Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org
[POR] Neste boletim Fórum Social Mundial das Migrações Fórum Mundial de Educação de Santiago de Compostela A educação na Palestina como instrumento de resistência Artistas se mobilizam em prol da Palestina Pelo direito à educação de Ramallah a Nuaquechote O Movimento Social Palestino rumo ao FME Notícias em Esperanto Agenda Fórum Social Mundial das Migrações: Povos em movimento pela cidadania universal A quarta edição do FSMM, que acontece de 8 a 12 de outubro, em Quito, capital do Equador, pretende reunir 3.500 pessoas de 90 países para discutirem assuntos em torno do lema: Povos em movimento pela cidadania universal. Estes estarão estruturados nos quatro eixos temáticos (http://www.fsmm2010.ec/ejes-tematicos.php) que abordam os desafios da migração em âmbito mundial: 1) Crises globais e fluxos migratórios 2) Direitos humanos e Migração 3) Diversidades, convivência e transformações socioculturais 4) Novas formas de escravidão, servidão e exploração humana. Além deles, os transversais: 1) Gênero 2) Etnicidade 3) Religiosidade 4) Interculturalidade 5) Geracional As atividades do Fórum acontecerão na Casa da Cultura Equatoriana, na Pontifícia Universidade Católica do Equador (PUCE), na Universidade Politécnica Salesiana (UPS) e na Escola Politécnica Nacional (EPN). A abertura será feita por Stephen Castles (Diretor Associado do Instituto Internacional de Migração, da Universidade de Oxford e professor na Universidade de Sydney, na Austrália), Aurora Javate de Deus (Líder filipina pelos direitos da mulher e presidente da Coalizão Contra o Tráfico de Mulheres da Ásia-Pacífico), Rufino Domínguez Santos (Líder indígena de Oaxaca e coordenador do Centro Binacional de Desenvolvimento Indígena de Oaxaca). O Fórum concluirá suas atividades em 12 de outubro junto com o V Congresso Mundial da Via Campesina. Ainda em 11 e 12, o município de Quito realizará o II Fórum de Autoridades Locais Cidades Abertas para discutir também as questões de migração com enfoque nos direitos humanos. As autoridades locais receberão uma delegação da Memória FSM memoriafsm.org 1
Assembleia dos Movimentos Sociais do FSMM. O FSMM vem incidindo também sobre as políticas públicas. Participou das discussões do Plano de Migração e Comunicação para o Desenvolvimento (PMCD) por meio da Secretaria Técnica do Fórum e a Comissão Nacional Preparatória integrada por diversas organizações da sociedade civil do Equador, como CORAPE, FLACSO, ALER, fé e alegria, entre outras. Mais informações: T: +053 6036242 / celular: 084414342 Paul Salas: comunicacion@fsmm2010.ec http://www.fsmm2010.ec/ Credenciamento imprensa, clique aqui. (http://www.fsmm2010.ec/acreditacion-ycontacto-foro-social-mundial.php) Santiago de Compostela: inscrições de atividades para Fórum Mundial de Educação vão até 30 de setembro O prazo para propor atividades autogestionadas para o Fórum Mundial de Educação, Pesquisa e Cultura da Paz (10-13 de Dezembro) é 30 de setembro. Os valores são: 100 para o Norte e 40 para o Sul e podem ser divididos entre organizações caso realizarem atividades conjuntas. Porém, o pagamento deverá ser efetuado quando aprovada pelo Comitê de Programação que entrará em contato para os devidos encaminhamentos. Cada atividade dá direito a inscrições de duas pessoas da organização proponente sem taxa e a programação deverá estar disponível na primeira quinzena de outubro. Os participantes individuais terão até 1 de novembro para se inscreverem. Para registrar as atividades, acesse: (http://www.foro2010.org/index.php?option=com_content&view=article&id=131&item id=137&lang=es) A educação na Palestina como instrumento de resistência Quatro cidades, um território e três países: Ramallah e Gaza (Palestina), Haifa (Israel), Beirute (Líbano) e Jerusalém. Ocupação, bloqueio e perseguição são palavras que vem construindo o cotidiano dessas localidades há muito tempo. Como legado, entre outros problemas, severas limitações ao direito à educação - bombardeio, fechamento ou transformação de escolas em base militar, prisão de educadores e alunos são algumas delas. Limitações que, há meses, vem estimulando uma forte e intensa articulação para a realização do Fórum Mundial de Educação na Palestina (28 a 31 de outubro) que discutirá e proporá alternativas de mudanças a esta situação. Pela transversalidade do segmento, certamente colherão bons frutos em outros espaços. A ocupação israelense continua a mutilar gravemente o funcionamento de todo o sistema educativo na Palestina impedindo o acesso e a qualidade do ensino. Segundo os organizadores do Fórum, os objetivos são encontrar novas maneiras de neutralizar os efeitos da ocupação no setor da educação palestina e de denunciar o sistema educacional do governo israelense, criado para encorajar a separação entre diferentes partes da Memória FSM memoriafsm.org 2
população israelense e palestina. Por isso, evidenciará questões educacionais e os desafios aos que lutam pela paz e pela justiça social em todo o mundo e mais especificamente na Palestina. O FME-Palestina acontece no contexto da ocupação permanente da população, do bloqueio de Gaza e da perseguição de ativistas locais e internacionais. O ataque brutal às embarcações da Flotilla de la Libertad mostra um das mais recentes atrocidades da política israelense. O FME-Palestina, portanto, não apenas proporcionará um espaço para pessoas de todo o mundo discutirem questões relacionadas à educação e à participação no fórum, mas também se torna um ato concreto de solidariedade com a população palestina e sua resistência à ocupação, apartheid e do colonialismo, pontua documento (http://www.wef-palestine.org/node/185) divulgado pela organização. Estrutura do evento As cidades sediarão simultaneamente dezenas de atividades durante o evento e serão inspiradoras para outras que acontecerão no mundo. Na programação, conferências temáticas preparadas de forma centralizada pelos Comitês de Organização Nacional e Internacional, assembleias do FME sobre Educação e Palestina, oficinas, atividades autogestionadas, expandidas (que serão realizadas por organizações de diferentes países) e culturais, além das direcionadas à infância e juventude, marchas solidárias e excursões. Para garantir a interlocução entre elas, estão previstos chats e videoconferências. O FME reunirá local, regional e internacionalmente milhares de educadores, professores, estudantes, acadêmicos, políticos, jornalistas, sindicatos de professores, ativistas sociais e educacionais. Os quatro dias estão organizados da seguinte maneira: 1o dia: Marchas solidárias 2o e 3o dias: Conferencias temáticas, oficinas, atividades autogestionadas e culturais. 4o dia: Assembleias Os seis eixos temáticos são: 1. Educação, artes, cultura e identidade 2. Educação como instrumento para a liberação humana e da mente 3. Ideologias na Educação 4. Educação Tradicional e Popular 5. Educação, Meio ambiente e Natureza 6. Educação para a paz e igualdade Artistas se mobilizam em prol da Palestina dia 24 de setembro em Montreal O Comitê de Quebec está organizando concertos em solidariedade ao Fórum Mundial da Educação na Palestina. O evento acontecerá sexta-feira dia 24 de setembro às 20h30 em Cabaret Mile-End, 5420 avenue du Parc (perto de Fairmount). Montreal, Quebec. Memória FSM memoriafsm.org 3
Mais informações: info@wef-palestine.org http://www.wef-palestine.org O Movimento Social Palestino rumo ao FME O Fórum Mundial da Educação na Palestina será realizado de 28 a 31 de outubro de 2010. No cenário social atual na Palestina, esse Fórum expressa uma importante oportunidade para refletir sobre a realidade e desafios existentes em primeiro plano na sociedade palestina. A relevância desse Fórum não é apenas em relação às recentes questões políticas, mas também tem um significado mais profundo representado pelo papel tradicionalmente forte desempenhado pelos movimentos sociais no país; em toda a história, desde a dominação otomana, a sociedade civil palestina vem ativamente expressando suas demandas e demonstrando sua oposição, assim como testemunhando as contradições internas que movem a sociedade. Do início do imigração intensa de judeus para a região, o povo palestino começou a se organizar no sentido de enfrentar o problema da ocupação e confisco de terra. Em um país tradicionalmente agrícola por natureza, as questões da terra eram a principal prioridade dos crescentes movimentos sociais; e nas décadas seguintes o movimento feminista também tomou forma. Na década de 1920 tiveram início as mobilizações de trabalhadores pelos sindicatos, primeiro reunidos em Haifa. No mesmo período, os efeitos da Revolução de outubro na Rússia em 1917 espalharam os ventos do socialismo para a Palestina. Esse evento, junto com o socialismo europeu, também afetou a constituição dos sindicatos e a conscientização dos trabalhadores de seus próprios direitos. Os eventos de 1947-1948 tiveram consequências profundas também na história dos movimentos sociais. A destruição de famílias e comunidades e as violações da vida pública e privada em um país inteiro destruíram a possibilidade de uma reação concreta e uma coalizão e oposição. De 1948 a 1967, movimentos sociais enfrentaram o exílio do povo palestino e passaram por uma longa fase de elaboração do trauma. Depois dos efeitos e do choque do Nakba, o movimento social palestino precisou de tempo para reorganizar sua estrutura e demandas. Ao mesmo tempo, as demandas concretas dos refugiados palestinos forçaram o movimento social a organizarem grupos e estruturas para responder às necessidades diárias das pessoas, especialmente nos campos de refugiados. Além disso, os movimentos de base enfrentaram uma profunda necessidade expressada pelos pessoas que se tornaram estranhos em suas próprias terras: a proposta inicial foi desta foma identificada na conservação, redefinição e transmissão da identidade e memória palestina. 1967 foi uma virada na história dos movimentos sociais na Palestina, com a constituição da Organização para Libertação da Palestina (OLP); houve também uma reformulação séria dos sindicatos e movimentos de base, que passaram para debaixo do guarda-chuva da OLP. Nos vilarejos, cada vez mais grupos organizaram caridades e serviços (providenciando eletricidade, água e outros serviços), para o povo palestino, os Memória FSM memoriafsm.org 4
chamados comitês voluntários (que particularmente mobilizaram mulheres e jovens) que desempenharam um papel muito importante contra as ligas dos vilarejos criadas pelo governo israelense para enfraquecer e substituir a liderança nacional da OLP. Esses comitês voluntários foram experiências autênticas de movimentos de base. Progressivamente e particularmente nos anos 70, a causa palestina foi vista como primeiro exemplo de repressão e injustiça e os movimentos sociais opondo-se ao regime israelense tornou-se o mais importante na região. Essa vitalidade do movimento social nos anos 70 e na primeira parte dos anos 80 preparou as bases para o levante palestino de 1987. Durante a Intifada, o papel dos estudantes, mulheres e os diversos movimentos sociais foi crucial: os anos entre 1987 e 1990 foram anos dourados e representaram um salto qualitativo e quantitativo na história da resistência popular palestina. O primeiro levante foi resultado de todos os esforços e experiências amadurecidos nas décadas anteriores. A primeira Intifada foi o ponto máximo de ação para o movimento social palestino. A década de Oslo, que marcou os anos 90 e a criação da Autoridade Palestina (AP) transformou a realidade do movimento social. O movimento incorporado à estrutura da AP e o aumento de seu papel político pelo preço de parcialmente esquecer das demandas pelos direitos do povo palestino. Redefinição de identidade Os movimentos sociais na Palestina enfrentam agora desafios diferentes. Assim como no contexto político, uma das questões mais críticas na esfera social é a divisão que separa diferentes grupos. A pluralidade das representações de categorias e seções refletem a multiplicidade positiva da realidade, mas corre o risco de enfraquecer o movimento como um todo, comprometendo a unidade. O quadro contextual é, além disso, dividido pela separação física e política entre Gaza e a Cisjordânia e a realidade dos palestinos dentro de Israel. Os movimentos sociais não podem ter as mesmas prioridades e demandas nos Territórios Palestinos Ocupados (TPO Faixa de Gaza, Cisjordânia, Jerusalém), dentro de Israel e na diáspora. A importância de uma conexão entre os TPO e a Palestina de 1948 deveria ser cada vez mais frisada para reafirmar que, apesar das diferentes questões, todos esses lugares enfrentam a ocupação israelense e aspiram à libertação nacional e o fim do colonialismo e da discriminação, como meta de sua luta e de sua atitude histórica. Além disso, a participação coletiva na vida política enfraqueceu na última década. Dois eventos comprovam isso: o primeiro foi a separação entre a Faixa de Gaza e a Cisjordânia e entre o Fatah e o Hamas. Os movimentos sociais não desempenharam nenhum grande papel para impedir essa divisão. Os movimentos sociais se mantiveram silenciosos e não pressionaram de forma concreta o Fatah ou o Hamas. Os movimentos de base não implementaram as demandas populares e prioridades e eles simplesmente seguiram interesses privados ligados a um único partido. Se houvesse um movimento social com uma agenda política clara defendendo os direitos sociais palestinos, o movimento social teria começado uma luta não violenta para impedir a divisão. Memória FSM memoriafsm.org 5
Recentemente, a falta de demonstrações de massa depois do adiamento das eleições na Cisjordânia demonstram esse auto retiro feito pelos movimentos sociais. A causa palestina vem ganhando apoio internacional, mas, dentro da unidade dos TPO, ainda faltam cooperação e coordenação. Enfrentando a situação atual a derrota do processo de paz, o impasse das negociações e a crise da democracia na Palestina os TPO precisam particularmente de um movimento social forte com uma agenda renovada e sem confundir os objetivos certos. O Fórum Mundial de Educação Preparativos para o Fórum Mundial da Educação na Palestina, que será realizado em outubro, começaram meses atrás por meio do estabelecimento de comitês responsáveis e uma agenda programática completa. O foco principal do Fórum será a educação, discutida por meio de uma abordagem ampla e holística: começando com a realidade da ocupação, que impõe limitações severas ao direito à educação levando a discussões e proposições de opções alternativas. O objetivo é encontrar novas maneiras de neutralizar os efeitos da ocupação no setor da educação palestina, e de denunciar o sistema educacional do governo israelense, criado para encorajar a separação entre diferentes partes da população israelense e palestina. Buscando unir diferentes localidades, o FME será realizado em Haifa, nos TPO e no Líbano (para a diáspora palestina). O FME constitui uma oportunidade importante para debater e promover iniciativas, com a possibilidade de abrir um espaço democrático real de confrontação e análise entre palestinos e estrangeiros. Deste modo, o Fórum representa uma base a partir da qual diferentes atores sociais podem criar alianças duradouras. A importância do FME também está no envolvimento atual das diferentes regiões e áreas: Cisjordânia, Faixa de Gaza, Palestina 48 e o Líbano, incluindo o estímulo para participação internacional. Essa diversidade irá ajudar a avançar em relação ao conhecimento crítico e à conscientização das realidades da ocupação e consolidar relações profundas e sólidas não apenas dentro da Palestina, mas também fora dela. Por fim, o FME é uma ocasião importante para o movimento social palestino ganhar um nova centralidade e impulso na definição de seu papel na defesa dos direitos civis. O movimento social agora pode ser uma ferramenta concreta para alcançar objetivos para o povo palestino, ao invés de ser mal utilizado por interesses políticos. Por Ahmad Jaradat e Maria Chiara Rioli, Alternative Information Center (AIC) Pelo direito à educação de Ramallah a Nuaquechote O Comitê Diretivo do Fórum Social de Marrocos reuniu-se em 8 de setembro de 2010, e uma vez revisada a agenda internacional e regional, e em particular as modalidades de participação do Magreb no Fórum Mundial de Educação, dado o contexto do fortalecimento do processo de construção do Fórum Social Magreb-Mashreq, a preparação da Marcha até Dacar 2011, a solidaridade com o povo palestino e a dificultade de obter vistos para Palestina, decidiu organizar uma reunião sobre Memória FSM memoriafsm.org 6
educação, no âmbito do Fórum Mundial de Educação Estendido e ao mesmo tempo do FME-Palestina. A comissão considera que este evento se reveste de uma importância crucial no atual contexto de ocupação, Faixa de Gaza e intensificação das políticas de agressão de Israel, cujo ataque criminal à frota de Paz contrariando todas as leis internacionais é somente um de muitos atos de violência e de negação de direitos do povo palestino. A reunião acontecerá em 29 e 30 de outubro e tem três objetivos fundamentais: 1. Participar, mesmo que a distância, do FME-Palestina e realizar um ato de solidariedade ao povo palestino e à resistência à ocupação. 2. Contribuir com o debate sobre educação, da qual Magreb sofre mais que países da Mashreq e aprofundar o debates e a mobilização da campanha Educação para Todos. 3. Mobilização rumo a Dacar 2011. O local e a programação serão divulgados em breve. Por Kamal Lahbib, pelo Comitê Diretor do FSMaroc y FSMagreb. Notícias em Esperanto A partir de agora você pode ler o boletim do FSM também em Esperanto graças à Federação Mexicana de Esperanto e Associação Alemã de Esperanto. A edição de agosto está disponível em: http://www.forumsocialmundial.org.br/noticias_01.php?cd_news=2808&cd_language= 1 Agenda Evento: Fórum Direitos Humanos na Mauritânia Data: Outubro Contatos: Kamal Lahbib - lahbib_2006@menara.ma / Hamouda Soubhi - hsoubhi@alternatives.ca / Mohamed Ghatas - fmas@menara.ma Evento: Fórum Meio Ambiente e Saúde no Egito Data: 8 a 11 de outubro Contatos: Kamal Lahbib - lahbib_2006@menara.ma / Hamouda Soubhi - hsoubhi@alternatives.ca / Mohamed Ghatas - fmas@menara.ma Evento: V Congresso da CLOC -Via Campesina Local: Quito, Equador Data: 12 de outubro Contato: +62 21 7991890 Site: www.viacampesina.org/sp/ Evento: Fórum Social Mundial das Migrações Memória FSM memoriafsm.org 7
Local: Quito, Equador Data: 8 a 12 de outubro Contato: secretaria@fsmm2010.org Site: www.fsmm2010.ec Evento: Fórum Mundial de Educação na Palestina Local: Haifa, Ramallah, Jerusalém, Gaza e Líbano Data: 28 a 31 de outubro Contato: Marjon Goetinck - marjon@wef-palestine.org Site: www.wef-palestine.org Evento: 10 a Conferência e Assembleia da AMARC Local: La Plata, Argentina Data: 8 a 13 de novembro Site: http://amarc10.org/ Evento: Fórum sobre Imigração em Bruxelas Data: 17 a 19 dezembro Contatos: Kamal Lahbib - lahbib_2006@menara.ma / Hamouda Soubhi - hsoubhi@alternatives.ca / Mohamed Ghatas - fmas@menara.ma Event: Thematic Forum on Gender Issues Location: Jordan Date: Not scheduled yet Contact info: Hamouda: hsoubhi@alternatives.ca / Kamal: lahbib_2006@menara.ma Event: Thematic Forum On Agricultural workers, Peasants and Health Location: Egypt Date: Not scheduled yet Contact info: Hamouda: hsoubhi@alternatives.ca / Kamal: lahbib_2006@menara.ma Event: Thematic Forum on Social Movements Location: Morocco Date: Not scheduled yet Contact info: Hamouda: hsoubhi@alternatives.ca / Kamal: lahbib_2006@menara.ma Evento: Fórum temático de Questões Trabalhistas Local: Argélia Data: Novembro Contato: Hamouda - hsoubhi@alternatives.ca / Kamal: lahbib_2006@menara.ma Memória FSM memoriafsm.org 8