Volume e qualificação de emprego. O papel do Grupo Unifloresta na dinamização da economia local. Unimadeiras

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Volume e qualificação de emprego O papel do Grupo Unifloresta na dinamização da economia local Unimadeiras

INDICE 1. Volume de emprego 1.1 Caraterização do trabalho florestal 1.2 Emprego direto 1.2.1 Trabalhadores florestais 1.3 Emprego indireto 1.3.1 Prestadores de serviços 1.3.2 Restauração 1.3.3 Venda, manutenção e reparação de máquinas, veículos florestais e outros equipamentos 7 Página 3 4 6 6 6 6 7 2. Qualificação de emprego 2.1 Trabalhadores fixo 2.1.1 Habilitações literárias 2.1.2 Qualificações 2.1.3 Faixa etária 2.2 Prestadores de serviços 2.2.1 Habilitações literárias 2.2.2 Qualificações profissionais 3. Registo das alterações 8 8 8 8 9 10 10 10 12 COPIA NÃO CONTROLADA Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 1 de 12

1. VOLUME DE EMPREGO Por cada emprego direto criado no Grupo são criados empregos adicionais na economia local. Este efeito multiplicador, também observado em vários outros sectores de atividade, é criado pelo impacto que o emprego direto exerce sobre a cadeia produtiva, gerando externalidades positivas na economia. O Grupo gera empregos diretos pela contratação de mão-de-obra, nomeadamente: Motosserristas Ajudantes de Motosserrista Operadores de máquinas Motoristas Trabalhadores indiferenciados Engenheiros florestais e empregos indiretos, nomeadamente: Prestação de serviços silvícolas e de exploração Venda de máquinas e viaturas Venda de equipamentos, combustível, consumíveis, fertilizantes, herbicidas e outros Reparações e manutenção de máquinas, veículos e outros equipamentos Gabinetes de seguros, contabilidade e de projetos Fornecimento de refeições aos trabalhadores Venda de pneus Gabinetes/ instituições de formação profissional Por tratar-se de uma atividade que envolve, ainda, uma parte considerável de trabalhadores não qualificados, como os indiferenciados ou ajudantes, os Membros do Grupo são, frequentemente, fonte de trabalho estável para trabalhadores menos qualificados que, dadas as caraterísticas específicas, dificilmente se enquadrariam noutro setor de atividade. Os impactes positivos na economia local são também evidentes, uma vez que a atividade florestal permite a conjugação dos trabalhos agrícolas do trabalhador e o emprego na estrutura do Membros, traduzindo-se em benefício económico e social para os agregados familiares. Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 2 de 12

Por fim, é de referir a importância e o peso da contratação, com caráter regular ou esporádico, de empresas prestadoras de serviços de corte, rechega e transporte, assim como de trabalhos silvícolas, como a instalação de povoamentos, corte de matos ou aplicação de produtos fitofarmacêuticos. Em resumo, apesar da heterogeneidade do Grupo, verifica-se a existência de um denominador comum de grande importância: a criação de emprego, de riqueza, de bem-estar dos agregados, de fixação das comunidades locais e de desenvolvimento da economia local e da floresta Portuguesa. 1.1 Caraterização do trabalho florestal O Grupo é constituído por produtores florestais que, em alguns casos, prestam serviços de caráter silvícola ou de exploração. No entanto, como resultado do Realização do trabalho florestal constante agravamento dos custos inerentes às atividades 62% silvícolas e de exploração, a contratação de prestadores de serviços é, atualmente, uma realidade em crescimento. 25% 15% O próprio membro e/ou trabalhadores / Prestadores de Serviços Prestador de serviços Ambos os casos anteriores A preferência por pessoas da área de residência é a opção da maioria dos Membros. Ressalva-se, no entanto, uma tendência da procura de prestadores de serviços com maior capacidade técnica e operacional, equipamentos mais adequados e melhor qualidade final do serviço executado, independentemente da sua residência. Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 3 de 12

Critérios para a contratação de prestadores de serviços Indiferente 32% Área de residência 68% Relativamente à caraterização do prestador de serviços, verifica-se uma percentagem significativa de pequenas organizações, frequentemente de carácter familiar e com recurso a dois ou três trabalhadores. Número médio de trabalhadores no local de trabalho 73,20% 7,10% 5,40% 14,30% 1 Entre 2 e 3 Entre 4 e 5 > 5 A celebração de contratos com o prestador de serviços florestais rege-se pelo princípio da liberdade de forma, podendo ser escritos ou orais. A realização de um contrato escrito começa a ser, no entanto, uma prática cada vez mais utilizada. Por outro lado, a proximidade geográfica do proprietário e do prestador de serviços constitui um fator de segurança e confiança, o que fundamenta a percentagem de trabalhos realizados sob acordos orais das partes. Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 4 de 12

A realização de acordos orais é, de facto, a forma mais habitual de celebração de contratos de prestação de serviços. Tipo de contrato realizado com o prestador de serviços 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 36,2% Contrato escrito 63,8% Acordo oral Não obstante a existência destes contratos, os requisitos do Grupo definem a obrigatoriedade de formalização da contratação da prestação do serviço através do preenchimento e assinatura de um termo de responsabilidade específico para o efeito. 1.2 Emprego direto 1.2.1 Trabalhadores florestais Em 2011 os Membros com empresa constituída empregavam 168 trabalhadores permanentes. Uma parte significativa dos trabalhadores são oriundos da mesma localidade do Membro empregador, o que permite, ainda, a contribuição constante para a economia familiar, nomeadamente pela participação ativa nos vários trabalhos agrícolas. 1.3 Emprego indireto Para além dos postos de trabalho diretos, o Grupo gera centenas de postos de trabalho a jusante e a montante da atividade. Nesta estimativa não são explanados mais exaustivamente os impactes sociais ao nível do retalho. Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 5 de 12

1.3.1 Prestadores de serviços florestais O Grupo é constituído, maioritariamente, por produtores florestais particulares, cuja profissão está diretamente ligada à floresta; no entanto, a contratação de prestadores de serviços é, de uma forma mais ou menos regular, transversal a todos os Membros. Nos últimos anos, as estruturas prestadoras de serviços florestais têm-se expandido significativamente, acrescentando a qualidade da experiência e do saber ao setor florestal. Genericamente, as empresas contratadas pelos Membros do grupo caraterizam-se por pequenas empresas, não raras vezes de natureza familiar, com uma média de 3 ou 4 trabalhadores fixos e que, com alguma frequência, realizam trabalhos para vários membros da mesma região. Estas estruturas somam, aproximadamente, 258 trabalhadores. 1.3.2 Restauração A percentagem de trabalhadores e prestadores de serviços florestais que, de uma forma regular, recorre a serviços de restauração para as suas refeições, ultrapassa os 41%. Local das refeições dos trabalhadores florestais Almoço no local de trabalho 22,20% Almoço em casa 36,50% Almoço em restaurante da região 41,30% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% Neste âmbito, admite-se uma significativa importância das atividades dos trabalhadores florestais, nomeadamente na criação e manutenção de postos de trabalho em estabelecimentos de restauração de zonas rurais e adjacentes. Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 6 de 12

1.3.3 Venda, manutenção e reparação de máquinas, veículos florestais e outros equipamentos Estima-se que os Membros do Grupo com empresa florestal constituída totalizem o seguinte volume de máquinas e equipamentos florestais: Tipo de máquina/equipamento Quantidade aproximada de equipamentos Camião (transporte de madeira) 94 Veículos com grua 86 Motosserra 293 Tratores (com guincho ou outros tratores) 76 Máquinas processadoras 14 Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 7 de 12

2. QUALIFICAÇÃO DO EMPREGO 2.1 Trabalhadores fixos 2.1.1 Habilitações literárias Os últimos anos caraterizam-se por um progressivo aumento do grau de instrução da população ativa. Apesar de lenta, a média das habilitações literárias dos trabalhadores florestais começa a sofrer uma ligeira alteração, nomeadamente pelo facto de surgirem, agora, trabalhadores com habilitações mais elevadas, como é o caso do 12º ano. No entanto, a tendência continua a recair na 4ª classe. Habilitações literárias dos trabalhadores 60,71% 34,52% 4,76% 4ª Classe 9º Ano 12º ano 2.1.2 Qualificações Tradicionalmente reconhecido como um trabalho executado por trabalhadores com escassas habilitações literárias e qualificações profissionais mínimas ou inexistentes, o trabalho florestal tem sido, mais recentemente, alvo de mais atenção, quer por parte das entidades competentes, quer por parte das entidades empregadoras. Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 8 de 12

Não obstante os requisitos da legislação aplicável, a incidência e gravidade dos acidentes de trabalho na floresta e o constante manuseamente de novas máquinas e equipamentos obrigam, agora, a uma maior preocupação na qualificação profissional dos trabalhadores. As ações de formação realizadas aos trabalhadores têm incidido no âmbito das operações florestais, com especial destaque para operadores de motosserra. Qualificações profissionais dos trabalhadores 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 82,70% Sem qualificações conhecidas 17,30% Curso profissional de operadores de motosserra 2.1.3 Faixa etária O trabalho florestal é desenvolvido predominantemente por pessoas do sexo masculino, verificando-se, no entanto, a existência de cerca de 4% de mulheres, com a função de motosserristas, motoristas e ajudantes. Faixa etária dos trabalhadores 50 anos 6% 41 a 50 anos 30,40% 31 a 40 anos 41,40% 30 anos 21% Verifica-se uma maior incidência de idades entre os 30 e 40 anos. Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 9 de 12

2.2. Prestadores de serviços florestais 2.2.1 Habilitações literárias As habilitações literárias ao nível dos trabalhadores das empresas prestadoras de serviços florestais são algo distintas das verificadas nas empresas ligadas exclusivamente ao comércio de material lenhoso. Habilitações literárias Trabalhadores das empresas prestadoras de serviços Sem estudos 0,39% 4ª classe 39,54% 9º ano 53,87% 12º ano 5,43% Ensino superior 0,78% 2.2.2 Qualificações profissionais As empresas prestadoras de serviços deparam-se, cada vez mais, com a obrigatoriedade da implementação e do cumprimento de um leque de exigências decorrentes de normas e outros requisitos legais impostos pelas empresas contratantes, como se verifica no caso das empresas que trabalham para a indústria de celulose ou para proprietários certificados pela gestão florestal. Estas empresas são alvo constante de vistorias e, entre outras exigências, obrigadas à maior qualificação dos seus trabalhadores e à participação constante em atividades de formação e de sensibilização. Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 10 de 12

Para a maioria das empresas prestadoras de serviços, o cumprimento das exigências constitui a única oportunidade de fidelizarem os clientes e prosseguirem a sua atividade. Qualificações profissionais Trabalhadores das empresas prestadoras de serviços Sem qualificações conhecidas 78,70% Curso profissional de operadores de motosserra 21,30% Ao nível das qualificações profissionais prevalece, ainda assim, um baixo índice de trabalhadores qualificados. Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 11 de 12

4. REGISTO DAS ALTERAÇÕES Revisão nº Data Secção alterada Descrição das alterações 00 03.07.2012 - - 01 21.03.2013 Todas Atualização de todos os dados do Grupo. Alteração do nome do Grupo para UniFloresta. Alteração do logo do Grupo. Volume e Qualificação de Emprego. Revisão 02. Data: 30.06.2014. Elaborado por: GC. Aprovado por: AD. Página 12 de 12