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Mata Atlântica A Mata Atlântica (floresta pluvial costeira) está situada entre o R.N e o R.S. É um dos hotspots (O conceito dos Hotspots, criado em 1988 pelo Dr. Norman Myers, estabeleceu 10 áreas críticas para conservação em todo o mundo) mais valiosos da Terra. Composto por uma série de fitofisionomias bastante diversificadas Abriga uma parcela significativa da biodiversidade do Brasil. Possui cerca de 20.000 espécies de plantas, sendo muitas endêmicas e epífitas As folhas são largas (latifoliadas) e perenes (perenifólias). Entre aves, mamíferos, répteis e anfíbios são 1.361 espécies de animais das quais 567 são endêmicas.

A Mata Atlântica é uma formação vegetal brasileira. Acompanhava o litoral do país do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridional e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste chegava até Argentina e Paraguai. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil.

Ela se desenvolve em diferentes climas, sendo a elevada precipitação o fator determinante de sua distribuição. O solo da Mata Atlântica é em geral raso e pobre em nutrientes. No entanto ela é considerada uma das regiões de maior biodiversidade vegetal do planeta.

A elevada precipitação, ao lado de outros fatores favorece essa grande diversidade. Além disso, existem algumas interações de microorganismos e vegetais que facilitam a rápida ciclagem de nutrientes ajudando o vegetal a sobreviver em um solo pobre. No estrato superior as copas das árvores apóiam-se umas nas outras auxiliando a sustentação no solo raso

A área de domínio (área cuja vegetação clímax era esta formação vegetal) abrangia total ou parcialmente dezessete estados: Alagoas, cobria originalmente 52% da área do estado. Bahia, 31% Ceará, 3% Espírito Santo, 100% Goiás, 3% Mato Grosso do Sul, 14% Minas Gerais, 45% Paraíba, 12% Paraná, 97% Pernambuco, 18% Piauí, 9% Rio de Janeiro, 99% Rio Grande do Norte, 6% Rio Grande do Sul, 47% Santa Catarina, 99% São Paulo, 80% Sergipe, 32%

MATA ATLÂNTICA

A Mata Atlântica é incorporada dentro dos Hotspots. Historicamente, foi o Bioma que mais sofreu impactos. 93% do Bioma original foi perdido. Os 7% restantes estão espalhados latidudinalmente. Há um baixíssima troca genética entre espécies animais e vegetais. Medidas para diminuir impactos: criação de corredores de migração entre fragmentos e produção de cultura mista. Ações humanas de impacto na região: desmatamento; extinção da flora; caça e pesca indiscriminadas; mineração; introdução de espécies exóticas; urbanização.

Cerrado Cerrado é o nome regional dado às savanas brasileiras e se localiza no grande platô que ocupa o planalto central brasileiro. O clima do cerrado é quente, semi-úmido, com verão chuvoso e inverno seco. 67% da vegetação nativa modificada Vegetação pseudo-xerófita, com galhos retorcidos e cascas grossas O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro. Ocupa uma área de 200 milhões de km2, o que corresponde a 25 % do território nacional. Apresenta aproximadamente 10 mil espécies de plantas diferentes (muitas de uso medicinal). Isso sem contar as 759 espécies de aves que se reproduzem na região, 180 espécies de répteis, 195 de mamíferos,. O número de insetos é surpreendente: apenas na área do Distrito Federal há 90 espécies de cupins, mil espécies de borboletas e 500 tipos diferentes de abelhas e vespas.

O Cerrado é incorporado dentro dos Hotspots. Ação humana mais acentuada nas áreas de solos mais férteis e florestais tem levado a irreversíveis desmatamentos: Nas áreas propriamente de Cerrado e solos pobres, a ocupação - embora ainda incipiente do ponto de vista econômico - tem ocorrido mais pela pecuária extensiva, que pouco modifica a paisagem, ao contrário da Amazônia, onde há necessidade de derrubar a floresta para plantar capim. Carvoarias, com destruição de espécies vegetais. Introdução de espécies exóticas. Caça. Queimadas acidentais e intencionais.

Caatinga O bioma Caatinga abrange cerca de 850.000 km2 (10% do território brasileiro), dos quais 200.000 km2 foram reconhecidos em 2001 como Reserva da Biosfera. Ocupa 10% do território nacional. Climas semi-árido, com chuvas irregulares Vegetação de aspecto xerófito, arbustivo, com plantas que apresentam modificações para sobrevivência à escassez de água: espinhos, folhas caducas (que caem), armazenamento de água, raízes compridas. Fauna: abundância de répteis, roedores e insetos.

Caatinga,um bioma brasileiro É o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 750.000 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).

Vegetação da caatinga (Distribuição da flora) Do total de espécies, 62% são herbáceas, 1% são subarbustos, 22% são arbustos, 10% são árvores e 5% são trepadeiras. A proporção de ervas (62%) em relação aos arbustos e árvores (32%). Isso reforça a idéia de que a maior diversidade na caatinga está representada por espécies herbáceas, cujo ciclo de vida está limitado ao período chuvoso

Caatinga na época das chuvas

Caatinga na época da estiagem

Flores da caatinga Esta vegetação da caatinga, embora castigada pelo calor dos trópicos nos presenteia com flores que chamam a nossa atenção. A caatinga pode ser subdividida em hipoxerófila (arbustiva) e hipoxerófila (arbórea). A primeira, arbustiva, desenvolve-se nas proximidades do Rio São Francisco, com densidade variável e aspecto rasteiro e aberto. Nestas condições, a vegetação mais encontrada é a favela (Cnidoscolus phyllacanthus), o pinhão bravo (Euphorbia), o araçá-de-boi (Myrtaceae), a macambira (Bromelia sp) e touceiras do cacto quipá (Opuntia inamoema). Flor do quipá,típica da caatinga.

Flores da caatinga

CAATINGA A Caatinga é o único Bioma exclusivamente brasileiro. A ocupação humana tem se caracterizado, nesses locais, desde a época colonial, pelo desenvolvimento da pecuária extensiva de corte. Corte da vegetação pelos moradores locais para usar a madeira como lenha, acabando com a flora local. Os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se bastante alterados, com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. O desmatamento e as queimadas são ainda práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a cobertura vegetal, prejudicam a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água e o equilíbrio do clima e do solo.

Pampas O Pampa é a única grande área natural restrita a um único estado brasileiro,o Rio Grande do Sul. O bioma avança para o Uruguai e a Argentina. É exclusivo do sul da América do Sul. O Pampa ocupa pouco mais de dois por cento do território nacional, de acordo com o Mapa de Biomas do Brasil, do IBGE.

De maneira genérica, os campos da região Sul do Brasil são denominados como pampa, termo de origem indígena para região plana.

Biodiversidade do Bioma Pampa

Pampa O Pampa inclui outros ecossistemas, além do campo propriamente dito. Os Banhados, áreas alagadas, protegidas por lei porque são fundamentais para a reprodução da vida e para a regulagem dos ciclos da água. As Matas Ciliares ou de Galeria, que acompanham o curso dos rios e servem de refúgio para a fauna.

À primeira vista, a vegetação campestre mostra uma aparente uniformidade, apresentando nos topos mais planos um tapete herbáceo baixo de 60 cm a 1 m -, que se torna mais denso e rico nas encostas e nas várzeas, predominando gramíneas, compostas e leguminosas. Sete gêneros de cactos e bromeliáceas apresentam espécies endêmicas da região. A mata aluvial apresenta inúmeras espécies arbóreas de interesse comercial.

Na Área de Proteção Ambiental do Rio Ibirapuitã, inserida neste bioma, ocorrem formações campestres e florestais de clima temperado, distintas de outras formações existentes no Brasil. Além disso, a região da APA abriga 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de extinção e 22 espécies de aves nesta mesma situação. Pelo menos uma espécie de peixe, cará (Gymnogeophagus sp., Família Cichlidae) é endêmica da bacia do rio Ibirapuitã.

Grande parte da riqueza da biodiversidade do Pampa ainda é desconhecida, pois foram desenvolvidas até hoje poucas pesquisas de levantamento e de identificação da fauna e da flora deste Bioma. Equivocadamente, quando pensamos em meio ambiente e em biodiversidade vem à nossa mente a imagem da Amazônia, com suas árvores exuberantes. Porém, aqui no Pampa também temos um ambiente rico. O problema é que nossos olhos já estão tão acostumados à paisagem local que perdemos a sensibilidade para conseguirmos enxergar os detalhes da grande riqueza de espécies vegetais e animais que nos cercam.

CAMPOS SULINOS Devido à riqueza do solo, as áreas cultivadas do Sul se expandiram rapidamente sem um sistema adequado de preparo, resultando em erosão e desertificação Há também degradação do solo pelo pastoreio Por mais de 100 anos, a mata dos pinhais alimentou a indústria madeireira do sul. O pinho, madeira bastante popular na região, foi muito usado na construção de casas e móveis. Hoje restam apenas 2% da cobertura original da mata das araucárias. O que resta da vegetação original está confinado a áreas de conservação estatais.

Pampa O Pampa inclui outros ecossistemas, além do campo propriamente dito. Os Banhados, áreas alagadas, protegidas por lei porque são fundamentais para a reprodução da vida e para a regulagem dos ciclos da água. As Matas Ciliares ou de Galeria, que acompanham o curso dos rios e servem de refúgio para a fauna.

Monoculturas preocupantes para o Bioma Pampa

Eucalipto Arroz Soja Pinnus Cana-de-Açúcar Mamona

Pantanal O bioma Pantanal com seus 250.000 km 2 é considerado a maior superfície inundável do mundo, dividido entre o Brasil, o Paraguai e a Bolívia. A parte brasileira se localiza na Bacia do Rio Paraguai, na Região Centro - Oeste Fauna e flora exuberantes, rica em biodiversidade Poucas espécies endêmicas São 3 tipos de comunidades vegetais (províncias): Província do Cerrado (70%), Florestas de transição ou Amazônica (21%) e Província Chaquenha (9%). Planície cobre uma área de quase 210 mil quilômetros quadrados, dos quais 70% estão no Brasil (nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), 20% na Bolívia e 10% no Paraguai. Muitas vezes encontramos a denominação "pantanais", pois a planície pode ser dividida em onze sub-regiões distintas, cada qual com especificidades quanto ao regime de inundação, drenagem, vegetação e relevo. Existem mais espécies de aves no Pantanal (656 espécies) do que na América do Norte (cerca de 500) e mais espécies de peixes do que na Europa (263 no Pantanal contra aproximadamente 200 em rios europeus).

O Pantanal apresenta grande diversidade de espécies de plantas superiores, como árvores e arbustos (1.647 espécies) e alta diversidade de fauna: 263 espécies de peixes, 122 espécies de mamíferos, 93 espécies de répteis, 1.132 espécies de borboletas e 656 espécies de aves.

Mata de Araucárias Mata dos Pinhais - Gimnospermas (Araucaria angustifolia) Clima subtropical Homogênea 10% da mata original

PANTANAL