O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda



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Transcrição:

O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda O emprego em Cabo Verde entrou definitivamente na agenda do desenvolvimento. Os resultados que agora se divulgam visam contribuir para se compreender um pouco melhor a dinâmica do emprego nos últimos dois anos. De destacar pela positiva a criação de cerca de 18.900 postos de trabalho entre Outubro de 2005 e Outubro de 2006. Nesse mesmo período foram destruídos aproximadamente 6 mil postos de trabalho, pelo que se conclui por uma criação líquida de quase 13 mil postos de trabalho. Os resultados do inquérito ao emprego mostram uma redução sensível e generalizada da taxa de desemprego em Cabo Verde. A redução de 6,1 pontos percentuais reflecte, no entanto, uma descida que deve ser analisada com prudência pois são poucos os indícios concludentes que permitem c onfirmar tratar-se me um processo auto-sustentado. População Activa Cabo-Verdiana A população activa cabo-verdiana situa-se segundo os resultados do Inquérito ao Emprego 2006, em cerca de 183 mil indivíduos, um acréscimo de cerca de 2.500 indivíduos relativamente a 2005 1. Desses, cerca de 150 mil são empregados e 33 mil são desempregados. Esses números resultam no acréscimo de praticamente 13 mil empregados e uma redução de 11 mil desempregados, relativamente a 2005. A taxa líquida de actividade é assim de 62,6% em 2006, 1,4 pontos percentuais menos do que em 2005. Santiago representa praticamente 2 em cada 3 activos cabo-verdianos, sendo que no Interior de Santiago estão 32% e na Praia 28% dos activos. O Sal representa 5,2% dos activos, ainda assim bastante superior ao peso que a ilha tem na população total. A população activa cabo-verdiana é extremamente jovem, tendo cerca de 3 em cada 4 activos menos de 45 anos de idade. A maioria dos activos vive no meio rural (55%) e uma ligeira maioria é do sexo masculino (52%). Situação na Actividade em Sentido Lato - Popualção 15 anos ou mais Domínio População Empregada Pop. Desempregada Variação 2005-2006 2005 2006 2005 2006 Emprego Desemprego Santo Antão 11.732 12.065 5.759 4.487 333-1.272 São Vicente 22.139 24.696 10.507 8.179 2.557-2.328 Sal 7.019 8.699 1.598 860 1.680-738 Interior de Santiago 47.620 48.030 10.848 10.364 410-484 Praia 36.199 42.781 12.402 7.862 6.582-4.540 Fogo 12.019 13.409 3.051 1.822 1.390-1.229 Total 136.728 149.680 44.165 33.574 12.952-10.591 População Activa: 180.893 183.254 2.361 1 As estimativas da população activa e inactiva incorporam já o efeito do crescimento populacional resultante da inclusão das perspectivas demográficas do INE na consideração do universo de referência de 2006 e retrospectivamente para 2005.

É interessante constatar que a evolução entre 2005 e 2006 inverteu a tendência anterior de prevalência da população activa no meio urbano. De facto, em 2005, cerca de 57% dos activos encontrava-se no meio urbano contra apenas 43% no meio rural. Certamente a acentuada pluviosidade de finais de 2006 explicam essa prevalência do meio rural. Evolução da Taxa de Desemprego A taxa de desemprego baixou de forma sensível em todos os domínios de estudo, reflexo da redução substancial do número de desempregados, passando de 44.165 indivíduos desempregados em 2005 para 33.574 em 2006. Essa redução situa a taxa de desemprego em 18,3% a nível nacional 2, menos 6,1 pontos percentuais que em 2005. Esta redução da taxa foi sensível em todo o território, particularmente na Praia e na Ilha do Sal onde a redução foi de praticamente 10 pontos percentuais. O Sal continua assim a apresentar a taxa mais baixa (9%), ao contrário de Santo Antão que apresenta uma taxa de 27,1%, a mais alta a nível nacional. No entanto, a redução da taxa de desemprego em Santo Antão foi de praticamente 6 pontos percentuais. Situação na Actividade em Sentido Lato - Popualção 15 anos ou mais Domínio Tx. Líq. Activid. (TLA) Tx. Desemp. (TD) Variação 2005-2006 2005 2006 2005 2006 TLA TD Santo Antão 56,2 52,2 32,9 27,1-4,1-5,8 São Vicente 62,8 62,0 32,2 24,9-0,8-7,3 Sal 72,1 72,0 18,5 9,0-0,1-9,5 Interior de Santiago 64,3 61,9 18,6 17,7-2,4-0,8 Praia 66,3 65,5 25,5 15,5-0,7-10,0 Fogo 63,6 65,5 20,2 12,0 1,9-8,3 Total 63,9 62,6 24,4 18,3-1,4-6,1 De destacar pela positiva o facto da maior redução da taxa de desemprego se verificar entre os jovens. Esta taxa reduziu-se em 9 pontos percentuais na camada entre os 15 e os 24 anos, situando-se em 32%. Em todos os escalões e em ambos os sexos há uma redução da taxa de desemprego, com excepção das mulheres entre 45 e 54 anos em que a taxa aumentos duas décimas de pontos percentuais. O número de desempregados entre os jovens é agora de aproximadamente 17.500. Aparentemente, no Sal este fenómeno é sustentado pelas fortes apostas na imobiliária turística com reflexos imediatos na construç ão e efeitos de arrastamento não negligenciáveis em toda a economia da ilha, particularmente nos transportes e no alojamento. 2 Por nível nacional entende-se a população das 5 ilhas onde foi realizado o inquérito: Santo Antão, São Vicente, Sal, Santiago e Fogo.

O crescimento dos postos de trabalho na ilha do Sal foi de aproximadamente 1700, situando-se o número de desempregados em pouco menos que 900 indivíduos. Tendo-se mantido a taxa de actividade e tendo-se reduzido de forma significativa o desemprego, necessariamente que a redução da taxa de deve sobretudo à criação de emprego. Os dados confirmam que foram criados cerca de 19 mil postos de trabalho. De onde são provenientes estes postos? Essa questão constitui o cerne da compreensão da redução da taxa de desemprego. Aparentemente, uma situação climática excepcional em Outubro de 2006 e a crise de inertes que se fez sentir em Santiago explicam a dinâmica na criação de emprego. Analisando os dados por ramo de actividade se constata que dos 19 mil postos de trabalho criados em relação a 2005, praticamente 10 mil foram criados na Agricultura e na Indústria Extractiva, respectivamente, 5.467 e 4.382. Dito doutra forma, esses dois sectores foram responsáveis por mais de metade da criação bruta de emprego e por cerca de 76% da criação líquida de emprego. Para se ter uma ideia mais concreta desse volume de emprego, a agricultura e na indústria extractiva, a criação de emprego foi mais de 40 e 30 vezes, respectivamente, superior à criação de emprego no sector do alojamento e restauração, sector esse considerado como dos mais dinâmicos. Assim, o emprego no sector agrícola passou de 39,6 mil em 2005 para 45,1 mil e na indústria extractiva de 1,2 mil para 5,6 mil, colocando a agricultura no primeiro lugar do ranking de emprego em Cabo Verde e fazendo da extracção um sector mais importante que o alojamento em matéria de emprego. Pelo contrário, o sector público foi um dos principais responsáveis pela destruição de emprego. Neste sector ocorreu uma redução de aproximadamente 2.400 postos de trabalho, agravado ainda pela redução de 1.700 na educação e de 200 na saúde 3. Auto -Emprego Interessante é constatar que os trabalhadores por conta própria sem pessoal ao serviço foram responsáveis por cerca de 69% da criação líquida de empregos e 47% da criação bruta, o que demonstra claramente o peso do auto-emprego, particularmente, o auto-emprego no sector primário como a principal razão pela criação de empregos no país. Desta forma, os trabalhadores por conta própria sem pessoal ao serviço representavam em 2006 mais activos ocupados ou que já trabalharam, destronando o sector a nível nacional o sector empresarial privado que prevalecia. 3 Note-se que quando se fala de educação, refere-se a todos os profissionais que trabalham neste sector, sejam professores, cozinheiros ou qualquer outro indivíduo cuja entidade patronal tem como actividade principal a educação.

Na mesma senda, a criação de empregos por profissão mostra que a criação de emprego situou-se sobretudo ao nível dos trabalhadores não qualificados, o que mostra uma vez mais a precariedade do emprego criado em função de um contexto climático mais favorável. Cerca de 82% da criação líquida e 56% da criação bruta de empregos ocorreu nas profissões com menor qualificação, também elas associadas a trabalhos agrícolas. Trabalho Infantil De constatar, segundo o inquérito ao emprego, que o trabalho infantil (trabalho realizado por indivíduos dos 6 aos 17 anos) reduziu-se entre 2005 e 2006, passando de 10.976 indivíduos para 8.179. Pese embora esse declínio, o trabalho infantil mantém todas as suas características essenciais, isto é, a sua predominância no meio rural (80%), maioritariamente realizado por rapazes (65%), em profissões sem exigências de qualificação (54%) e na agricultura (35%). Na sua maioria são trabalhadores familiares sem remuneração. No entanto, alguns indicadores devem ser monitorados por forma a que não venham a tornar-se uma tendência de fundo, designadamente o facto de crianças trabalhadoras com o operárias terem aumentado, sendo já 20% em 2006 contra 12% em 2005. Igualmente, no comércio, a proporção de crianças passou de 6% para 9%. De positivo destaca-se o facto da frequência escolar em simultâneo com o trabalho infantil ter-se reduzido de forma sensível. Em 2006, a proporção de crianças nesta situação passou de 37% para 12%. E, entre as crianças dos 6 aos 14 anos essa evolução foi de 64% para 28%. Em resumo, os dados mostram uma queda acentuada da taxa de desemprego e do número de desempregados, resultante por um lado da criação líquida de quase 13 mil postos de trabalho. No entanto, essa geração de emprego é na sua larga maioria resultante de auto-emprego no sector primário, particularmente na agricultura e na indústria extractiva. Estes sectores foram responsáveis por mais de metade da criação líquida do emprego. Pode ser essa descida considerada como auto-sustentada? Ou doutra forma, no caso de uma pluviosidade média em Outubro teria havido a geração de empregos com a dimensão a que assistimos? O próximo inquérito a ser realizado em Outubro permitirá quase de certeza esclarecer essas dúvidas. Por enquanto qualquer conclusão poderá ser precária. IEFP/INE, Praia, 26 de Março de 2007 Para esclarecimentos contactar: Larissa Fernandes (larissaf@iefp.gov.cv), Francisco Rodrigues (franciscor@ine.gov.cv) ou Nádia Firmino (nadiaf@iefp.gov.cv)

Ficha Técnica O inquérito ao emprego tem um erro amostral de 5% para um intervalo de confiança de 95%. A mostra é multi-etápica em duas fases, com tiragem sistemática, e foram seleccionados aleatoriamente, com base na lista de actualização dos agregados familiares resultante do QUIBB realizado pelo INE durante o ano de 2006, aproximadamente 18.300 indivíduos e cerca de 4.000 agregados familiares. A recolha, por entrevista directa, decorreu a partir de 9 a 30 de Outubro e o período de referência foi a semana de 2 a 8 de Outubro (3 a 9 de Outubro em 2005). Os resultados são estatisticamente significativos para as ilhas de Santo Antão, São Vicente, Sal, Santiago e Fogo. São ainda representativos para a Praia e para o Interior de Santiago. No total cobriu 17 dos 22 concelhos do país, num total de 146 Distritos de Recenseamento. O inquérito foi realizado com apoio logístico dos centros de emprego do IEFP e a equipa técnica inclui técnicos do IEFP e do INE. Participaram cerca de 50 agentes de terreno formados na Praia e em São Vicente. Participaram ainda 4 codificadores e 6 digitadores. Custou cerca de 6.500 contos e foi integralmente financiado pelo Orçamento Geral do Estado.