~-~) JI,ZOIr. o ECAD - Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, por seu. Exmo. Sr. Senador Randolfe Rodrigues. Presidente CPI DO ECAD



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Transcrição:

1-, I '1 \ 1-- --'-~ CD REC ' 000052 ~-~) Exmo. Sr. Senador Randolfe Rodrigues Presidente CPI DO ECAD o ECAD - Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, por seu advogado, vem respeitosamente a V. Exa. para requerer sejam juntados ao processo as observações do Ecad sobre alguns depoimentos aqui prestados.,..,.,/' Brasilia, 24 de utubro de 2011. o(oab/rj) AeoaIlldo JI,ZOIr As._---Lll~'lr.".,9----hol'8S, 1CPI DO ECAD

'. Resposta ao jornal O Globo - caso Milton Coitinho (27/04/2011) 0810612011 Em relação ao repasse de direitos autorais ao Sr. Milton Coitinho por autoria de trilhas sonoras de filmes o Ecad esclarece: Os verdadeiros autores das trilhas de obras audiovisuais não serão lesados e receberão o direito autoral referente a execução de suas músicas assim que a catalogação for regularizada nas respectivas associações de música. Importante tomar público que já foram realizados ajustes de débito para todos os filmes denunciados. Os créditos aos verdadeiros autores do filme "Romance" serão feitos ainda no mês de abril. Em maio estão previstos outros dois ajustes para os filmes: "Didi quer ser criança" e "O homem que desafiou o diabo". O Ecad aguarda a regularização da ficha técnica dos demais filmes citados para acertar o pagamento de direitos autorais pendentes e retroativos. Vale ressaltar que é imprescindivel que o artista mantenha atualizado em sua associação o repertório de sua autoria. No caso dos filmes, especificamente, a ficha técnica é levada ao sistema com base num documento preparado pelo produtor do filme. Desde 2009, o Ecad, por intermédio da União Brasileira de Compositores (UBC), vem investigando através de auditorias e processos internos os créditos do Sr. Milton Coitinho dos Santos. Uma vez identificada a fraude, a UBC iniciou um processo administrativo interno para a exclusão do fraudador de seu quadro social. O falso autor também está sendo processado criminalmente. Além disso, a UBC solicitou ao Ecad o imediato cancelamento dos cadastros e conseqüentemente um lançamento de debito em nome do Sr. Milton Coitinho no valor igual ao que ele havia recebido. Os valores que ficaram pendentes de pagamento na USC foram todos devolvidos ao ECAD e serão repassados aos verdadeiros autores das obras em questão. Importante dizer que enquanto o processo administrativo estava em andamento o Sr. Milton Coitinho e sua procuradora foram notificados judicialmente para darem explicação e devolverem as quantias recebidas. As notificações não foram respondidas e o Sr. Milton Coitinho nunca mais foi encontrado no endereço que consta do seu cadastro na USC. Tal atitude foi entendida como comprovação de sua má-fé. Caso não seja encontrado pela Justiça, ele será julgado á revelia. Para entender o caso: O suposto autor se dirigiu á unidade de MG da USC e afirmou ser autor, produtor e interprete de trilhas de obras audiovisuais. Considerando que o direito é declaratório, havendo presunção em favor daquele que se declara autor, cabendo apenas prova em contrário, não haveria razão para não aceitar as declarações dele. Sendo assim, o Sr. Milton Coitinho passou a enviar para a UBC uma série de cue sheets (fichas técnicas) nos quais se declarava autor de grandc parte das obras, sem deixar, no entanto, de declarar a autoria de outras pessoas, aquelas que acreditamos serem os verdadeiros autores. De posse desta documentação e, como não havia outras referências na base de dados para aqueles filmes especificamente, não foi levantada duplicidade e os créditos pendentes foram liberados em favor daqueles que apareciam nos documentos elaborados pelo Sr. Milton Coitinho. O Ecad e as associações de música frisam que não houve e nem haverá qualquer prejuízo aos verdadeiros autores das músicas executadas nos filmes em questão. 2CPI DO ECAD

Resposta ao jornal O Globo - sobre família Silva (29/04/2011) 08/06/2011 Investimentos no Sistema De Gestão Coletiva para Proteção Dos Direitos Autorais Tecnologia, planejamento, controle dos processos, divulgação de informações e aprimoramento dos critérios de distribuição e arrecadação estão entre os destaques dos investimentos feitos no sistema de gestão coletiva de direitos autorais A mídia divulgou que o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) havia realizado distribuição indevida de direitos autorais para um autor fraudulento. O caso já vinha sendo investigado há meses pela instituição e pela União Brasileira de Compositores (UBC), que já tinham tomado as devidas providências para solução desse problema. Consciente do seu papel na sociedade, o Ecad esclarece como a instituição e as associações vêm investindo, nos últimos anos, no sistema de gestão coletiva de direitos autorais visando o seu constante aprimoramento em beneficio dos milhares de autores, compositores e intérpretes brasileiros. Essa política de segurança é fundamental na busca pela excelência do trabalho do Ecad, e vem resultando efetivamente em arrecadações e distribuições talvez inimagináveis anos atrás, hoje importantes para a sobrevivência de um número cada vez maior de compositores e artistas fundamentais para o desenvolvimento da cadeia produtiva musical. Controles e auditorias constantes "Fraude existe em cartão de crédito, no sistema bancário e financeiro e todos lutam para dar fim a esse problema. Nós também lutamos o tempo inteiro para evitar situações como essa", declara Marisa Gandelman, Diretora Executiva da UBC, uma das associações que compõem o Ecad. Tecnologia, planejamento, controle dos processos, divulgação de informações e aprimoramento dos critérios de distribuição e arrecadação estão entre os destaques dos investimentos feitos no sistema de gestão coletiva de direitos autorais nos últimos anos. Além disso, são realizadas rotineiramente reuniões do Ecad com representantes das associações de música para discussão das regras e melhoria dos critérios e processos de distribuição e arrecadação, e encontros mensais com uma Comissão de Artistas, que discute e sugere melhorias no sistema de gestão. Entre os principais focos de atenção estão a checagem das informações constantes nos roteiros de shows encaminhados por seus promotores e nas planilhas de programação enviadas pelas TV's e rádios. Nesse sentido, o Ecad aprimora dia a dia seus processos de auditoria objetivando fazer a distribuição de direitos autorais de forma correta e fidedigna. "A apuração do Ecad está cada vez mais desenvolvida, em razão de investimentos em tecnologia e aprimoramento das regras de Distribuição. Queremos ser, cada vez mais, transparentes e precisos", finaliza Gloria Braga, Superintendente Executiva do Ecad. Com estrutura própria, o Ecad distribui os valores arrecadados mensalmente, trimestralmente, semestralmente e anualmente, enquanto que na maioria dos paises do mundo os titulares recebem a cada seis meses ou apenas uma única vez ao ano. Foi a equipe de auditoria que recentemente identificou um caso de plágio. A situação envolvia o hit do verão "Minha mulher não deixa não", cantada pelo músico recifense Reginho que, além de apontada como plágio, foi negociada com duas produtoras, 3CPI DO ECAD

contendo duplo registro. Segundo o Ecad, o pagamento do direito autoral da obra está bloqueado. A acusação de plágio foi feita em janeiro deste ano em referência a uma canção do álbum infantil "Turma do Zé Alegria", de 2006. "Quem decidirá sobre o plágio é a Justiça. O papel do Ecad é fazer o bloqueio do repasse dos direitos", explica Gloria. Em referência ao recente caso do senhor Milton Coitinho, que se intitulava autor de uma série de trilhas sonoras de filmes entre a década de 60 e o início do ano 2000, o mesmo foi identificado e acusado de apropriação indevida das obras. Coitinho, também investigado desde 2009, foi expulso do quadro de associados da União Brasileira de Compositores (UBC), teve seus pagamentos bloqueados e está sendo acionado criminalmente para que responda pelo crime que gerou pagamento indevido de cerca de R$ 130 mil. Entre os filmes cujos créditos estão sendo repassados aos seus devidos autores estão: "Romanée", "Didi quer ser criança" e "O homem que desafiou o diabo". Vale ressaltar a importância de o artista manter atualizado em sua associação o repertório musical de sua autoria. No caso acima citado, Coitinho enviou uma séria de fichas técnicas nas quais se declarava um dos autores das obras dos filmes mencionados. Recentemente, soubemos pela imprensa que havia uma "Familia Silva", cujos quatro integrantes - pai, mãe e filhos - podem ter recebido direitos autorais indevidamente. A família de compositores será analisada, mas de antemão apuramos que, nos últimos dois anos, a mesma obteve rendimentos da ordem de R$ 1.700.00 (mil e setecentos reais). Caso de fato seja comprovada alguma prática irregular, eles responderão por isso. O estado de alerta e vigilância é constante e as investigações mencionadas, bem como aquelas que eventualmente vierem a ser necessárias no futuro, irão até o fim, independentemente de quem sejam os envolvido nas fraudes, ou irregularidades que forem comprovadas. Importante considerar que, anualmente, o Ecad tem suas atividades auditadas por empresas independentes de renome no mercado, e por órgãos públicos como Receita Federal e INSS, sendo seu desempenho aprovado com o passar dos anos. Com base na ética profissional e na transparência, o trabalho do Ecad é comprovado pela divulgação de balanços Patrimoníal e Social, além do Relatório de Sustentabilidade do Ecad, publicados em jornal de grande circulação e disponíveis no site da instituição. Segurança da Informação nos sistemas automatizados A tecnologia utilizada no desenvolvimento dos sistemas automatizados do Ecad é considerada referência mundial. O knowhow de seus funcionários desperta até mesmo o interesse de associações estrangeiras de direitos autorais, que frequentemente convidam OS executivos para. troca de experiências internacionais. Nos últimos 5 anos, o investimento em Tecnologia da Informação do Ecad foi de R$ 20.000.000,00. Com acesso on line e logins/senhas criptografados, os sistemas são utilizados por funcionários do Ecad e das nove associações de música que compõem o sistema de gestão coletiva. O input do cadastro de autores e obras é de responsabilidade exclusiva das associações. 4CPI DO ECAD

Entre os mais recentes investimentos do Ecad, resultado de um convemo tecnológico com o CETUC (Centro de Telecomunicações da PUC-Rio) está o Ecad.Tec CIA Rádio, sistema automati7ado para captação e identificação dos fonogramas executados nas rádios brasileiras, através da comparação de áudio. O projeto, que beneficiará milhares de artistas, contou com um investimento do Ecad da ordem de R$, 2,5 milhões. As associações que integram sua Assembléia Geral acreditam que esse será um importante passo para o aprimoramento de todo o sistema de gestão autoral. Atualmente, o Ecad administra um dos maiores bancos de dados de música da América Latina. São 2,4 I I milhões de obras musicais, 862 mil fonogramas e 71 mil obras audiovisuais, envolvendo 342 mil titulares de música. Os números do Ecad Em 2010, o Ecad repassou para aos compositores, intérpretes, muslcos, editores e produtores fonográficos R$ 346,5 milhões, valor que beneficiou 87.500 titulares. Entre os segmentos de mais destaque estão: cinema (96%), carnaval (24,3%), festa junina (18,7%) e música ao vivo (11,63%). Atualmente, entre as músicas contempladas, 77% referem-se à música brasileira e 23% estrangeiras. Os números recém divulgados apresentaram-se 9% maiores do que os de 2009 e tiveram como mola propulsora além de forte investimento tecnológico, êxitos judiciais contra a inadimplência de usuários de música. O Ecad está sediado no Rio de Janeiro e conta com 26 unidades espalhadas pelo pais, responsáveis por uma capilaridade de mais de 5 mil municípios, sob a responsabilidade de cerca de 740 funcionários diretos. Mais informações sobre o Ecad, acesse o site: www.ecad.org.br 5CPI DO ECAD

o que está por trás das denúncias contra o Ecad 23/05/2011 Em julho de 2009, seis empregados da Caixa Econômica Federal foram presos, depois de descoberto um esquema fraudulento que desviou R$ 13 milhões da instituição financeira para a quadrilha. Nesse mesmo ano, funcionários do departamento de marketing do Banrisul foram detidos pela Polícia Federal, acusados de roubarem R$ 10 milhões utilizando operações de superfaturamento em materiais publicitários. Casos como esses acontecem aos montes, independente do porte das empresas e dos controles internos utilizados para evitar situações dessa natureza. E todas essas ocorrências são resolvidas no âmbito interno das empresas, através dos instrumentos legais e de coerção policial. o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição - Ecad não está imune a eventuais tentativas de fraudes, assim como qualquer outra empresa que movimente cifras elevadas e conte com um quadro numeroso de funcionários. O que difere o Ecad de qualquer outra organização comercial, no entanto, é a exploração política que se faz sempre que algum ato isolado é detectado. Não importa se todos os procedimentos corriqueiros a este tipo de situação são tomados. Talvez pela própria natureza da entidade, e dada a importância dos interesses dos envolvidos - autores, compositores, músicos, entre outros artistas - eventuais deslizes e má conduta isolados ganham manchetes e pedidos de CPI. O pano de fundo dessa questão não é moral. É econômico. E o que está em jogo é a luta pelo direito de receber o que os criadores entendem ser justo pelo uso de suas músicas por poderosos conglomerados de comunicação, empresas prestadoras de serviços de televisão por assinatura, provedores de conteúdo, diversos tipos de usuários de música. Lamentavelmente, essas grandes empresas usam do seu poder de fogo como detentoras do monopólio da comunicação no País e naturais influenciadoras da opinião pública para disseminarem informações incorretas e tendenciosas, que só servem para defenderem o direito que julgam possuir contra o dos artistas que com suas músicas valorizam as suas grades da programação. Buscam ainda através da divulgação de notícias difamatórias, instrumentalizar o Congresso Nacional, induzindo alguns políticos ao erro de querer tratar casos envolvendo uma entidade privada - e resolvidos em fórum adequado - em escândalo passível de Comissão Parlamentar de Inquérito. O Ecad, no legítimo direito de restabelecer a verdade, não se calará. E é por esse motivo que a verdade se restabelece aqui, ao longo desta página. 6CPI DO ECAD

i Saneamento de déficit beneficia a defesa dos direitos 23/05/2011 o tão falado crédito retido, na verdade, é uma proteção ao direito dos artistas. Em caso de dúvida cadastral sobre as informações referentes a obras musicais, fonogramas e aos próprios titulares, é feito um provisionamento de valores, que após a devida identificação são distribuídos devidamente corrigidos. o Regulamento de Distribuição do Ecad, aprovado por sua Assembleia Geral, prevê que ao final de cinco anos, caso os créditos retidos não sejam identificados, a mesma Assembléia Geral decidirá sobre o destino desses valores que, em geral, retornam para suas rubricas de origem (ex.: se são créditos retidos provenientes das distribuições de televisão, retomam para serem redistribuídos na rubrica - televisão). A exceção ocorreu, em 2004, sete anos atrás, quando a Assembleia Geral entendeu que o montante de R$ 1.140.198,39 (crédito retido após cinco anos) deveria ser utilizado para por fim ao déficit econômico do Ecad. Há tempos, usuários inadimplentes faziam campanha propagando "a situação deficitária do Escritório". Esse argumento era utilizado, inclusive, em ações judiciais. Assim sendo, como órgão máximo decisório do Ecad, a Assembleia Geral achou por bem tomar essa medida para por fim ás especulações que nos prejudicavam. Houve, sim, conforme noticiado, o pronunciamento contrário da associação SOCINPRO, que restou vencida. Nesse caso específico, é bom que se esclareça que, tal qual qualquer outra associação que possua uma Assembleia Geral como órgão máximo, a administração do Ecad deve implementar as decisões aprovadas, mesmo que por maioria. E foi o que a administração do Ecad fez. É bom frisar quc, antigamente, o percentual de administração do Ecad era de 20% sobre o total arrecadado. Ao longo dos anos, essa mesma Assembléia Geral foi reduzindo esse percentual que hoje é de 17%, ou seja, se permanecessem os antigos 20% não haveria qualquer déficit. A despeito do quc afirmou a reportagem, não há que se confundir essa situação com a medida administrativa de corrigir os salários dos funcionários com base nos percentuais definidos pelo sindicato de classe da categoria. Mesmo em déficit, as empresas costumam optar por fazê-lo e, mais uma vez, foi o que fez a Assembleia Geral do Ecad. 7CPI DO ECAD

i Fraude de compositor é descoberta. Nenhum artista foi prejudicado! 23/05/2011 Avaliando os resultados da distribuição do Carnaval/2006, o Ecad iniciou uma auditoria interna e analisou todos os materiais disponíveis. Foram realizadas escutas das gravações comparando-as com as músicas regístradas nas planilhas preenchídas pela equipe externa contratada para este servíço, bem como pela equipe do NCD (Núcleo de Coleta de Dados)então sítuado em São Paulo. Constatou-se uma grande quantidade de músicas desconhecidas executadas nos locais analisados, de autoria de pessoas que eram parentes entre si. A auditoria interna do Ecad concluiu que estes fatores acarretaram distorção da amostragem do Carnaval/2006, caracterizando tentativa de fraudes. Com isso, o Ecad tomou medidas imediatas tais como: Extinção do NCD (Núcleo de Coleta de Dados) que funcionava em Sào Paulo, sendo que dezessete funcionários foram desligados por justa causa, por conta da comprovação do envolvimento direto na distorção da amostragem; Criação de um novo setor de identificação musical no Rio de Janeiro, mais próximo à Sede do Ecad, com a contratação de novos funcionários devidamente selecionados e treinados; Apresentação de noticias-crime perante a competente Autoridade Policial, dando início a investigação através de Inquéritos Policiais ora a cargo da DIGIDEIC SP e sob responsabilidade do Ministério Público. Em novembro/2006 foi realizada uma nova distribuição do Carnava1/2006, contemplando todos os artistas que de fato tiveram suas músicas executadas nos diversos bailes de carnaval no país. Nenhum titular foi prejudicado. o Sr. Joselito Ribeiro de Macedo - é um dos titulares que aparece nas planilhas analisadas pela auditoria interna do Carnaval/2006 realizada pelo Ecad, as quais foram consideradas irregulares, dando origem à investigação policial anteriormente referida. Além disso, foi identificada suposta.tentativa de' distorção na amostragem da distribuição de Música ao Vivo, envolvendo inclusive membros da mesma família, e que beneficiaria diversos titulares da família MACEDO. O Ec~d possui normas especificas e tecnologia que permitem a checagem e validação das suas amostras e prevê mecanismos para evitar possíveis distorções. Sempre visando à precisão dos valores distribuídos, o Ecad revisa e aperfeiçoa constantemente seus processos. Todas as ações adotadas acima visaram evitar que os verdadeiros titulares sofressem algum prejuízo, o que não ocorreu. O valor de 1 milhão de reais citado na matéria do jornal O Globo não guarda nenhuma relação com o que de fato aconteceu. Não existe valor bloqueado para este titular e tão pouco os demais titulares deixaram de receber aquilo que deveriam pelas execuções das suas musicas. 8CPI DO ECAD

Premiação por reconhecimento. Documentação comprova que não houve manipulação de planilhas. 23/05/2011 o orçamento anual do Ecad é aprovado nas assembléias realizadas nos meses de outubro ou novembro do ano anterior. Nesse mesmo momento, se aprova a revisão orçamentária do ano que está acabando. Como em todas as revisões orçamentárias, são realizadas as projeções de receita com vários cenários. Considerando a possibilidade de levantamento judicial dos valores depositados pela NET-São Paulo em ação judicial, foram realizadas projeções prevendo o ingresso desses valores em outubro, novembro e dezembro. o ECAD teve que apresentar carta de fiança para possibilitar o levantamento judicial acima mencionado. A carta de fiança é datada de 4 de outubro. Portanto, era razoável que os valores ingressassem naquele mês. Ocorre que, como previsto em regras internas, a área de arrecadação teve que enviar tal previsão com antecedência para o departamento financeiro e, naquele momento, ainda havia a expectativa de que os valores ingressassem no mês de outubro. Na data de remessa do orçamento para as associações, 7 de novembro, já se sabia que o dinheiro não havia entrado em outubro, mas o orçamento já estava fechado com os números previstos anteriormente. Assim, e aqui fica demonstrado que não houve qualquer manipulação, em carta da Superintendente para as associações foi explicitado que a administração havia feito a opção de considerar o ingresso dos valores em outubro, já que tudo levava crer que se a carta de fiança era de 4 de outubro, razoável seria que os valores ingressassem no mesmo mês. A revisão orçamentária de 2007, contendo esses esclarecimentos, e o orçamento de 2008 foram aprovados pela Assembléia Geral. Todo esse material (orçamento aprovado com a alocação dos valores em outubro) é de conhecimento das associações e dos funcionários do Ecad. Com base nesse documento também foi paga a premiação para os funcionários do Ecad e não apenas para os Gerentes Executivos como mencionado equivocadamente na matéria. Lembramos que o Ecad é uma associação civil de natureza privada que remunera seus funcionários seguindo regras e praxes de mercado. A Assembléia Geral do escritório entende que premiar seus funcionários é a melhor forma de incentivá-los a alcançar as metas por ela fixadas.. O programa de Participação nos Resultados (PPR) do Ecad foi criado por uma empresa especializada no assunto e é auditado constantemente por empresas de auditoria externa, seguindo todas as exigências legais e constando em Acordo Coletivo de Trabalho, registrado na DRT de todos os estados da federação onde existem Unidades do Ecad. o Acordo Coletivo também é aprovado pela Assembleia Geral, composta pelas associações de música, representantes dos titulares de direitos autorais. 9CPI DO ECAD

Substituição regular de empresa de auditoria. 23/05/2011 Em agosto de 2009 a Assembléia Geral do Ecad escolheu, entre 11 concorrentes, a empresa de Auditoria BDO Trevisan para prestar serviços de auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2009. Na apresentação da BDO Trevisan para os Executivos do Ecad, foi verificado que além dos serviços de Auditoria das Demonstrações Contábeis, a BDO Trevisan realizava serviços de AUDITORIA para o Mercado de Capitais, Assessoria em aquisição de empresas, Procedimentos pré-acordados, Forensic (forense), Auditoria de Tiragem, Responsabilidade Social/Sustentabilidade e em serviços de ADVISORY (consultoria) de Serviços de Consultoria de Riscos, Gerenciamento nos Riscos de Tecnologia, Finanças corporativas, Consultoria em Negócios e em relação a FISCAL, Consultoria tributária, trabalhista e previdenciária, Legal, Planejamento Tributário, trabalhista e societário. Para realização do serviço contratado, isto é, Auditoria das demonstrações contábeis exercício 2009, a BDO Trevisan propôs a seguinte metodologia: o o o o Planejamento da auditoria, Identificação, avaliação e teste dos controles internos dos ciclos operacionais contábeis, Identificação dos controles associados ao ambiente de tecnologia da informação que suporta os aplicativos relevantes para a auditoria das demonstrações contábeis e, Auditoria dos saldos relevantes das contas das demonstrações contábeis. Em 20 de outubro de 2009, a BDO Trevisan enviou uma relação de documentos que deveriam ser fornecidos por cada gerente executivo do Ecad. Alguns documentos pareceram desnecessários para efetivação do serviço contratado, a saber: o o o o o o o o o Relação dos clientes por segmento de Rádio, Televisão e empresas em geral, com nome, endereço e CNPJ, Organograma da TI, Plano Estratégico de TI - PDI, Orçamento da TI, Quantidade de licenças (Windows, Office, antivírus, sistema operacional), Metodologia de desenvolvimento de sistemas, Contratos com os principais fornecedores de TI, Procedimentos para modificação das regras de firewali e Proxy, Fluxograma do setor de distribuição. Em razão dessa relação, os executivos do Ecad entenderam que a disponibilização desses documentos deveria ter a aprovação da Assembleia Geral do Ecad, pois em se tratando de uma empresa privada e representante operacional dos criadores musicais, organizados nas suas Associações Musicais, qualquer informação que venha ser disponibilizada a terceiros tem que ter a aprovação das Associações. Entendeu também o Ecad que a não disponibilização das informações à BDO Trevisan em nada prejudicaria o trabalho contratado, isto é, Auditoria das demonstrações contábeis exercício 2009. 10CPI DO ECAD

Sendo assim a Assembleia Geral decidiu distratar a BDO Trevisan e, imediatamente, contratar para a mesma finalidade a MartineIli Auditores, que vem a ser a nona maior empresa de auditoria do pais. A matéria afirma ainda de forma equivocada que a empresa Directa, que realizou a auditoria em 20 I O, seria "desconhecida". Segundo o site da Comissão' de Valores Mobiliários, a referida empresa é a oitava maior auditoria do país em número de clientes na Bolsa de Valores. 11CPI DO ECAD

Quebra de confiança resulta na substituição da equipe jurídica. 23/05/2011 A fonte do jornal O GLOBO omitiu, curiosamente, grande parte dos fatos que envolveram o pagamento de honorários a advogados da antiga equipe jurídica, demitida em janeiro de 2011, relativamente ao acordo judicial com a TV Bandeirantes. Em primeiro lugar, errou a matéría ao indicar a fonua de pagamento do valor pactuado. O valor acordado é, sim, de 73 milhões de reais, mas será pago da seguinte fonua, como detenuinado judicialmente: "R$ 73.000.000,00, sendo uma primeira parcela no valor de R$ 5.000.000,00 no dia 1 de agosto, mais cinco parcelas de R$ 2.000.000,00 a cada 30 dias. O valor restante de R$ 58.000.000,00 a serem pagos em 49 parcelas iguais no valor de R$ 1.183.673,40, vencendo-se a primeira trinta dias após o pagamento da última parcela de R$ 2.000.000,00. Haverá correção monetária a cada 12 meses pela Tabela Prática do TJSP, com o mês base o do pagamento da primeira parcela do acordo. Isso para a executada e todas as suas filiadas de rede de televisão, salvo aquelas que tem ações judiciais ajuizadas até esta data." - TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO - 3". VARA CÍVEL - FORO REGIONAL DE PINHEIROS - SP No que tange aos honorários advocatícios, há, ainda, que se esclarecer o seguinte: I. No contrato de trabalho assinado pela antiga equipe jurídica do ECAD não havia cláusula prevendo ou excluindo o pagamento de honorários de sucumbência. O contrato era silente a esse respeito, seguindo o modelo de contrato de trabalho assinado até então; 2. Como no momento em que a empresa fez essas contratações os salários dos advogados da equipe do jurídico estavam abaixo daqueles pagos pelo mercado, parecia razoável que os honorários de sucumbência, pagos pelos usuários de música vencidos nas ações judiciais, pudessem ser destinados aos seus advogados; 3. Ocorre que, desde abril de 2009, o ECAD vinha discutindo com o então gerente executivo jurídico a mudança no critério de pagamento de honorários sucumbenciais, por vários motivos, a saber: (i) com o passar do tempo, não apenas os salários pagos pelo ECAD se equipararam aos do mercado, como também seus funcionários, aí incluída sua equipe de advogados internos, passaram a ter seu desempenho recompensado regulanuente através de premiações pelos resultados da empresa, garantidas pelo Acordo Coletivo de Trabalho, aprovado pela Assembléia Geral, composta pelas seis Associações de Titulares; (ii) as principais ações judiciais movidas pelo ECAD em face de empresas tais como MTV, Net, TV Globo, TV Band, SBT e TVA passaram a envolver valores elevadíssimos, tendo em vista o porte das empresas litigantes. Em caso de vitória os honorários seriam substanciais e sua percepção pela equipe jurídica não apenas desequilibraria a relação de trabalho existente entre a área jurídica e o Ecad como também iria de encontro a toda política de remuneração da entidade; 12CPI DO ECAD

(iii) na hipótese contrária, ou seja, na eventualidade do Ecad perder as ações, os advogados continuariam a perceber seus salários mensais, mas caberia unicamente ao Ecad arcar com a sucumbência dos advogados da parte contrária; (iv) além do mais, todos os. custos envolvendo as ações judiciais e sobretudo a manutenção da estrutura fisica do jurídico interno são suportados integralmente pelo Ecad. Some-se a isso, o fato de ter sido feita, em abril de 2009, uma pesquisa pela empresa Hay Group, contratada pela área de Recursos Humanos do Ecad, que sinalizou para o. seguinte fato: as empresas que mantém equipes jurídicas Com as mesmas características da antiga equipe do jurídico do Ecad contabilizam os honorários sucumbenciais como receita (ou despesa) operacional, jamais destinando-os aos advogados empregados. Parecer no mesmo sentido foi obtido da empresa CIMBRA em janeiro de 2011. Tudo isso era de conhecimento da equipe jurídica, sendo objeto da discussão travada com o antigo gerente jurídico. No entender da administração do Ecad, por ser sabedora de que o antigo pacto sobre honorários não mais poderia vigorar, a equipe, por questões éticas, deveria ter adotado outra postura naquele momento. Todo esse cenário foi apresentado à Assembléía Geral do Ecad, que autorizou um acordo para recebimento de metade dos valores, devendo notar-se que todos os interessados, com formação jurídica, concordaram com as condições do termo aditivo ao contrato de trabalho firmado à época, entendendo, plenamente, a natureza do ajuste que fizeram com o Ecad 13CPI DO ECAD

Funcionária é demitida por fraudar o Ecad, porém classe artistica não foi lesada 23/05/2011 Apesar de estárem perfeitamente esclarecidos todos os fatos,a matéria do jornal O GLOBO fez questão de relatar o ocorrido em relação à fraude dos cartões Visa Vale pràticada contra o Ecad. Todas as medidas foram adotadas e o Ecad ao final ainda contratou a empresa Martinelli Auditores para uma auditoria especial na área administrativo-financeira, com o objetivo de avaliar os processos e controles internos dos ciclos operacionais. As medidas sugeridas foram implementadas pela administração. Mesmo assim, O GLOBO insistiu em publicar o ocorrido com sensacionalismo. Matéria do Jornal O Globo do dia 25/05/2011 O jornal O Globo vem fazendo uma campanha de caráter intimidatório contra o Ecad sendo curiosa a escolha da sua fonte. Na entrevista publicada hoje, 25 de maio, o jornal, mais uma vez, distorce os fatos com o claro objetivo de macular a imagem da instituição. Ao fazer isso, se expõe ao praticar um jornalismo sensacionalista e antiético. Com relação às declarações do entrevistado o Ecad ratifica o que consta em seu hot site, especialmente naquilo que se.refere à celebração do Termo Aditivo ao Contrato de Trabalho, com o qual o ex-empregado concordou, espontaneamente. O ECAD esclarece ainda que com relação às alegações infundadas do entrevistado, seu ex-funcionário, se manifestará no foro competente. Matéria do Jornal O Globo do dia 26/05/2011 Dando continuidade à campanha intimidatória que vem sendo implementada pelo O Globo, o jornal publica hoje nova matéria de estilo duvidoso. Tudo aquilo que é levantado já foi respondido e esclarecido pelo Ecad. É importante ressaltar que foi feita uma auditoria interna que obteve provas concretas que, na ocasião, levaram às demissões por justa causa. As ações trabalhistas encontram-se em tramitação no judiciário paulista, bem como os respectivos inquéritos policiais. O Ecad não pode ser crucificado por tomar a medida correta. Ao detectar uma fraude, que contava com a participação de seus funcionários, os demitiu e o judiciário está julgando as correspondentes causas trabalhistas e criminais.. E a campanha continua 27/05/2011 O Ecad teve acesso a informações que dão conta de que nova matéria de conteúdo questionável será publicada pelo jornal O Globo nos próximos dias. Tal matéria parece ter, uma v.ez mais, a intenção de desonrar a empresa, ao tentar classificar os titulares de direitos autorais em quatro grupos, a saber: (i) os que acham que o Ecad deve ser mantido como está; (ii) os que pensam que o Ecad deve ser saneado mediante intervenção estatal; (iii)aqueles que acreditam que o Ecad deve ser saneado pelos 14CPI DO ECAD

próprios músicos, mas sem intervenção do estado; (iv) e aqueles que entendem que o direito autoral deve ter uma nova estrutura. Ao fazer isso, o jornal trata de forma superficial e tendenciosa tema amplo e complexo e acaba por reduzi-lo a um simples plebiscito, pondo em lados opostos a classe artística. 15CPI DO ECAD

Resposta à matéria do Jornal O Globo sobre YouTube do dia 05/07/2011 07/0712011 Em 20 IO, o Ecad e o Google assinaram uma carta de intenções que previa o pagamento dos direitos autorais de execução pública relativos às músicas executadas no canal de vídeos YouTube no Brasil. O Google pagou ao Ecad R$ 252.099,08 relativos à garantia mínima pelo período de um ano, entre julho de 2010 e junho de 2011. Porém, a distribuição dos valores do segmento de midias digitais, definido pelas associações, é sempre semestral (tempo suficiente para o Google enviar as informações e o Ecad auditá-ias). Ou seja, apenas metade desse valor arrecadado foi considerado para fins de distribuição neste mês de junho (R$ 126.049,08), considerando as músicas executadas entre julho e dezembro de 2010. A distribuição da outra parte, incluindo o complemento da garantia mínima, será realizada em dezembro deste ano, considerando as músicas executadas no semestre de janeiro a junho/2011. Gostaríamos também de melhor esclarecer a questão do pagamento de R$ 1,00, que mais uma vez, foi usado de maneira irônica pela jornalista ao fazer a matéria. A linha de corte foi necessária para compor um ranking das músicas mais executadas. Este foi o critério estabelecido pela Assembléia Geral do Ecad para fazer a distribuição dos valores arrecadados deste segmento. O último fonograma da lista, que teve 58.850 execuções, recebeu R$ 1,00, mas isso não quer dizer que todos os demais fonogramas tenham recebido o mesmo valor, pois a partir de 58.850 execuções foi feita distribuição proporcional à quantidade de execuções efetivamente informada. Esclarecemos também que, diferentemente do que foi publicado, os fonogramas que ficaram abaixo desta linha de corte NÃO acumulam crédito algum para futuras distribuições, pois não foram contemplados. Todo o valor será distribuído a todos os fonogramas que compõem o rol composto pelos fonogramas que tiveram mais de 58.850 execuções. Sobre a declaração do Sr. Daniel Campello de que não há necessidade de gestão coletiva de direitos autorais e de que as informações estão todas lá, bem claras e acessíveis, temos a declarar que o referido advogado parece desconhecer a complexidade que envolve essa operação. Apenas como exemplo, nesta distribuição, foram considerados mais de I bilhão e 600 mil execuções de músicas que beneficiaram quase 6.000 artistas. Será que é possível e viável o YouTube atender individualmente 6.000 titulares ou mais buscando seus direitos? Será que ele tem idéia da quantidade de músicas que estão postados no site? Certamente, a proposta do Sr. Campelo é questionável, já que representa total retrocesso ao que foi conquistado até então no que diz respeito aos direitos autorais de execução pública. No início do século passado, era exatamente assim que os artistas buscavam seus direitos, cada um cobrando o seu. Não é preciso dizer que este modelo gerou muitos problemas e confusões até ser criado o sistema de gestão coletiva, o que facilitou o crescimento dos valores distribuídos, em virtude da arrecadação ser centralizada, facilitando assim o pagamento a ser feito pelos usuários de música. A não ser que o ilustre advogado pretenda oferecer os serviços de seu escritório de advocacia para negociar, em nome de seus eventuais clientes, os valores a serem pagos pelo Google a cada um deles... É incrível como a questão dos direitos autorais e o Ecad vem sendo alvo de sucessivas matérias negativas no jornal O Globo. Toda e qualquer divulgação que deveria servir de esclarecimento à sociedade vira matéria negativa e com cunho sensacionalista. Os mesmos personagens de sempre (claramente opositores ao sistema atual) como Daniel Campelo, Leoni, Tim Rescala, Alan Souza e Alexandre Negreiros ganham destaque e 16CPI DO ECAD

aparecem nestas matérias com suas opiniões a respeito do Ecad, mesmo que sejam as mais incoerentes. Parece até que não existem outras pessoas que poderiam emitir suas opiniões sobre o assunto. Apenas como exemplo, o mesmo critério utilizado para cobrança de direitos autorais pelas músicas utilizadas no YouTube- cujo valor consideraram irrisório, segundo declarações e a própria matéria - são utilizadas para cobrança de usuários como as emissoras de Tv e cinema, pois de acordo com as práticas recomendadas pela Cisac (Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores), a música nestes ambientes têm caráter fundamental e pot'ísso deve ser feita a cobrança de percentual sobre receita. Ora, não é preciso explicar que quanto maior o faturamento maior será o valor a ser pago, evidentemente. 17CPI DO ECAD

Respostas Revista Época 21/06/2011 o ECAD move ações judiciais de cobrança de direitos autorais contra alguns poderosos conglomerados de comunicação, empresas prestadoras de serviços de televisão por assinatura, provedores de conteúdo e diversos tipos de usuários de música. Ao longo deste ano de 20 Ii estamos sendo vítimas de diversas matérias jornalísticas tendenciosas, principalmente vindas de um grupo específico de comunicação, visando desmoralizar a imagem da instituição. Quando somos ouvidos, temos que fazêclo premidos pelo curto espaço de tempo, sendo que nossas ponderações nunca são consideradas com o mesmo destaque das acusações em questão. O teor das matérias tem tido o claro intuito de levar ao descrédito a entidade diante da opinião pública. Fomos procurados pela Revista Época sob o argumento de que o veículo gostaria de fazer uma matéria informativa cujo intuito era mostrar o trabalho do Ecad, seus critérios de arrecadação, distribuição etc. O Ecad abriu suas portas para os jornalistas Leopoldo Mateus e Nelito Fernandes, que ficaram cerca de três horas conversando com alguns de nossos executivos sobre processos e regras que permeiam o nosso trabalho. Nenhuma informação prestada foi utilizada na matéria de forma a esclarecer ou contribuir para o conhecimento da sociedade sobre o assunto em questão. Por esse motivo, optamos por mais uma vez agir com transparência, apresentando na íntegra as perguntas feitas pela revista e o conteúdo integral de nossas respostas. PerguntalResposta - Honorários 28/05/2011 Advogados que já recebem salário do Ecad recebem também 1,5% de honorários por causa ganha. Por que? A OAB diz que a maioria das empresas privadas não faz esse tipo de repasse, uma vez que os advogados já recebem salários. Os advogados internos do Ecad são contratados sob o regime CLT e não recebem por parte do Ecad honorários de êxito por causa ganha mas apenas os salários pactuados. Os advogados terceirizados recebem um pró-labore mensal e honorários de êxito que podem variar caso a caso. Quanto foi distribuído a quantos advogados por esse incentivo? Não houve tal distribuição. Excepcionalmente e pelos motivos já esclarecidos em nosso hot site alguns membros da antiga equipe jurídica receberam honorários de sucumbência na causa contra a TV Bandeirantes. Numa troca de emails entre dirigentes um acusa o outro de tentar pegar 50% dos honorários da ação da TV Globo, que sequer foi julgada. Esse tipo de conduta é comum? O que aconteceu com o dirigente que pediu esse valor? Não cabe ao Ecad comentar emails trocados entre os dirigentes das associações. Após a extinção da Atida, foram falsificadas assinaturas de pelo menos 28 artistas, que foram transferidos para outra associação, a Acimbra. Artistas como Elymar Santos, Xandy e Carla Peres reclamaram, dizendo que não assinaram e foram transferidos sem conhecimento. Laudo pericial reconhece que 28 assinaturas são falsas. PERGUNTA: Que medidas foram tomadas pelo Ecad para punir os responsáveis por isso e por que isso aconteceu? 18CPI DO ECAD

o Ecad apresentou notícia crime que gerou inquérito policial de competência da 10 a DP - Botafogo, 'RJ, cujas informações seguem abaixo: "INQUÉRlTO POLICIAL n04560/2006 - vítima: ECAD - Fraude consistente na falsificação de assinaturas de associados para o fim de sua transferência de uma sociedade de direitos autorais para outra. Responsáveis pela entidade envolvida nos delitos que são objeto da noticia-crime: data do início: 24/08/06 - imputação: Arts. 171,298,299 e 304 do CP." Tendo em vista a tramitação do inquérito, entendemos que o porque disso ter ocorrido será esclarecido ao fim do procedimento criminal. PerguntalResposta - Pagamentos à associação extínta 28/05/2011 Os balanços do Ecad de 2008, 2009 e 2010 continuam registrando pagamentos para três associações que foram excluidas da entidade em 2007. Os valores vão de R$ 150 mil a R$ 200 mil só para um delas, a Atida. O presidente da Atida diz que não recebeu. O Ecad não poderia continuar pagando para associações excluídas. PERGUNTA - Por que o Ecad continuou pagando a associações que já foram excluídas. O presidente da Atida mente? Não existe registro de pagamento para as Associações excluídas nos balanços de 2008, 2009 e 2010. Existe menção à Associação ATIDA nos Balanços do Ecad de 2008,2009 e 2010, em razão do saldo de uma dívida da Associação para com o Ecad, Em 2010, o valor era de 109.675,65 reais, (consta no Balanço, 110 valor em mil demonstrado no balanço), Em 2010, o Ecad continuava descontando de artistas dinheiro relativo ao que deveria ser pago a essas entidades extintas. PERGUNTA - Por que isso está acontecendo? Não existe nenhum valor a ser pago para associações excluídas, pelo contrário, elas é que possuem um saldo devedor com o Ecad. A associação excluída, Atida, recebeu adíantado, conforme prevê o Regulamento de Distribuição do Ecad, valores para repasse antecipado aos seus titulares. Os valores descontados desses titulares se referem a esses adiantamentos realizados na época e continuarão acontecendo até que o saldo dos adiantamentos realizados para a Atida sejam quitados. Todo esse procedimento foi aprovado pela Assembleia Geral do Ecad. O Ecad não pagou 19 milhões devidos às associações excluídas. Foi condenado na Justiça a pagar, mas ainda assim não fez o pagamento (Um dos presidentes diz que recebeu apenas R$ 20 mil), PERGUNTA - Por que não pagou? Se pagou, quanto e a quem? Não houve pagamento às associações excluídas, O assunto está sendo discutido em juízo, Até o momento, não houve nenhuma condenação do Ecad. Na verdade a Atida propôs uma ação declaratória na Comarca de Extrema/MG, tendo o Juizo deferido uma liminar determinando o imediato bloqueio nas contas do Ecad até o valor de R$ 21.541.924,00, conforme pleiteado pela Atida na inicial, embora não guardasse nenhuma relação com os valores repassados à associação quando ela integrava o Ecad. Por esse motivo, o ECAD recorreu da decisão tendo sido dado provimento ao recurso, determinando o desbloqueio imediato dos valores. O ECAD apresentou exceção de incompetência, que foi acolhida pelo Juízo de Extrema, sendo declinada a competência para uma das Varas Cíveis da Comarca do RJ, Atualmente esse processo tramita na 14 a Vara Cível da Comarca da Capital do Rio de Janeiro sob o no 0301877 45.2010.8,19.0001 e está em fase de instrução. PerguntalResposta - Patrocínio de eventos 28/05/2011 19CPI DO ECAD

Por que o Ecad patrocinou com R$ 200 mil um evento da associação dos magistrados. de São Paulo (Congresso sobre gestão coletiva) como patrocinador máster, "patrocinador exclusivo em seu segmento"? Patrocinar eventos de juízes quando se está movendo tantas ações judiciais não configura conflito de interesses? Por que a exclusividade no setor, uma vez que não bá concorrência? Deliberação na ATA 298 O Ecad, como qualquer outra instituição privada, prevê, em seu orçamento de Marketing, ações voltadas para comunicação com o mercado e "visibilidade" de imagem. Dentre estas ações, está incluída a participação e apoio a eventos cujo público tenha relação com o nosso trabalho. Esse foi o caso do patrocínio dado ao evento "Congresso Mundial de Gestão Coletiva de Direito Autoral". Consideramos de extrema importância para o Direito Autoral o esclarecimento e a disponibilização de informações sobre o assunto para magistrados, já que estes são fundamentais pára que a valorização e a remuneração devida pelo uso das criações intelectuais seja reconhecido pela sociedade, visto que alguns usuários preferem discutir no âmbito judicial a questão do pagamento da retribuição autoral. O Ecad também apoia outros eventos promovidos por usuários e titulares de direitos. Essa é uma praxe do mercado. Tudo está aprovado por nossa Assembléia Geral. PerguntalResposta - Retorno da SADEMBRA 28/05/2011 Por que Eead exigiu que a Sadembra redigisse um documento no qual promete não falar mal da instituição, para aceita-ia de volta? O Ecad não exige nada de nenhuma associação. As associações é que determinam o que o Ecad deve fazer. A Sadembra e todas as demais associações que integram o Ecad devem seguir as regras constantes nos Estatutos Sociais da entidade. As regras dos Estatutos foram decididas pelas próprias associações. Dentre elas constam:."art. 12 SÃO DEVERES DAS ASSOCIAÇÕES: a) comunicar ao Ecad a composição e as alterações de seus órgãos diretivos; b) informar regularmente ao Ecad os dados cadastrais de seus titulares, obras e fonogramas; c) prestar informações necessárias ao funcionamento do Ecad; d) evitar atos que comprometam a defesa dos direitos autorais; e) comprometer-se a agir dentro de padrões éticos necessários à boa convivência institucional entre as associações integrantes do Ecad." PerguntaIResposta - Gravações proibidas 28/05/2011 Por que um dos diretores foi proibido de gravar uma reunião do Eead, tendo seu gravador recolbido?. O Ecad é uma entidade privada. Como já falamos, não possui diretores. Suas reuniões não são gravadas nem há nenhuma obrigatoriedade legal para que sejam. Se alguém pretende fazer gravações deve obter a devida autorização de todos os presentes. PerguntaIResposta - Bônus (que não houve) em ano de déficit 28/05/2011 Em dezembro de 2002, o Ecad distribuiu R$ 500 mil reais em prêmios a diretores. Às vésperas do Natal, o Ecad resolveu dar adiantamento às diretorias das associações, por volta de R$ 30 mil a cada uma. 20CPI DO ECAD

PERGUNTA: Quanto ganhou cada funcionário em média e porque o Ecad distribuiu esses prêmios se constantemente tem problemas de caixa? O Ecad não possui diretores. A estrutura organizacional do Ecad é composta por um superintendente e oito gerentes executivos. Não houve qualquer adiantamento a diretores ou diretorias de associações, justamente porque elas não são nem jamais foram remuneradas pelo Ecad. PerguntalResposta - O caso Dusek 28/05/2011 O Caso de Eduardo Dusek. Em 2002 ele cantava o tema de abertura de uma novela e diz que jamais recebeu um centavo como intérprete da música de abertura de "As filhas da mãe". Ele move uma ação contra o Ecad. Como compositor, recebeu R$ 3 mil. Diz que deveria ter recebido R$ 180 mil. PERGUNTA: Como uma música que toca na abertura da novela pode não ter intérprete registrada no Ecad? A música "Alô Alô Brasil", tema de abertura da novela "As filhas da mãe" está, sim, registrada no banco de dados desde 2001, onde Eduardo Dusek consta como autor e intérprete. Ele recebeu por esta música, através das suas associações, o valor de R$ 9.072,06 até a presente data. Quanto ao questionamento dos valores repassados pela execução dessa música na abertura da novela, informamos que os repasses foram realizados conforme as regras de distribuição da época, ou seja, utilizando exatamente as informacões constantes das planilhas de programacão musical enviadas pela TV Globo. Se a TV Globo omitiu ou forneceu informações imprecisas, é ela quem deve responder por isso e não o Ecad, visto que à época, a citada emissora mantinha contrato com o Ecad com cláusulas de responsabilidade pela inexatidão das informações. Por fim, esclareça-se que Eduardo Dusek não é o único titular de direitos contemplado com a distribuição dos direitos conexos do fonograma da música em questão, na medida em que divide os valores recebidos com o produtor fonográfico e com os músicos acompanhantes. Matéria da revista Época do dia 28/05/2011 O ECAD, na defesa de centenas de milhares de compositores, cantores e musicos brasileiros move ações judiciais de cobrança de direitos autorais contra alguns poderosos conglomerados de comunicação, empresas prestadoras de serviços de televisão por assinatura, provedores de conteúdo e diversos tipos de usuários de música. Ao longo deste ano de 2011 estamos sendo vítimas de diversas matérias jornalísticas tendenciosas, visando desmoralizar a imagem da instituição. Quando somos ouvidos, temos que fazê-lo premidos pelo curto espaço de tempo, sendo que nossas ponderações nunca são consideradas com o mesmo destaque das acusações em questão. O teor das matérias tem tido o claro intuito de levar ao descrédito a entidade diante da opinião pública. Fomos procurados pela Revista Época há duas semanas sob o argumento de que o veículo (Editora Globo) gostaria de fazer uma matéria informativa, como a já feita pelo jornal Folha de São Paulo, cujo intuito era mostrar o trabalho do Ecad, seus critérios de arrecadação, distribuição, etc. Abrimos nossas portas para os jornalistas Leopoldo 21CPI DO ECAD