para garantir que os reguladores dispõem de poderes inequívocos para restringir ou proibir a venda a descoberto ou os CDS em mercados perturbados (1) Opção 1 Ausência de intervenção a nível da UE. (2) Opção 2 Introduzir o poder de as autoridades competentes nacionais restringirem temporariamente a venda a descoberto de um instrumento financeiro admitido à negociação num mercado organizado cujo preço se tenha reduzido num limiar quantitativo especificado, por exemplo, 10% ("interrupção do circuito" ("circuit breaker")). (3) Opção 3 Introduzir uma regra que proíbe a venda a descoberto de um instrumento financeiro admitido à negociação num mercado organizado, excepto a um preço acima do último preço de transacção do instrumento, ou ao último preço de transacção se esse preço foi mais elevado do que o preço da transacção anterior («regra de acréscimo» («uptick rule»)). (4) Opção 4 Introduzir uma proibição relativamente a «CDS a nu» (isto é, realizar um contrato de CDS sem deter um interesse subjacente susceptível de ser objecto de seguro). É compatível com as opções 2 e 3. (5) Opção 5 Conferir às autoridades competentes nacionais o poder de restringir ou proibir temporariamente a venda a descoberto de alguns ou todos os tipos de instrumentos financeiros ou transacções de CDS em situações excepcionais, com coordenação da AEVMM, nos termos do artigo do 6.º-A, n.º 5, do Regulamento (UE) n. /., que institui a AEVMM, e sem prejudicar os poderes da AEVMM nos termos do artigo 10.º do presente regulamento. É compatível com as opções 2, 3 e 4. (6) Opção 6 Introduzir uma proibição permanente da venda a descoberto de todos os instrumentos financeiros que possam ser objecto de venda a descoberto. É compatível com a opção 4. (7) Opção 7 Introduzir restrições permanentes ou proibir os CDS. É compatível com as opções 2, 3 e 6. PT 5 PT

7 4.2. Opções para garantir que os reguladores e os mercados obtêm dados sobre posições curtas (incluindo aquelas constituídas através de CDS). (1) Opção 1 - Ausência de intervenção a nível da UE (2) Opção 2 - Introduzir um sistema de marcação de transacções de venda para que os reguladores possam identificar que transacções são «longas» e que transacções são «curtas». (3) Opção 3 - Notificação de posições curtas ao regulador. É compatível com a opção 2. (4) Opção 4 - Divulgação de posições curtas ao público. É compatível com as opções 2 e 3. (5) Opção 5 - Divulgação de posições curtas acumuladas (isto é, as posições curtas individuais dos investidores não são divulgadas). É compatível com as opções 2, 3 e 4. (6) Opção 6 - Divulgação de posições líquidas curtas individuais significativas. É compatível com as opções 2, 3 e 4. (7) Opção 7 - Derrogação da obrigação de divulgação para actividades de criação de mercado e certas operações do mercado primário. É compatível com as opções 2 a Opções para garantir certos requisitos no momento da transacção e reforçar a disciplina na liquidação (1) Opção 1 - Ausência de intervenção a nível da UE. (2) Opção 2 - Introduzir um requisito que obriga a que, antes da realização de uma venda a descoberto, uma pessoa tenha contraído um empréstimo no valor da acção, efectuado um acordo relativamente a este empréstimo ou tomado outras providências que garantam que é capaz de contrair um empréstimo no valor da acção no momento liquidação (regra de localização) (3) Opção 3 Introduzir regras comunitárias sobre disciplina na liquidação para que as pessoas que participem em venda a descobertos que resultem em incapacidade de entregar os títulos correspondentes enfrentem sanções apropriadas, com procedimentos de compra e multas em caso de falhas de liquidação. É compatível com a opção 2. (4) Opção 4 - Introduzir uma proibição da venda a descoberto sem garantia de detenção dos activos. (5) Opção 5 - Derrogação para actividades de criação de mercado e certas operações do mercado primário. É compatível com as opções 2, 3 e Opções para garantir uma resposta coordenada por parte dos Estados-Membros da UE à venda a descoberto e aos CDS PT 6 PT

8 Este objectivo deve ser cumprido graças às três categorias supra mencionadas de opções. Além disso, a escolha do instrumento jurídico deve também ter como propósito garantir respostas nacionais coordenadas. 5. AVALIAÇÃO E COMPARAÇÃO DAS OPÇÕES As diferentes opções foram testadas tendo em conta os critérios da sua eficácia e da sua eficiência na consecução dos objectivos que lhes estão associados. A comparação de opções chegou conduziu às seguintes conclusões: Poderes inequívocos: a opção preferida é uma combinação da opção 5 (poderes de emergência) e da opção 2 ("interrupção do circuito" ("circuit breaker")). Numa situação excepcional, uma combinação das duas opções proporcionaria aos reguladores um instrumento para impor uma proibição a curto prazo à venda a descoberto nos mercados organizados em caso de significativo declínio no preço, bem como a possibilidade de impor uma proibição temporária de duração mais extensa, incluindo também derivados. Transparência: a opção preferida é uma combinação das opções 2, 3, 4, 6 e 7. Ao combinar as opções 3 e 4, o objectivo de transparência perante os reguladores e o mercado seria alcançado na íntegra. Além disso, um limiar mais elevado para notificação ao mercado atenuaria qualquer impacto sobre a liquidez, garantindo simultaneamente que os reguladores obteriam os dados de que necessitam. A opção 6 (divulgação individual) deve também integrar a opção preferida, pois cumpre mais integralmente os objectivos ao disponibilizar ao mercado informação transparente mais pormenorizada. A opção 2 (marcação) complementaria muito eficazmente a divulgação, ao disponibilizar aos reguladores dados em tempo real sobre todas as posições curtas, identificando, por conseguinte, posições intradiárias e auxiliando os reguladores na aplicação das regras. Finalmente, a opção 7 (derrogação para operações de criação de mercado e operações do mercado primário) garantiria a continuação da importante função de fornecimento de liquidez realizada por estas actividades, o que mitigaria qualquer potencial impacto da divulgação sobre a liquidez. Disciplina na liquidação: a opção preferida é uma combinação das opções 2, 3 e 5. Se as opções 2 e 3 forem combinadas, a disciplina na liquidação seria reforçada por requisitos sobre o momento de transacção e por procedimentos de compra e multas, cumprindo, por conseguinte, muito eficazmente o objectivo operacional associado. Ao combinar-se a opção 5 com as opções 2 e 3, o potencial impacto negativo sobre a liquidez seria mitigado por uma derrogação harmonizada para operações de criação de mercado, o mesmo ocorrendo com o potencial de arbitragem regulamentar e de custos de conformidade associados à existência de diferentes derrogações no âmbito da UE. Resposta coordenada: a cooperação não legislativa é descartada, pois não proporcionaria uma solução eficaz em termos das intervenções nacionais não coordenadas, abrindo a possibilidade de arbitragem regulamentar e custos de conformidade mais elevados. Um regulamento é preferível a uma Directiva, pois é imediatamente aplicável, garantiria regras uniformes na UE e os destinatários das suas disposições poderiam beneficiar delas imediatamente. PT 7 PT

9 6. IMPACTOS DAS OPÇÕES PREFERIDAS Impacto sobre as partes interessadas Eficácia Eficiência Opções ("interrupção do circuito" ("circuit breaker") e poderes em situações excepcionais) (+++) os reguladores obtêm poderes para proibir a venda a descoberto/cds em situações excepcionais e a curto prazo (+++) o preço das acções dos emitentes pode ser suportado por uma proibição temporária sobre venda a descoberto em mercados perturbados (0) governos: volatilidade reduzida em mercados de obrigações soberanas, mas risco de efeitos negativos sobre a liquidez (- -) as instituições financeiras podem ser temporariamente objecto de restrições no que respeita à venda a descoberto e depararem-se com custos de conformidade (+++) alcança integralmente o objectivo 1 (+++) Objectivo 4: integralmente cumprido (+++) evita efeitos negativos injustificados sobre eficiência do mercado (-) custos de conformidade reduzidos devido a abordagem coordenada ao nível da UE; o eventual efeito na liquidez será temporário Opções (marcação, notificação ao regulador e divulgação ao mercado de posições individuais líquidas curtas, com derrogação para os criadores de mercado e intermediários do mercado primário) (+++) reguladores: transparência total relativamente a posições curtas (+++) emitentes: acesso a dados sobre posições curtas significativas e benefício integral da liquidez fornecida pelos criadores de mercado (+++) investidores individuais: eliminação de assimetrias de informação e manutenção da liquidez fornecida pelos criadores (+++) governos: a liquidez das obrigações soberanas não é prejudicada (-) instituições financeiras: custos de conformidade e tendência para reduzir a venda a descoberto no sentido de evitar a divulgação ao público, mas podem continuar as actividades de criação de mercado (+++) Objectivo 2: integralmente cumprido (+++) Objectivo 4: integralmente cumprido (++) limita efeitos negativos injustificados sobre a eficiência do mercado (-) custos permanentes de conformidade; impacto na liquidez do mercado mitigado por limiares e derrogação Opções (regra de localização e disciplina na liquidação, com derrogação para criadores de mercado e intermediários do mercado primário) (+++) os reguladores podem sancionar a venda a descoberto a nu (+++) emitentes: o número de acções transaccionadas em venda a descoberto não pode exceder o número de acções emitidas ou disponíveis para empréstimo; liquidez não prejudicada devido a derrogação para criadores de mercado (+++) governos: o número de obrigações do governo transaccionadas em venda a descoberto não pode exceder o número de obrigações emitidas ou disponíveis para empréstimo; liquidez não prejudicada devido a derrogação para criadores de mercado (+) algumas instituições financeiras podem ter de adaptar os seus sistemas de conformidade, mas existe derrogação para actividades de criação de mercado (++) o objectivo de reduzir o risco de liquidação é alcançado por regras relativas ao momento de transacção e disciplina na liquidação (+++) Objectivo 4: integralmente cumprido (+) Contribui para reduzir o risco de círculos viciosos de quedas de preços (-) alguns custos permanentes de conformidade, embora muitos já operarem com regra de localização; impacto sobre a liquidez mitigado pela derrogação para criadores de mercado 7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO A Comissão acompanhará a forma como os Estados-Membros aplicam as alterações propostas na iniciativa legislativa sobre venda a descoberto. A avaliação da medida legislativa pode ocorrer três a cinco anos depois da sua entrada em vigor, no contexto PT 8 PT

10 de um relatório ao Conselho e ao Parlamento sobre a adequação dos limiares de notificação publicação. PT 9 PT

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO. Resumo da Avaliação de Impacto. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO. Resumo da Avaliação de Impacto. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 20.10.2011 SEC(2011) 1218 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO Resumo da Avaliação de Impacto que acompanha o documento Proposta de Regulamento do Parlamento

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o, L 268/24 REGULAMENTO (CE) N. o 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Setembro de 2003 relativo à rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modificados e à rastreabilidade

Leia mais

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 1. Definições Instrumentos Financeiros OTC - são os instrumentos financeiros descritos no Regulamento de prestação de serviços para

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS

Leia mais

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais Muitas firmas comerciais de Macau solicitam o fornecimento de

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO relativa a um procedimento simplificado de tratamento de certas operações de concentração nos termos do Regulamento (CEE) n 4064/89 do Conselho (Texto relevante para efeitos do

Leia mais

Regime jurídico que regulamenta a compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção

Regime jurídico que regulamenta a compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção Regime jurídico que regulamenta a compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção Actualmente em Macau, designa-se geralmente por compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de junho de 2016 (OR. en) Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor

Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de junho de 2016 (OR. en) Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de junho de 2016 (OR. en) 10651/16 EF 206 ECOFIN 654 DELACT 127 NOTA DE ENVIO de: data de receção: 24 de junho de 2016 para: n. doc. Com.: Secretário-Geral da Comissão

Leia mais

Bancário e Financeiro. aos derivados - EMIR MARÇO 2013 01 1. O QUE É O EMIR?

Bancário e Financeiro. aos derivados - EMIR MARÇO 2013 01 1. O QUE É O EMIR? Briefing MARÇO 2013 01 Entrada em vigor das novas regras aplicáveis aos derivados - EMIR O Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia adoptaram, em 4 de Julho de 2012, o Regulamento (UE) n.º 648/2012

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º

GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º 00327/11/PT WP 180 Parecer 9/2011 sobre a proposta revista da indústria relativa a um quadro para as avaliações do impacto das aplicações RFID na

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor 31 de Março de 2004 PE 340.787/1-10 ALTERAÇÕES 1-10 Projecto de relatório (PE 340.787) Hans Blokland

Leia mais

31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5

31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5 31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5 REGULAMENTO (CE) N. o 482/2008 DA COMISSÃO de 30 de Maio de 2008 que estabelece um sistema de garantia de segurança do software, a aplicar pelos prestadores

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento. Proposta de

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento. Proposta de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 27.3.2014 SWD(2014) 119 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU

Leia mais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais Programa Horizon 2020 Fonte: Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece as Regras de Participação e Difusão relativas ao «Horizonte 2020 Programa-Quadro de Investigação

Leia mais

Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p. 0001-0006

Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p. 0001-0006 Directiva 96/71/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro de 1996 relativa ao destacamento de trabalhadores no âmbito de uma prestação de serviços Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p.

Leia mais

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME)

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) COMISSÃO EUROPEIA Bruselas, 16.11.2011 C(2011)8317 final Assunto: Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) Excelência, Procedimento

Leia mais

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE VERSION FINALE PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) 1. INTRODUÇÃO As actividades da União

Leia mais

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros *

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * P6_TA(2006)0334 Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * Resolução legislativa do Parlamento Europeu sobre uma proposta de directiva do Conselho relativa à tributação aplicável aos

Leia mais

Orientações sobre parâmetros específicos da empresa

Orientações sobre parâmetros específicos da empresa EIOPA-BoS-14/178 PT Orientações sobre parâmetros específicos da empresa EIOPA Westhafen Tower, Westhafenplatz 1-60327 Frankfurt Germany - Tel. + 49 69-951119-20; Fax. + 49 69-951119-19; email: info@eiopa.europa.eu

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU PROJECTO DE PARECER. Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD)

PARLAMENTO EUROPEU PROJECTO DE PARECER. Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD) PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD) 5 de Fevereiro de 2004 PROJECTO DE PARECER da Comissão da Indústria, do Comércio

Leia mais

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN Trata-se de uma adenda à primeira edição do Manual sobre a aplicação prática do Regulamento (CE) n.º 1005/2008 do Conselho, de 29 de Setembro

Leia mais

L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010

L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 461/2010 DA COMISSÃO de 27 de Maio de 2010 relativo à aplicação do artigo 101. o, n. o 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE. GESTÃO BANCÁRIA Anexo 5

UNIVERSIDADE DO ALGARVE. GESTÃO BANCÁRIA Anexo 5 UNIVERSIDADE DO ALGARVE FACULDADE DE ECONOMIA GESTÃO BANCÁRIA Anexo 5 Fernando Félix Cardoso Outubro 2004 1 Mercado Monetário 2 Mercado Monetário O Mercado Monetário é o segmento do mercado financeiro

Leia mais

BANCO CENTRAL EUROPEU

BANCO CENTRAL EUROPEU C 213/16 Jornal Oficial da União Europeia 20.7.2011 III (Actos preparatórios) BANCO CENTRAL EUROPEU BANCO CENTRAL EUROPEU PARECER DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 11 de Março de 2011 sobre uma recomendação

Leia mais

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados Norma contabilística e de relato financeiro 14 Concentrações de actividades empresariais Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Relato Financeiro IFRS 3

Leia mais

Julho 2009 IRECTIVA 2008/48/CE? QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA

Julho 2009 IRECTIVA 2008/48/CE? QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA Julho 2009 A LOCAÇÃO FINANCEIRA E O NOVO REGIME DOS CONTRATOS DE CRÉDITO A CONSUMIDORES: QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA IRECTIVA 2008/48/CE? Para impressionar um potencial cliente numa reunião

Leia mais

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006)

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) PREÂMBULO O presente regulamento define as normas relacionadas com a actividade financeira a observar

Leia mais

PARECER N.º 175/CITE/2009

PARECER N.º 175/CITE/2009 PARECER N.º 175/CITE/2009 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Despedimento colectivo

Leia mais

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE Empresa Geral do Fomento e COMENTÁRIOS DA EMPRESA GERAL DO FOMENTO E DOUROGÁS, ACE À PROPOSTA DE REVISÃO DA REGULAMENTAÇÃO APRESENTADA PELA ERSE EM NOVEMBRO DE 2009 Novembro 2009 No seguimento da proposta

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IFRS 3 Concentrações

Leia mais

REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos

REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos Ref.: ECHA-09-L-14-PT Data: Outubro de 2009 Idioma: Português REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos O ambicioso projecto de introduzir na Europa a gestão de substâncias

Leia mais

31995L0063. Página Web 1 de 7. Jornal Oficial nº L 335 de 30/12/1995 p. 0028-0036

31995L0063. Página Web 1 de 7. Jornal Oficial nº L 335 de 30/12/1995 p. 0028-0036 Página Web 1 de 7 Avis juridique important 31995L0063 Directiva 95/63/CE do Conselho, de 5 de Dezembro de 1995, que altera a Directiva 89/655/CEE, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje

Leia mais

INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 4. DIREITOS DE EMISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA - Contabilização das licenças de emissão

INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 4. DIREITOS DE EMISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA - Contabilização das licenças de emissão ASSUNTO: INTERPRETAÇÃO TÉNIA Nº 4 DIREITOS DE EMISSÃO DE GASES OM EFEITO DE ESTUFA - ontabilização das I QUESTÃO Face à legislação publicada sobre o assunto em epígrafe e às dúvidas suscitadas acerca da

Leia mais

Medidas específicas para as PME Concessão de verbas na fase exploratória (Etapa 1)

Medidas específicas para as PME Concessão de verbas na fase exploratória (Etapa 1) Comissão Europeia Investigação Comunitária Brochura informativa QUINTO PROGRAMA-QUADRO DE ACÇÕES DA COMUNIDADE EUROPEIA EM MATÉRIA DE INVESTIGAÇÃO, DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E DE DEMONSTRAÇÃO PROPOSTA

Leia mais

Avisos do Banco de Portugal. Aviso do Banco de Portugal nº 2/2010

Avisos do Banco de Portugal. Aviso do Banco de Portugal nº 2/2010 Avisos do Banco de Portugal Aviso do Banco de Portugal nº 2/2010 A Instrução nº 27/2003 consagrou no ordenamento jurídico nacional os procedimentos mais relevantes da Recomendação da Comissão nº 2001/193/CE,

Leia mais

Comissão apresenta estratégia europeia para a energia

Comissão apresenta estratégia europeia para a energia Comissão apresenta estratégia europeia para a energia Numa época em que se assiste a importantes reestruturações empresariais no sector energético a nível europeu, a Comissão Europeia estabeleceu as bases

Leia mais

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS 1/12 DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS 1 - OBJECTIVO A presente directriz tem por objectivo o tratamento contabilístico dos contratos de futuros, negociados em mercados organizados com

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO EMPRESA DE SEGUROS Santander Totta Seguros, Companhia de Seguros de Vida S.A., com Sede na Rua da Mesquita, nº 6 - Torre A - 2º - 1070 238 Lisboa, Portugal (pertence ao Grupo Santander). A Santander Totta

Leia mais

ANEXOS. ao Regulamento Delegado (UE) n.º /... da Comissão

ANEXOS. ao Regulamento Delegado (UE) n.º /... da Comissão COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 17.12.2015 C(2015) 8943 final ANNEXES 1 to 2 ANEXOS ao Regulamento Delegado (UE) n.º /... da Comissão que complementa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 10.7.2013 SWD(2013) 252 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Decisão do Parlamento Europeu

Leia mais

newsletter Nº 86 MARÇO / 2014

newsletter Nº 86 MARÇO / 2014 newsletter Nº 86 MARÇO / 2014 Assuntos em Destaque Resumo Fiscal/Legal Fevereiro de 2014 2 Contabilização de Swaps de Taxa de Juro 3 Revisores e Auditores 8 LEGISLAÇÃO FISCAL/LEGAL Ministério da Solidariedade,

Leia mais

NCRF 19 Contratos de construção

NCRF 19 Contratos de construção NCRF 19 Contratos de construção Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 11 - Contratos de Construção, adoptada pelo texto original do Regulamento

Leia mais

9602/16 pbp/hrl/jc 1 DG G 2B

9602/16 pbp/hrl/jc 1 DG G 2B Conselho da União Europeia Bruxelas, 3 de junho de 2016 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2013/0045 (CNS) 9602/16 FISC 90 ECOFIN 522 NOTA de: para: Assunto: Secretariado-Geral do Conselho Comité de Representantes

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO APROVADO PELO CONSELHO DISTRITAL DE LISBOA DA ORDEM DOS ADVOGADOS NO ÂMBITO DO REGULAMENTO N.º 52-A/2005 DO CONSELHO GERAL A formação e avaliação têm

Leia mais

SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO

SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 10.7.2007 SEC(2007) 870 DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO Documento apenso à Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO aos seguros

Leia mais

C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009

C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009 C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009 Comunicação da Comissão Critérios para a análise da compatibilidade dos auxílios estatais a favor de trabalhadores desfavorecidos e com deficiência sujeitos

Leia mais

Jornal Oficial das Comunidades Europeias

Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 217/18 PT DIRECTIVA 98/48/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 20 de Julho de 1998 que altera a Directiva 98/34/CE relativa a um procedimento de informação no domínio das normas e regulamentações

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS. Parecer

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS. Parecer Parecer COM(2013)627 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que estabelece medidas respeitantes ao mercado único europeu das comunicações eletrónicas e destinadas a criar um continente

Leia mais

BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre a licença parental celebrado pela UNICEF, pelo CEEP e pela CES

BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre a licença parental celebrado pela UNICEF, pelo CEEP e pela CES 1996L0034 PT 05.02.1998 001.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 162 da Organização

Leia mais

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Manuel Sebastião Brasília 21 de Maio de 2009 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. MODERNIZAÇÃO DAS REGRAS ARTIGOS 81 e 82 3. O CONTROLO DE CONCENTRAÇÕES 4. CONCLUSÕES

Leia mais

DIRECTIVA 2002/30/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

DIRECTIVA 2002/30/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO L 85/40 DIRECTIVA 2002/30/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 26 de Março de 2002 relativa ao estabelecimento de regras e procedimentos para a introdução de restrições de operação relacionadascom

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO BiG Alocação Fundo Autónomo: BiG Alocação Dinâmica Todos os Investimentos têm risco Entidade gestora: Real Vida Seguros, S.A. Avenida de França, 316 2º, Edifício Capitólio 4050-276 Porto Portugal Advertências

Leia mais

NCRF 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

NCRF 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas NCRF 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Relato Financeiro IFRS 5 -

Leia mais

Page 1 of 6. Regulamentos da CMVM - 2003. Regulamento da CMVM n.º 11/2003

Page 1 of 6. Regulamentos da CMVM - 2003. Regulamento da CMVM n.º 11/2003 A CMVM Comunicados Sistema de Difusão de Informação Recomendações Estudos e Documentos Legislação e Publicações Apoio ao Investidor / Mediação de Conflitos Sistema de Indemnização aos Investidores Consultas

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa Esta Norma Internacional de Contabilidade revista substitui a NIC 7, Demonstração de Alterações na

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PARECER COM(201 3)195 Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera a Diretiva 96/531CE do Conselho, de 25 de julho de 1996, que fixa as dimensões máximas

Leia mais

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões 1. Introdução A mensuração, mitigação e controlo do nível de risco assumido pelos investidores institucionais (e

Leia mais

Notas explicativas Regras de facturação do IVA

Notas explicativas Regras de facturação do IVA Notas explicativas Regras de facturação do IVA (Directiva 2010/45/UE do Conselho) Porquê notas explicativas? O objectivo das notas explicativas é permitir uma melhor compreensão da legislação adoptada

Leia mais

ACTIVIDADES TRANSFRONTEIRIÇAS DE GESTÃO DE PLANOS DE PENSÕES PROFISSIONAIS NACIONAIS EM PORTUGAL

ACTIVIDADES TRANSFRONTEIRIÇAS DE GESTÃO DE PLANOS DE PENSÕES PROFISSIONAIS NACIONAIS EM PORTUGAL ACTIVIDADES TRANSFRONTEIRIÇAS DE GESTÃO DE PLANOS DE PENSÕES PROFISSIONAIS NACIONAIS EM PORTUGAL INTRODUÇÃO O presente documento define o conjunto de requisitos que deverão ser observados no caso de actividades

Leia mais

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis Projecto de diploma que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis A exposição prolongada ao ruído excessivo é, a nível mundial, a maior causa de distúrbios auditivos. O ruído

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projecto de

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projecto de PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 27.6.2008 SEC(2008) 2109 final Projecto de DECISÃO DO PARLAMENTO EUROPEU, DO CONSELHO, DA COMISSÃO, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DO TRIBUNAL DE CONTAS,

Leia mais

Novos Vectores de Enquadramento do Transporte Rodoviário O Pacote Rodoviário

Novos Vectores de Enquadramento do Transporte Rodoviário O Pacote Rodoviário Novos Vectores de Enquadramento do Transporte Rodoviário O Pacote Rodoviário Ana Pereira de Miranda Vogal do Conselho Directivo Data arial 10p O Pacote Rodoviário Regulamento do PE e do Conselho que estabelece

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 2009R0041 PT 10.02.2009 000.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO (CE) N. o 41/2009 DA COMISSÃO de 20 de Janeiro de 2009 relativo à composição

Leia mais

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira 1 de 9 Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira PREÂMBULO O Hospital Vila Franca de

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 Índice Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 860 Dezembro de 2008 Relatório Sobre o Sistema de Controlo Interno das Instituições de Crédito e Sociedades

Leia mais

OS DIREITOS DOS PASSAGEIROS DE TRANSPORTE AÉREO

OS DIREITOS DOS PASSAGEIROS DE TRANSPORTE AÉREO OS DIREITOS DOS PASSAGEIROS DE TRANSPORTE AÉREO Dia 17 de Fevereiro entrou em vigor o Regulamento (CE) n.º 261/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Fevereiro de 2004, que estabelece regras

Leia mais

澳 門 金 融 管 理 局 AUTORIDADE MONETÁRIA DE MACAU

澳 門 金 融 管 理 局 AUTORIDADE MONETÁRIA DE MACAU DIRECTIVA CONTRA O BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E O FINANCIAMENTO DO TERRORISMO SOBRE TRANSACÇÕES EM NUMERÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1.1 Esta Directiva contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo

Leia mais

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009)

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) LEGISLAÇÃO Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) ( DR N.º 21, Série I 30 Janeiro 2009 30 Janeiro 2009 ) Emissor: Ministério do Trabalho

Leia mais

DOCUMENTO INFORMATIVO (RECTIFICAÇÃO) BES CRESCIMENTO OUTUBRO 2009 PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

DOCUMENTO INFORMATIVO (RECTIFICAÇÃO) BES CRESCIMENTO OUTUBRO 2009 PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO DOCUMENTO INFORMATIVO (RECTIFICAÇÃO) BES CRESCIMENTO OUTUBRO 2009 PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO Advertências ao investidor: 100% do capital investido garantido na maturidade Remuneração não garantida Possibilidade

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

Anexo ao Regulamento do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia (CEFAGE)

Anexo ao Regulamento do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia (CEFAGE) Anexo ao Regulamento do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia (CEFAGE) CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito) 1.1. Como previsto no Regulamento do CEFAGE, nomeadamente nos

Leia mais

OS LEILÕES COMO INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO ECONÓMICA * Novembro, 2004.

OS LEILÕES COMO INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO ECONÓMICA * Novembro, 2004. OS LEILÕES COMO INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO ECONÓMICA * POR: RUTE MARTINS SANTOS Novembro, 2004. Este documento está protegido pelo direito de autor nos termos da lei portuguesa, do direito comunitário e

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 267XI/1.ª LINHA DE CRÉDITO BONIFICADO DE APOIO À ACTIVIDADE AGRÍCOLA

PROJECTO DE LEI N.º 267XI/1.ª LINHA DE CRÉDITO BONIFICADO DE APOIO À ACTIVIDADE AGRÍCOLA Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 267XI/1.ª LINHA DE CRÉDITO BONIFICADO DE APOIO À ACTIVIDADE AGRÍCOLA Exposição de motivos São conhecidas as dificuldades económicas que parte das empresas agrícolas

Leia mais

Programação e Execução das Operações de Reabilitação Urbana

Programação e Execução das Operações de Reabilitação Urbana Programação e Execução das Operações de Reabilitação Urbana Conferência Reabilitação Urbana e Arrendamento Oportunidades do novo regime jurídico Lisboa, 7 de Março de 2013 Claudio Monteiro Sumário Linhas

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

Orientações relativas à avaliação interna do risco e da solvência

Orientações relativas à avaliação interna do risco e da solvência EIOPA-BoS-14/259 PT Orientações relativas à avaliação interna do risco e da solvência EIOPA Westhafen Tower, Westhafenplatz 1-60327 Frankfurt Germany - Tel. + 49 69-951119-20; Fax. + 49 69-951119-19; email:

Leia mais

MERCADO DE CAPITAIS DESTAQUE. Agosto 2012 REVISÃO DA DIRECTIVA DO PROSPECTO E EFEITO DIRECTO EM PORTUGAL 1. INTRODUÇÃO

MERCADO DE CAPITAIS DESTAQUE. Agosto 2012 REVISÃO DA DIRECTIVA DO PROSPECTO E EFEITO DIRECTO EM PORTUGAL 1. INTRODUÇÃO DESTAQUE Agosto 2012 MERCADO DE CAPITAIS REVISÃO DA DIRECTIVA DO PROSPECTO E EFEITO DIRECTO EM PORTUGAL 1. INTRODUÇÃO Em 24 de Novembro de 2010, no âmbito da iniciativa Better Regulation e com o intuito

Leia mais

Sistemas de garantia para os seguros: ponto de situação e orientação para os trabalhos no futuro (Documento de discussão)

Sistemas de garantia para os seguros: ponto de situação e orientação para os trabalhos no futuro (Documento de discussão) COMISSÃO EUROPEIA DG Mercado Interno INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Seguros MARKT/2517/02 PT Orig. EN Sistemas de garantia para os seguros: ponto de situação e orientação para os trabalhos no futuro (Documento

Leia mais